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Apresentação sobre o livro Macunaíma

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Prévia do material em texto

Nome 1, nº1;
Nome 2, nº2;
Nome 3, nº3;
Nome 4, nº4.
Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
Contexto Histórico
A sociedade brasileira, no tempo em que surgiu Macunaíma, parecia bastante mudada;
Havia muitas fábricas (principalmente em São Paulo), grandes aglomerados urbanos, com populações de quase 1 milhão de habitantes;
Tudo impressionava os brasileiros da época. A velocidade dos meios de comunicação e transporte. Carros, telégrafos, rádios, telefones. 
Desde 1922, o país parecia estar em ebulição: além da Semana de Arte Moderna, foi criado o Partido Comunista e iniciado o movimento tenentista, que, durante toda a década de 20, desafiou o governo federal;
O livro faz parte da primeira fase modernista – a fase heroica. A influência das vanguardas europeias é visível em várias técnicas inovadoras de linguagem que a obra apresenta.
A obra "Macunaíma, um herói sem nenhum caráter" é um retrato do povo brasileiro daqueles tempos. 
Personagens
Macunaíma: é o protagonista do livro, "o herói sem nenhum caráter" e preguiçoso. Vive numa tribo na Amazônia e assume diversas faces. Ao mergulhar num poço encantado se transforma em um homem branco, loiro e de olhos azuis;
Maanape: um dos irmãos de Macunaíma. Simboliza a figura do negro; 
Jiguê: um dos irmãos de Macunaíma. Simboliza a figura do índio;
Sofará: mulher de Jiguê. Era bem moça, apanhava de Jiguê por ficar “brincando” na mata com Macunaíma enquanto devia trabalhar;
Iriqui: nova mulher de Jiguê. Era linda, mas também foi deixada por Jiguê quando este descobriu que ela também “brincava” com Macunaíma.
Personagens
Ci: é a responsável pela peregrinação de Macunaíma, já que foi ela quem lhe deu a pedra Muiraquitã. Ela foi o verdadeiro amor de 
Macunaíma;
Capei: uma grande cobra que Macuína teve que enfrentar;
Piaimã: é o gigante que roubou a muiraquitã de Macunaíma. Torna-se a principal oposição do herói e motivo pelo qual ele parte em sua jornada para São Paulo. No final, o herói mata Piaimã e toma de volta a pedra;
Vei: é a representação do sol, apesar de ser mulher. Tem duas filhas e quer que Macunaíma se case com uma delas. Porém Macunaíma não fica com nenhuma de suas filhas;
Ceiuci: mulher do gigante. Era gulosa e já tentou devorar Macunaíma.
RESUMO
Análise 
A partir dos temas folclóricos e mitológicos, Mário de Andrade cria uma nova linguagem literária;
A obra tem um aspecto nacionalista, mas aponta também para os “defeitos” do país;
Macunaíma torna-se a melhor representação das propostas do Movimento da Antropofagia (1928), iniciado por Oswald de Andrade;
A descentralização da cultura é um dos objetivos do Modernismo e pode ser percebida na obra de Mario Andrade.
Análise
Macunaíma apresenta a descentralização da cultura” na língua, ilustrando o vocabulário regional de todos os pontos do Brasil com suas frases feitas e provérbios de propriedade coletiva;
O personagem “Macunaíma” serve como alegoria para sintetizar o caráter brasileiro;
Podemos reconhecer na obra uma crítica e uma reflexão sobre o que seria o povo brasileiro: sem um caráter definido, vivendo em um país grande como o corpo de Macunaíma, mas imaturo, característica que é simbolizada pela cabeça pequena do herói.
Trecho I: Capítulo I – Macunaíma
“Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a falar exclamava: – Ai! Que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros (...)”
Trecho II: Capítulo II – Maioridade
“Então pegou na gamela cheia de caldo envenenado de aipim e jogou a lavagem no piá. Macunaíma fastou sarapantado mas só conseguiu livrar a cabeça, todo o resto do corpo se molhou. (...) Porém a cabeça não molhada ficou pra sempre rombuda e com carinha enjoativa de piá.”
Trecho III: Capítulo V – Piaimã
“No outro dia Macunaíma pulou cedo na ubá e deu uma chegada até a foz do rio Negro pra deixar a consciência na ilha de Marapatá. Deixou-a bem na ponta dum mandacaru de dez metros, pra não ser comida pelas saúvas. Voltou pro lugar onde os manos esperavam e no pino do dia os três rumaram pra margem esquerda da Sol.”
Questões
 1-(FUVEST) Leia o trecho da "Carta para icamiabas", de Macunaíma, de Mário de Andrade para responder ao teste.
 "As donas de São Paulo, sobre serem mui formosas e sábias, não se contentam com os dons e excelência que a Natura lhes concedeu; assaz se preocupam elas de si mesmas (...). Assim é que chamaram mestras da velha Europa, e sobretudo de França, e com elas aprenderam a passarem o tempo de maneira bem diversa da vossa. Ora se alimpam, e gastam horas nesse delicado mester, orar encantam os convívios teatrais da sociedade, ora não fazem coisa alguma; e nesses trabalhos passam elas o dia tão entretecidas e afanosas que, em chegando a noute, mal lhes sobra vagar pra brincarem e presto se entregam nos braços de Orfeu, como se diz."
 No trecho transcrito, Macunaíma revela sua:
 (A) percepção dos comportamentos fúteis e artificiais das mulheres paulistanas.
 (B) rejeição ao comportamento elegante e refinado das mulheres da cidade.
(C) ânsia por compreender e incorporar-se à sofisticada vida urbana paulistana.
 (D) análise crítica em relação à cultura exibicionista da rica burguesia paulistana.
 (E) habilidade e perspicácia em decodificar rapidamente os códigos que regem a sociedade burguesa paulistana.
 (UNIFESP) Uma feita em que deitara numa sombra enquanto esperava os manos pescando, o Negrinho do Pastoreio pra quem Macunaíma rezava diariamente, se apiedou do panema e resolveu ajudá-lo. Mandou o passarinho uirapuru. Quando sinão quando o herói escutou um tatalar inquieto e o passarinho uirapuru pousou no joelho dele. Macunaíma fez um gesto de caceteação e enxotou o passarinho uirapuru. Nem bem minuto passado escutou de novo a bulha e o passarinho pousou na barriga dele. Macunaíma nem se amolou mais. Então o passarinho uirapuru agarrou cantando com doçura e o herói entendeu tudo o que ele cantava. E era que Macunaíma estava desinfeliz porque perdera a muiraquitã na praia do rio quando subia no bacupari. Porém agora, cantava o lamento do uirapuru, nunca mais que Macunaíma havia de ser marupiara não, porque uma tracajá engolira a muiraquitã e o mariscador que apanhara a tartaruga tinha vendido a pedra verde pra um regatão peruano se chamando Venceslau Pietro Pietra. O dono do talismã enriquecera e parava fazendeiro e baludo lá em São Paulo, a cidade macota lambida pelo igarapé Tietê. 
 (Mário de Andrade, Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.)
Questões
 2-Os “manos” mencionados no texto são:
 
 (A) os índios que formam toda a tribo de Macunaíma.
(B) os amigos anônimos que Macunaíma encontrara em São Paulo e que passam alguns dias de descanso na Amazônia.
(C) Maanape e Jiguê, irmãos de Macunaíma.
(D) Piaimã, Oibê e os macumbeiros do Rio de 
 Janeiro.
(E) Piaimã, Oibê, Maanape e Jiguê.
Questões
 3-Pelas características da linguagem, que incorpora expressões da fala popular e mobiliza o léxico de origem indígena, pelo ambiente sugerido e também pela presença do uirapuru, o texto dá mostras de pertencer ao estilo:
 (A) romântico, de linha indianista.
(B) simbolista, de linha esotérica.
(C) modernista, de linha Pau-Brasil e a antropofágica.
(D) naturalista, de linha nacionalista.
(E) pós-modernista, de linha neo-parnasiana.
Questões
 4-(FUVEST) Assinale a alternativa correta:
 
 (A) Macunaíma é "o herói sem nenhum caráter" porque, no âmbito individual, é múltiplo e contraditório e, no plano da representação de uma coletividade, é inescrupuloso e mau caráter.
 (B) Macunaíma é "o herói sem nenhum caráter" por apresentar uma personalidade complexa, caracterizada a partir de traços psicológicos delineados sob um ponto de vista objetivo e científico.
(C) Macunaíma é "o herói de nossa gente" por retratar, a partir dos traços múltiplos e contrastantes que o caracterizam, a coletividade brasileira,formada pela miscigenação racial e cultural.
 (D) Macunaíma é "o herói de nossa gente" por ser, como os brasileiros, esperto e trapaceiro, valendo-se mais da criatividade que da inteligência em suas ações.
 (E) Macunaíma é "o herói sem nenhum caráter" por reunir, de um ponto de vista psicológico e antropológico, as características de um povo cujo comportamento se define pela preguiça e imoralidade.
Enfim, Fim!!!

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