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TREINO EM FOCO CURSO DE: Identificação e Tratamento de Desvios Posturais Prof. Dr. João Moura CREF 07870-G/SC Capítulo 1 POSTURA SUA IMPORTÂNCIA A Bíblia ! 1995 ! http://www.treinoemfoco.com.br/avaliacao-antropometrica/avaliacao-postural-por- simetrografia-desvios-posturais/ RADIOGRAFIAS – Padrão Ouro para avaliação postural BIOFOTOGRAMETRIA BIOFOTOGRAMETRIA - Método quantitativo; - Método objetivo; - Sem referências para alguns pontos. VANTAGENS DESVANTAGENS BIOFOTOGRAMETRIA - Armazenamento de dados; - Monitoramento do avaliado; - Mínima dependência do sujeito avaliado; - Aplicado a diferentes faixas etárias e em ambos os gêneros; - Em pesquisa aplica-se a estatística paramétrica. - A análise é bidimensional enquanto que alguns desvios são tridimensionais (rotações não são avaliadas). - Não existe protocolo de medidas padrão... Dificulta a comparação. Estudos Relacionados a Postura Humana Aplicado a Diferentes Condicionantes Em cada protocolo, os registros eletromiográficos foram divididos por regiões, quais sejam:(a) lombar (somatório de eretor lombar, eretor torácico e quadrado lombar); (b) membros inferiores-posterior - MI-P (somatório de isquiotibiais e gastrocnêmios); (c) membros inferiores-anterior –MI-A (somatório de reto femoral, vasto lateral e vasto medial) e (d) Abdominal (reto abdominal). Triatletas experientes... EMG... P1 apresentou menor esforço muscular para a mesma demanda motora (treinos diários mantidos por 30 dias). O segundo protocolo adotado (P1) foi proposto por Burke (1994) e teve como princípio o ajuste da altura do selim baseado em uma equação que multiplica a altura do cavalo (medida que vai do chão até a sínfise púbica) pela constante “1,09”, o resultado desta multiplicação levava a altura correta do selim. Dessa maneira foi calculada uma distância, em centímetros, do centro do pedal até o topo do selim, quando o pedal estava alinhado com o tubo do selim. Primeiro protocolo – alto selecionado REF pelos atletas. Terceiro protocolo (P2) ângulo do joelho na extensão final deveria ser de 25º a 30º. Os ajustes ergonômicos se mostraram adequados para impactar positivamente no quadro álgico, mostrando que após as recomendações ergonômicas, os atletas diminuíram os relatos de dor lombar, assim como a ativação do sinal eletromiográfico, principalmente na região lombar, podendo ser recomendado o P1 para a maior parte dos ciclistas. CONCLUSÃO CONCLUSÃO Constatou-se que é necessário desenvolver dentro da periodização anual de treinamento, um programa de avaliação postural semestral, para monitoramento da postura corporal dos atletas de alto rendimento, principalmente nos adolescentes. RESULTADOS Os resultados sugerem que o ganho excessivo de massa corpórea seja um mecanismo que aumenta o risco de alterações do sistema musculoesquelético CONCLUSÃO Como conclusão do estudo, a hipótese inicial foi confirmada, pois a lombalgia causou impacto sobre a postura de tal modo que pode ser quantificada por protocolos cinemáticos específicos e não-específicos. CONCLUSÃO Em conclusão, nosso estudo mostra que pacientes adultos com asma apresentam alterações específicas na postura, como um aumento da cifose torácica e da lordose lombar. Estas alterações posturais correlacionam-se com a função pulmonar e com a composição corporal. A avaliação postural pode fornecer uma melhor abordagem para os programas de reabilitação pulmonar nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar alterações posturais em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), por meio do Software para Avaliação Postural (SAPO). CONCLUSÃO Pacientes com DPOC apresentam três alterações posturais que provavelmente estão relacionadas à doença. Objetivo Avaliar se o uso de calçados de salto alto influencia nas alterações posturais com base em um conjunto de variáveis mensuradas por meio da fotogrametria computadorizada Conclusões A freqüência do uso de salto e o tipo de salto praticamente não modificam a postura estática avaliada pela fotogrametria. O que fica? -Existe informação sobre postura humana, porém não muito ampla; -Padrão ouro é com radiografias; -Biofotogrametria é um ótimo método e vem sendo aplicado recentemente em muitos estudos. Capítulo 2 Prática da Demarcação - Colocação das esferas de demarcação nos pontos anatômicos de referência; -Máximo rigor no posicionamento anatômico dos marcadores; -Uso das técnicas de anatomia palpatória. A B C Glabela Trago WWW.ZYGOTE.COM Borda Superior do Manúbrio Borda Superior do Manúbrio Borda Lateral do Acrômio Sétima Vértebra Cervical – C7 Intersecção entre Espinha da Escápula com Borda Medial da Escápula Ângulo Inferior das Escápulas Intersecção sobre a Coluna Vertebral da Linha que une os Ângulos Inferiores das Escápulas Espinha Ilíaca Postero Superior- EIPS Intersecção da linha que une as Espinhas Ilíacas Postero Superiores (EIPS) com a coluna vertebral Espinha Ilíaca Antero Superior - EIAS Trocanter Maior do Fêmur Cabeça da Fíbula Tuberosidade da Tíbia Maléolo Lateral Maléolo Medial Avaliada Demarcada Pronta para os Registros Biofotogramétricos O que fica? - Existem vários pontos de demarcação; -As referências são em protuberâncias ósseas fixas tornando o método mais preciso; -Uso da técnica de anatomia palpatória. Imagens de posicionamento do marcadores biofotogramétricos Considerações Sobre o Protocolo Biofotogramétrico Capítulo 3 A fotogrametria 2D (um valioso recurso de diagnóstico) apresenta grandes vantagens: - Por ser mais econômica que outros métodos de análise por imagem; - Ser de fácil aplicabilidade clínica; - Principalmente por não expor os sujeitos à radiação ionizante; - Permite análise de POSIÇÃO, COMPRIMENTO e ÂNGULO (alinhamento e desnivelamento e simetria); - A forma mais convencional de avaliação postural é observacional, portanto, visual, qualitativa e, de certo ponto, subjetiva. A biofotogrametria é um método quantitativo e, portanto, objetivo de análise e monitoramento de dados posturais. Considerações... Cuidados com a avaliação postural, como em qualquer outra avaliação, reduzem mas não eliminam erros (aleatórios e sistemáticos) de medidas. Considerações... -Avaliado posicionado a 3 metros da câmera; -Altura da câmera a metade da altura do avaliado; -O plano de execução da foto deve estar completamente perpendicular ao eixo focal da câmera fotográfica; -Preferencialmente colocar o avaliado em uma plataforma nivelada com a horizontal; -O avaliado deve estar no centro da foto. Considerações... - As câmeras foram posicionadas a 3,0m de distancia do manequim e, em seguida, as imagens foram registradas e reposicionadas para 5,0m e o registro das imagens foi repetido (3m a 3,2Mp, 3m a 12Mp, 5m a 3,2Mp e 5m a 12Mp). - O zoom de cada câmera não foi alterado e o manequim foi posicionado no centro da imagem para reduzir distorções - Para a quantificação do erro foram calculadas as diferenças (Δ) das medidas obtidas por meio do SAPO com as medidas feitas diretamente no manequim através de goniômetro e paquímetro. Em seguida, a medida do erro padrão foi calculada usando a formula: - Neste estudo dispõem-se 90 repetições de cada medida. Material e Método Resultados - A analise do efeito da distancia e da resolução da imagem no erro padrão das medidas mostrou que a distancia (p = 0,30) e o nível de resolução da imagem (p = 0,09) não afetaram os erros padrão das medidas. - Na maioria das vezes (52%), o menor erro padrão ocorreu com a distancia de 3m e resolução de 3,2Mp. MOSTRANDO QUE UMA CÂMERA COM PEQUENA RESOLUÇÃO A UMA DISTÂNCIA CURTA DO AVALIADO PODE SER PERFEITAMENTE UTILIZADA PARA ANÁLISE POSTURAL BIOFOTOGRAMÉTRICA.- A distância deve ser suficiente para posicionar o corpo todo da pessoa no centro da imagem e a resolução deve ser suficiente para mostrar com nitidez suficiente cada um dos marcadores. - A imagem do corpo deve estar centralizada para evitar a distorção que pode eventualmente surgir por causa da curvatura da lente, mas que para o nível de analise utilizado neste estudo e desprezível. - Centralizar a imagem reduz o risco de não mostrar o corpo todo de uma pessoa na imagem. Recomendações Material e Método - avaliadas 28 fotos de um manequim articulável de 1,40m . - os planos analisados foram perpendicular ao eixo focal da câmera e 4, 8 e 12º para a direita e esquerda. - fios de prumo dois ao lado direito posicionados 40cm a frente e 40cm atrás do posicionamento do manequim. A calibração no eixo vertical foi feita com 50cm e 1m de distância no mesmo fio de prumo paralelo e a 1m com os fios de prumo deslocados anterior e posteriormente ao manequim. Material e Método - Todos os pontos foram posicionados de forma que os valores das medidas entre eles fossem iguais ao padrão de referência descrito no SAPO. - Foram feitas medidas diretas com um goniômetro (Cardiomed®) e um paquímetro (CG®) dos pontos no manequim. Para a quantificação do erro foram calculadas as diferenças das medidas obtidas por meio do SAPO com as medidas feitas diretamente no manequim. As rotações influenciam nos valores de erro das medidas oferecidas pelo software, pois há um aumento do erro com o aumento da rotação. - Na Figura 3, a medida sem rotação do manequim tem o menor erro de mensuração e menor dispersão do erro (1,4±0,2º) (p=0,001). Resultados Alinhado Levemente Rodado A mudança devido à rotação pode ser devido à digitalização dos pontos que é lenta e exige do usuário tocar manualmente diversos pontos e conforme o manequim foi rodado, aumentou a dificuldade de visualizar os marcadores. Esta dificuldade ocorre sempre que uma pessoa tem rotações em segmentos corporais que o diferencia da posição anatômica em uma condição normal. Na Figura 4, o erro é menor na calibração padrão (1m paralelo: 1,4±0,2º) (p=0,0002). Resultados - o processo de avaliação da coluna por biofotogrametria esta pautado na correta identificação das proeminências ósseas dos processos espinhos. Se este pressuposto não puder ser mantido não se poderá manter a interpretação dos alinhamentos da coluna vertebral pela respectiva técnica. - A qualidade das avaliações nestas situações está intimamente ligada à manutenção da representatividade das proeminências ósseas pelos pontos marcados sobre a superfície da pele. Introdução - Foi feito tomadas de raio-x em ortostase e em decúbito lateral direito tomando o cuidado para que um travesseiro fosse colocado adequadamente para não alterar a posição da cabeça e influenciar na posição cervical. Após a realização deste exame, por meio de um negatoscópio, verificou-se se o marcador de superfície (MS) colocado sobre o PE, identificado pelo método palpatório, estava condizente com o PE da vértebra avaliada. Material e Método - Quando demarcado na posição ortostática os processos espinhos estão praticamente em seus pontos quando na AVALIAÇÃO ortostática. Quando se identifica C7 (ou qualquer outro processo espinhoso) já demarcado na posição em que será fotografado os deslocamentos são mínimos (insignificantes). Portanto, o MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO PALPATÓRIO é SEGURO. Resultados - O principal resultado demonstrou que, quando os indivíduos modificaram sua postura, da PO para DLD, ocorreram deslocamentos significativos dos MS na maioria das vértebras avaliadas. - Esses pressupostos levam a inferir que a palpação dos PE deva acontecer na posição em que se deseja avaliar o indivíduo, com o intuito de evitar erros no procedimento avaliativo, bem como a interferência dos tecidos moles. Resultados O que fica? -Existem necessidades protocolares para a boa captação da imagem biofotogramétrica; -Seguindo a risca estes protocolos os dados serão precisos. Referências e Comparativos Posturais Biofotogramétricos Capítulo 5 2,9º (d) 0,0º 8,2º (e) Pode ocorrer com ou sem Desnivelamento Horizontal de Cabeça e/ou Ombros Alinhamento Vertical da Cabeça – Indicador de Escoliose Cervical - 0,6º (e) 8,2º (e) Nivelamento Horizontal e Alinhamento Vertical da Cabeça – Indicador de Escoliose Cervical - O Desalinhamento Vertical da Cabeça NÃO é acompanhando do Desnivelamento Horizontal da Cabeça 1,8º 0,6º Nivelamento Horizontal e Alinhamento Vertical da Cabeça – Indicador de Escoliose Cervical - O Desalinhamento Vertical da Cabeça NÃO é acompanhando do Desnivelamento Horizontal da Cabeça 3,1º 3,0º Nivelamento Horizontal e Alinhamento Vertical da Cabeça – Indicador de Escoliose Cervical - O Desalinhamento Vertical da Cabeça É acompanhando do Desnivelamento Horizontal da Cabeça 0,0º ALINHAMENTO VERTICAL DA CABEÇA + NIVELAMENTO DA CABEÇA - REFERÊNCIA ZERO - 0,0º 0,0º 3,0º (e) 3,4º (d) O desnivelamento do ombro pode ser visualizado em vista frontal ou posterior. Dar prioridade a vista de melhor visibilidade das demarcações 0,9º (e) NIVELAMENTO DOS OMBROS Medindo no ponto de contato com a pele ou no centro da esfera de demarcação apresenta o mesmo grau de nivelamento. 0,2º 0,2º 2,9º (d) 1,3º (e) Nivelamento Horizontal da Cabeça + Alinhamento Vertical da Cabeça + Nivelamento Horizontal dos Ombros – Indicadores de Escoliose Cervical - 3,4º (d) O Desalinhamento Vertical da Cabeça É acompanhado do Desnivelamento Horizontal da Cabeça e Desnivelamento Horizontal dos Ombros Lado dir 14,7º Lado esq 14,8º Assimetria = 0,1º Lado dir 12,1º Lado esq 15,5º Assimetria = 3,4º Simetria do Tronco – Indicador de Escoliose - Alinhamento Vertical da Coluna – Indicador de Escoliose - 180,3º (d) 172,9º (d) 5,2º (d) Visualmente pode ser observado o Triângulo de Tali assimétrico nos escolióticos e simétrico na atleta alinhada (180,3º). Assimetria de Triângulo de Tali pode ocorrer em duas situações posturais: Escoliose e/ou Desnivelamento dos Ombros. 3,4º (d) Nivelamento Horizontal da Cabeça + Alinhamento Vertical da Cabeça + Nivelamento Horizontal dos Ombros – Indicadores de Escoliose Cervical - Com o somatório e análise conjunta destes: - DESNIVELAMENTOS; - DESALINHAMENTOS; - ASSIMETRIAS podemos FECHAR DIAGNÓSTICO de ESCOLIOSE 172,9º (d) 25,9º SIMETRIA DO ALINHAMENTO ESCAPULAR Lad d = 18,7º Lad e = 18,8º Assimetria= 0,1º Indivíduo com nivelamento dos ombros apresentará valores muito próximos quanto a simetria do alinhamento do ombros direito e esquerdo SIMETRIA ROTATÓRIA DAS ESCÁPULAS Dir = 5,0º Esq = 9,5º Assimetria = 4,5º Escápula direita rodada medialmente e aduzida enquanto a esquerda é rodada lateralmente e abduzida SIMETRIA ROTATÓRIA DAS ESCÁPULAS Lad. D= 4,3º Lad. E= 5,3º Assimetria= 1,0º As escápulas deste atleta estão muito mais simétricas tanto quanto a rotação lateral/medial (biofotogrametria) quanto a adução abdução (estimativa visual) ALINHAMENTO DE VALGO DO JOELHO 176,9º 170,6º 183,7º Valgo JOELHO Varo 170,6º ALINHAMENTO DE VALGO DO JOELHO Em vista posterior o indivíduo com joelho valgo aproxima e encosta a face interna do segmento coxa mas não consegue fazer o mesmo com o segmento perna. ASSIMETRIA DE VALGO DO JOELHO Lad D= 173,5º Lad E= 176,9º Assimetria= 3,4º Pés abdutos (abertos) produzem uma rotação transversal nos maléolos. Como o maléolo lateral é usando como referência anatômica neste ponto ele roda para trás o que pode gerar dificuldade para encontrar o ponto de digitalização. Ou, até mesmo, gerar erro de visualização do ponto de demarcação. SIMETRIA DE VALGO DO JOELHO Esq= 173,4º Dir = 173,2º Assimetria = 0,2º Lad D = 173,5º Lad E = 176,9º Assimetria= 3,4º Esq = 170,6º Dir = 170,1º Assimetria = 0,5º 41,0º 26,6º Alinhamento de Protrusão da Cabeça 46,0º Este ponto de avaliação postural deve ser analisado em conjunto com a elevação e depressão dos ombros 33,0º 26,6º 46,0º Hiperlordose Cervical Alinhamento de Protusão do Ombro 67,8º 59,4º O ombro se projeta a frente ou para trás (referência na borda lateral do acrômio) sobre a caixa torácica que esta imóvel (referência no manúbrio). Protusão ----- Retração Alinhamento de Protusão do Ombro Os MMSS são deslocados a frente no plano sagital Ombros em retração se perde a visão da lordose lombar Linhas verticais em Borda Lateral do Acrômio e EIPS Alinhamento de Protusão do Ombro 68,9º 67,8º Indivíduos com ombro em retração NORMALMENTE não se consegue ver o contorno da lordose lombar. 137,4º 162,6º Alinhamento da Cifose Torácica 147,8º Hipocifose -- Cifose Natural -- Hipercifose Alinhamento da Cifose Torácica - Comparativo - 135,8º 162,6º 142,5º 41,0º 26,6º A hipercifose, em alguns casos, pode estar associada a protusão da cabeça... ... Fechar diagnóstico! Associação de Desvios 157,1º 137,9º Alinhamento de Lordose Lombar Hiperlordose ----- Hipolordose 3,9º 16,2º Alinhamento Sagital da Pelve – Indicador de Hiper ou Hipo Lordose Lombar - Anteversão ------- Retroversão 18,1º 3,9º 16,2º Alinhamento Sagital da Pelve – Indicador de Hiper ou Hipo Lordose Lombar - 141,4º 157,1º Associação de equilíbrio (normalidade) entre alinhamento pélvico sagital e lordose lombar. Visualização da Curva de Lordose Lombar NORMAL Alinhamento Flexo do Joelho 168,2º 187,9º 177,4º Recurvato --- Flexo 172,8º 193,0º 189,8º 199,4º ALINHAMENTO CORPORAL TOTAL - Tem-se a visão de todos todas as esferas demarcatórias (EIAS + EIPS + trocanter maior). - Tem-se a visão da lordose lombar; - Portanto, desnecessário, portanto, a flexão de cotovelo ou ombro. Visualização da Curva de Lordose Lombar Um exemplo de Diagnóstico 0,3º 2,1º (D) 1,4º (D) Nivelamento de Membros inferiores 3,0º (E) 2,8º (E) Nivelamento da Base da Pelve (trocanter) e da Pelve Propriamente Dita A base para sustentação da coluna vertebral esta inclinada lateralmente o que faz com a coluna incline-se para o lado também. DESNIVELAMENTO - Pelve; - Trocanter maior; - Cabeça da fíbula - Tuberosidade da tíbia - radiografia com escanometria de pelve + articulação do quadril + fêmur (Coxa vara vs Coxa valga). Lad. D= 17,5º Lad. E= 13,2º Assimetria= 4,3º 178,4º O atleta não apresenta escoliose (valor menor de 2,0º na assimetria). Todavia, sua coluna (eixo axial corporal) parte de uma base inclinada (pelve) que leva a inclinação e desnivelamento de ombro e cabeça. A assimetria ocorreu devido a pelve desnivelada na horizontal Desalinhamento de 1,6º 3,1º 3,7º 4,9º O desalinhamento da cabeça e os desnivelamentos de ombro e cabeça acontecem devido ao tronco estar inclinado para a esquerda O que fica? -Existe vários pontos biofotogramétricos para avaliar postura; -Devemos realizar interpretações associando diferentes pontos biofotogramétricos para fechar diagnóstico. - Cinesiologia Postural; - TRP + Flexionamento Postural Capítulo 6 CORREÇÃO POSTURAL ATRAVÉS DO TREINAMENTO RESISTIDO COM PESOS TRP para correção postural, vantagens: -Favorece o bom posicionamento corporal (máquinas); -Contribui para o isolamento muscular ou cadeia muscular (o que for o caso) a ser treinado; -Ajuda muito na estabilização corporal durante os exercícios. Por isso, em um primeiro momento, utilizar somente maquinários. -Contribui no desenvolvimento da consciência corporal em posição adequada e correta; -Fortalece musculatura hipotônica (geralmente lado convexo) ao mesmo tempo que alonga dinamicamente a musculatura antagônica (geralmente hipertônica e encurtada); -Possibilita variações de posturas e principalmente ângulos articulares para o treinamento (permite ajuste e manipulação de diferentes ângulos de trabalho em diversas articulações). Lado côncavo Lado convexo Paradigma Paradigma Lado convexo Lado côncavo Assimetria de tensões (forças) entre cadeias musculares antagônicas causou... -Hipotônico; -Flexível. -Hipertônico; -Encurtado. O tratamento resume-se a recuperar o equilíbrio tensional entre as cadeias musculares antagônicas Amplitude de Movimento - ADM – Fase Concêntrica em ADM máxima Fase excêntrica em ADM parcial CABEÇA Desvios Posturais HIPERLORDOSE CERVICAL E / OU RETRAÇÃO DA CABEÇA DIAGNÓSTICO 33,0º 26,6º Hiperlordose Cervical Retração da cabeça Músculos desniveladores da cabeça Músculos cervicais - Bilaterias - Encurtados do lado côncavo (FLEXIONAMENTO) e alongados no lado convexo (FORTALECIMENTO) Flexionando músculos encurtados Flexionando músculos encurtados Fortalecendo o lado convexo HIPORLORDOSE CERVICAL E / OU PROTUSÃO DA CABEÇA DIAGNÓSTICO 41,0º 46,0º Fortalecendo o lado convexo Fortalecendo o lado convexo Quando for DESNIVELAMENTO DA CABEÇA o trabalho deve ser pensado e executado UNILATERALMENTE Primeiro verificar se o desnivelamento não é fruto de escoliose Lado contrário da Inclinação deve ser FORTALECIDO Lado da Inclinação deve ser FLEXIONADO OMBROS Desvios Posturais ALINHAMENTO VERTICAL DA CINTURA ESCAPULAR ELEVAÇÃO DOS OMBROS DIAGNÓSTICO Escápula e ombros elevados FLEXIONAMENTO nos elevadores da escápula e FORTALECIMENTO nos depressores escapulares Flexionando músculos encurtados Fortalecendo músculos HIPOTÔNICOS Fortalecendo músculos HIPOTÔNICOS Fortalecendo músculos HIPOTÔNICOS ALINHAMENTO VERTICAL DA CINTURA ESCAPULAR DEPRESSÃO DOS OMBROS DIAGNÓSTICO 25,9º 12,8º Depressão Escapular Músculos Depressores Escapulares FORTALECIMENTO nos elevadores da escápula e FlEXIONAMENTO nos depressores escapulares Fortalecendo músculos HIPOTÔNICOS ALINHAMENTO VERTICAL DA CINTURA ESCAPULAR DESNIVELAMENTO DE OMBRO DIAGNÓSTICO NIVELAMENTO HORIZONTAL DA CABEÇA E OMBROS 3,4º (d) 2,9º (d) ALINHAMENTO VERTICAL DA CABEÇA 1,3º (e) 1,5º (d) Lado dir 14,7º Lado esq 14,8º Assimetria = 0,1º DESNIVELAMENTO HORIZONTAL DOS OMBROS ASSOCIADO OU NÃO COM ESCOLIOSE 3,4º (d) Lado dir 12,1º Lado esq 15,5º Assimetria = 3,4º DESNIVELAMENTO HORIZONTAL DOS OMBROS ASSOCIADO OU NÃO COM ESCOLIOSE Músculos desniveladores da cintura escapular Lado elevado – músculos encurtados - FLEXIBILIDADE Lado abaixado – músculos alongados - FORTALECER Elevador da escápula + trapézio – Desnivelamento de ombro Encurtados do lado côncavo da inclinação (FLEXIONAMENTO) e alongados do lado convexo da inclinação (FORTALECIMENTO) Lado Deprimido do Ombro/Escápula ALINHAMENTO HORIZONTAL DO OMBRO PROTUSÃO vs RETRAÇÃO DIAGNÓSTICO Alinhamento de Protusão/retração do Ombro 67,8º 59,4º O ombro se projeta a frente ou para trás (referência na borda lateral do acrômio) sobre a caixa torácica que esta imóvel (referência no manúbrio). Protusão ----- Retração 68,9º 67,8º Alinhamento de Retração do Ombro Músculos de Protusão da Cintura Escapular Alinhamento de Retração do Ombro Alinhamento de Protusão do Ombro 59,4º Músculos de Retração da Cintura Escapular Alinhamento de Protusão do Ombro Alinhamento de Protusão do Ombro COLUNA VERTEBRAL Desvios Posturais ALINHAMENTO VERTICAL DA COLUNA VERTEBRAL ESCOLIOSE DIAGNÓSTICO Não esquecer de verificar o alinhamento dos ombros e sua associação ou não com a escolioseLad D = 15,0º Lad E = 17,4º Assimetria = 2,4º Lado D = 12,1º Lado E = 15,5º Assimetria = 3,4º Lado D = 14,7º Lado E = 14,8º Assimetria = 0,1º 180,3º (d) 172,9º (d) 175,6º (d) Desvio = 0,3º Desvio = 4,4º Desvio = 7,1º 175,2º 179,7º Desvio = 0,3º Desvio = 4,8º 176,8º Desvio = 3,8º 177,7º Desvio = 2,3º Ponto em que a Escoliose é mais severa Região superior ou inferior? Oblíquos e transverso do abdome FLEXIONAMENTO lado côncavo FORTALECIMENTO lado convexo Flexionando o Hemicorpo Côncavo Fortalecendo o Hemicorpo convexo Fortalecendo o Hemicorpo convexo NIVELAMENTO - Pelve; - Trocanter maior; - Cabeça da fíbula - Tuberosidade da tíbia 0,4º 1,1º 0,4º 0,6º Base de MMII bem alinhado juntamente com nivelamento da pelve demonstra que a não verticalização da coluna é oriunda de escoliose DESNIVELAMENTO - Pelve; - Trocanter maior; - Cabeça da fíbula - Tuberosidade da tíbia Caso ocorra desnivelamento consistente e sistemático deverá ser avaliado: -Arcos plantares; -Comprimentos de MMII. Solução: Uso de palmilhas corretivas Radiografia com ESCANOMETRIA Radiografia com ESCANOMETRIA A altura do tálus depende da adequada angulação dos arcos plantares longitudinais do pé Arco Plantar Normal Arco Plantar Cavo Arco Plantar Chato (Plano) Arco Plantar Quase Normal Arco Plantar Cavo-chato DESNIVELAMENTO - Pelve; - Trocanter maior; - Cabeça da fíbula - Tuberosidade da tíbia Caso ocorra desnivelamento somente na pelve estando os demais pontos nivelados. - radiografia com escanometria de pelve + articulação do quadril + fêmur (Coxa vara vs Coxa valga). 0,8º 0,3º Músculo Latíssimo do dorso FLEXIONAMENTO – lado convexo FORTALECIMENTO– lado côncavo Muito cuidado para ao corrigir um desvio (escoliose) não gerar outro (desnivelamento horizontal dos ombros), ou ainda, assimetrias musculares. Fortalecendo o Hemicorpo convexo Muito cuidado para ao corrigir um desvio (escoliose) não gerar outro (desnivelamento horizontal dos ombros), ou ainda, assimetrias musculares. Fortalecendo o Hemicorpo convexo Eretores da espinha Trabalho equilibrado unilateral Fortalecendo bilateralmente ALINHAMENTO VERTICAL DA COLUNA VERTEBRAL HIPERCIFOSE vs HIPOCIFOSE DIAGNÓSTICO 137,4º 162,6º Alinhamento da Cifose Torácica 147,8º Hipocifose -- Cifose Natural -- Hipercifose 142,5º Eretores da coluna - Hipercifose – Completo descrição Peitoral Maior e Menor - Encurtamento associado a Hipercifose – Hipercifose 135,8º Hipercifose 135,8º Hipercifose 135,8º Hipercifose 135,8º Hipercifose 135,8º 162,6º Hiporcifose 162,6º Hiporcifose 162,6º Hiporcifose 162,6º Hiporcifose ALINHAMENTO VERTICAL DA COLUNA VERTEBRAL HIPERLORDOSE vs HIPOLORDOSE DIAGNÓSTICO 157,1º 137,9º Alinhamento de Lordose Lombar 149,0º Hiperlordose ----- Hipolordose 3,9º 16,2º Alinhamento Sagital da Pelve – Indicador de Hiper ou Hipo Lordose Lombar - 141,4º 157,1º Hiperlordose lombar Músculos anteversores pélvicos 1 Hiperlordose lombar Músculos anteverssores pélvicos 2 Hiper-Hipolordose lombar Músculos Iliopsoas vs Reto abdominal Hipolordose lombar Músculos retroversores pélvicos 16,2º Hiperlordose 16,2º Hiperlordose 16,2º Hiperlordose 16,2º Hiperlordose 16,2º Hiperlordose 3,9º Hipolordose 3,9º Hipolordose 3,9º Hipolordose 3,9º Hipolordose MEMBROS INFERIORES Desvios Posturais ALINHAMENTO CORONAL DO JOELHO VARO vs VALGO DIAGNÓSTICO 174,9º 170,3º JOELHO VALGO vs VARO ALINHAMENTO CORONAL DO JOELHO ALINHAMENTO DE VALGO DO JOELHO 176,9º 170,6º 183,7º Valgo JOELHO Varo Joelho Varo Ligamento colateral e menisco Sobrecarregados Tensor da fáscia látea FORTALECER no joelho varo 170,6º ALINHAMENTO DE VALGO DO JOELHO Em vista posterior o indivíduo com joelho valgo aproxima e encosta a face interna do segmento coxa mas não consegue fazer o mesmo com o segmento perna. Ligamento colateral e menisco Sobrecarregados no joelho valgo Joelho Valgo Rotadores externos e abdutores do quadril FORTALECER Joelho Valgo Adutores do quadril FLEXIONAMENTO ALINHAMENTO SAGITAL DO JOELHO FLEXO vs RECURVATO DIAGNÓSTICO Alinhamento Flexo do Joelho 168,2º 187,9º 177,4º Recurvato --- Flexo 172,8º Joelho Flexo Encurtamento da cadeia posterior (FLEXIONAMENTO) Joelho Recurvato “Hiperextensão” do joelho e tensão sobre ligamentos cruzados 168,2º Joelho Flexo 168,2º Joelho Flexo Joelho Recurvato 187,9º O que fica? - Vários exercícios podem ser realizados desde que se conheça satisfatoriamente a cinesiologia; -Lado côncavo hipoteticamente encurtado deve ser alongado; -Lado convexo hipoteticamente alongado deve ser fortalecido; -ADM parcial (máxima na fase concêntrica e parcial na fase excêntrica) Periodização do treinamento de FORÇA vs FLEXIBILIDADE no tratamento do desvio postural Capítulo 7 -Velocidade de execução do exercício média lenta. Melhor velocidade para conduzir o movimento sem agressões aos sistemas muscular e tendíneo, principalmente para os grupos musculares antagônicos que serão estirados no final da fase concêntrica. Variável VELOCIDADE DE EXECUÇÃO -A ADM do lado convexo parcial com fase concêntrica total. Fazendo com que o músculo (lado convexo, hipotônico e distendido) mantenha-se sempre em processo de encurtamento do sarcômero durante o percurso de encurtamento muscular. -A ADM do lado convexo parcial com fase concêntrica total. Porém, tal procedimento pode levar a excessivo estiramento de antagonistas encurtados do lado côncavo (Matos, 2014). Em função disso, a velocidade conduzida com quilagem baixa principalmente nas primeiras sessões. “Nem sempre um grupo encurtado é forte, e nem todo grupamento forte é encurtado.” (Matos, 2014). Variável ADM – Amplitude de Movimento PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO CORRETIVO POSTURAL -Primeiramente um trabalho muscular de fortalecimento geral. O simples fato do fortalecimento geral das cadeias musculares, principalmente em sujeitos previamente sedentários, pode ser produtivo para a correção. Base conceitual... PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO CORRETIVO POSTURAL -Inicialmente trabalho executado em maquinários. Trabalho executado em máquina permite melhor ajuste postural e tende a isolar mais os grupos musculares alvos para treinamento. Posteriormente introduzir, gradativamente, treinamentos com PL (Pesos Livres). Base conceitual... -Trabalho inicial de alongamento para posteriormente flexionamento. Quando aplicar o alongamento/flexionamento conduzi-los, preferencialmente, a frio devido a gerar maiores e mais permanentes deformações nas proteínas conectivas de titina e nebulina (Matos, 2014). FORÇA RESISTÊNCIA 15 RM Pura AVM Resistência/força Endurance Muscular 20 RM 08 RM Classificação Força vs Resistência Muscular -Trabalho SIMÉTRICO -Carga geral LEVE (RML/RMG) -ALONGAMENTO geral em cadeias agonistas antagonistas -Trabalho SIMÉTRICO geral (RMG) -Trabalho ASSIMÉTRICO de RESISTÊNCIA (lado convexo) + -FLEXIONAMENTO (lado côncavo) -Trabalho SIMÉTRICO geral (RMG) -Trabalho ASSIMÉTRICO compensatório de FORÇA muscular + -FLEXIONAMENTO se necessário 1º MESO 2º MESO 3º MESO MACROCICLO DE TREINO M ic ro ci cl o 1 M ic ro ci cl o 2 M ic ro ci cl o 3 M ic ro ci cl o 4 M ic ro ci cl o 5 M ic ro ci cl o 1 M ic ro ci cl o 2 M ic ro ci cl o 3 M ic ro ci cl o 4 M ic ro ci cl o 5 M ic ro ci cl o 6 M ic ro ci cl o 7 M ic ro ci cl o 8 M icro ci cl o 9 M ic ro ci cl o 1 M ic ro ci cl o 2 M ic ro ci cl o 3 M ic ro ci cl o 4 M ic ro ci cl o 5 M ic ro ci cl o 6 M ic ro ci cl o 7 M ic ro ci cl o 8 -Trabalho SIMÉTRICO -Carga geral LEVE (RML/RMG) -ALONGAMENTO geral em cadeias agonistas antagonistas -Trabalho SIMÉTRICO geral (RMG) -Trabalho ASSIMÉTRICO de RESISTÊNCIA + -FLEXIONAMENTO lado côncavo -Trabalho SIMÉTRICO geral (RMG) -Trabalho ASSIMÉTRICO compensatório de FORÇA muscular + -FLEXIONAMENTO se necessário 1º MESO 2º MESO 3º MESO MACROCICLO DE TREINO -O desvio pode ter sido gerado pela própria decadência/falência muscular + maus hábitos posturais -Base do treinamento MAQUINÁRIO -Início do trabalho compensatório assimétrico devido ao entendimento que as cadeias musculares apresentam diferenças importantes -MAQUINÁRIO + COMEÇA INTRODUZIR PL -Trabalho anterior assimétrico de resistência não surtiu efeito corretivo. Portanto, parte-se para um trabalho mais intenso e mais agressivo do ponto de vista de carga -PREFERENCIALMENTE PL -Trabalho SIMÉTRICO -Carga geral LEVE (RML/RMG) -ALONGAMENTO geral em cadeias agonistas antagonistas -Trabalho SIMÉTRICO geral (RMG) (baixo volume de séries 1-2) -Trabalho ASSIMÉTRICO de resistência + -FLEXIONAMENTO lado côncavo -Trabalho SIMÉTRICO geral (RMG) -Trabalho ASSIMÉTRICO compensatório de FORÇA muscular + -FLEXIONAMENTO se necessário 1º MESO 2º MESO 3º MESO MACROCICLO DE TREINO -Repe – 15 a 20 -INT – 1´a 2´ (suficiente para adequada recuperação) -SÉRIES 2 a 3 -ADM total (completa) -REP – 15 a 25 -INT – 1´ a 2´ (suficiente para adequada recuperação) -SÉRIES 2 a 6 -ADM parcial -REP 15-8 RM? -INT – 1´a 2´ (suficiente para adequada recuperação) -SÉRIES 2 a 6 -ADM parcial O que fica? - Variáveis de sobrecarga devem ser manipuladas ao longo do treinamento corretivo postural; -A PERIODIZAÇÃO vem organizar as cargas de treinamento de forma lógica ao longo do período de treinamento; -Primeiro iniciar com trabalho geral e completo; - Se o trabalho geral não causar efeito produtivo entrar com trabalho corretivo assimétrico de carga (1º resistência, 2º força); -Monitorar postural a cada 2, 3 ou 4 meses. Muitíssimo Obrigado ! O TREINO EM FOCO agradece a todos os seguidores que estão realizando os nossos cursos e divulgando o nosso material informativo educacional. Por uma Educação Física de qualidade!