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E-book 3 Hamilton Moura CONTABILIDADE GERAL Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 CONTAS E PLANO DE CONTAS ��������������4 O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS �������������������������������������������������12 DÉBITOS E CRÉDITOS – POR QUE OS LEIGOS NÃO ENTENDEM? ���������������18 REGISTRO CONTÁBIL DAS CONTAS PATRIMONIAIS �������������������������������������������19 PREPARAÇÃO DE UM BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ��������������������������������������27 O que é um balancete de verificação? ����������������� 27 REGISTRO CONTÁBIL DAS CONTAS DE RESULTADO ����������������������������������������� 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������39 SÍNTESE ������������������������������������������������������ 40 2 INTRODUÇÃO Neste módulo, vamos começar a estudar como é feito o processamento da contabilidade. São muitos detalhes que você precisa ir assimilando aos poucos para conseguir dominar a linguagem dos negócios. Estudaremos o que é uma conta e como elaborar um plano de contas de uma empresa para que a conta- bilidade consiga gerar as informações necessárias aos seus usuários. Depois, verificaremos como são efetuados os regis- tros contábeis das transações feitas pela empresa para que se possa elaborar as duas principais de- monstrações contábeis, balanço patrimonial e de- monstração do resultado. Eu estou certo de que logo você vai começar a do- minar essa nova língua que está aprendendo e con- seguirá se comunicar muito melhor no mundo dos negócios. 3 CONTAS E PLANO DE CONTAS O que é uma conta? O significado de conta, quando se procura um dicio- nário, é a ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade� Para a Contabilidade, conta é o elemento do patri- mônio ou de resultado que permite realizar a classi- ficação todas as transações da empresa. Para que se consiga fazer essa classificação é necessário elaborar um plano de contas e, nesse plano, cada elemento patrimonial ou econômico deve ser repre- sentado em uma conta. Elementos Patrimoniais do Ativo • Nomenclatura da Conta: � Caixa � Bancos � Contas a receber � Estoques � Veículos �Máquinas e Equipamentos �Móveis e Utensílios 4 Elementos Patrimoniais do Passivo • Nomenclatura da Conta: � Fornecedores � Empréstimos � Impostos a Pagar � Salários e Encargos Sociais a Pagar Elementos do Patrimônio Líquido • Nomenclatura da Conta: � Capital Social � Reserva de Lucros O plano de contas deve ser desenhado sob medida para a empresa, de forma que atenda às necessida- des de informações de seus usuários sobre todos os elementos patrimoniais e econômicos da entidade. Ainda que dentro de um mesmo ramo de atividade, as empresas podem e devem ter planos de contas diferentes, pois sempre há algum elemento patrimo- nial particular ou uma necessidade de informação específica para aquela empresa. Cabe ao contador, junto com o gestor ou proprietário da empresa, fazer esse trabalho inicial, planejando todas as contas que serão necessárias para o re- gistro de todas as suas transações e controle dos elementos patrimoniais e econômicos, conseguindo extrair relatórios úteis para a gestão da empresa. 5 Podcast 1 Para facilitar o registro, o plano de contas deve ser codificado em níveis de contas sintéticas e analíticas. As contas sintéticas agruparão outras contas, tendo um nível de detalhe menor, e as contas analíticas serão aquelas que entrarão no detalhe das transa- ções. Por exemplo, a conta “fornecedores” englobará todas as dívidas com todos os fornecedores, mas a contabilidade deverá ter uma conta analítica para cada fornecedor, assim, saberá a qualquer momento o valor da dívida com um fornecedor específico. Os planos de contas usam, de forma geral, a seguinte estrutura para as contas patrimoniais: 1. Ativo 1.1. Ativo Circulante 1.1.1 Disponibilidades 1.1.2 Contas a Receber 1.1.2.01 cliente x 1�1�2�02 cliente y 1�1�2�03 ��� 1.1.3 Estoques 1.1.3.01 produto x 1.1.3.02 produto y 1�1�3�04 ��� 6 https://famonline.instructure.com/files/118403/download?download_frd=1 1.1.4 Veículos 1.1.4.01 veículo x 1.1.4.02 veículo y 1�1�4�03��� 1.2 Ativo não Circulante 1.2.1 Imobilizado 1.2.1.1 Máquinas e Equipamentos 1.2.1.1.01 Máquina x... 1.2.1.1.02.1.1 Máquina y 1�2�1�1�02�1�2 ��� 1.2.1.1.02.1.3 Equipamento x 1.2.1.1.02.1.4 Equipamento y 1�2�1�1�02�1�5 ��� 1.2.1.2 Móveis e Utensílios 1�2�1�2�01�1 Mesas 1.2.1.2.01.2 Cadeiras 1.2.1.2.01.3 Poltronas 1�2�1�2�01�4 ��� 2. Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.1.1 Fornecedores 7 2.1.1.01 Fornecedor x 2.1.1.02 Fornecedor y 2�1�1�03 ��� 2.1.2 Empréstimos 2.1.2.01 Banco x 2.1.2.02 Banco y 2�1�2�03 ��� 2.1.3 Impostos a Pagar 2.1.3.01 Imposto de renda a pagar 2.1.3.02 ICMS a Pagar 2.1.3.03 ISS a Pagar 2�1�3�04 ��� 2.1.4 Salários e Encargos Sociais a Pagar 2.1.4.01 Salários a Pagar 2.1.4.02 FGTS a Pagar 2.1.4.03 INSS a Pagar 2.1.4.04 Férias a Pagar 2�1�4�05 ��� 2.2 Passivo não Circulante 2.2.1 Empréstimos de Longo Prazo 8 2.2.1.01 Banco x 2.2.1.02 Banco y 2�2�1�03 ��� 2.2.2 Financiamento de Longo prazo 2.2.2.01 Financeira x 2�2�2�02 Financeira y 2.3 Patrimônio Líquido 2.3.1 Capital Social 2.3.2 Capital Social a Realizar 2.3.3 Reserva de Capital 2.3.4 Reserva de Lucros 3 Resultado Líquido 3.1 Resultado Operacional 3.1.1 Receitas Operacionais 3�1�1�1 Receitas de Vendas 3.1.1.2 Receitas de Prestação de Serviços 3�1�1�3 ��� 3.1.2 Custos Operacionais 3.1.2.1 Custos dos Produtos Vendidos 3.1.2.2 Custos dos Serviços Prestados 3�1�2�3 ��� 9 3.1.3 Despesas Operacionais 3.1.3.1 Despesas Administrativas 3.1.3.2 Despesas Comerciais 3.1.3.3 Despesas Financeiras Líquidas 3.1.3.4 Despesas Tributárias 3.1.3.5 Amortizações e Depreciações 3�1�3�6 ��� Note que é importante que o plano de contas tenha flexibilidade para incluir mais contas que poderão ser necessárias para registrar as operações da em- presa. Deve prever um bom número de contas analí- ticas para ter um controle detalhado dos elementos patrimoniais. Nesse exemplo simples, consideramos a conta clien- tes com o código 1.1.2.01 cliente X, isso significa que poderemos registrar simultaneamente até 99 clientes, 01, 02, 03, 04...98, 99. Poderíamos ter criado um número mais amplo, dependendo do porte da empresa, por exemplo, 1.1.2.001 podendo registrar simultaneamente até 999 clientes, de 001 a 999. Com essa codificação, os sistemas de contabilidade conseguem resumir as informações ou entrar nos detalhes que seu usuário necessitar. Para elaborar o Balanço Patrimonial, as contas mais utilizadas serão as contas sintéticas, pois não interessa mostrar no balanço patrimonial o saldo de cada cliente, o saldo 10 de cada fornecedor ou o saldo de cada item do ativo imobilizado. Falamos em necessidades de informações por par- te dos usuários da contabilidade. Quem são esses usuários? Temos dois tipos de usuários: os internos e os exter- nos. Os usuários internos são os sócios da empresa, seus gestores e colaboradores; esses têm acesso a informações mais detalhadas, analíticas dos ele- mentos patrimoniais. Os usuários externos utilizam as informações produzidas para o público externo, as demonstrações contábeis publicadas. Abaixo se- gue alguns usuários externos e sua necessidade de informação: • Credores – precisam ter informações sobre a capa- cidade da empresa para pagar empréstimos e juros. • Fornecedores – geralmente dão crédito à empresa e querem saber se a empresa terá liquidez (recursos para pagar suas dívidas). • Funcionários – estão particularmente interessados na capacidade da empresa de pagar seus salários e eventuais participações. • Clientes – especialmente se forem dependentes de um fornecedor, estão interessados na continuidade da empresa. • Governos e seus agentes – informações financeiras confiáveis das empresas são usadas como base para a tributação. 11 • Sociedade – as demonstrações contábeis publica-das incluem informações relevantes para o interesse público, tais como informações ambientais ou políti- cas sobre o emprego de pessoas com deficiência, etc. 12 O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS Os registros contábeis, para qualquer empresa, de- vem ser mantidos separados dos negócios pessoais dos seus sócios. Esse conceito de que a pessoa jurí- dica se distingue da pessoa física dos proprietários é conhecido como o princípio da entidade. Por que todas as empresas precisam manter regis- tros contábeis? Os registros contábeis acompanham de onde vem o recurso e como é aplicado e são obrigatórios por lei. Ajudam a manter o controle de bens, direitos e obrigações de uma empresa. Uma pessoa jurídica, quando constituída, não tem dinheiro, o proprietário é que investe os recursos (co- nhecido como capital próprio) e talvez tome recursos emprestados também, e esse dinheiro é usado para comprar ativos que devem trazer benefícios financei- ros futuros para a empresa. Se for uma empresa de varejo, esses ativos podem ser instalações, equipa- mentos e mercadorias para revenda. Uma empresa de serviços pode precisar apenas de um escritório, móveis e computadores. Já uma empresa industrial tem um investimento elevado em ativos imobilizados (máquinas, equipamentos, veículos, etc.), pois pre- cisa comprar matéria-prima, fabricar seus produtos, formar estoques e vender. 13 Os registros contábeis separam os recursos coloca- dos na empresa pelo proprietário (capital próprio) e o recurso emprestado (as dívidas que precisam ser pagas). Os registros contábeis também separam os ativos comprados, do financiamento usado para comprar os ativos. A empresa só pode ter tantos ativos quanto os recursos financeiros disponíveis. Os registros contábeis, consequentemente, sempre refletirão que: Ativos = patrimônio líquido + passivos (ou seja, financiamento dos sócios + financiamento de terceiros) O que são ativos, passivos e patrimônio líquido? Os Ativos são os recursos econômicos pertencen- tes a uma empresa. Ativos podem ser dinheiro em caixa ou em conta bancária da empresa, ou itens como imóveis, móveis e utensílios, equipamentos, veículos e ações de outras empresas, mercadorias para revenda, entre outros. Um ativo importante nas empresas que vendem bens ou serviços a prazo é o que é devido à empresa pelos seus clientes. Este ativo é conhecido como Contas a Receber ou Valores a Receber� Os Passivos são as dívidas da empresa. Os principais tipos de obrigações são os credores (dinheiro devido pela empresa a fornecedores de bens e serviços), tributos, empréstimos bancários, entre outros. O Patrimônio Líquido representa o valor do inves- timento na empresa pelos sócios. É essa parte da 14 empresa que pertence ao proprietário; é classificado como patrimônio líquido – tudo o que a empresa tem, menos o que ela deve a terceiros. REFLITA Uma empresa no final de seu primeiro ano de atividades tem ativos de R$ 100.000,00 e passi- vos de R$ 80.000,00. Que informação importante está contida na diferença entre estes dois itens? Ativos de R$ 100.000,00 menos passivos de R$ 80.000,00 significam que a empresa tem ativos líquidos de R$ 20.000,00. Outra maneira de dizer que a empresa tem um patrimônio líquido de R$ 20.000,00 pertencente aos proprietários. Qual- quer que seja o tamanho e a natureza da empre- sa, os ativos menos os passivos sempre serão iguais ao capital pertencente aos proprietários. Vamos analisar agora o efeito de algumas transa- ções sobre o patrimônio da empresa que estamos estudando. José Roberto montou uma pequena empresa de entregas a JR Serviços de Entregas Ltda. em 03/12/2018. Na tabela abaixo, mostraremos o efeito das transações sobre o seu patrimônio. Cada transação terá um efeito positivo (+) e / ou negativo (-) nos ativos ou passivos em questão. • Os ativos ou passivos devem ser subdivididos no tipo de ativo ou passivo que sofre a alteração po- sitiva ou negativa. 15 • Para cada transação, bem como para o efeito glo- bal de várias transações, o valor patrimônio líquido refletirá a equação do patrimônio: A – P = PL. Transações Ativos R$ Passivos R$ PL R$ 1� Os sócios iniciam a em- presa com R$ 200.000 depo- sitados em uma conta ban- cária em 03/12/2018 + 200.000 (bancos) + 200.000 (capital social) 2� A empresa compra um veículo por R$ 50.000, paga R$ 25.000 com cheque e financia o restante junto ao ban- co, em 04/12/2018 + 50.000 (veículos) - 25�000 (bancos) + 25.000 (financiamen- to) 0 3� A empresa adquire suprimentos no valor de R$ 10.000 a prazo, em 05/12/2018 + 10.000 (suprimen- tos) + 10.000 (fornecedores) 0 4� A empresa adquire mó- veis no valor de R$ 20.000, pagando 40% com cheque e o restante em 4 parcelas, em 06/12/2018. + 20.000 (bancos) + 20.000 (fornecedores) 0 5� A empresa prestou um serviço no dia 06/12/2018 no valor de R$ 1.000,00, com prazo de 30 dias. + 1.000 (Contas a Receber) 0 + 1.000 (receita de serviço) Total 281.000 80.000 201�000 Tabela 1: Efeitos sobre o patrimônio. Como as alterações na tabela acima estão relacio- nadas à equação contábil? Aplicando a equação contábil, A – P = PL, obser- vamos que a variação global dos ativos no período (+ R$ 281.000,00) menos a variação no passivo no período (+ R$ 80.000,00) é igual à mudança no patri- mônio líquido no período. (+ R$ 201.000,00). 16 O que é perceptível na equação contábil após cada transação na tabela acima? A equação contábil permanece em equilíbrio, pois cada transação deve alterar ambos os lados da equa- ção, A – P = PL, pelo mesmo valor. Isso pode ser mostrado observando as seis transações acima, da seguinte maneira: 1. R$ 200.000,00 – 0 = R$ 200.000,00 2. R$ 25.000,00 – R$ 25.000,00 = R$ 0 3. (R$ 10.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 0 4. R$ 20.000,00 – R$ 20.000,00) = R$ 0 5. R$ 1.000,00 – R$ 0 = R$ 1.000,00 (ambos os lados da equação aumentam em R$ 1.000,00) Cada transação acima é registrada duas vezes para manter a equação do patrimônio em equilíbrio. Este efeito duplo é conhecido como método das partidas dobradas e é o princípio básico associado à produção do balanço patrimonial. Qual é, então, o conceito das partidas dobradas e como ele se relaciona com a equação contábil? O conceito das partidas dobradas é que toda tran- sação tem dois aspectos que devem ser iguais para manter em equilíbrio a equação contábil, A – P = PL. Como é que as empresas apresentam suas infor- mações no balanço patrimonial? Os balanços patrimoniais são geralmente prepara- dos em formato vertical, fornecendo aos proprietá- 17 rios informações claras sobre os ativos líquidos da empresa. O balanço patrimonial é normalmente produzido no final de cada exercício e é uma fotografia da posição patrimonial e financeira da empresa no último dia do exercício contábil. Para fins de aprendizagem, vamos voltar ao balanço da JR Serviços de Entregas Ltda. no final do seu sexto dia de operações. Um formato de balanço patrimonial simples poderia ser assim: JR Serviços Patrimoniais Ltda. Balanço Patrimonial em 06/12/2018 Ativos R$ Bancos 167.000,00 Contas a Receber 1.000,00 Suprimentos Móveis Veículos 10.000,00 20.000,00 50.000,00 248.000,00 Passivos Fornecedores 22.000,00 Empréstimos bancários 25.000,00 Total dos passivos 47.000,00 Patrimônio Líquido (A - L) 201.000,00 Tabela 2: Balanço Patrimonial. Fonte: Elaboração própria. 18 DÉBITOS E CRÉDITOS – POR QUE OS LEIGOS NÃO ENTENDEM? Normalmente, as pessoas pensam em débito como algo negativo e crédito como algo positivo, mas na contabilidade isso não faz sentido. Quando você recebe seu extrato bancário, se seu saldo é credor, significa que você tem dinheiro dis- ponível no seu banco. Mas o contador do banco não está fazendo a sua contabilidade, ele faz a do banco. Quando você faz um depósito no banco, significa que ele está devendo para você e, por isso, o saldo é credor. Quando o banco recebe seu depósito, é como se ele tivesse contraídouma dívida, ele tem a obrigação de devolver esse “empréstimo” assim que você solicitar. SAIBA MAIS Para aprofundar mais seus conhecimentos em débitos e créditos, assista ao vídeo “Débitos e Créditos em Razonetes”, com o Prof. Leonardo José Seixas Pinto, clicando no link abaixo: https:// www.youtube.com/watch?v=423lNHtKJvU. 19 https://www.youtube.com/watch?v=423lNHtKJvU https://www.youtube.com/watch?v=423lNHtKJvU REGISTRO CONTÁBIL DAS CONTAS PATRIMONIAIS Como as contas são registradas em partidas dobradas? No método das partidas dobradas, cada conta em duas partes, ou dois lados, da seguinte forma: Nome da Conta Figura 1: Conta “T”. Esta aparência de um “T” levou à denominação de contas “T”, ou também conhecida como “razonete”, uma simplificação do livro Razão, que são utilizadas para fins didáticos. A convenção – que não muda há centenas de anos – prescreve que sempre o lado esquerdo de uma conta “T” é chamado de débito, e o lado direito é chamado de crédito. Nome da Conta Débito (D) Crédito (C) Figura 2: Conta “T” – débito e crédito. 20 Qual é o principal motivo pelo qual todas as contas são divididas em um lado esquerdo ou de débito e um lado direito ou de crédito? Como estudamos, por causa da escrituração por partidas dobradas, se uma conta é alterada como resultado de uma transação financeira, outra conta também precisa ser alterada para manter a equação contábil em equilíbrio. Isso é mostrado no “razonete” ou conta “T” registrando cada transação duas vezes, uma conta sendo debitada e outra sendo creditada. Isso é feito de acordo com regras convencionadas há muito tempo, que tratam contas de ativos de ma- neira diferente das contas de passivo e da conta de patrimônio líquido. Figura 3: Registros Contábeis. Fonte: Pixabay. 21 https://pixabay.com/photos/archive-files-register-office-3859388/ Quais são as regras da escrituração por partidas dobradas? Se uma transação aumentar uma conta de ativo, o valor desse aumento deverá ser registrado no lado de débito ou esquerdo da conta do ativo. Se, no en- tanto, uma transação diminuir uma conta do ativo, o valor dessa redução deverá ser registrado no cré- dito ou no lado direito da conta do ativo. O inverso dessas regras aplica-se às contas do passivo e às contas patrimônio líquido, conforme mostrado nas três contas “T” abaixo: Contas de ativo Débito (D) Aumento de ativos Crédito (C) Diminuição de ativos Contas de passivo Débito (D) Diminuição de passivos Crédito (C) Aumento de passivos Contas do patrimônio líquido Débito (D) Diminuição do P.L. Crédito (C) Aumento do P.L. Figura 4: Regras de débito e crédito nas contas patrimoniais. Essas regras precisam ser memorizadas inicialmente, pois não são intuitivas. Ao ver como eles funcionam na prática e fazendo exercícios, elas se tornarão au- tomáticas como depois de aprender a andar de bici- 22 cleta, você não fica pensando como vai se equilibrar na bicicleta, simplesmente pedala e anda. O saldo em uma conta de ativo é sempre devedor. O saldo em uma conta de passivo ou patrimônio líquido é sempre credor. Há algumas exceções que serão estudadas mais à frente. A melhor maneira de entender como funcionam as regras dos registros contábeis de partidas dobra- das é através de um exemplo. Vamos agora registrar as seis transações realizadas pela JR Serviços de Entregas Ltda. nas devidas contas “T” (razonetes). Exemplos de contabilização de transações: O proprietário inicia o negócio com R$ 200.000,00 depositados em uma conta bancária em 03/12/2018. Bancos Débito (D) (03/12) 200.000,00 Crédito (C) Capital Social Débito (D) Crédito (C) (03/12) 200.000,00 Figura 5: Contabilização do capital social. A empresa compra um veículo por R$ 50.000,00, pagando R$ 25.000,00 em cheque e financiando o restante em 04/12/2018. 23 Veículos Débito (D) (04/12) 50.000,00 Crédito (C) Bancos Débito (D) (03/12) 200.000,00 Crédito (C) 25.000,00 (04/12) Financiamento Débito (D) Crédito (C) 25.000,00 (04/12) Figura 6: Contabilização da compra de um veículo. Veja que essa transação envolveu três contas, a aplicação do recurso em um veículo no valor de R$ 50.000,00 e as origens que vieram de duas fontes: pa- gamento de R$ 25.000,00 (reduzindo a conta Bancos) e aumentando uma obrigação, financiamento de R$ 25.000,00 (aumentando a conta de passivo). Um dé- bito de R$ 50.000,00 e dois créditos de R$ 25.000,00. A JR adquire suprimentos de seus fornecedores, a prazo, no valor de 10.000,00 em 05/12/2018. 24 Suprimentos Débito (D) (05/12) 10.000,00 Crédito (C) Fornecedores Débito (D) Crédito (C) 10.000,00 (05/12) Figura 7: Contabilização da compra de suprimentos a prazo. Em 06/12/2018 empresa adquire móveis e equipa- mentos para seu escritório, no valor de R$ 20.000,00, pagando 40% à vista e o restante em quatro parcelas. Móveis e equipamentos Débito (D) (06/12) 20.000,00 Crédito (C) Bancos Débito (D) (03/12) 200.000,00 Crédito (C) 25.000,00 (04/12) 8.000,00 (06/12) Fornecedores Débito (D) Crédito (C) 10.000,00 (05/12) 12.000,00 (06/12) Figura 8: Contabilização da aquisição de móveis e equipamentos. 25 A empresa presta um serviço de entregas a um clien- te, no dia 06/12/2018, no valor de R$ 1.000,00 com prazo de recebimento de 30 dias. Contas a Receber Débito (D) (06/12) 1.000,00 Crédito (C) Receitas de Serviço Débito (D) Crédito (C) 1.000,00 (06/12) Figura 9: Contabilização de receita de serviços. Em 20/12/2018, a empresa paga 20% da dívida com o fornecedor de suprimentos. Fornecedores Débito (D) (20/12) 2.000,00 Crédito (C) 10.000,00 (05/12) 12.000,00 (06/12) Bancos Débito (D) (03/12) 200.000,00 Crédito (C) 25.000,00 (04/12) 8.000,00 (06/12) 2.000,00 (20/12) Figura 10: Contabilização de pagamento ao fornecedor de supri- mentos. 26 Registramos as consequências dessas transações para a JR Serviços de Entregas Ltda. Você achou fácil fazer isso? Como havia apenas seis transações, pro- vavelmente não foi muito difícil. No entanto, muitas empresas precisam registrar centenas de transações por dia. Ter contas “T” para cada conta patrimonial torna muito mais fácil obter as informações de tipos diferentes de transações, no entanto, tudo isso é feito eletronicamente. A seguir, explicaremos o que é feito com os saldos em cada uma dessas contas. 27 PREPARAÇÃO DE UM BALANCETE DE VERIFICAÇÃO O que é um balancete de verificação? Um balancete é uma lista de todos os saldos nas contas contábeis. Ele serve como uma conferência para garantir que, para cada transação, cada débito registrado em uma conta contábil tenha sido cor- respondido com um crédito em outra conta. Se as partidas dobradas foram corretamente executadas, o total dos saldos devedores sempre será igual ao total dos saldos credores. Além disso, um balancete constitui a base para a preparação das principais demonstrações financeiras, do balanço e da demons- tração do resultado. Como podemos preparar um balancete? Para preparar um balancete, primeiro precisamos apurar os saldos das contas contábeis. Em seguida, produzimos o balancete, listando os saldos finais das contas em colunas de saldo devedor e saldo credor. Abaixo estão as contas “T” da JR Serviços de Entregas Ltda. Precisamos calcular o saldo de cada uma dessas contas para compilar o balancete. 28 Figura 11: Relatório Contábil. Fonte: Pixabay. Bancos Débito (D) (03/12) 200.000,00 200.000,00 saldo 165.000,00 Crédito (C) 25.000,00 (04/12) 8.000,00 (06/12) 2.000,00 (20/12) 35.000,00 Figura 12: Bancos. Observe que, na conta Bancos, tivemos um único débito de R$ 200.000,00 e, no crédito, temos três valores que somam R$ 35.000,00. Então, o saldo é R$ 200.000,00 – R$ 35.000,00 = R$ 165.000,00. Como o total do débito é maior que o total do crédito, temos um saldo devedor. 29 https://pixabay.com/photos/accounting-report-credit-card-761599/ Capital Social Débito (D) (03/12) 200.000,00 Crédito (C) 200.000,00 (03/12) 200.000,00 saldoFigura 13: Capital Social. Na conta Capital Social, tivemos um único lança- mento a crédito de R$ 200.000,00, portanto, temos um saldo credor nesse mesmo valor. Veículos Débito (D) (04/12) 50.000,00 saldo 50.000,00 Crédito (C) Figura 14: Veículos. Na conta veículos, temos um único lançamento a débito no valor de R$ 50.000,00, portanto, temos um saldo devedor no mesmo valor. Financiamento Débito (D) Crédito (C) 25.000,00 (04/12) 25.000,00 saldo Figura 15: Financiamento. 30 Na conta financiamento, temos um único lançamento a crédito, no valor de R$ 25.000,00, portanto, temos um saldo credor no mesmo valor. Suprimentos Débito (D) (05/12) 10.000,00 saldo 10.000,00 Crédito (C) Figura 16: Suprimentos. Na conta suprimentos, temos um único lançamento a débito, no valor de R$ 10.000,00, portanto, temos um saldo devedor no mesmo valor. Fornecedores Débito (D) (20/12)2.000,00 2.000,00 Crédito (C) 10.000,00 (05/12) 12.000,00 (06/12) 22.000,00 20.000,00 saldo Figura 17: Fornecedores. Na conta fornecedores, temos duas compras a prazo, que somam R$ 22.000,00 e um pagamento de R$ 2.000,00, portanto, temos um saldo credor de R$ 20.000,00. 31 Móveis e equipamentos Débito (D) (06/12) 20.000,00 saldo 20.000,00 Crédito (C) Figura 18: Móveis e equipamentos. Na conta Móveis e equipamentos, temos um único lançamento a débito, no valor de R$ 20.000,00, por- tanto, o saldo é devedor no mesmo valor Contas a receber Débito (D) (06/12) 1.000,00 saldo 1.000,00 Crédito (C) Figura 19: Contas a receber. Em contas a receber, temos um único lançamento a débito, no valor de R$ 1.000,00, portanto, o saldo é devedor no mesmo valor. Receitas de serviços Débito (D) Crédito (C) 1.000,00 (06/12) 1.000,00 saldo Figura 20: Receitas de serviços. 32 Na conta receitas de serviços, temos um crédito, no valor de R$ 1.000,00, portanto, o saldo é credor no mesmo valor. Fazendo uma lista dos saldos apurados acima, pro- duzimos um balancete como segue. JR Serviços de Entregas Ltda. Balancete de Verificação 20/12/2018 Contas Saldos devedores Saldos credores Bancos R$ 165.000,00 Capital Social R$ 200.000,00 Veículos R$ 50.000,00 Financiamento R$ 25.000,00 Suprimentos R$ 10.000,00 Fornecedores R$ 20.000,00 Móveis e Equipamentos R$ 20.000,00 Contas a Receber R$ 1.000,00 Receitas de Serviços R$ 1.000,00 Totais 246.000,00 246.000,00 Tabela 3: Balancete de Verificação. Podemos observar que o total de saldos devedores é igual ao total de saldos credores. Isso demonstra que, para cada transação, seguimos o princípio bá- sico da escrituração das partidas dobradas – “para cada débito existe um crédito”. 33 REGISTRO CONTÁBIL DAS CONTAS DE RESULTADO Qual é o principal objetivo da atividade empresarial? De modo geral, a principal razão para a existência de uma empresa é gerar um lucro para os sócios, duran- te determinado período (Obviamente, uma empresa pode ter outros objetivos, e precisa trabalhar dentro da legislação). Figura 21: Objetivo da atividade empresarial. Fonte: Pixabay. O lucro, ao longo de um período, é alcançado pela negociação com sucesso, ou seja, uma empresa é capaz de vender bens ou serviços por mais do que as despesas incorridas para produzi-los no mesmo período. Uma perda em um período, por outro lado, é quando uma empresa só pode vender bens ou ser- viços por menos do que as despesas incorridas para produzi-los no mesmo período. A receita é um conceito mais amplo do que as ven- das, pois inclui todos os ganhos em um período. As receitas incluem os juros recebidos, os rendimen- tos recebidos, etc., bem como as vendas à vista e a prazo. 34 https://pixabay.com/illustrations/profit-business-businessman-hand-2210588/ Qual é a diferença entre obter lucro e gerar caixa em um período contábil? Preste muita atenção ao que vou falar agora: o lu- cro é quando a receita auferida, à vista ou a prazo, é maior que as despesas incorridas, pagas ou não, no mesmo período contábil. A geração de caixa durante um período contábil, ao contrário, é quando as entradas de caixa são maiores do que as saídas de caixa no mesmo período. As entradas e saídas de caixa em um período podem ser completamente desvinculadas das receitas e des- pesas. Podem, também, ser baseadas, por exemplo, em um evento financeiro não relacionado a receitas e despesas, como um aumento de capital, uma retirada ou diminuição do capital da empresa. Estudamos que é possível para uma empresa obter lucro em um período, mas não ter caixa no mesmo período. A razão para isso é que as diferentes transa- ções nas atividades têm diferentes efeitos no lucro auferido e no caixa gerado no mesmo período. Podcast 2 Na tabela abaixo, estão indicados o efeito (nenhum, aumento ou diminuição) no lucro e / ou em caixa de oito transações. 35 https://famonline.instructure.com/files/118404/download?download_frd=1 Efeito no Lucro Efeito no Caixa Recebimento de um empréstimo + Compra de ações à vista - Venda à vista + + Recebimento de um cliente + Compra de ações a prazo + Pagamento por ações compradas a prazo - Pagamento de um empréstimo - Tabela 4: Como o lucro de uma empresa se relaciona com o patrimônio líquido? Nós já aprendemos que o capital de uma empresa é o valor do investimento feito pelo(s) sócio(s). Se a empresa obtém lucro, o patrimônio líquido aumenta. A melhor maneira de entender como isso funciona é observar o efeito do lucro na equação contábil. O efeito do lucro na equação contábil Abaixo temos um balanço abreviado de uma em- presa, no início de um período contábil, e antes de qualquer negociação ter ocorrido. 36 Balanço Patrimonial Empresa Comercial Imaginária Ltda. Em 1 de janeiro de 2019 Ativos R$ Instalações e equipamentos 300.000,00 Total de estoque de 80.000,00 Total de ativos (A) 380,000,00 Passivos R$ Empréstimos 120.000,00 Total do passivo (P) 120.000,00 Ativos líquidos (A-P) 260.000,00 Patrimônio Líquido (C) 260.000,00 Tabela 5: Balanço Patrimonial: Ativos e Passivos. Incluído na conta de estoque da empresa, no início do ano, estão dez itens que custam R$ 8.000,00 cada. No segundo dia do ano, a empresa vende um desses itens por R$ 10.000,00 em dinheiro. A empresa terá assim ganhado R$ 2.000,00 nessa transação. Como essa venda com fins lucrativos é refletida na equação contábil? Se analisarmos a transação, a Comercial Imaginária Ltda. recebeu R$ 10.000,00 em dinheiro do cliente, o que significa que os ativos líquidos aumentaram em R$ 10.000,00. (Patrimônio líquido de 260.000,00 + 10.000,00 = 270.000,00) 37 Ao mesmo tempo, um ativo desapareceu. O estoque será reduzido em um item e isso deve ser refletido nas contas. (Ativos líquidos de 260.000,00 + 10.000,00 em dinheiro – 8.000,00 de redução de estoque = 262.000,00) Se você se lembra, estabelecemos que o objetivo principal da empresa era gerar lucro para os pro- prietários. Isso é o que aconteceu aqui, a empresa ganhou R$ 10.000,00 com a venda de um item que custou R$ 8.000,00. Em outras palavras, a transação resultou em uma receita de R$ 10.000,00 e uma des- pesa de R$ 8.000,00. A transação criou assim um lucro de R$ 2.000,00 (R$ 10.000,00 – R$ 8.000,00) para os sócios, assumindo-se que não há outras despesas. (Patrimônio líquido de 262.000,00 = capital social de 260.000,00 + lucro de 2.000,00; ou aumento do patrimônio líquido) A equação contábil, portanto, equilibra, mas a empre- sa tem outras despesas que precisam ser levadas em consideração. Suponha que a empresa pague R$ 500,00 por publicidade. Isso reduzirá o lucro criado em R$ 500,00, além de reduzir o caixa. (Patrimônio líquido de 262.000,00 – 500,00 (redução em dinheiro) = patrimônio líquido de 261.500,00) 38 Qual seria o efeito no balanço das duas transações acima? Depois disso, um novo balanço pode ser elaborado mostrando ativos líquidos de 261.500,00. A empresa obteve lucro de R$ 1.500,00 desde o balanço anterior. O balanço patrimonial,no entanto, não apresenta uma discriminação do lucro em receitas e despe- sas e, para isso, precisamos da demonstração do resultado. Qual é a nova equação contábil uma vez que a re- ceita (R) e as despesas (D) estão incluídas? O valor das receitas menos despesas é calculado no final do período contábil na conta de apuração do resultado. Este valor líquido, seja lucro ou perda, é então transferido para patrimônio líquido. A equa- ção contábil pode ser estendida para mostrar essa alteração no capital: A – P = PL + (R – D). Assim como nos itens ativos e passivos, os itens de receita e despesa são registrados em contas contá- beis, de acordo com as regras estabelecidas. As des- pesas são sempre registradas no débito e as receitas são sempre registradas no crédito das contas “T”. 39 Caixa Débito (D) (Venda) R$ 10.000,00 Crédito (C) R$ 500,00 (publicidade) Receitas de Vendas Débito (D) Crédito (C) R$ 10.000,00 (caixa) Estoque Débito (D) (saldo) 80.000,00 Crédito (C) R$ 8.000,00 (custo) Custo de Vendas Débito (D) (estoque) R$ 8.000,00 Crédito (C) Despesa de Publicidade Débito (D) (caixa) R$ 500,00 Crédito (C) Figura 22: Conta "T". 40 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, avançamos um pouco mais na apren- dizagem da linguagem dos negócios; já sabemos que as empresas de qualquer atividade econômica devem ter um plano de contas personalizado, antes de iniciar suas atividades� Após desenhar o seu plano de contas, o contador poderá classificar qualquer transação feita pela em- presa utilizando as contas do seu plano. Mas, para fazer a contabilização, não basta um plano de contas, é preciso um método. O método que faz o equilíbrio da equação contábil é o método das partidas dobradas, que registra sempre os dois lados de uma operação, a origem do recurso e sua aplicação. Após fazer todos os registros das transações de um período contábil, deve-se fazer um balancete, que é o resumo do saldo de todas as contas; se o total dos saldos devedores for igual ao total dos saldos credores, significa que os lançamentos obedeceram ao método das partidas dobradas. Estudamos, por fim, o registro das contas de resul- tado, um item muito importante para a apuração do resultado que será analisado com mais profundidade no próximo módulo. 41 Síntese Transações – registro em débito ou crédito? É preciso um método para obter informações com os registros. Origens X Aplicações de recursos - como registsrar? Plano de Contas não há débito sem crédito correspondente na mesma transação. Método das partidas dobradas Aplicações de recursos. Ativo origens dos recursos. Passivo + Patrimônio Líquido Caixa, Bancos, Estoques, Valores a Receber, Móveis e Utensílios, Veículos, Máquinas... Contas patrimoniais Receita de Vendas, Receita Financeira, Despesa de Salário, Despesa de Publicidade, Custo das Vendas... Balanço Patrimonial reflete a situação patrimonial e financeira em determinada data. Demonstração do Resultado reflete o resultado econômico durante determinado período. Contas de resultado Constituição da empresa CONTABILIDADE GERAL Referências Bibliográficas & Consultadas FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: Teoria e Prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. GELBECKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos; IUDÍCIBUS, Sergio de; MARTINS, Eliseu. Manual de Contabilidade Societária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018. [Minha Biblioteca] IUDÍCIBUS, Sergio de. et al. Contabilidade Introdutória. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2019. [Minha Biblioteca] IUDÍCIBUS. Sergio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de administração, economia, direito e en- genharia. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2019. [Minha Biblioteca] MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 12� ed. São Paulo: Atlas, 2018. [Minha Biblioteca] MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca] PADOVEZE, Clóvis Luiz. Introdução à Contabilidade para não contadores. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. [Minha Biblioteca] PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2018. [Minha Biblioteca] PINTO, Leonardo José Seixas. Débito e Crédito em Razonetes. Vídeo disponível em: https://www� youtube.com/watch?v=423lNHtKJvU. Acesso em: 27 jul. 2019. INTRODUÇÃO Contas e Plano de Contas O Método das Partidas Dobradas Débitos e Créditos – Por que os leigos não entendem? Registro Contábil das Contas Patrimoniais Preparação de um balancete de verificação O que é um balancete de verificação? Registro Contábil das Contas de Resultado Considerações finais Síntese
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