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Startup sustentável - Um Caso de Empreendedorismo Verde

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
superior de TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS hUMANOS
 Tatiana Castro Cabral
STARTUP SUSTENTÁVEL: 
“UM CASO DE EMPREENDEDORISMO VERDE”
 Guarulhos (SP)
 2020
 Tatiana Castro Cabral
Guarulhos (SP)
2020
STARTUP SUSTENTÁVEL: 
“UM CASO DE EMPREENDEDORISMO VERDE”
Trabalho interdisciplinar individual, apresentado à Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas: Empreendedorismo, Gestão de Projetos, Modelos de Gestão, Homem, cultura e sociedade e Legislação social e trabalhista.
Orientadores: Prof.
Ewerton Cangussu 
Natália Woitas 
Emilia Okayama 
Maria Eliza Pacheco 
Janaina Vargas Testa
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
STARTUP SUSTENTÁVEL-UM CASO DE EMPREENDEDORISMO VERDE...........4
1.1 EMPREENDEDORISMO	4
1.2 GESTÃO DE PROJETOS	7
1.3 MODELOS DE GESTÃO	11
1.4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	13
1.5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA	15
CONCLUSÃO.............................................................................................................17 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
 
INTRODUÇÃO
 Até a primeira metade do século XX, as empresas cresciam sem maiores preocupações com meio ambiente. O crescimento dessas empresas era visto como um grande potencial para aumentar e gerar mais lucros para o país e para elas próprias. Tal crescimento, gerou maior número de resíduos e consumo de matéria-prima, tudo isso acreditando-se que o planeta seria capaz de absorver toda a poluição.
 Na década de 60 surgi um questionamento, de como obter desenvolvimento com menos impacto ambiental e social. Iniciam-se as preocupações e discussões, sobre a viabilidade de empreendimentos com maior uso de matéria-prima, seus impactos no ambiente e social. 
 Nesta leitura, iremos evidenciar de forma objetiva sobre a questão da sustentabilidade, ligada as startups que visão o bem estar das pessoas e do nosso planeta.
 O desenvolvimento sustentável procura harmonizar a rentabilidade financeira e crescimento econômico com a justiça e o bem estar social, a conservação ambiental e a utilização racional dos recursos naturais.
 O empreendedorismo, que sempre foi visto como um agente de transformação social, em especial para o crescimento econômico (Schumpeter, 1934), passou a ser considerado também como um veículo que pode colaborar para o desenvolvimento sustentável (Dean & McMullen, 2007; Kuckertz & Wagner, 2010).
 Entenderemos como transformar lixo em bens tangíveis; trataremos de alguns tópicos para conhecer e aprender como um empreendedorismo consciente pode nos levar a prática sustentável, levando em conta a diminuição de impactos ao meio ambiente, e a importância do empreendedorismo verde para futuras gerações.
 Também veremos qual o papel do gestor de projetos na área para chegar aos objetivos que a startup quer atingir e métodos usados para preservação da vida.
 Veremos no decorrer do texto como a startup sustentável vem fazendo parte das novas empresas, transformando e idealizando até as mais antigas no mercado. Inovando áreas de atuação dentro e fora delas.
“Empreender, sobretudo, significa andar pelos próprios pés e rumo a um caminho desconhecido!” (Lucas Bicudo)
Startup Sustentável – Um caso de empreendedorismo verde
 Inovação e Tecnologia, são ingredientes que garantem o sucesso do mercado de startups. 
 As startups são negócios em períodos iniciais com um espírito jovem que aposta em fazer diferente diante de erros e incertezas.
 Acreditando em um novo mercado sustentável, com a preservação do meio ambiente, sem perdas em seus negócios, as empresas apostam em inovações sustentáveis criando alternativas de trabalho. Produzindo de uma forma eficiente e sustentável do ponto de vista da utilização de recursos naturais. 
 Cada startup ou empresa emergente acaba desenvolvendo seu próprio jeito de gerenciar projetos, porém existem algumas coisas que podem facilitar a vida na hora de monitorar o andamento de atividades chaves do negócio. O objetivo, do gerenciamento de projetos em uma nova empresa deve ser viabilizar o teste um modelo de negócio com o menor custo e esforço possível, atuando em indicadores diferentes dos tradicionais.
 Para ajudar no desenvolvimento de startups, diversos métodos ganharam espaço ao trazerem ferramentas que permitem validar modelos de negócios sem desperdício de tempo e dinheiro. 
 Desde que o ser humano entendeu que seria capaz de desenvolver e criar ferramentas que ajudassem sua subsistência e seu conforto, surgiram as invenções, e exploração intensiva dos recursos do planeta. Observamos a influência do modo de produção capitalista e as suas interferências com o abuso da exploração dos recursos naturais e com a poluição ambiental.
 Começou-se a perceber que, para viabilizar a própria manutenção do modo de vida atual, deveria haver uma preocupação maior com o grau de exploração dos recursos naturais.
1.1 Empreendedorismo
 Empreendedorismo Sustentável, está ligado por duas áreas: o empreendedorismo social e o empreendedorismo ambiental, também conhecido como ecopreendedorismo ou até mesmo empreendedorismo verde.
Menos presentes nas publicações científicas do campo do empreendedorismo, o empreendedorismo social quase não é assunto nas pesquisas que tratam de empreendedorismo sustentável. O empreendedorismo social é voltado principalmente em ONGs e outros tipos de organizações sem fins-lucrativos, baseado em valores de seus empreendedores e tendo como alvo principalmente grupos sociais desfavorecidos.
 O empreendedorismo ambiental explora oportunidades em negócios ligados ao meio ambiente, já o empreendedorismo social explora negócios sociais. Essas possibilidades nos propõem três indicadores: o primeiro indicador, os negócios podem explorar o nicho ambiental ou social. O segundo indicador está relacionado com a motivação para a incorporação da sustentabilidade, sendo este o objetivo do empreendedor ao criar o negócio, ou apenas um meio utilizado para realizar ganhos financeiros (Parrish,2010). O terceiro indicador trata da utilização ou não da responsabilidade social empresarial na empresa nascente (Dalmoro,2009). 
 Um empreendedor social atribui fatores que possam gerar projetos sociais, com objetivos de unir e colocar em prática a participação de um determinado grupo, visando os lucros e coletividade para o bem tangível e intangível de todas as ações como um todo.
 O empreendedor social ainda destaca se por características marcantes:
· Tem iniciativas de forma clara, é proativo, ágil, criativo e inteligente, dentre outras a habilidade pessoal merece um destaque a parte.
· O empreendedor social deve também ter visão do futuro e competência, saber lidar com as pessoas de diversas classes sociais, ser responsável e agir com destreza.
· Ser engajado e ter empatia, se preocupar em ter um mundo melhor, trabalhar com paixão e realizar seus projetos deve ser sua missão.
 Com todas essas qualidades o empreendedor social consegue atuar como empreendedor sustentável. Dentro do empreendedorismo verde, voltando-se para práticas e ações que estejam em um comum acordo com objetivo de preservar o meio ambiente através da sustentabilidade que vai de práticas internas, na empresa, até a maneira correta de descarte de resíduos.
 Vivendo um mundo totalmente globalizado, é natural que um empreendimento se inicie com uma visão mais ampla e não tenha seu foco somente na parte financeira, dando uma atenção maior para a parte ambiental e social, promovendo incentivos e ações ligadasa preservação do meio ambiente e fazer acontecer o desenvolvimento sustentável, tornando-se assim uma empresa sustentável.
 Quando falamos em sustentabilidade logo pensamos em grandes empresas que atuam no mercado há um longo tempo, correto? Mas será que é isso mesmo? 
 As chamadas startups são pequenas empresas de segmentos novos no mercado que por terem um custo mais baixo, crescem muito mais rápido e geram mais lucros com seus produtos e serviços. Uma empresa jovem com um modelo de negócio cheio de incertezas, criatividade, inovações, e soluções a serem desenvolvidas. A chave do crescimento para esse modelo de negócio é ter uma visão ampla e descritível, sabendo que todo seu esforço e trabalho se transformará rapidamente em dinheiro, mantendo a qualidade e disponibilidade de seus serviços e produtos.
 Startup é um termo que está na moda e empreender virou o sonho de muita gente, tanto no Brasil quanto lá fora. Um erro comum sobre a definição de startups é se elas são somente empresas de internet. Não, elas são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato e mais fácil para criar uma empresa online do que uma de agronegócio, por exemplo.
 Uma das chaves de uma startup é crescer de forma uniforme, sem deixar alguma influência agir no seu modelo de negócio, sempre observando o seu crescimento na receita, mas com um custo lento, dando margem para sua markup ser cada vez maior podendo acumular lucros e gerar capital.
 Todas as organizações sempre buscam inovar e ter um diferencial competitivo para ampliar seu negócio com muitas vantagens. 
 Tendo uma visão ampla dentro da organização consegue-se encontrar colaboradores com desejo e competência para inovação e crescimento. 
 Nascem os intraempreendedores, colaboradores criativos com habilidades diferenciadas, cheios de ideias aguardando uma única oportunidade para colocar em prática o seu diferencial e sua criatividade.
 Empreender dentro da organização não é um conceito novo. O tema foi abordado pela primeira vez no ano de 1985. É um conceito no qual os colaboradores de uma empresa estão tão alinhados com o crescimento da organização que atuam como donos do negócio.
 Para ser um intraempreendedor não pode ter medo de correr riscos ou ousar em suas ideias criativas, sempre de olho nas inovações do mercado potencializando a competitividade da empresa para qual prestam serviços, com foco na inovação e no resultado.
 Ou seja, intraempreender é mais do que “vestir a camisa”, o colaborador que desenvolve tais habilidades está disposto a sair da sua zona de conforto e a pensar além do seu campo de trabalho, com a satisfação direta de seus colegas tendo auxílio para obter talentos, otimização de recursos e manutenção dos capitais intelectuais.
 Afinal será que é importante incentivar e reconhecer iniciativas empreendedoras dentro das empresas? 
 Sendo objetivo. Se uma pessoa tem perfil empreendedor, ela pode colocar essa característica em ação de duas maneiras: criando seu próprio negócio, ou colaborando com a organização na qual ela trabalha. A criatividade vai sair do papel de qualquer maneira. Sendo assim é melhor dar margem as ideias criativas de colaboradores empreendedores, do que ter um forte competidor no mercado. Pensando desta forma é melhor que o incentivo aos colaboradores chegue de maneira ampla e ilimitada, ou do contrário os melhores funcionários vão em busca de emprego em organizações mais abertas e descentralizadas.
 Tendo em vista o melhor desempenho para tal prática de incentivos vale lembrar:
· Demonstre interesse nas opiniões; 
· Garanta reconhecimento;
· Implante um programa de ideias;
 O papel das empresas no intraempreendedorismo, é sempre estimular seu intraempreendedor. 
1.2 gESTÃO DE PROJETO
 Modelo de negócio inovador, com uma característica própria, totalmente diferente do modelo tradicional de gerenciamento de projetos. Com o espírito empreendedor a disposição de riscos, com criatividade e agilidade, observamos em contrapartida a prática de gerir projetos com procedimentos, controle de prazos, processos e relatórios.
 Essa área gestão de projetos dentro das startups, vem ganhando nos últimos anos um reconhecimento e muita importância. Um dos principais difusores é o Instituto de Gerenciamento de Projetos, mais conhecido como PMI, na sigla em inglês. De acordo com o PMBOK, essa espécie de guia de gestão de projetos organizado pelo PMI, é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas adequadas às atividades do projeto, para atender aos seus requisitos e encerrar o mesmo com sucesso.
A comunicação certamente é uma das áreas de conhecimento mais importantes para esta área dentro das empresas. Ela representa 90% do tempo do gestor de projetos é o elo entre as pessoas, ideias e informações.
A maioria dos problemas dos projetos são descendentes de falha de comunicação, e existe uma forte correlação entre o desempenho do projeto e a habilidade do gestor em administrar as comunicações.
Para que não haja problemas futuros na execução dos projetos, é necessário que ocorra uma inserção de forma clara e objetiva priorizando a comunicação em uma startup, criando um plano de comunicação, seguindo alguns objetivos práticos agregados em reuniões, desta forma colocando a prática verbal em funcionamento, expondo tudo que já foi organizado e pensado, facilitando a execução do mesmo. Um dos objetivos é a apresentação do projeto para a equipe, revisando seus objetivos verificando o andamento já analisando medidas corretivas para eventuais erros, verificar os custos também faz parte desta reunião, averiguar se estão dentro do planejado apresentando para gestão.
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento das comunicações de projeto inclui os processos necessários para garantir que as informações sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas de maneira oportuna e apropriada, desta maneira é necessário seguir alguns objetivos principais, papéis relacionados com a comunicação em projetos, para que toda a estrutura de comunicação funcione de maneira ampla e correta com o menor risco de falhas:
· Conectar as diversas partes interessadas apesar de seus diferentes interesses e culturas para atender os objetivos do projeto;
· Fornecer as ligações críticas entre pessoas e informações necessárias para comunicações bem-sucedidas;
· Garantir a geração, disseminação, armazenamento, recuperação e descarte de informações do projeto;
· Manter as partes interessadas "alinhadas".
· Alinhar os objetivos do projeto e disseminá-los garantindo comprometimento da equipe;
· Tomar decisão;
· Autorizar trabalho;
· Dirigir atividades;
· Negociar;
· Reportar;
· Atender reuniões;
· Administração geral do projeto, como marketing e vendas, relações públicas;
· Administração de registros como atas, memorandos, cartas, boletins, relatórios, especificações, documentos de aquisição.
Após o planejamento feito através das comunicações, o próximo passo é distribuir todas as informações, os stakeholders (acionistas) precisam receber todas as informações sobre o progresso e andamento do projeto.
A expectativa fica em torno dos acionistas, já que são a parte mais interessada na execução do projeto, para que haja interação em atender as necessidades e solucionar problemas na medida que irão ocorrer. Uma etapa muito importante dentro do plano de comunicação, pois é nesta fase que os stakeholders podem sentir que suas preocupações e necessidades estão sendo consideradas e analisadas na execução do projeto.
O Gerente de projetos é o principal responsável pelo sucesso de um projeto. Isso não quer dizer que faça todo o trabalho físico, seu foco é garantir o cumprimento da tarefa e atuar na resolução de eventuais problemas.
O seu papel durante a execução de um projeto é definir papéis, atribui tarefas, acompanhar e documentar o andamento da equipe através de ferramentas técnicas, administrar os investimentose integrar as pessoas para que possam desenvolver um bom trabalho juntas focando em um só objetivo. Monitorar os riscos e estar sempre preparado para mudar a estratégia rapidamente também é uma de suas principais funções.
Ainda dentro do processo do gerenciamento das comunicações, encontramos algumas características importantes:
· Planejar o gerenciamento das comunicações: identificar as necessidades e relevância de informações e definir abordagem de comunicação.
Segundo o Guia PMBOK, planejar o gerenciamento das comunicações é o processo que determina as necessidades de informações das partes interessadas no projeto e definem uma abordagem de comunicação: 
· Conectar as partes interessadas respondendo suas necessidades de informação, gerando confiança e entusiasmo pelo projeto e estimulando o trabalho em equipe.
· Agilizar a tomada de decisão disponibilizando a informação certa na hora certa para as pessoas certas.
· Garantir o alinhamento entre as pessoas disponibilizando uma documentação resumida e eficiente, o que implicará em menos discussões e conflitos.
· Gerenciar as comunicações: colocar todas as informações necessárias à disposição das partes interessadas conforme planejado. Envolve todo o ciclo de vida da informação descrito no plano de gerenciamento da comunicação, composto por gerar, coletar, distribuir, armazenar, recuperar e até descartar a informação. Atenção especial nesse processo, não adianta um bom planejamento sem uma boa execução.
· Manter todos na mesma página motivando a equipe, agilizando as decisões e minimizando os conflitos;
· Preocupar-se em responder as solicitações de informações não previstas;
· Garantir que ninguém alegue falta de conhecimento.
· Monitorar as comunicações: controlar e monitorar as comunicações de modo a garantir que as necessidades de informação das partes interessadas sejam atendidas. 
Questões chaves:
· Como farei para garantir informação exata no tempo certo de modo a manter todos alinhados motivando equipe, agilizando decisões e minimizando conflitos?
 
O gestor de projetos deve solicitar feedback em relação a qualidade das informações disponibilizadas (exatidão e tempo) e adaptar as novas demandas de informação.
 
As formas de feedback podem ser:
· Formais: Reuniões periódicas, Pesquisa de satisfação, ...; 
· Informais: Happy hour, café, almoço, ...
(fonte de informação de dados - Processo de Gerenciamento das comunicações: https://escritoriodeprojetos.com.br/)
1.3 MODELOS DE GESTÃO
Quando se trata de uma Organização Orgânica, queremos dizer que esta empresa adotou um modelo de gestão diretamente voltado ao desenvolvimento humano. Este tipo de gestão é o foco de empresas que lidam com a competitividade e mudanças constantes no mercado escolhido.
Esse tipo de organização orgânica é aquela em que todos os funcionários estão praticamente no mesmo nível e não existem títulos de trabalho ou responsabilidades específicas, sendo assim cada um executa as tarefas que mais se identificam e são capacitados para fazê-las. A tomada de decisão parte de todos e não é somente responsabilidade do líder, todos podem opinar. Esta abordagem moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes mudanças do mercado também da sociedade.
Empresas que optam por entrar no mercado com o foco em organização orgânica necessariamente precisam ter um sistema descentralizado de decisões, e uma hierarquia flexível. Uma das principais vantagens dessa gestão é o potencial em poder desenvolver habilidades dos seus profissionais. Nessa gestão orgânica os funcionários vivem experiências que poderão contribuir de maneira positiva em suas carreiras. 
Recentemente nos Estados Unidos realizou-se uma pesquisa entre jovens de 19 a 29 anos, concluindo que a maioria prefere trabalhar para empresas com menos de 100 funcionários. Essa geração prefere liberdade e flexibilidade na rotina corporativa das empresas. Os jovens talentos estão de olho em trabalhos que possam integrar e fazer parte do seu estilo de vida. Essa é uma das características das organizações orgânicas que preenchem exatamente o que procuram, a sustentabilidade. Levando em conta que a comunicação interna já não exige tanta formalidade e com base mais confiável, leva esse modelo de gestão a garantir uma interação maior entre as pessoas.
Existem algumas formas vantajosas de estimular a equipe de uma empresa totalmente mecanicista a adotar um modelo orgânico, claro que não será fácil, porque existirá a quebra de algumas regras da organização e mudanças de seus funcionários.
· Descentralização da Autoridade
Uma das maiores características da organização orgânica é a descentralização de poder, não existe mais uma autoridade, ou seja, o gestor não é mais o único que pode tomar decisões. 
· Livre Fluxo de Informação 
Uma vantagem para este tipo de organização orgânica é o livre fluxo de informações dentro da organização. Existe uma troca de informação onde o gerente fornece informações aos seus funcionários, e estes por sua vez fornecem informações para o gerente, informando sobre a realização e problemas no trabalho. 
· Trabalho em Equipe 
A estrutura orgânica enfatiza o trabalho em equipe. As tarefas são divididas entre diferentes grupos atribuindo as funções de cada um, nos grupos existem profissionais com várias habilidades diferentes, eles trabalham juntos para atingir objetivos comuns.
Nesse cenário de um mundo totalmente globalizado, vem exigindo que a gestão seja modificada. Com a necessidade de obter informações e soluções mais rápidas, as mudanças organizacionais têm forçado as empresas a mudar sua forma de atuação e investimento.
As empresas criativas têm obtido ótimos resultados no mercado, dessa forma obtendo sucesso. Por outro lado, as empresas que não apostam em novas tecnologias e soluções, estão mais propensas a falhar.
O desenvolvimento sustentável propõe três mudanças independentes e mutuamente sustentadoras: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Empresas que desenvolvem um planejamento estratégico baseado no desenvolvimento social e sustentável ganha mais espaço e destaque no mercado.
Tudo isso porque os clientes mudaram. Hoje em dia, os consumidores possuem maiores preocupações com a proteção ambiental, levando as empresas a mudarem para atender esse novo consumidor.
Com isso, a inovação sustentável tem ganhado espaço nas instituições e no mercado global.
Quando uma empresa decide inovar e se preocupa com os impactos que ela mesma pode causar ao meio ambiente é um grande passo para nossa sociedade, de maneira que servirá de exemplo para outras organizações e diminuirá os impactos negativos na natureza.
É possível inovar de diferentes maneiras dentro de uma empresa, tendo a consciência que a inovação gera mudanças, e a ação de mudar só é possível após a consciência dos parceiros, colaboradores e da própria gerência. Além disso, as inovações proporcionam uma mudança não só na mentalidade, mas também de métodos, processos organizacionais e até mesmo de ferramentas.
A sustentabilidade envolve algumas ações em relação ao meio ambiente e ao desenvolvimento da sociedade em geral. Este modelo de empresa sustentável se preocupa com o impacto que suas atividades irão afetar a natureza e a sociedade em um todo. Isso não quer dizer que ela deve parar de gerar lucros, pelo contrário, a sustentabilidade também se refere à vida financeira da empresa.
1.4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Em virtude de diversos impactos destrutivos ao meio ambiente, essa denominada evolução, tem se chocado com a realidade de destruição da natureza. 
Mesmo diante da verdade, ainda persistente pela economia capitalista, que continua a utilizar sua estratégia de adicionar riqueza aos países desenvolvidos e extraindo cada vez mais os recursos esgotáveis que a natureza nos oferece.
 Ao longo do tempo, a realidade emergencial para a preservação do meio ambiente teve a responsabilidade de expor ao homem que os recursos naturais não eram inesgotáveis. 
 Desde a nossa evolução atéo convívio em sociedade, o ser humano, com sua inteligência e criatividade, aprendeu a construir, inventou a energia elétrica, a telefonia e outras descobertas que revolucionaram, ou seja, transformou bruscamente o habitat natural tanto para o bem como também para o surgimento de tantos males.
 Já no século XVIII, o capitalismo começava a dar mostras do poder na Revolução Industrial, e com isso surgiu o agravamento da relação entre o capitalismo e o meio ambiente.
 De fato, a natureza e o capitalismo, na pessoa do homem, estão se confrontando, o contexto da crise ambiental e social se arrasta por muitos anos alterando as classes sociais.
 Uma educação que se propõe a estimular processos contínuos que possam dar a possibilidade de respeito a diversidade biológica, também sobre a cultura e étnica, fortalece uma relação do ser humano com meio ambiente.
 Acredita-se que com o tempo ainda surgirá oportunidades de trabalho em projetos inovadores que poderão de alguma forma agregar as grandes empresas estarem inseridas na preservação do meio ambiente.
 Com tantas alterações no clima, causando mudanças em regiões por todo o mundo, será que a responsabilidade é somente do Capitalismo? Essa degradação ambiental, também se dá pela sociedade que cometeram atentados contra a natureza. Ambos os grupos produziram a crise ambiental com suas perversas políticas de: destruição de ecossistemas, exploração excessiva dos recursos naturais, geração de resíduos de toda a espécie, descarte de matérias nos esgotos e pela massiva emissão de gases poluentes.
 Entre tantos elementos que contra dizem, o capitalismo e o meio ambiente precisam de ajustes urgentes, pois a velocidade em que se esgotam os recursos naturais, a autodestruição se aproxima de maneira irreversível.
 É importante agir em função da preservação do meio ambiente para que as gerações futuras não nos condenem pelos erros irreversíveis e pela destruição gradativa do planeta.
1.5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA
 A polêmica Lei nº 13.467 (Reforma Trabalhista), que entrou em vigor em novembro de 2017, alterou As normas protetivas do Direito do Trabalho, e uma delas, foi em relação ao contrato de Trabalho Intermitente, o famoso “bico”.
 O trabalho intermitente é definido na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) como “o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador”.
 O trabalho intermitente consiste na prestação de serviços transitórios e descontínuos. 
 O objetivo é dar mais flexibilidade ao empregador que tenha mais qualidade em suas atividades e possibilitar a formalização do trabalhador que pode trabalhar em mais de uma empresa aumentando a sua renda. O pagamento diverge da atividade devendo o trabalhador se pago por dia de trabalho.
Pelo contrato de trabalho intermitente, o trabalhador somente será chamado para trabalhar quando houver demanda na empresa, o que pode ocorrer em dias alternados ou algumas horas por semana.
O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.
O empregado tem direito a receber proporcionalmente as seguintes verbas: (452-A, § 6º, da C LT), que deverão estar discriminadas no recibo de pagamento (452 -A, § 7º, da C LT):
1. Remuneração
2. Férias + 1/3 proporcionais
3. Repouso semanal remunerado
4. Décimo terceiro proporcional
5. Demais adicionais previstos por lei ou instrumento coletivo
Também deverão ser recolhidas parcelas do FGTS e Contribuições Previdenciárias 
A cada 12 meses de contratualidade, independente do tempo de inatividade o trabalhador tem direito a usufruir 30 dias de férias, sem convocação por parte do empregador neste período. No trabalho intermitente, o período de inatividade não é considerado tempo à disposição do empregador e, por isso, não é remunerado. Caso esse pagamento ocorra, a atividade já não será mais configurada nessa categoria.
Sobre o trabalho intermitente, não acredito ser vantagem para o trabalhador, o mesmo terá que ficar à disposição quando solicitado pela empresa, na maioria das vezes a busca pelo trabalho é exatamente para e suprir as necessidades de cada um, sendo assim acredito que esse tipo de trabalho seria para outro tipo de colaborador aquele já possui uma renda fixa e busca complemento.
Um exemplo são as festas de fim de ano, existe um aumento generoso de vendas no comércio e na produção das indústrias, diante disso há necessidade de ampliar o número de empregados, surgem as contratações temporárias, que podem vir a ser uma contratação fixa, mas não garante ao trabalhador uma renda fixa nesse período temporário.
CONCLUSÃO
 Se queremos um futuro promissor, e deixar para as próximas gerações algo melhor, as práticas sustentáveis terão que ser adquiridas no dia a dia, dentro de casa, nas grandes organizações, em pequenas empresas, a atitude consciente ajuda a diminuir os impactos degradantes ao meio ambiente.
 Com o surgimento desse modelo de startup, surgirá referências futuras a empresas que pretendem preservar o meio ambiente com suas inovações, e com a intenção de preservar sempre os recursos naturais oferecidos. O número de empreendedores sociais cresce alcançando os quatro cantos do mundo com ideias sempre inovadoras garantindo um futuro de tecnologia muito mais promissor.
 A crise econômica que causou desordem no mercado mundial, também veio nos ensinar a reorganizar os modelos de negócios, e modificar padrões que foram impostos a nós pelo sistema em que vivemos.
 Com a intenção de investir em uma economia circular, observando que os objetos de consumo poderiam ser reconstruídos e a matéria-prima ser reaproveitada, veio a adaptação do negócio, já que a preocupação constante com a mudança climática gera uma alteração na forma em que os produtos e a obra-prima são utilizados. Nesse caso a ordem é a reutilização.
 Entendemos também que a inovação sustentável parte da democratização da criação. Abrindo uma oportunidade de captar ideias e viabilizá-las na captação de recursos. 
 Sendo assim a questão da sustentabilidade tem sido cada vez mais importante, sempre observando as mudanças climáticas e o esgotamento de recursos naturais, as startups vem tentando evitar que esse cenário de destruição se agrave cada vez mais, nada mais natural que investir em inovação sustentável.
REFERÊNCIAS
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Cizoto, Sonelise Auxiladora; Diegues, Carla Regina Mota Alonso; Pinto, Rosangela de Oliveira – Homem Cultura e Sociedade – Londrina Ed. E Distribuidora Educacional S.A 2016.
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Testa, J. C. da S.V. - Legislação Social e trabalhista – Londrina Ed e Distribuidora S.A. 2016 
Bernardes, F. – 16 de Novembro 2017 - Braghini Advogados Associados – Reforma trabalhista 2017 – O mundo trabalhista em suas mãos – Disponível em: https://braghini.adv./trabalho-intermitente-conceito/
Fortes tecnologia – atualizado em 30 de Setembro 2019 – Blog Fortes tecnologia - Trabalho intermitente: Quais as novas regras e como funciona – Disponível em: https://blog.fortestecnologia.com./trabalho-intermitente-veja-quais-sao-as-novas-regras-e-como-funciona/

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