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Memorex PM PA - Rodada 01 - Soldado 
 
 
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2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 07/12 
Rodada 03 21/12 
Rodada 04 28/12 
Rodada 05 04/01 
Rodada 06 11/01 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
ATUALIDADES ..................................................................................................................... 12 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 14 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 16 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 21 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 26 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 31 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR ................................................................. 35 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR .................................. 38 
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL ...................................................... 42 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS........................................................................... 47 
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
DISCURSO DIRETO 
- NÃO HÁ NARRADOR. 
- É introduzido por VERBOS QUE ANUNCIAM A FALA DO PERSONAGEM (verbos de 
dizer). Ex.: disse, falou, murmurou. 
- Geralmente, antes da fala do personagem apresenta-se TRAVESSÃO OU DOIS PONTOS. 
- PRONOMES, PALAVRAS DEPENDENTES DE SITUAÇÃO E TEMPOS VERBAIS SÃO 
DETERMINADOS PELO CONTEXTO, BEM COMO USADOS LITERALMENTES. 
 
DICA 02 
DISCURSO INDIRETO 
- Aquele em que o NARRADOR enuncia a fala. 
- É introduzido por VERBO DE DIZER (dizer, responder, falar, afirmar, retrucar). 
- Vem separado da fala do narrador por uma PARTÍCULA INTRODUTÓRIA, geralmente 
as conjunções “se” ou “que”. 
- PRONOMES, PALAVRAS DEPENDENTES DE SITUAÇÃO E TEMPOS VERBAIS SÃO 
DETERMINADOS PELO CONTEXTO DO NARRADOR E O VERBO OCORRE NA 3ª 
PLURAL. 
 
DICA 03 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
- NÃO SE CONSEGUE OBSERVER os limites entre a fala do narrador e a do personagem. 
- EXCLUI os verbos de dizer e a partícula introdutória. 
 
DICA 04 
DISCURSO DIRETO X DISCURSO INDIRETO X DISCURSO INDIRETO LIVRE 
- DISCURSO DIRETO → CRIAÇÃO DE UM EFEITO DE VERDADE – IMPRESSÃO DE 
PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE DO DISCURSO. 
- DISCURSO INDIRETO → ELIMANAÇÃO DE ELEMENTOS EMOCIONAIS OU 
AFETIVOS – DEPREENDE-SE APENAS O QUE O PERSONAGEM DIZ E NÃO “COMO DIZ” 
(OBJETIVIDADE ANALÍTICA) 
- DISCURSO INDIRETO LIVRE → MESCLA A FALA DO NARRADOR COM A DO 
PERSONAGEM (subjetividade e objetividade). *PONTO DE VISTA GRAMATICAL: o 
discurso é do narrador. *PONTO DE VISTA DO SIGNIFICADO: o discurso é do 
personagem. 
 
 
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5 
DICA 05 
SOBRE O USO DOS DOIS PONTOS: 
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. 
* Introduzir uma citação; 
* Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração 
subordinada substantiva apositiva; 
* Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou 
seja, a saber, como etc. 
* Marcar uma pausa entre orações coordenadas; 
* Marcar a invocação em correspondências. 
 
DICA 06 
A VÍRGULA é utilizada para: 
 
* marcar inversões 
 
* separar termos coordenados (em enumeração) 
 
* Marcar elipse do verbo 
 
* Isolar vocativo 
 
* Isolar aposto (termo de natureza explicativa) e pode ser isolado também por 
travessões, parênteses ou por dois pontos. 
* Isolar expressões de natureza explicativa (ou seja, isto é, ou melhor, vale dizer, quer 
dizer etc.) Ex.: O Brasil é um país rico, ou seja, dispõe de muitos recursos naturais. 
 
DICA 07 
O "E" DEPOIS DE VÍRGULA pode ocorrer pelos seguintes casos: 
* Determinando sujeitos diferentes. 
Ex.: os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. 
* Ter função diferente de adição. 
Ex.: Estudou muito, e ainda assim não passou no concurso. 
* Usar para dar ênfase na repetição. 
Ex.: e chora, e ri, e grita. 
 
DICA 08 
SINAIS DE PONTUAÇÃO 
→ RETICÊNCIAS ... 
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6 
São usadas para indicar: supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de 
continuidade ao segmento. 
 
→ PARÊNTESES ( ) 
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples 
indicações. Isolar informações acessórias as quais não se encaixam na sequência lógica 
do enunciado.  ISOLAR REFLEXÃO, COMENTÁRIO, EXPLICAÇÃO PARALELA. 
Ex.: Em dezembro (nos EUA talvez seja o mês mais frio do ano), acendem-se lareiras nas 
casas dos americanos. 
 
→ TRAVESSÃO 
* Indica a fala de um personagem no discurso direto. 
Ex.: Mariana disse: 
– Amigo, preciso pedir-lhe algo. 
* Isola um comentário no texto (sentença interferente). 
Ex.: Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter. 
***MUITA ATENÇÃO! QUESTÃO DE PROVA DA BANCA IADES: O travessão isola 
uma explicação na sentença e os parênteses podem cumprir o mesmo papel. 
PORÉM...  
OBSERVE A PEGADINHA NESSA PROVA DE 2019 (Banca: IADES Órgão: CRN - 3ª 
Região, SP e MS, Prova: IADES - 2019 - CRN - 3ª Região SP e MS – Secretário). 
“Pelo menos 55% da população mundial vive, atualmente, em áreas urbanas – 
uma proporção que deve aumentar para pelo menos 65% até 2050. ” Nesse caso 
o parêntese poderia substituir o travessão sem promover erro gramatical? NÃO, 
PROMOVE ERRO! 
SÓ TEM UM TRAVESSÃO CERTO? O travessão SÓ NÃO poderia ser substituído por 
parênteses por isso. NÃO EXISTE TROCA DE UM TRAVESSÃO POR UM PARÊNTESE. 
PORÉM, se fosse utilizada a frase acima, a troca é plenamente possível: Aquela pessoa (eu 
já havia falado isso) acabou de mostrar que tem péssimo caráter. 
* Isola um aposto na sentença. 
Minha prima – a dona da loja – ligou para você. 
* Reforçar a parte final de um enunciado: 
Ex.: Para passar no concurso você deve estudarmuito – muito mesmo! 
 
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DICA 09 
CASOS PROIBIDOS DO USO DA VÍRGULA 
1- Não se usa vírgula entre sujeito e predicado. Termo pode vir intercalado entre 
vírgulas, entre o sujeito e predicado. 
 
 
Ex.: Quem ama não trai. 
 sujeito predicado 
 
Ex.: As pessoas, que vivem em função do trabalho, não são felizes. → altera o 
sentido. 
 
CUIDADO!!! *com vírgula → todas as pessoas → generaliza 
*sem vírgula → restritiva é uma parte 
 
2- Não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento. 
 
Ex.: Informaram aos funcionários o ocorrido naquela ocasião. 
 VTDI OI OD Adj. adv. 
 
3- Não se separa por vírgula o nome de seu complemento, nem o nome de seu 
adjunto. 
 
Ex.: Um belo dia de calor escaldante (adj. Adn.) é frequente em países de clima 
tropical. 
 
Ex.2: A crítica do diretor aos funcionários foi vista como produtiva. 
 Substantivo adj. Adn. CN 
 abstrato 
 
DICA 10 
* São ACENTUADAS: 
→ paroxítonas (palavras cuja sílaba tônica é a PENÚLTIMA) terminadas em: L, I, R, N, 
UM, US, X, Ã (s), ÃO (s), PS, ON (s), ditongo (Crescente, decrescente) 
 
Ex.: amável, pólen, cadáver, tríceps, órfão, ímã, vírus, táxi, próton, bônus, 
fórum, Itália (ditongo), etc. 
 
* TODAS as paroxítonas são acentuadas, EXCETO as terminadas em – a, -e, -o, 
(s), éu, éi, ói, em, ens: 
 
Logo, não são acentuadas: polens, item, voo, creem, ideia, assembleia, etc. 
 
ATENÇÃO! NÃO SÃO MAIS ACENTUADAS PAROXÍTONAS QUE CONTENHAM 
DITONGO ABERTO! Ex.: ideia, estreia, assembleia, heroico, paranoico. (NOVO ACORDO 
ORTOGRÁFICO) 
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8 
ATENÇÃO2! NÃO SE EMPREGA MAIS O ACENTO NAS PAROXÍTONAS 
TERMINANADAS EM “OO”. Ex.: voo, abençoo, enjoo. 
 
DICA 11 
TODAS as PROPAROXÍTONAS (Palavras cuja sílaba tônica é a ANTEPENÚLTIMA) são 
ACENTUADAS! 
 
Ex.: médico, ínterim, ímprobo, física, matemática, lúdico, ártico, etc. 
 
DICA 12 
* No caso de HIATO (encontro de vogais em sílabas diferentes, portanto pronunciados 
separadamente), acentuam-se o “I” e “U”, quando representam a sua segunda vogal 
tônica, DESDE DE QUE ESTEJAM SOZINHOS OU ACOMPANHADOS DE “S”, além de 
DESACOMPANHADOS DE “R”, “M”, “NH” e “Z”. 
Ex.: sa-í-da, ba-la-ús-tre, sa-ú-de, etc. 
→ JU – IZ (seguido de Z, não se acentua!) x JU – Í - ZES 
 
DICA 13 
ACENTOS DIFERENCIAIS 
*pôr (verbo) 
*pôde (passado) 
*têm (plural) 
*vêm (plural) 
*fôrma (facultativo) 
ATENÇÃO! JÁ FOI COBRADO PELA BANCA IADES (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: CAU-
MT Prova: IADES - 2019 - CAU-MT - Assistente Administrativo): O acento diferencial da 
palavra PARA - o qual cumpria o papel de diferenciar a preposição do verbo - deixou 
de existir com o novo acordo ortográfico. 
 
DICA 14 
PALAVRAS QUE NÃO SÃO MAIS ASSINALADAS COM O ACENTO GRÁFICO: 
PARA (VERBO) PARA (PREPOSIÇÃO) 
 PELA (VERBO E SUSTANTIVO) PELA (a união da preposição com o 
artigo) 
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9 
PELO (VERBO) PELO (SUBSTANTIVO) 
POLO (EXTREMIDADE) POLO (FILHOTE DE GAVIÃO ou a 
união antiga e popular de “por” e 
“lo”) 
PERA (SUBSTANTIVO) PERA (PREPOSIÇÃO ARCAICA que 
significa “para”) 
ENFIM, PARA FACILITAR: SÓ LEMBRAR QUE NÃO SÃO MAIS ACENTUADAS 
CONFORME O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO! 
DICA 15 
*Derivados de TER/VIR → recebem acento agudo no singular e circunflexo no plural: 
 
Ele detém Ele obtém Ele intervém 
Eles detêm Eles obtêm Eles intervêm 
 
*crer, dar, ler, ver e derivados perderam o acento gráfico no plural: 
 
Ele crê Ele vê 
Eles creem Eles veem 
 
DICA 16 
ALGUNS CASOS - USO DO HÍFEN 
 
1. Prefixo + vogal idêntica → COM HÍFEN. Ex.: anti-inflamatório, micro-ondas. 
 
2. Prefixo + vogal distinta → JUNTO. Ex.: autoestima, antiaéreo. 
 
3. CO/RE + vogal idêntica ou distinta → JUNTO. Ex.: coexistência, coordenar, reavaliar, 
reescrever. 
 
4. SUPER 
HIPER H/R → COM HÍFEN. Ex.: Inter-racial, Super-Homem. 
INTER 
 
5. CONTRA H/A → COM HÍFEN. Ex.: Contra-ataque. 
 
6. SUB/SOB + H/B/R → COM HÍFEN. Ex.: sob-roda, sub-reino. 
 
7. RECÉM 
AQUÉM SEMPRE COM HÍFEN! Ex.: recém-casado, além-mar. 
ALÉM 
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10 
 BEM 
 
8. PREFIXO + RADICAL INICIADO POR R → DUPLICA-SE O R! Ex.: corréu, 
contrarrazões. 
 
9. PREFIXO + RADICAL INICIADO POR S → DUPLICA-SE O S! Ex.: ultrassom, 
minissaia. 
 
10. CIRCUM/PAN + VOGAL, M ou N → COM HÍFEN! Ex.: pan-americano, circum-
navegação. 
 
11. Dias da semana e espécies de animais e plantas MANTIVERAM O HÍFEN. Ex.: 
bem-me-quer, bem-te-vi, segunda-feira. 
 
DICA 17 
HOMONÍMIA 
→ consiste em palavras que possuem o mesmo som e/ou mesma grafia. 
→ divide-se em: 
- Homófonas: palavras que possuem a mesma pronúncia. 
- Homógrafas: palavras que possuem a mesma grafia. 
*Homógrafas heterofônicas: mesma grafia e pronúncia diferente: 
Ex.: DESTE (PRONOME) X DESTE (VERBO) 
*Homófonas heterográficas: Na língua oral, necessitam estar contextualizadas: 
Ex.: HÁ (VERBO) x a (preposição/artigo) 
*Homônimos perfeitos: palavras parecidas na grafia e no som, PORÉM COM 
SIGNIFICADOS DIFERENTES. 
Ex.: MANGA! 
Eu amo manga (fruta) 
A manga da blusa está molhada (parte da roupa) 
Ex.2: caminho → substantivo / caminho → verbo 
Ex.3: cedo → verbo / cedo → advérbio 
 
DICA 18 
PARONÍMIA 
→ consiste em palavras parecidas no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS 
DIFERENTES! 
Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) 
Questão: “O temporal estava eminente, não demoraria mais...” ERRADO! O correto 
seria IMINENTE! 
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11 
DICA 19 
Homônimos e Parônimos 
 
*Alguns que caem muito: 
 
Expectador (aquele que tem 
esperança, que espera, que tem 
expectativa) 
Espectador (aquele que assiste) 
Tachar (censurar, notar defeito em) Taxar (estabelecer o preço ou o 
imposto) 
Concerto (sessão musical) Conserto (reparo) 
Incipiente (principiante) Insipiente (ignorante) 
Cerrar (fechar) Serrar (cortar) 
Cheque (ordem de pagamento) Xeque (incidente no jogo de xadrez, 
contratempo) 
Espiar (espreitar) Expiar (sofrer pena ou castigo) 
 
Questão BANCA IADES só para ilustrar: “Assim como a forma verbal “Chegou”, também 
está corretamente grafado o vocábulo sublinhado na redação Alguém tachou o nutricionista 
de estressado? ” R: CORRETO! TACHOU = NOTOU UM DEFEITO (conforme tabela acima). 
 
DICA 20 
AFIM X A FIM 
(Afinidade) (Finalidade) 
 
Ex.: Maria e Luiza possuem ideias afins. (AFIM = ADJETIVO, o qual qualifica algo ou 
alguém que possui semelhança, afinidade, proximidade) 
Ex.2: Saí rápido a fim de não perder o compromisso. (A FIM = locução prepositiva, a 
qual significa “com a finalidade de”, “com o desejo de”, “com o objetivo de”) 
 
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12 
ATUALIDADES 
 
DICA 21 
A Usina Hidrelétrica de Tucuruí é uma central hidroelétrica no Rio Tocantins, no 
município de Tucuruí (a cerca de 300 km ao sul de Belém), no estado do Pará, com uma 
capacidade geradora instalada de 8.370 MW. 
O município de Tucuruí recebe royalties pela produção de energia elétrica e pela área 
inundada pela barragem, e por isso é a cidade com segundo maior orçamento no Pará, 
depois de Belém. Graças a esses recursos, a partir dos anos 1990 ela progrediu muito em 
urbanização e infraestrutura. 
DICA 22 
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária),órgão federal 
responsável pelo ordenamento fundiário nacional, estima que na Amazônia Legal existam 
450 mil quilômetros quadrados de terras públicas federais não destinadas, área 
equivalente a 1,3 vezes o território da Alemanha. 
Essas glebas podem vir a ter funções variadas, como terras indígenas, unidades de 
conservação, quilombos, áreas militares, assentamentos de reforma agrária ou terrenos 
particulares. 
DICA 23 
O Regulariza Amazônia faz parte de uma ampla iniciativa de cooperação técnica da União 
Europeia para melhorar a governança fundiária em países da África, Ásia e América do Sul. 
No Brasil, o projeto teve início em 2017 e é conduzido pelo Incra. A duração é de quatro 
anos. 
Com foco em quatro estados da Amazônia Legal - Amazonas, Pará, Mato Grosso e 
Amapá -, o projeto funciona por meio de assistência técnica à Diretoria de Governança 
Fundiária do Incra, sendo dividido em aquisição de equipamentos e contratação de 
consultorias. 
A iniciativa Regulariza Amazônia atua, ainda, em sintonia com as ações de apoio à 
regularização fundiária da Cooperação Técnica do Governo Alemão. Os dois projetos de 
cooperação e o Incra compõem um Comitê Interinstitucional que se reúne 
periodicamente para nivelar as ações e discutir resultados e metas. 
DICA 24 
Pará é o estado brasileiro que mais exporta produtos minerais. 
Dos 6,7 bilhões de dólares exportados pelo Estado de janeiro a junho de 2020, a mineração 
representou 88,6% 
O Pará ficou em 1º lugar no ranking das exportações de minérios entre os estados de 
todo o Brasil. 
DICA 25 
O estado do Pará se destaca no cenário nacional como maior produtor de minérios do 
País. Destaca-se em primeiro lugar na produção de ferro, bauxita, cobre e caulim, além de 
ser grande produtor de manganês, níquel, calcário, ouro, gemas e outros minérios de uso 
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13 
na construção civil”, afirma o diretor de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, 
Ronaldo Lima, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia 
(Sedeme). “Grande parte dessa produção é de produtos de exportação, o que contribui para 
o saldo positivo da nossa balança comercial e no aumento do Produto Interno Bruto. 
DICA 26 
O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 25% entre janeiro e junho, 
totalizando 3.069,61 km², um recorde desde o início dos registros em 2015, segundo dados 
oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no começo 
de julho. 
DICA 27 
Economia de Belém 
A economia de Belém é bastante diversificada. Suas atividades se baseiam nas atividades 
de comércio, prestação de serviços, turismo e atividade industrial – com destaque 
para indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, químicas, entre outras. 
A cidade de Belém é bastante dinâmica e integrada ao país. A cidade conta com os portos 
mais próximos da Europa e dos Estados Unidos, que movimentam muitas mercadorias 
exportadas, além de ferrovias e hidrovias que passam pela capital. 
DICA 28 
Hidrografia 
Os principais rios que cortam a cidade de Belém são o Rio Acará, que abriga algumas das 
ilhas e praias mais visitadas da cidade; o Rio Amazonas que é bastante útil para economia 
por ser um rio navegável onde são escoados vários produtos que são exportados e é onde 
ocorre o fenômeno da pororoca; e o Rio Guamá que é utilizado para abastecer 75% das 
residências do município. 
DICA 29 
Com base nas informações do IBGE, a população urbana de Altamira representa 47,11% 
da população total da região do Xingu, apenas considerando a população dos núcleos 
urbanos principais (cidades-sede). Esse peso populacional é relevante no que tange ao papel 
desempenhado por Altamira nas interações espaciais em sua região de influência, pois, de 
acordo com as principais teorias de localização urbana, as atividades ligadas à oferta de 
bens e serviços tendem a se concentrar nos núcleos urbanos com nível mínimo de 
população e renda para justificar a presença de tais atividades, tal como avaliou Christaller 
(1956). 
DICA 30 
Na REGIC, a cidade de Altamira é classificada como Centro sub-regional B, ou seja, com 
atividades de gestão menos complexas, porém mantendo o vínculo com as três 
metrópoles nacionais (Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo). 
Em relação à divisão urbano-regional, esta cidade é o núcleo central de uma extensa região 
imediata de articulação urbana, que abrange as porções territoriais de nove municípios 
(Altamira, Anapú, Pacajá, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Vitória do Xingu, Senador José 
Porfírio e Porto de Moz). 
 
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14 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
DICA 31 
QUESTÕES DE ASSOCIAÇÕES LÓGICAS 
IDENTIFICAR: 
1 – listagem de diversos elementos distintos (neste caso, irmãs, cursos e locais); 
2 – solicitação para que você associe os elementos entre si (neste caso, o enunciado quer 
saber o curso e o local de férias de uma das irmãs); 
3 – presença de informações adicionais para realizar as associações. 
RESOLVER: 
1 – montar uma tabela que relacione todas as possibilidades de associações entre os 
elementos; 
2 – analisar as informações adicionais visando “cortar” associações que vão contra as 
informações e “marcar” associações de acordo com o que foi determinado no enunciado 
DICA 32 
Questões de Verdades e Mentiras 
IDENTIFICAR: 
 - são apresentadas frases que podem ser verdadeiras ou mentirosas, 
- não sabemos QUAIS são verdadeiras e quais são mentirosas, apenas QUANTAS. 
 RESOLVER: 
- encontrar um par de informações contraditórias; 
- dentro do par, uma informação é V e a outra é F; 
- analisar as informações FORA do par. 
DICA 33 
Questões de Calendários 
- semana tem 7 dias. Ela começa em um dia (ex.: quarta) e termina no dia “anterior” (terça 
seguinte). 
- anos “normais” tem 365 dias, sendo que o mês de fevereiro tem 28 dias. 
- nos anos bissextos, temos 29 dias em fevereiro, o que resulta em 366 dias no total. 
Os anos bissextos ocorrem de 4 em 4 anos, sempre nos anos que são múltiplos de 4; 
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15 
Anos “normais” (365 dias) → o primeiro dia é igual ao último (ex.: se 01/jan foi segunda, 
31/dez será segunda) 
Anos bissextos (366 dias) → o último dia o subsequente do primeiro (ex.: se 01/jan foi 
segunda, 31/dez é terça) 
DICA 34 
Conjunção p ∧ q - As duas proposições p, q devem ser verdadeiras 
Disjunção Inclusiva p ∨ q - Ao menos uma das proposições p, q deve ser verdadeira. Não 
pode ocorrer o caso de as duas serem falsas. 
Disjunção Exclusiva p ∨ q - Apenas uma das proposições pode ser verdadeira. A 
proposição composta será falsa se os dois componentes forem verdadeiros ou se os dois 
componentes forem falsos. 
Condicional p → q - Não pode acontecer o caso de o antecedente ser verdadeiro e o 
consequente ser falso. Ou seja, não pode acontecer V(p)=V e V(q)=F. Em uma linguagem 
informal, dizemos que não pode acontecer VF, nesta ordem. 
Bicondicional p ⇔ q - Os valores lógicos das duas proposições devem ser iguais. Ou as 
duas são verdadeiras, ou as duas são falsas. 
DICA 35 
Quando uma proposição composta não pode ser verdadeira, ou seja, quando uma 
proposição composta é falsa em todas as linhas de sua tabela-verdade, ela é chamada de 
CONTRADIÇÃO. 
Se a proposição não é tautologia nem é contradição, é chamada de CONTINGÊNCIA. No 
caso, se a proposição pode assumir valores V ou F a depender dos valores das proposições 
componentes, a proposição é chamada de contingência. 
 
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16 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONALDICA 36 
Diferenças entre o Mandado Injunção e a Ação Direta de Inconstitucionalidade 
 
 Mandado de Injunção Ação Direta de 
Inconstitucionalidade por 
Omissão 
Objeto Exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à 
cidadania ainda não integrados 
(mais restrito) 
Norma constitucional ainda não 
plenamente efetiva em razão de 
omissão total ou parcial de 
qualquer dos Poderes ou órgãos 
administrativos (mais amplo) 
Via de controle Controle difuso de 
Constitucionalidade 
Controle concentrado de 
constitucionalidade 
Legitimação 
ativa 
Mandado de injunção 
individual: 
- Pessoa física ou jurídica titular 
dos direitos e liberdades 
Mandado de injunção 
coletivo: 
- Partido político com 
representação no Congresso 
Nacional; 
- Organização sindical e 
entidade de classe; 
- Associação que esteja 
constituída há pelo menos 1 
ano. 
- o Presidente da República; 
- a Mesa do Senado Federal; 
- a Mesa da Câmara dos 
Deputados; 
- a Mesa de Assembleia Legislativa; 
- o Governador de Estado; 
- a Mesa de Assembleia Legislativa 
ou da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal; 
- o Governador de Estado ou do 
Distrito Federal; 
- o Procurador-Geral da República; 
- o Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil; 
- partido político com 
representação no Congresso 
Nacional; 
- confederação sindical ou entidade 
de classe de âmbito nacional. 
Competência STF, STJ e TJs STF e TJs 
Efeitos da 
decisão 
Mandamental e Constitutiva Mandamental 
 
DICA 37 
Há que se estabelecer, agora, a diferença entre três institutos que possuem bastante 
semelhança entre si: 
1) interceptação telefônica; 
2) escuta telefônica e; 
3) gravação telefônica. 
 
A interceptação telefônica consiste na captação de conversas telefônicas feita por 
terceiro (autoridade policial) sem o conhecimento de nenhum dos interlocutores, devendo 
ser autorizada pelo Poder Judiciário, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, para 
fins de investigação criminal ou instrução processual penal. 
 
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A escuta telefônica, por sua vez, é a captação de conversa telefônica feita por um 
terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. 
 
Por sua vez, a gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem 
o consentimento ou ciência do outro. 
 
DICA 38 
Os direitos políticos podem ser POSITIVOS ou NEGATIVOS. 
 
POSITIVOS se subdividem em ativos ou passivos. Eles habilitam a participação do 
cidadão no processo eleitoral, votando ou sendo votado. 
 
Por direitos políticos ativos (ou capacidade eleitoral ativa) se entende a possibilidade de o 
cidadão de participar diretamente do processo eleitoral, por meio do voto, seja em eleições, 
seja em plebiscitos ou em referendos (direito de votar). 
 
Já os direitos políticos passivos (capacidade eleitoral passiva) guardariam ligação com a 
elegibilidade da pessoa, o direito de ser votado. 
 
Por outro lado, os direitos políticos NEGATIVOS contemplam as hipóteses de 
inelegibilidade (absoluta e relativa), e os casos de perda ou suspensão de direitos 
políticos. De antemão, já adianto a você que não é permitida cassação de direitos 
políticos. 
 
DICA 39 
Naturalização ordinária: pela via ordinária poderão se naturalizar brasileiros: 
 
1) os estrangeiros (ou apátridas) que cumprirem os requisitos da Lei nova de Migração (Lei 
nº 13.445/2017); 
 
2) os indivíduos originários de países de língua portuguesa desde que, possuidores de 
capacidade civil, tenham residência ininterrupta por um ano e idoneidade moral; 
 
Vale destacar que não se pode falar em direito público subjetivo à obtenção da naturalização 
ordinária. 
 
Naturalização extraordinária: pela via extraordinária o indivíduo poderá se naturalizar 
se respeitar os seguintes requisitos: 
 
1) possuir residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos; 
2) não tiver sido condenado penalmente e 
3) apresentar o requerimento de naturalização. 
 
Há direito público subjetivo à obtenção da naturalização extraordinária, o que significa 
que se os requisitos forem corretamente preenchidos a naturalização será concedida. 
 
DICA 40 
PERDA DO DIREITO DE NACIONALIDADE 
 
A perda da nacionalidade brasileira só poderá ocorrer nas duas hipóteses previstas na 
Constituição da República: 
 
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Perda-punição - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver 
cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional. 
 
Perda-mudança - Pode-se dizer que ocorrerá quando o indivíduo, voluntariamente, 
adquirir outra nacionalidade. Entretanto, existem exceções à ideia central de que a 
aquisição de nova nacionalidade ocasionará a perda da nacionalidade brasileira, pois um 
brasileiro pode adquirir outra nacionalidade sem perdê-la, bastando, para tanto, que 
referida aquisição importe: 
 
1) em recebimento de nacionalidade primária por Estado estrangeiro, ou 
2) seja fruto de imposição do Estado estrangeiro no qual o brasileiro reside, como condição 
para que ele possa permanecer no território ou para exercer direitos civis. 
 
DICA 41 
 
DIFERENÇA DE TRATAMENTO ENTRE CHEFES DO PODER EXECUTIVO E 
PARLAMENTARES 
 Presidente da República, 
Governador e prefeito (além dos 
respectivos vices) 
Deputado, Senador e 
vereador 
Possibilidade de 
reeleição 
Somente uma vez para o 
período subsequente. 
Não há limitações. Podem 
ser reeleitos quantas vezes 
quiserem/conseguirem 
Para concorrer a 
CARGO DIVERSO 
Deverá renunciar ao mandato até 
seis meses antes do pleito. É a 
chamada desincompatibilização. 
Não há necessidade de se 
afastar do cargo. 
Para concorrer ao 
MESMO CARGO 
Não há a necessidade de se afastar. Não há necessidade de se 
afastar do cargo. 
Restrições à 
candidatura 
de parentes na 
mesma base 
territorial 
Cônjuge, companheiro e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o 2º 
grau, inclusive por adoção, são 
inelegíveis, salvo se já titulares de 
mandato eletivo e candidatos à 
reeleição. É a chamada 
inelegibilidade reflexa. 
Não há proibição de 
parentes concorrerem. 
 
DICA 42 
- Direitos políticos: conjunto de normas legais permanentes que regulamenta o direito 
democrático de participação do povo no Governo, diretamente ou por seus representantes. 
Os direitos políticos consistem, portanto, na disciplina dos meios necessários ao exercício 
da soberania popular. 
 
- Sufrágio: é o direito público subjetivo de eleger um representante político (capacidade 
eleitoral ativa) e/ou de ser eleito como representante político (capacidade eleitoral passiva), 
o que em palavras simples representa o direito de votar e/ou ser votado. 
 
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- O Brasil adota o sufrágio universal, pois confere o exercício do sufrágio a todos os cidadãos, 
independentemente do sexo, de condições financeiras ou de nascimento, de escolaridade 
ou de qualquer outra capacidade especial. 
 
- Soberania popular: é a soma da vontade de todos os cidadãos que confere legitimidade 
aos representantes eleitos a quem são delegadas as funções de governo. 
 
- Voto: é a materialização da vontade do cidadão eleitor manifestada através da escolha 
de seus representantes políticos. 
 
DICA 43 
Exceções, nas quais a jurisdição é condicionada, ou seja, somente é possível acionar o 
Poder Judiciário depois de prévio requerimento administrativo: 
 
a) habeas data: um requisito para que seja ajuizado o habeas data é a negativa ou omissão 
da Administração Pública em relação a pedido administrativo de acessoa informações 
pessoais ou de retificação de dados. 
 
b) controvérsias desportivas: o art. 217, § 1º, da CF/88, determina que "o Poder 
Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após 
esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. 
 
c) reclamação contra o descumprimento de Súmula Vinculante pela Administração 
Pública: o art. 7º, § 1º, da Lei nº 11.417/2006, dispõe que "contra omissão ou ato da 
administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias 
administrativas". 
 
A reclamação é ação utilizada para levar ao STF caso de descumprimento de enunciado de 
Súmula Vinculante (art. 103-A, §3º). Segundo o STF, a reclamação está situada no âmbito 
do direito de petição (e não no direito de ação); portanto, entende-se que sua natureza 
jurídica não é a de um recurso, de uma ação e nem de um incidente processual. 
 
d) requerimento judicial de benefício previdenciário: antes de recorrer ao Poder 
Judiciário para que lhe conceda um benefício previdenciário, faz-se necessário o prévio 
requerimento administrativo ao INSS. Sem o prévio requerimento administrativo, não 
haverá interesse de agir do segurado. 
DICA 44 
Caso o brasileiro nato perca a sua nacionalidade pela aquisição voluntária de outra 
nacionalidade, ele estará sujeito à extradição. Perceba que, nesse caso, ele não se 
enquadra mais na condição de brasileiro nato. 
 
Por sua vez, o brasileiro naturalizado (que é aquele que nasceu estrangeiro e se tornou 
brasileiro), poderá ser extraditado. No entanto, isso somente será possível em duas 
situações: 
 
a) no caso de crime comum, praticado antes da naturalização. Perceba que existe, 
aqui, uma limitação temporal. Se o crime comum tiver sido cometido após a naturalização, 
o indivíduo não poderá ser extraditado; a extradição somente será possível caso o crime 
seja anterior à aquisição da nacionalidade brasileira pelo indivíduo. 
 
b) em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins. Nessa situação, não há qualquer limite temporal. O envolvimento com tráfico 
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ilícito de entorpecentes e drogas afins dará ensejo à extradição quer ele tenha ocorrido 
antes ou após a naturalização. 
 
DICA 45 
O art.137, parágrafo único, da Constituição Federal é firme no sentido de exigir do 
Presidente da República os motivos determinantes do pedido de estado de sítio ou sua 
prorrogação, cabendo ao Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. 
 
Trata-se, pois, do que a doutrina denomina de controle político prévio do estado de 
sítio, no qual o Poder Legislativo analisa as circunstâncias do pedido, para então, autorizar 
a decretação desta medida excepcional: 
 
''Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho 
de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de 
sítio nos casos de: 
 
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado 
de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o 
Congresso Nacional decidir por maioria absoluta''. 
 
 
 
 
 
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21 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 46 
Administração pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico é o conjunto de 
órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como 
administração pública, não importa a atividade que exerçam (como regra, evidentemente, 
esses órgãos, entidades e agentes desempenham função administrativa). O Brasil adota 
o critério formal de administração pública. Portanto, somente é administração pública, 
juridicamente, aquilo que nosso direito assim considera, não importa a atividade que 
exerça. 
 
Administração pública em sentido material, objetivo ou funcional representa o 
conjunto de atividades que costumam ser consideradas próprias da função 
administrativa. O conceito adota como referência a atividade (o que é realizado), não 
obrigatoriamente quem a exerce. 
 
DICA 47 
A palavra "Estado" vem do latim status que significa posição e ordem. O Estado é uma 
figura política criada pela vontade de união e desenvolvimento do homem, a fim de 
regulamentar e preservar o interesse público. Essa vontade de preservação do bem 
comum delegou o poder a um único centro, o Estado. O Estado se distingue de outras 
instituições sociais porque, ao ofertar serviços, realiza direitos. 
 
Assim, o Estado pode coercitivamente impor sua vontade a todos que habitam seu 
território, pois, seus objetivos são os de ordem e defesa social para realizar o bem 
público. Por isso e para isso o Estado tem autoridade e dispõe de poder, cuja manifestação 
concreta é a força por meio da qual se faz obedecer. 
 
DICA 48 
Principais diferenças entre as entidades da Administração Indireta 
 
- Finalidade: as autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas de 
Estado; as fundações públicas, para o exercício de atividades de utilidade pública; e as 
empresas públicas e sociedades de economia mista, para a exploração de atividades 
econômicas. 
- Natureza jurídica das entidades: as autarquias são pessoas jurídicas de direito 
público; as empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas 
jurídicas de direito privado; no tocante às fundações podem ser tanto de direito público 
quanto de direito privado. 
 
- Criação e instituição das entidades: A CF/88, art. 37, inciso XIX, dispõe que a criação 
de autarquias (por serem pessoas de direito público) se dá mediante lei específica, ao 
contrário do que acontece com as sociedades de economia mista e empresas públicas (por 
serem pessoas de direito privado), que necessitam de uma lei que autorize a sua instituição. 
 
DICA 49 
O art. 5º do Decreto-Lei nº 200/1967 define: 
 
Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e 
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, 
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 
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22 
 
Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de 
atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de 
conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em 
direito. 
 
Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade 
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade 
da Administração Indireta. 
 
Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem 
fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento 
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com 
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e 
funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 
 
DICA 50 
Agentes Administrativos 
 
Aqui estão a maioria dos agentes públicos. Atuam na Administração Pública ocupando 
cargos, empregos e funções públicas com vínculo hierárquico e recebendo remuneração 
para isso. Podemos citar, como exemplo, os servidores e empregados públicos. 
 
Agentes Políticos 
 
Esses são os agentes públicos que fazem parte da cúpula da Administração Pública. 
São aqueles que definem as políticaspúblicas a serem implementadas pelo Poder Público e 
realizam a supervisão e direção superior de tais políticas. 
 
Agentes Honoríficos 
 
São cidadãos chamados a colaborarem temporariamente com o Poder Público, por 
meio da prestação de serviços específicos. Não possuem vínculo com a Administração 
Pública e normalmente atuam sem remuneração. Podemos citar os mesários que atuam nas 
eleições, como exemplo. 
 
Agentes Delegados 
 
São particulares que exercem atividades por sua própria conta e risco, mas que 
podem ter impacto na população, sendo fiscalizados pelo Poder Público. Aqui temos por 
exemplo os delegatários de serviços públicos e os leiloeiros. 
 
Agentes Credenciados 
 
São aqueles que recebem a incumbência de representar a Administração Pública em 
determinados eventos ou atividades. Podemos citar um professor universitário que 
representa o Brasil em certo congresso. 
 
 
 
 
 
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DICA 51 
Exceções à regra de Concurso Público 
 
→ Cargos em Comissão 
 
O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade de concurso público. 
Tal diretriz é excepcionada no caso de cargos em comissão, que são de livre nomeação e 
exoneração da autoridade competente, tendo como fundamento o poder discricionário. 
 
→ Agentes Comunitários 
 
Outra exceção é o caso dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que 
podem ser contratados mediante “processo seletivo público”, de acordo com a natureza 
e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, 
§4º). 
 
→ Contratação por tempo determinado 
 
A contratação por tempo determinado também é tratada na CF/88 como exceção à regra 
de concurso público. 
 
DICA 52 
Teoria da culpa civil – teoria da responsabilidade subjetiva 
Após a superação da distinção entre os atos de império e de gestão para fins de 
responsabilização do Estado, emergiu a teoria da culpa civil, ou da responsabilidade 
subjetiva. 
Por essa teoria, a responsabilidade do Estado dependia da comprovação de dolo ou, 
pelo menos, a culpa na conduta do agente estatal. Assim, a responsabilização do 
Estado, isto é, o dever de indenizar danos causados a terceiros, dependia da comprovação 
de dolo ou culpa (negligência, imprudência ou imperícia), cabendo ao particular 
prejudicado o ônus de comprovar a existências desses elementos subjetivos. 
DICA 53 
Teoria da culpa administrativa 
A teoria da culpa administrativa, também conhecida como culpa do serviço ou culpa 
anônima (faute du servisse) é a primeira teoria publicista, representando a transição 
entre a doutrina subjetiva da culpa civil e a responsabilidade objetiva adotada atualmente 
na maioria dos países ocidentais. 
Por essa teoria, a culpa é do serviço e não do agente, por isso que a responsabilidade do 
Estado independe da culpa subjetiva do agente. A culpa administrativa se aplica em 
três situações: 
a) o serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar; 
b) o serviço funcionou mal; ou 
c) o serviço atrasou. 
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Em qualquer uma dessas situações, ocorrerá a culpa do serviço (culpa administrativa, 
culpa anônima), implicando a responsabilização do Estado independentemente de 
qualquer culpa do agente. 
DICA 54 
Teoria do risco administrativo 
Pela teoria do risco, basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido 
pelo administrado para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o 
particular não tenha concorrido para o dano. Ela representa o fundamento da 
responsabilidade objetiva ou sem culpa do Estado. 
Essa teoria surge de dois aspectos: 
a) a atividade estatal gera um potencial risco para os administrados; 
b) é necessário repartir tanto os benefícios da atuação estatal quanto os encargos 
suportados por alguns, pelos danos decorrentes dessa atuação (solidariedade social). 
Dessa forma, se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos decorrentes 
deverão ser compartilhados por toda a sociedade, justificando o direito à indenização 
custeada pelo Estado. 
Nesse caso, não é preciso cogitar se o serviço funcionou, se funcionou mal, se demorou ou 
se não existiu, uma vez que se presume culpa da Administração. Além disso, não se 
questiona se houve culpa ou dolo do agente, se o comportamento foi lícito ou ilícito, se o 
serviço funcionou bem ou mal. Basta que seja evidenciado o nexo de causalidade entre o 
comportamento estatal e o dano sofrido pelo terceiro para se configurar a responsabilidade 
civil do Estado. 
Pode-se dizer ainda que se exige a presença de três requisitos para gerar a 
responsabilidade do Estado: 
a) dano; 
b) conduta administrativa – fato do serviço; e 
c) nexo causal. 
 
DICA 55 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
 
→DISCRICIONARIEDADE 
→AUTOEXECUTORIEDADE 
→COERCIBILIDADE 
 
OBS.1: O Poder de polícia NÃO é sempre discricionário; algumas vezes a atuação de 
polícia é vinculada, na hipótese em que a lei já houver estabelecido a única solução possível 
para o caso concreto. 
 
OBS.2: O atributo da AUTOEXECUTORIEDADE pode se dividir em dois: 
 
1) EXIGIBILIDADE: prerrogativa de a administração pública utilizar MEIOS INDIRETOS 
de coação. Ex.: Aplicação de multa. 
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2) EXECUTORIEDADE: possibilidade de a administração realizar diretamente a execução 
forçada da medida que ela impôs ao administrado – ou seja, MEIOS DIRETOS de coação. 
Ex.: Dissolução de reunião, apreensão de mercadorias, interdição de uma fábrica. 
 
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26 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
DICA 56 
- Principio da Retroatividade da lei penal benéfica: a lei penal QUE BENEFICIAR o 
réu retroagirá para regular as condutas anteriores a sua vigência. (Art. 2º, p. único 
+ art 5º , XL ,CF). 
Art. 2º, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, 
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado. 
 
Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. 
 
OBS.1: A retroatividade da lei penal benéfica NÃO respeita a coisa julgada 
(relativização da coisa julgada). Se sobrevier norma beneficiando o réu, o próprio Juiz 
da Vara de Execução poderá aplicá-la. 
OBS.2: Súmula 611, STF: “Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao 
juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna. ” 
DICA 57 
REGRA NO D. PENAL: TEORIA DA ATIVIDADE: é aplicada a lei penal que ocorre no 
momento da ação. 
EXCEÇÃO: EXTRA-ATIVIDADE da Lei Penal, que se divide em: 
*Retroatividade: Fatos ocorridos antes da sua entrada em vigor. Ex.: Agente cometeu 
crime e a lei MAIS BENÉFICA não existia, a retroatividade retroage e alcança o fato 
ocorrido. 
*Ultra-atividade: Fatos ocorridos depois da revogação da lei. Quer dizer que a lei, 
mesmo que revogada, deve ser aplicada ao caso concreto se FOR MAIS BENÉFICA 
e o agente cometeu o fato sob seu império. 
ATENÇÃO! Em todos os casos, a lei só retroage para beneficiar o réu. 
DICA 58 
● Súmula 711, STF: A lei penal MAIS GRAVE aplica-se ao crime continuado ou 
ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência. 
● Crime permanente: a consumação se prolonga no tempo + o agente controla 
sua permanência, tendo o domínio sobre a consumação do delito. Ex.: crime de usurpação 
de função pública. 
● Crime continuado: configura-se crime continuado quando o agente, mediante 
mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e 
pelas condições de tempo, lugar,maneira de execução e outras semelhantes, 
devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do 
CP). 
● Ex.: Soldado da PM/PA passa a receber um pagamento de um advogado por várias 
ocasiões, caracterizando corrupção passiva. Nesta hipótese, será aplicado o crime de 
corrupção passiva como se ele tivesse cometido um único crime. Mas e se surgisse uma lei 
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que aumentasse a pena durante o cometimento de um dos atos pelo Soldado? Será aplicada 
a última lei segundo entendimento sumulado, ainda que mais prejudicial. 
DICA 59 
TEMPO DO CRIME TEORIA DA ATIVIDADE (ART. 4º, CP): “Considera-se praticado 
o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”. 
 
LUGAR DO CRIME TEORIA DA UBIQUIDADE (ART. 6º, CP): “Considera-se praticado 
o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como 
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. ” 
OBS.: Quando estivermos diante de uma situação em que envolve o Brasil e um outro país, 
tanto o lugar onde se pratica a conduta quanto o lugar do resultado são considerados 
como local do crime. 
 
OBS.2: LUGAR DO CRIME = UBIGUIDADE 
 TEMPO DO CRIME = ATIVIDADE (= TEORIA DA AÇÃO) 
 LUTA! 
DICA 60 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MITIGADA OU TEMPERADA 
 
*Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território nacional. Como são admitidas algumas 
exceções, aplica-se a teoria da territorialidade mitigada ou temperada. 
 
*TERRITÓRIO BRASILEIRO: mar territorial, espaço aéreo e subsolo. 
*TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EXTENSÃO: navios e aeronaves públicas brasileiras, 
onde quer que se encontrem e navios e aeronaves particulares, que se encontrem no espaço 
aéreo ou em alto-mar. 
 
INDO MAIS FUNDO... Artigo 17 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito 
do Mar (assinada pelo Brasil): Direito de passagem inofensiva - Salvo disposição em 
contrário da presente Convenção, os navios de qualquer Estado, costeiro ou sem litoral, 
gozarão do direito de passagem inofensiva pelo mar territorial. A Doutrina sustenta que se 
um crime for praticado a bordo de uma embarcação amparada pela “passagem inocente”, 
não será aplicável a lei brasileira a este crime, desde que o crime em questão não afete em 
nada interesse jurídico nacional e o brasil não seja o país de destino. 
 
DICA 61 
EXTRATERRITORIALIDADE - crimes que mesmo cometidos fora do Brasil, sujeitam-
se às leis brasileiras. 
 
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA → Crimes cometidos: 
*contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
*contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou 
fundação instituída pelo Poder Público; 
*contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
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28 
*de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil (p. da justiça 
universal); 
OBS.: O AGENTE É PUNIDO SEGUNDO A LEI BRASILEIRA, AINDA QUE ABSOLVIDO 
OU CONDENADO NO ESTRANGEIRO. 
DICA 62 
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA → Crimes: 
*que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
*praticados por brasileiro; 
*praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade 
privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
CONDIÇÕES CONCOMITANTES (REUNIDAS): 
*entrar o agente no território nacional; 
*ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
*estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
*não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
*não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar 
extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 
***** TAMBÉM SE APLICA A LEI BRASILEIRA AO CRIME cometido por estrangeiro 
contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições traçadas anteriormente e as 
seguintes: (alguns doutrinadores a chamam de extraterritorialidade 
hipercondicionada) 
*não foi pedida ou foi negada a extradição; 
*houve requisição do Ministro da Justiça. 
DICA 63 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
Ocorre quando duas normas aparentemente incriminadoras são aplicáveis a uma mesma 
conduta e ao mesmo tempo. Ou seja, mesma conduta desafia dois tipos penais. 
Ex.: art. 121 CP (crime de homicídio) x art. 123 CP (infanticídio) = ambos são crimes 
de homicídio, conduto o artigo 123 é norma especial. 
*PREVALECERÁ o princípio da PROIBIÇÃO DO NON BIS IN IDEM, já que um fato não 
pode desafiar dois tipos penais diversos, sendo proibida dupla punição por um mesmo 
fato. 
 
 
 
 
 
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29 
DICA 64 
PRINCÍPIOS UTILIZADOS NO CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
 
 
Princípio da 
Especialidade 
- 
Norma especial afasta aplicação de norma 
geral. 
 
 
 
-Especial é a norma que possui elementos que a 
individualiza, independentemente da gravidade 
do crime. 
- Ex.: art. 121 e 126 – o crime de infanticídio 
prevalece sobre a mãe que, sob o estado puerperal, 
mata o filho após o parto. 
 
 
Princípio da 
Subsidiariedade 
- 
Norma primária afasta a aplicação da norma 
subsidiária. 
- Primária é a norma que prevê uma violação 
mais ampla e grave aos bens jurídicos tutelados. 
Pode ser aplicado de forma EXPRESSA e TÁCITA: 
*EXPRESSA: quando o próprio tipo penal se declara 
subsidiário. Ex.: art. 132 CP: crime de perigo a vida 
ou a saúde, com detenção de 3 meses a 1 ano, SE O 
FATO NÃO CONSTITUIR CRIME MAIS GRAVE. 
*TÁCITA: um tipo penal serve como causa de 
aumento, qualificadora, ou elemento constitutivo de 
outro. Ex.: art. 163 (crime de dano) x art. 155, § 4º, I 
(crime de furto qualificado por rompimento de 
obstáculo). Pois bem, no crime de furto houve crime 
de dano ao romper obstáculo (que é causa de 
aumento de pena), mas o artigo 163 será aplicado 
somente de forma subsidiária, ou seja, se o ato 
praticado não for mais gravoso. 
 
 
 
 
 
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30 
DICA 65 
PRINCÍPIOS UTILIZADOS NO CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
 
Princípio da 
Consunção (ou 
absorção) 
 
Em suma, a conduta que serve como meio de 
preparação, execução ou mero exaurimento de 
outra, é por esta absorvida. Se aplica, 
principalmente, quando uma conduta delituosa serve 
como meio para praticar outra. 
 
ANTEFATO IMPUNÍVEL = quando um crime serve 
de preparação para outrem. Ex.: art. 155 CP (furto) 
+ art. 150 (invasão de domicílio). O crime de invasão 
de domicilio será o delito meio, e será absorvido pelo 
crime de furto – SÚMULA 17 STJ (crime de 
falsificação documento público é absorvido pelo crime 
de estelionato se for mero meio para o segundo 
crime). 
PÓS-FATO IMPUNÍVEL – agente pratica uma 
segunda conduta violando o mesmo bem jurídico 
para obter vantagem que queria com a primeira 
conduta. Neste caso, o agente viola o bem jurídico 
com a primeira conduta, e a segunda é mera 
consequência. Ex.: art. 289 (falsificar moeda) + art. 
289, § 1º (uso de moeda falsa) = responderá apenas 
pelo crime de falsificação. 
 
Princípio da 
Alternatividade 
 
Nos tipos penais mistos alternativos (os que 
possuem vários núcleos que descrevem a 
conduta), a prática de vários núcleos no mesmo 
contexto, gera crime ÚNICO. 
Ex.: tráfico de drogas = possui diversos núcleos: 
traficar, fabricar,repassar, transportar, possuir, etc 
(...). Nessa lógica, aquele que fabrica e transporta 
responde por um único crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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31 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 66 
ATENÇÃO! É certo dizer que o inquérito policial é DISPENSÁVEL para a promoção da ação 
penal desde que a denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos 
em lei ≠ denúncia NÃO PODE VIR desacompanhada de um mínimo de prova do fato e da 
autoria (JUSTA CAUSA). 
DICA 67 
Súmula 524, STF: 
Arquivado o inquérito policial, POR DESPACHO DO JUIZ, a requerimento do 
promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 
DICA 68 
A sentença de arquivamento de IP NÃO faz coisa julgada material em regra (art. 18, 
CPP). Excepcionalmente, poderá fazer coisa julgada quando a sentença for fundada 
em: 
*Atipicidade: faz coisa julgada material. 
*Excludente de culpabilidade: faz coisa julgada material. 
*Extinção da punibilidade: faz coisa julgada material (exceção: certidão de óbito 
falsa). 
*Excludente de ilicitude: DIVERGÊNCIA= STF: faz coisa julgada formal / STJ: faz coisa 
julgada material. 
*COISA JULGADA FORMAL: O arquivamento do inquérito NÃO afasta a possibilidade de 
reabertura do IP, desde que colhidas novas provas do delito. 
*COISA JULGADA MATERIAL: AINDA QUE SURJAM NOVAS PROVAS, não há 
possibilidade de reabertura do IP. 
DICA 69 
O entendimento da doutrina majoritária e dos tribunais superiores é no sentido de que a 
DENÚNCIA ANÔNIMA sobre fato grave de necessária repressão imediata NÃO é 
suficiente para embasar, por si só, a instauração de inquérito policial para rápida 
formulação de pedido de quebra de sigilo e de interceptação telefônica. Todavia, 
podem, a informação apócrifa não inibe e nem prejudica a prévia coleta de elementos 
de informação dos fatos delituosos (STF, Inquérito 1.957-PR) com vistas a apurar 
a veracidade dos dados nela contidos 
“As notícias anônimas não autorizam, por si sós, a propositura de ação penal ou mesmo, na 
fase de investigação preliminar, o emprego de métodos invasivos de investigação, como 
interceptação telefônica ou busca e apreensão. ” (STF, 1ª Turma, HC 106152/MS, Rel. Min. 
Rosa Weber) 
 
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32 
DICA 70 
E – escrito 
 
I- inquisitivo 
D- dispensável 
O- oficial 
S- sigiloso 
O- oficioso 
 
 
OFICIALIDADE 
 
Enquanto a OFICIOSIDADE está relacionada com o dever da autoridade de agir de ofício 
(sem provocação), a OFICIALIDADE está relacionada com a RESPONSABILIDADE sobre 
o inquérito policial. 
Por força da OFICIALIDADE, dizemos que o inquérito policial é de responsabilidade de um 
órgão oficial do Estado, especificamente a POLÍCIA JUDICIÁRIA! 
DICA 71 
Lei nº. 13.964/2019 – NOVIDADE! (PACOTE ANTICRIME) 
Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144, CF 
(polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias 
militares e corpos de bombeiros militares, polícias penais federal, estaduais e distrital) 
figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares 
e demais procedimentos extrajudiciais, CUJO OBJETO FOR A INVESTIGAÇÃO DE 
FATOS RELACIONADOS AO USO DA FORÇA LETAL PRATICADOS NO EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL, DE FORMA CONSUMADA OU TENTADA, incluindo as situações 
dispostas no art. 23 do CP (estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de 
dever legal ou no exercício regular de direito), o indiciado poderá constituir defensor: 
= Para referidos casos, o investigado deverá ser citado da instauração do 
procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 
(quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação. 
= Esgotado o prazo de 48h com ausência de nomeação de defensor pelo 
investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a 
instituição a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos 
fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor 
para a representação do investigado. 
= Referidas disposições se aplicam aos servidores militares vinculados às FORÇAS 
ARMADAS desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a 
Garantia da Lei e da Ordem 
DICA 72 
PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL 
 
REGRA GERAL: réu preso 10 dias, réu solto 30 dias. 
 
Inquérito Policial Federal: réu preso 15 + 15 dias, réu solto 30 dias. 
 
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33 
Inquérito Policial Militar: réu preso 20 dias, réu solto 40 + 20 dias. 
 
Lei de drogas: réu preso 30 + 30 dias, réu solto 90 + 90 dias. 
 
Crimes contra a Economia Popular: réu preso 10 dias, réu solto 10 dias. 
 
ATENÇÃO! TRATANDO-SE de CRIMES HEDIONDOS, tendo sido decretada a prisão 
temporária, o prazo para a conclusão do IP passa a ser de 60 dias. Justifica-se, pois, a 
prisão temporária em caso de crime hediondo tem o prazo de 30 dias, 
prorrogáveis por mais 30 dias. Como a prisão temporária cabe tão somente durante 
a fase de investigação, isso faz com que, consequentemente, o prazo para a conclusão 
do IP acompanhe o prazo da prisão temporária. 
 
DICA 73 
PESSOAL, BASTANTE ATENÇÃO! ***** 
A REGRA GERAL PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL COMO JÁ DITO NO 
MATERIAL É: réu preso 10 dias, réu solto 30 dias. 
 
OBSERVE-SE O ART. 10 DO CPP: 
 
“Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso 
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a 
partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando 
estiver solto, mediante fiança ou sem ela.” 
 
OCORRE QUE COM O PACOTE ANTICRIME SURGIU O SEGUINTE ARTIGO 3-B, §2º, CPP – 
QUE TRATA DO JUIZ DAS GARANTIAS E ENCONTRA-SE SUSPENSO CONFORME 
LIMINAR PROFERIDA NA ADI Nº. 6298! 
 
“§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação 
da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração 
do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não 
for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.” 
DICA 74 
Como o IP (inquérito policial) é um procedimento que não possui contraditório pleno e ampla 
defesa, o valor probante dos elementos de convicção colhidos nessa fase de 
investigação é RELATIVO. 
 
CONTUDO, o Juiz pode utilizar as provas colhidas no IP para fundamentar sua decisão, 
PORÉM NÃO PODE BASEAR SUA DECISÃO APENAS NAS PROVAS OBTIDAS NO 
DECORRER DO IP. Olha o que dispõe o art. 155, do Código de Processo Penal (CPP): 
 
Art. 155, CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em 
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas 
cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições 
estabelecidas na lei civil. 
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Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: “Levando-se em consideração que os 
elementos de informação quanto à autoria e à materialidade do delito não são colhidos sob 
a égide do contraditório e da ampla defesa, deduz-se que o inquérito policial tem valor 
probatório relativo. ” ASSERTIVA CORRETA! (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEAP-GO 
Prova: IADES - 2019 - SEAP-GO - Agente de Segurança Prisional) 
DICA 75 
INDICAMENTO: 
Em suma: trata-se de ato técnico-jurídico (fundamentado) no qual a autoridade policial 
indica/apontaalguma pessoa como “provável” infrator, ou seja, imputa a alguém, no 
inquérito policial, a prática da infração penal investigada. 
ATENÇÃO! É ATO PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA! 
§ 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, 
mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas 
circunstâncias. (Art. 2º, §6º da Lei 12.830/13) 
Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: “ato de indiciamento é privativo do delegado 
de polícia, não podendo o órgão ministerial imiscuir-se em tal questão”. ASSERTIVA 
CORRETA! (Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Prova: IADES - 2014 - TRE-PA - 
Analista Judiciário - Área Judiciária). 
 
 
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35 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR 
 
DICA 76 
ATENÇÃO! 
 
Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, no todo ou em 
parte e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria 
produzir-se o resultado. 
 
Neste sentido, é possível identificar que o Código Penal Militar adotou a teoria mista ou 
da ubiquidade para os crimes comissivos, ou seja, o lugar em que se desenvolveu o fato 
pode ser tanto o lugar do início da execução como aquele em que ocorreu o resultado ou 
deveria ocorrer. 
 
E adotou a teoria da atividade para os crimes omissivos, pois considera praticado o crime 
no lugar em deveria realizar-se a conduta omitida. 
 
DICA 77 
MACETE: LUCAO TACO 
 
L = Lugar 
Ubiquidade = Comissivos 
Atividade = Omissivos 
 
T =Tempo 
Atividade = Comissivos e Omissivos 
 
DICA 78 
Outro ponto a ser tratado como APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR NO ESPAÇO versa 
a TERRITORIALIDADE E A EXTRATERRITORIALIDADE. 
 
O CÓDIGO PENAL adota como regra o princípio da territorialidade e o CÓDIGO PENAL 
MILITAR o princípio da EXTRATERRITORIALIDADE, uma vez que se aplica a lei penal 
militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime 
cometido, no todo ou em parte, no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, 
o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira. 
 
DICA 79 
MOTIM 
 
REUNIREM-SE MILITARES OU ASSEMELHADOS: 
 
* agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la; 
 
* recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando 
violência; 
 
* assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em 
comum, contra superior; 
 
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* ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou 
dependência de qualquer deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura 
militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação 
militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da 
ordem ou da disciplina militar: 
 
Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de um terço para os cabeças. 
 
DICA 80 
REVOLTA 
 
Ocorre se os agentes estavam armados na hipótese anterior: 
 
Pena - reclusão, de oito a vinte anos, com aumento de um terço para os cabeças. 
 
DICA 81 
MACETE BÁSICO: 
 
SEM ARMA: Motim 
 
COM ARMA: Revolta 
 
DICA 82 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE MOTIM E REVOLTA 
 
* TODA hipótese de MOTIM inclui de alguma forma a DESOBEDIÊNCIA ou 
RESISTÊNCIA ao cumprimento de ordem superior. 
 
* Os delitos NÃO PODEM SE COMETIDOS por apenas uma pessoa, portanto são crimes 
de CONCURSO DE PESSOAS NECESSÁRIO. Basta, porém, a ação de duas pessoas. 
 
* os SUJEITOS ATIVOS precisam ser militares em atividade, não sendo possível o 
cometimento do crime por civis ou mesmo por militares da reserva ou reformados. 
 
* NÃO POSSÍVEL MOTIM envolvendo um militar da ativa e um na inatividade. 
 
DICA 83 
ORGANIZAÇÃO DE GRUPO PARA A PRÁTICA DE VIOLÊNCIA 
 
Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados, com armamento ou material 
bélico, de propriedade militar, praticando violência à pessoa ou à coisa pública ou 
particular em lugar sujeito ou não à administração militar: 
 
Pena - reclusão, de quatro a oito anos. 
 
DICA 84 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O CRIME DE ORGANIZAÇÃO DE GRUPO PARA 
A PRÁTICA DE VIOLÊNCIA 
 
* É um crime material: apenas se consuma com a prática da violência. 
 
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37 
* É necessário haver dois ou mais militares, enquanto a descrição legal do motim não 
faz referência à quantidade mínima de pessoas. 
 
* O porte de armamento ou material bélico é elemento do tipo, sendo necessário para 
que o crime se configure. Não é necessário, entretanto, que as armas estejam sendo 
utilizadas na prática da violência. 
 
DICA 85 
OMISSÃO DE LEALDADE MILITAR 
 
Deixar o militar ou assemelhado de levar ao conhecimento do superior o motim ou 
revolta de cuja preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato criminoso, não usar 
de todos os meios ao seu alcance para impedi-lo: 
 
Pena - reclusão, de três a cinco anos. 
 
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38 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 
 
DICA 86 
EXERCÍCIO DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 
 
A POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as 
respectivas jurisdições: 
 
* pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território 
nacional e fora dele, em relação às forças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem 
como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou 
transitória, em país estrangeiro; 
 
* pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, em relação a entidades que, por 
disposição legal, estejam sob sua jurisdição; 
 
* pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, forças 
e unidades que lhes são subordinados; 
 
* pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, 
forças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando; 
 
* pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e 
unidades dos respectivos territórios; 
 
* pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da 
Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados; 
 
* pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos 
nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; 
 
* pelos comandantes de forças, unidades ou navios; 
 
DICA 87 
DELEGAÇÃO DO EXERCÍCIO 
 
Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições 
enumeradas na dica anterior poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins 
especificados e por tempo limitado. 
 
MAS ATENÇÃO! 
 
- Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá 
aquela recair em oficial de posto superior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da 
reserva, remunerada ou não, ou reformado. 
 
- Não sendo possível a designação de oficial de posto superior ao do indiciado, poderá ser 
feita a de oficial do mesmo posto, desde que mais antigo. 
 
- Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a 
antiguidade de posto. 
 
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39 
DICA 88 
ATENÇÃO! 
 
O exercício das FUNÇÕES DE POLÍCIA JUDICIÁRIA pode ser delegado a oficial da 
ativa, desde que por tempo determinado e para fim específico. 
 
DICA 89 
DESIGNAÇÃO DE DELEGADO E AVOCAMENTO DE INQUÉRITO PELO MINISTRO 
 
Se o postoe a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de modo absoluto, a existência 
de outro oficial da ativa, caberá ao MINISTRO COMPETENTE a designação de oficial 
da reserva de posto mais elevado para a instauração do inquérito policial militar; e, se este 
estiver iniciado, avocá-lo, para tomar essa providência. 
 
DICA 90 
COMPETÊNCIA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 
 
Compete à POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR: 
 
* apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à 
jurisdição militar, e sua autoria; 
 
* prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as 
informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as 
diligências que por eles lhe forem requisitadas; 
 
* cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar; 
 
* representar a autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da 
insanidade mental do indiciado; 
 
* cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e 
responsabilidade, bem como as demais prescrições deste Código, nesse sentido; 
 
* solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação 
das infrações penais, que esteja a seu cargo; 
 
* requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames 
necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar; 
 
* atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de 
militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal 
e fundamentado o pedido. 
 
ATENÇÃO: a Justiça Militar julga apenas os crimes militares. 
 
DICA 91 
FINALIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR 
 
* O INQUÉRITO POLICIAL MILITAR é a apuração sumária de fato, que, nos termos 
legais, configure crime militar, e de sua autoria. 
 
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40 
* Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar 
elementos necessários à propositura da ação penal. 
 
* São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames, perícias e 
avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com 
obediência às formalidades previstas no Código. 
 
DICA 92 
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR – CAI MUITO EM PROVA! 
 
SIGILOSO: é necessário manter o sigilo para assegurar a eficácia dos procedimentos 
investigativos. Exceto para o advogado do indiciado com relação às ações investigativas que 
já foram realizadas. 
 
PROCEDIMENTO ESCRITO: não pode ser oral. 
 
INFORMATIVO E INSTRUMENTAL: pois traz elementos para a propositura da ação penal; 
 
NÃO CONTRADITÓRIO OU INQUISITIVO: não há nenhuma ofensa à Constituição, pois 
não é possível que do IPM resulte sanção ao indiciado, pois isso só vai ocorrer ao final da 
fase processual; 
 
DISCRICIONARIEDADE DAS INVESTIGAÇÕES: a autoridade policial militar goza de 
certo grau de discricionariedade para adotar os procedimentos que considerar adequados. 
 
PROVISÓRIO: as diligências feitas durante o curso do inquérito devem ser confirmadas 
posteriormente durante a persecução penal. 
 
DICA 93 
O INQUÉRITO É INICIADO MEDIANTE PORTARIA: 
 
* DE OFÍCIO, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja 
ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator; 
 
* POR DETERMINAÇÃO OU DELEGAÇÃO DA AUTORIDADE MILITAR SUPERIOR, que, 
em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, 
posteriormente, por ofício; 
 
* Em virtude de REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO; 
 
* Por DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR; 
 
* A REQUERIMENTO DA PARTE OFENDIDA ou de quem legalmente a represente, ou em 
virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração 
penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar; 
 
* Quando, de SINDICÂNCIA feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da 
existência de infração penal militar. 
 
 
 
 
 
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DICA 94 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O INQUÉRITO: 
 
- A hipótese de instauração de inquérito por DECISÃO DO STM não é mais aplicável. 
 
- O requerimento da parte ofendida nada mais é do que a notitia criminis ("denúncia" 
feita por uma pessoa) própria do Processo Penal. 
 
- Não cabe à autoridade policial militar promover o arquivamento do inquérito policial 
militar. 
 
DICA 95 
SUPERIORIDADE OU IGUALDADE DE POSTO DO INFRATOR 
 
Tendo o infrator posto superior ou igual ao do comandante, diretor ou chefe de órgão 
ou serviço, em cujo âmbito de jurisdição militar haja ocorrido a infração penal, será feita 
a comunicação do fato à autoridade superior competente, para que esta torne efetiva a 
delegação. 
 
 
 
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NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 
 
DICA 96 
CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE (Lei nº 13.869/2019) 
*AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
ATENÇÃO! 
Art. 3º da Lei 13.869/2019 (...) § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública 
não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la 
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer 
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, 
retomar a ação como parte principal. 
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da 
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
*Constituem crimes cometidos por AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR OU NÃO, que, no 
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha 
sido atribuído. 
*As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando 
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a 
si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. 
*A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO 
CONFIGURA ABUSO DE AUTORIDADE. 
 
DICA 97 
É SUJEITO ATIVO do crime de ABUSO DE AUTORIDADE qualquer agente público, 
servidor ou não, da administração DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de 
Território, compreendendo, mas não se limitando a: 
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; 
II - membros do Poder Legislativo; 
III - membros do Poder Executivo; 
IV - membros do Poder Judiciário; 
V - membros do Ministério Público; 
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas. 
ATENÇÃO! Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei do ABUSO DE AUTORIDADE, 
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, 
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade da administração DIRETA, 
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INDIRETA OU FUNDACIONAL de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e de Território. 
ATENÇÃO2! SÃO CRIMES PRÓPRIOS! 
DICA 98 
EFEITOS DA CONDENAÇÃO NOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE 
*São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, 
a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos 
danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; 
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 
1 (um) a 5 (cinco) anos; (este

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