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Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 1 Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: Material Data Rodada 01 Disponível Imediatamente Rodada 02 Disponível Imediatamente Rodada 03 Disponível Imediatamente Rodada 04 28/12 Rodada 05 04/01 Rodada 06 11/01 Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado final. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 3 ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 ATUALIDADES ..................................................................................................................... 12 RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 14 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 15 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 18 NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 21 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 27 NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR ................................................................. 32 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR .................................. 35 NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL ...................................................... 39 NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS........................................................................... 43 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 44 Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 4 LÍNGUA PORTUGUESA DICA 01 ENTENDENDO A LÍNGUA PORTUGUESA... A nossa língua contempla distintos processos de combinação de morfemas* com a finalidade de formação de palavras. Para o candidato entender melhor esses processos de formação de palavras. É preciso, inicialmente, recobrar alguns conceitos. Vejamos: PALAVRAS PRIMITIVAS: consistem naquelas que não derivam de outras palavras. Ex.: pedra, flor, dia. PALAVRAS DERIVADAS: consistem naquelas que, como o próprio nome indica, DERIVAM de outras palavras. Ex.: pedreira (deriva de pedra), floreira (deriva de flor), diário (deriva de dia) *Morfemas consistem nas menores unidades de significação - as quais formas palavras. São classificados como raiz, radical, afixo, desinência, afixo, tema e vogal temática. DICA 02 DERIVAÇÃO SUFIXAL (SUFIXAÇÃO) SUFIXO? É um morfema posposto (que vem após) a uma raiz, radical, tema ou palavra. LOGO, a derivação sufixal consiste em um processo de formação de palavra pelo acréscimo de sufixos a uma palavra primitiva, a um radical. VAMOS ALÉM... Veja-se a diferença entre palavra primitiva e radical. “Pesc” → radical “Pesca” → palavra primitiva AGORA VAI... Exs. de derivação sufixal: Justiça; historiador; felizmente; natação; ... E COMO COBRADO NA IADES... “possivelmente”! (Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: SES-DF Provas: IADES - 2018 - SES-DF - Médico – Cardiologista) ... Planejamento também já foi cobrado pela IADES... Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: valorização → “A palavra “Valorização” (linha 5) é formada por derivação sufixal.” CORRETO! (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEAD-PA Provas: IADES - 2019 - SEAD-PA - Perito Médico) ATENÇÃO! Pelo visto, a banca IADES ama uma derivação sufixal... DICA 03 DERIVAÇÃO PREFIXAL Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 5 Em suma: é um processo de formação de palavras consistente no acréscimo de um prefixo, FIXADO ANTERIORMENTE, PREFIXADO, a uma palavra primitiva, a um radical. O acréscimo do prefixo altera o sentido da palavra primitiva! Exs.: - bicarbonato (bi- + carbonato) → “bi” → expressa sentido de duplicidade. - anti-inflamatório (anti- + inflamatório) → “anti” → expressa sentido de oposição. - desculpar (des- + culpar) → “des” → expressa sentido de negação. DICA 04 DERIVAÇÃO SUFIXAL E PREFIXAL Em suma: é um processo de formação de palavras consistente no acréscimo simultâneo de um PREFIXO e um SUFIXO a uma palavra primitiva, a um radical. Exs.: infelizmente, desalmado, desigualdade... OBSERVE-SE que caso seja eliminado um dos afixos (prefixo ou sufixo) continuará restando uma palavra de sentido completo. Quer ver?! igual → igualdade → desigual Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: CAU - AC Prova: IADES - 2019 - CAU - AC - Auxiliar Administrativo) proatividade → pro + ativo + dade = proatividade. *Na retirada do prefixo ou do sufixo a palavra continua a ter sentido. Veja-se nesse exemplo cobrado pela banca IADES: ativo → proativo → atividade. DICA 05 TEXTO DISSERTATIVO * Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento, relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta; * sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução), ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão). * Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, uma nova ideia para concluir sua fundamentação. * Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo, BUSCAM PERSUADIR O LEITOR. DICA 06 ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA. Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso deve conter a informações que logo serão desenvolvidas. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 6 DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com propriedade. CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos parágrafos anteriores. DICA 07 TIPOS DE DISSERTAÇÃO Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO: TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LODE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS. TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER, o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, caracterizando um substantivo. ” DICA 08 RECURSOS ARGUMENTATIVOS - ARGUMENTO DE AUTORIDADE: * É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento público. * É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto. - ARGUMENTO DE CONSENSO: NÃO PRECISA DE PROVAS, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo ou espaço sociocultural. DICA 09 TEXTO NARRATIVO * Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens, marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO; * Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR; * A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO); * Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador); * Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E DESFECHO. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 7 * Predomínio verbal: pretérito perfeito e mais-que-perfeito indicativo. * Utiliza-se muito VERBOS e ADVÉRBIOS. OBS.: Mnmemônico: A NARRAÇÃO TEM O PENTE! Personagens Espaço Narrador Tempo Enredo DICA 10 TEXTO DESCRITIVO * Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO, O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA; O AUTOR adota uma POSTURA DE OBSERVADOR. * Enfatiza o ESTÁTICO; * É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume; * Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um objeto, lugar, pessoa ou fato; * Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE SUBSTANTIVOS E VERBOS (Obs.: predomínio verbal → presente do indicativo e/ou pretérito imperfeito do indicativo) * Pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero). * Geralmente, referida tipologia acompanha a narração para descrever o lugar, os personagens. DICA 11 DESCRIÇÃO OBJETIVA * Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo; * Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível. Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça." X DESCRIÇÃO SUBJETIVA * Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR; * Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 8 Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja lindíssima e uma praça muito florida." DICA 12 DICAS SOBRE SUJEITO → Não pode ser preposicionado; → Não pode ser separado do predicado por vírgula; → Pode vir posposto (depois) ao verbo; → Para identificá-lo, usa-se O QUE? ou QUEM?; → Pode ser representado por NOME (tem que ter substantivo), PRONOME ou ORAÇÃO (tem que ter verbo). Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: O termo “qualquer pessoa com boa saúde” continuaria a desempenhar a função de sujeito, caso o autor optasse por empregar a redação Pode-se doar sangue a qualquer pessoa com boa saúde no lugar da original. (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: HEMOPA Provas: IADES - 2019 - HEMOPA - Técnico de Enfermagem) ERRADO: SUJEITO NÃO PODE SER PREPOSICIONADOOOO! DICA 13 VERBOS DE LIGAÇÃO: ligam o sujeito a um predicativo do sujeito. Para o verbo ser de ligação é necessário estar na lista* e ter predicativo do sujeito. OBS.1: Se não tiver sujeito, não tem verbo de ligação - não pode ser sujeito inexistente. O sujeito deve ser existente→ determinado ou indeterminado → Ex.: Era-se feliz no passado. OBS.2: o verbo de ligação tem que ter sujeito e predicativo do sujeito. OBS.3: o verbo de ligação pode vir seguido de adjuntos adverbiais e não admite OD, nem OI. DICA 14 CLAREANDO... – VERBOS DE LIGAÇÃO Ex.: Ela está feliz. Sujeito: ela. Predicativo (característica): feliz (variável) → predicativo do sujeito. verbo “está”: na lista verbo de ligação. Ex.2: Ela está bem. Sujeito: ela Adjunto adverbial de modo: bem (bem não varia, bem é modo de como ela está) verbo “está”: verbo intransitivo. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 9 ***Verbo de ligação (liga sujeito ao predicativo) deve cumprir duas exigências: *Estar na lista de verbos de ligação: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, tornar-se, parecer, viver (no sentido de estar), andar (no sentido de estar), virar (no sentindo de tornar-se) + são verbos de ligação quando acompanhado de predicativo do sujeito. DICA 15 VERBOS INTRANSITIVOS (VI): • Não apresentam objeto direto e nem objeto indireto. • Podem vir seguidos de adjuntos adverbiais e/ou predicativos. • Nem sempre apresentam sentido completo. Ex.1: Os rapazes estavam na sala de espera. sujeito VI adjunto adverbial de lugar. Ex.2: Ocorreu um acidente no local. VI sujeito adjunto adverbial de lugar. DICA 16 MAIS DICAS SOBRE SUJEITO... 1º passo: Tente colocar na frase sujeito desinencial (ele, Nós). Estamos muito ocupados para perder tempo com frivolidades. (Sujeito: nós). Não deu? Passa-se para o 2º passo. 2º passo: Verifica-se se é caso de sujeito inexistente. Ex.: Chovia no sul. (fenômeno da natureza, não há sujeito). Então, concluímos que o sujeito está expresso na frase “um acidente ocorreu”. Ex.: Ocorreu um acidente no local. Isso é importantíssimo para a concordância correta na frase! SUJEITO DESINENCIAL/OCULTO, INCLUSIVE, JÁ FOI OBJETO DE COBRANÇA PELA BANCA IADES. FIQUEM ATENTOS A ESTE TERMO! VEJAM: Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 10 O sujeito da oração “sempre encontramos uma desculpa” (linhas 10 e 11) é desinencial. R: CORRETO. Justificativa: o sujeito é “nós”. (Nós) sempre encontramos uma desculpa. (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: HEMOPA Provas: IADES - 2019 - HEMOPA - Técnico de Enfermagem) DICA 17 VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (VTD): • Exigem complemento verbal SEM NECESSIDADE DE PREPOSIÇÃO, admitem as perguntas ALGO ou ALGUÉM. • Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos. Ex.1: Considerou a decisão justa naquele momento. VTD OI pred. Obj. ad. adj. - Sujeito: Ele. - Adjunto adverbial de tempo: naquele momento. - Predicativo do objeto: justa. - Pergunta: quem considera algo, considera algo. Ex.2: Mudança implica progresso VTD - Sujeito: mudança. - Adj. adv: não tem. - Predicativo: não tem. - Pergunta: implica algo. (Implicar no sentido de acarretar não tem preposição) Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: “O vocábulo “vídeos” complementa diretamente a forma verbal “encontra”.” R: CORRETO. A forma verbal “encontra” é verbo transitivo direto; “vídeos” seria o objeto direto. Quem encontra, encontra algo... Logo, “vídeos” complementa DIRETAMENTE a forma verbal “encontra”; não há necessidade de preposição! (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEAD-PA Provas: IADES - 2019 - SEAD-PA - Perito Médico)DICA 18 VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS (VTI): • Exigem complemento verbal que se liga ao verbo por meio de preposição. • OBS.: ocasionalmente, a preposição ficará subentendida. • Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 11 • Admitem as perguntas: algo ou alguém? Precedidas de preposição (principais preposições: a, de, em, para, com, por, sobre) Ex.1: Pensava no futuro VTI OI - Sujeito: eu. - Adj. adverbial: não. - Predicativo: não. - Pergunta: quem pensa, pensa em alguma coisa → VTI. Ex.2: Não me interessa essa explicação, ad.adv OI VDT sujeito - Sujeito: essa explicação. - Adjunto adverbial de negação: não. - Predicativo: não. - Pergunta: Pergunta-se para ver a transitividade: isso interessa você OU isso interessa A você? R: A VOCÊ → VTI → a preposição está subentendida. ATENÇÃO! DICA 19 VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO • Em suma, possuem conteúdo e EXIGE DOIS COMPLETOS: Um com PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA; Outro SEM PREPOSIÇÃO. Ex.: Luiza ofereceu um presente à Júlia. - “um presente” → Objeto direto (OD) - “À Júlia” → Objetivo indireto (OI) DICA 20 OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO TOME NOTA! Ex.: Ao avarento, nada lhe satisfaz. OI OI PLEONÁSTICO EXPLICANDO.... O verbo “satisfazer” é transitivo indireto. No exemplo, como se nota há dois objetos diretos. - “Ao avarento” → Objeto indireto. - “lhe” → Objeto indireto pleonástico. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 12 ATUALIDADES DICA 21 SE LIGA! - O ESTADO DO PARÁ está sobre uma estrutura rochosa predominantemente cristalina. Nos escudos cristalinos, encontraremos minerais metálicos. - A EXPLORAÇÃO MINERAL é o maior destaque econômico do estado, mesmo com a expansão da fronteira agrícola e exploração da madeira. - Os PRINCIPAIS PROJETOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL estão em ÓBIDOS e ORIXIMINÁ, no vale do rio trombetas, projeto ALBRÁS e ALUNORTE para a exploração de bauxita, e o projeto grande CARAJÁS. DICA 22 CARAJÁS - Carajás é a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo. - É um dos complexos rochosos mais importantes e abundantes do mundo, com expectativa de suas reservas durarão séculos. - A descoberta da província mineral de Carajás foi um verdadeiro divisor de águas na exploração mineral do país. DICA 23 FERRO, COBRE, MANGANÊS E BAUXITA são os principais minerais, mas ainda são encontrados, ouro e muitos outros metais, menos explorados devido ao custo alto e baixa demanda. DICA 24 - Em 2019 o Pará exportou um total de US$ 17.486.997 bilhões, garantindo o primeiro lugar em saldo positivo da balança comercial (US$ 16.266.781 bilhões). - Os minerais foram o destaque da balança comercial de 2019, sendo responsáveis por 90% das exportações paraenses. - Destaque para o minério de ferro bruto que teve um crescimento de 23,94% no período, chegando a exportar mais de US$ 11 bilhões, principalmente para o mercado chinês. DICA 25 PLANTATION - Grandes propriedades rurais (latifúndios), monocultura (predominância de um produto agrícola), produção para exportação (atender o mercado externo). - Predominam formas arcaicas de produção com formas modernas de trabalho. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 13 - Há propriedades muito modernas com uso de grande maquinário agrícola, e fazendas que são denunciadas e reincidentes em processos contra trabalho escravo). DICA 26 De acordo com os dados da LAGEA/DATA LUTA 90% das propriedades rurais do Pará são griladas, ou seja, APOSSADAS DE FORMA ILEGAL. DICA 27 O ESTADO DO PARÁ é um dos estados em que o desmatamento, o gado e a soja avançaram com maior velocidade. DICA 28 As MAIORES DIMENSÕES TERRITORIAIS de latifúndios no Estado do Pará estão no centro sul do estado e são latifúndios imensos. DICA 29 O ESTADO DO PARÁ é um dos mais violentos do Brasil, com um alto índice de criminalidade, em boa parte das vezes, ligadas a atividades como a pistolagem (pistoleiros particulares). DICA 30 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DA QUESTÃO AGRÁRIA NO ESTADO DO PARÁ: - Tem o maior número de famílias assentadas pelos governos através de políticas de assentamento rurais. - Várias áreas de concentração da violência contra trabalhadores rurais e camponeses. - Há uma grande quantidade de terras devolutas (terras sem registro pertencentes à União). - As terras do estado do Pará são em sua maioria ocupadas por posseiros e grileiros. - As terras são a principal razão dos conflitos no campo. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 14 RACIOCÍNIO LÓGICO DICA 31 Principais equivalências p → q ⇔ ~q → ~p p → q ⇔ ~p ∨ q p ∨ q ⇔ ~p → q DICA 32 Princípio do Terceiro Excluído = Uma preposição será V ou F, não podendo assumir um 3o valor lógico. Representação: Exemplo: Ou este homem é José ou não é José. DICA 33 Princípio da Não Contradição = Uma preposição será V ou F não podendo assumir os 2 valores simultaneamente. Representação: Exemplo: Não ("a terra é redonda" e "a terra não é redonda") DICA 34 Proposição Lógica é uma frase declarativa, de modo que transmite pensamentos de sentido completo e exprime julgamentos a respeito de determinadas informações, que serão analisadas quanto à sua veracidade. Dessa forma, são exemplos de proposições: 1. Brasília é a capital do Brasil; 2. Campina Grande é a Rainha da Borborema; 3. A raiz quadrada de dois é um número irracional; 4. Todos os homens são mortais. DICA 35 Não são proposições lógicas: ▪ Frases exclamativas: “Meu Deus!” ▪ Frases interrogativas: “Você me ama?” ▪ Frases imperativas: “Não estude para passar, mas até passar!” ▪ Frases sem verbo: “O mundo dos concursos públicos.” ▪ Frases abertas: “x + 1 = 7”; “Ela é a melhor esposa do mundo.” ▪ Frases paradoxais: “Só sei que nada sei.” Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 15 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 36 Segundo o STF, os estrangeiros residentes no País, uma vez atendidos os requisitos constitucionais, são beneficiários da assistência social, fazendo jus ao denominado benefício de prestação continuada (BPC). O BPC é um benefício assistencial devido à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. DICA 37 As cotas raciais em concursos públicos são admitidas pelo STF, podendo ser utilizados os critérios de autodeclaração e de heteroidentificação. Na autodeclaração, o próprio indivíduo se declara como negro ou pardo. Na heteroidentificação, é formada uma comissão plural responsável por entrevistar o candidato e verificar se a sua declaração foi verdadeira. O objetivo é evitar condutas fraudulentas e garantir que a política de cotas raciais possa efetivamente realizar a igualdade material. DICA 38 Diferença entre o princípio da legalidade e o princípio da reserva legal. O princípio da legalidade se apresenta quando a Carta Magna utiliza a palavra “lei” em um sentido mais amplo, abrangendo não somente a lei em sentido estrito, mas todo e qualquer ato normativo estatal (incluindo atos infralegais) que obedeça às formalidades que lhe são próprias e contenha uma regra jurídica. Já o princípio da reserva legal é evidenciado quando a Constituição exige expressamente que determinadamatéria seja regulada por lei formal ou atos com força de lei (como decretos autônomos, por exemplo). O vocábulo "lei" é, aqui, usado em sentido mais restrito. A reserva legal pode ser classificada como absoluta ou relativa. Na reserva legal absoluta, a norma constitucional exige, para sua integral regulamentação, a edição de lei formal, entendida como ato normativo emanado do Congresso Nacional e elaborado de acordo com o processo legislativo previsto pela Constituição. Na reserva legal relativa, por sua vez, apesar de a Constituição exigir lei formal, esta permite que a lei fixe apenas parâmetros de atuação para o órgão administrativo, que poderá complementá-la por ato infralegal, respeitados os limites estabelecidos pela legislação. A doutrina também afirma que a reserva legal pode ser classificada como simples ou qualificada. A reserva legal simples é aquela que exige lei formal para dispor sobre determinada matéria, mas não especifica qual o conteúdo ou a finalidade do ato. Haverá, portanto, maior liberdade para o legislador. A reserva legal qualificada, por sua vez, além de exigir lei formal para dispor sobre determinada matéria, já define, previamente, o conteúdo da lei e a finalidade do ato. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 16 DICA 39 Ninguém será privado de direitos por motivo de convicção política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. Essa norma constitucional, que trata da escusa de consciência, tem eficácia contida, podendo o legislador ordinário restringir tal garantia. DICA 40 As pessoas jurídicas também poderão ser indenizadas por dano moral, uma vez que são titulares dos direitos à honra e à imagem. Segundo o STJ, a honra objetiva da pessoa jurídica pode ser ofendida pelo protesto indevido de título cambial, cabendo indenização pelo dano extrapatrimonial daí decorrente. DICA 41 Somente se pode ingressar na casa do indivíduo com o seu consentimento. No entanto, será possível penetrar na casa do indivíduo mesmo sem o consentimento, desde que amparado por ordem judicial (durante o dia) ou, a qualquer tempo, em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro. É recorrente a dúvida de qual seria o conceito de “dia” para fins de aplicação do art. 5º, XI, CF/88. A doutrina se divide sobre o tema. Há autores que entendem que “dia” é o período compreendido entre as 06:00h e as 18:00h. Outros destacam que “dia” é o intervalo entre a aurora e o crepúsculo. DICA 42 A interceptação telefônica será admitida mesmo em se tratando de conversa entre acusado em processo penal e seu defensor. Segundo o STF, apesar de o advogado ter seu sigilo profissional resguardado para o exercício de suas funções, tal direito não pode servir como escudo para a prática de atividades ilícitas, pois nenhum direito é absoluto. O simples fato de ser advogado não pode conferir, ao indivíduo, imunidade na prática de delitos no exercício de sua profissão. DICA 43 Naturalização extraordinária (ou quinzenária) Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados: b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Da leitura do artigo, você deve ter observado que a naturalização extraordinária só será obtida pelo indivíduo que, possuindo capacidade civil, observar 3 condições: 1) residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos; 2) ausência de condenação penal e 3) apresentação do requerimento de naturalização. Perceba que os 3 requisitos são cumulativos (não alternativos), ou seja, todos devem ser cumpridos para que o indivíduo possa se naturalizar: não adianta cumprir só um deles! Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 17 DICA 44 Sobre a residência ininterrupta na República Federativa do Brasil por mais de 15 anos, é bom lembrar que ela não é prejudicada em razão de meras ausências temporárias – decorrentes, por exemplo, de viagens de férias no exterior ou compromissos de trabalho fora do país. DICA 45 No âmbito federal, a iniciativa popular de lei deve ser exercida por meio de 1% do eleitorado, dividido em cinco Estados, com não menos do que 0,3% em cada um deles. O povo pode propor a edição de Leis Ordinárias (LO) e Complementares (LC), mas não de Emendas à Constituição (EC). Já na esfera estadual, o art. 27 da CF/1988 dispõe que as regras estarão estabelecidas na Constituição Estadual. Nesse ponto, vale lembrar que as CEs podem prever a iniciativa popular para LO, LC e para EC, diferentemente do modelo federal. Por fim, quanto à esfera municipal, o art. 29 da CF/1988 define que a Lei Orgânica do Município (LOM) definirá a iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, por intermédio de manifestação de, pelo menos, 5% do eleitorado. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 18 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO DICA 46 Responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros: • a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam; • as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos; • as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público). DICA 47 Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado A responsabilidade objetiva do Estado exige a presença dos seguintes pressupostos: conduta, dano e nexo causal. Dessa forma, se alguém desejar obter o ressarcimento por dano causado pelo Estado, em decorrência de uma ação comissiva, deverá comprovar que: (a) existiu a conduta de um agente público agindo nessa qualidade (oficialidade da conduta causal); (b) que ocorreu um dano; e (c) que existe nexo de causalidade entre a conduta do agente público e o dano sofrido, ou seja, que foi aquela conduta do agente estatal que gerou o dano. DICA 48 A teoria do risco administrativo admite as seguintes hipóteses de exclusão da responsabilidade civil do Estado: a) caso fortuito ou força maior; b) culpa exclusiva da vítima; e c) fato exclusivo de terceiro. DICA 49 Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano transmitem-se aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de morte do agente. DICA 50 Responsabilidade civil por ato legislativo Em regra, o Estado não responde civilmente pela atividade legislativa, uma vez que esta se insere no legítimo poder de império. Assim, se a atividade legislativa ocorrer dentro dos parâmetros normais, ainda que traga obrigações ou restrinja direitos, não há que se falar em dever de indenizar. No entanto, existem três hipóteses que o Estado poderá ser responsabilizado civilmente pelo exercício da atividade legislativa, são elas: Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 19 a) edição de lei inconstitucional; b) edição de leis de efeitos concretos; c) omissão legislativa. DICA 51 Segundo o entendimento do STF, a responsabilidade civil do Estado pela morte de detento sob sua custódia é objetiva, com base na teoria do risco administrativo, em caso de inobservância do seu dever constitucional específico de proteção, tanto para as condutas estatais comissivas quanto para as omissivas.DICA 52 Agente de fato é um gênero que designa formas de investidura na função pública com alguma irregularidade ou excepcionalidade. Ela se subdivide em: → agente putativo: aquele que teve uma irregularidade na investidura no cargo, emprego ou função, mas a sua situação tem aparência de legalidade. Ocorre quando, por exemplo, um servidor não prestou concurso para um cargo em que isso era necessário, ou não preenche os requisitos, mas mesmo assim está exercendo o cargo, ou quando exerce as funções mesmo estando suspenso ou tendo vencido o prazo de sua contratação ou já passou a idade limite da aposentadoria compulsória; → agente necessário: é aquele que é investido em situação de extrema emergência, como um médico que é “convocado” pelo comandante dos Bombeiros ao passar na frente de um prédio que acabou de desabar. DICA 53 É correto afirmar que os institutos de delegação e o de avocação decorrem do chamado poder hierárquico. Outro fruto deste poder é a possibilidade de a Administração emanar atos, disciplinando a atuação e o funcionamento de órgãos inferiores. Vejamos os artigos 11, 12 e 15 da Lei nº 9.784/99: Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. DICA 54 O poder Regulamentar é o poder que detém o chefe do executivo para editar atos administrativos normativos. Tais atos precisam ter caráter geral e abstrato. Caso esses regulamentos sejam publicados por outras autoridades, que não os chefes do executivo, estaríamos diante do poder normativo. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 20 O poder normativo acaba sendo um conceito mais amplo, que engloba a emissão de todos os atos normativos, menos os originados do chefe do executivo. Quando o ato é de origem do chefe do executivo estamos diante do poder regulamentar. DICA 55 O poder de polícia é a capacidade que detém o Estado de restringir direitos e garantias individuais em benefício da coletividade, com base no princípio da supremacia do interesse público. Em regra, o poder de polícia tem caráter discricionário. Porém há situações em que se torna vinculado, se a norma que o trata assim definir. O exercício do poder de polícia é um dos fatos geradores das taxas (espécie de tributo). Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 21 NOÇÕES DE DIREITO PENAL DICA 56 ATENÇÃO PARA ESSA NOVA CAUSA DE AUMENTO DE PENA NO CRIME DE ROUBO – LEI 13.964, de 2019 – PACOTE ANTICRIME *Se a violência ou grave ameaça é exercida com EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO OU PROIBIDO, aplica-se EM DOBRO a pena prevista no caput do artigo 157, CP (Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa). DICA 57 Crime de Extorsão (art.158, CP) Caso o agente constranja a vítima, porém ela não faz o que foi exigido. TENTATIVA (INFORMATIVO 502, STJ) Caso o agente constranja a vítima e ela faz o que foi exigido, contudo ele não alcança a vantagem econômica pretendida. CONSUMADO Súmula 96, STJ: O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida. Caso o agente constranja a vítima + ela faz o que foi exigido + ele alcança a vantagem econômica pretendida. CONSUMADO Consiste em crime FORMAL (de consumação antecipada ou resultado cortado). Explique-se: A extorsão se consuma no momento em que a vítima, após sofrer a violência ou grave ameaça, pratica o comportamento desejado pelo criminoso. ATENÇÃO! A obtenção da vantagem econômica é mero exaurimento do delito! DICA 58 ESTELIONATO Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita (crime material), em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, OU qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. → ELEMENTO SUBJETIVO: Não se pune a forma culposa. Ademais, a regra no CP é o dolo, para ser punível de forma culposa deve vir ESCRITO no tipo. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 22 → FINALIDADE ESPECIAL DE AGIR: obtenção de vantagem ilícita em detrimento de outrem. → ESTELIONATO PRIVILEGIADO: mesma regra do furto: “Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. ” → ESTELIONATO CONTRA IDOSO (60 anos ou mais): a pena será aplicada em DOBRO. DICA 59 ESTELIONATO E LEI 13.964, de 2019 (PACOTE ANTICRIME) → A ação era pública incondicionada. → NOVA REGRA: Diante da inclusão do §5º no art. 171, as ações PROCEDEM MEDIANTE REPRESENTAÇÃO, salvo se a vítima for: I - a Administração Pública, direta ou indireta; II - criança ou adolescente; III - pessoa com deficiência mental; ou IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz. DICA 60 ESCUSA ABSOLUTÓRIA – Causa pessoal de isenção de pena São isentos de pena qualquer um que cometer crime contra o patrimônio em desfavor de: → cônjuge, na constância da sociedade conjugal; → ascendente ou descendente. NÃO SE APLICA: → se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; → ao estranho que participa do crime. → se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. REGRA GERAL (NOVA): AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO. EXCEÇÕES (incisos I a IV): AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 23 DICA 61 Os crimes contra o patrimônio são CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA (REGRA). Somente se procede mediante representação, se o crime cometido em prejuízo: I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. DICA 62 SÚMULA 567, STJ - Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto. SÚMULA 582, STJ - CONSUMA-SE O CRIME DE ROUBO com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo PRESCINDÍVEL a posse mansa e pacífica ou desvigiada. DICA 63 TENTATIVA - Agente pratica a conduta delituosa, entretanto por CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIS A SUA VONTADE, o resultado não ocorre. - Responde pelo crime, com redução de pena de 1/3 a 2/3. ESPÉCIES DE TENTATIVA: Branca/Incruenta: O agente não conseguiu nem mesmo atingir o objeto pretendido. Ex.: Ao atirar, as balas se desviaram da vítima. Vermelha/Cruenta: O agenteconseguiu atingir o objeto, mas não conseguiu consumar o delito. Ex.: A bala somente perfurou o braço da vítima. Tentativa Perfeita/acabada/"Crime falho": O agente ESGOTA toda a execução conforme planejado (caminho executório do crime), exaure suas potencialidades lesivas, porém, o crime não se consuma. A conduta, nesse caso, de modo objetivo, atingiria o resultado lesivo – a ação possui EFETIVA POTENCIALIDADE LESIVA! Mas não se consuma, por circunstâncias alheias a sua vontade. QUER UM EXEMPLO DE COMO FOI COBRADO PELA IADES?! Vejam logo abaixo! Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?livre=(sumula%20adj1%20%27567%27).sub.#TIT1TEMA0 https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?livre=(sumula%20adj1%20%27567%27).sub.#TIT1TEMA0 https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?livre=(sumula%20adj1%20%27567%27).sub.#TIT1TEMA0 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 24 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA - O agente DÁ INÍCIO à prática da conduta delituosa, todavia se arrepende, e, com isso, CESSA a atividade criminosa (sem óbice para continuar) e o resultado não ocorre. – Responde tão somente pelos atos já praticados; o “dolo inicial” é desconsiderado. Nesse sentido, o agente é punido apenas pelos danos efetivamente causados. ARREPENDIMENTO EFICAZ (resipiscência) - O agente DÁ INÍCIO à prática da ação delituosa, completando a execução da conduta. Contudo, se arrepende e toma as providencias cabíveis para que o resultado inicialmente pretendido não ocorre e, nesse caso, o resultado NÃO OCORRE. – Responde tão somente pelos atos já praticados; o “dolo inicial” é desconsiderado. Nesse sentido, o agente é punido apenas pelos danos efetivamente causados. ARREPENDIMENTO POSTERIOR - O agente COMPLETA o ciclo da ação delituosa e o resultado OCORRE. Mas, após, arrepende-se e tenta reparar os danos causados OU restitui a coisa. - ATENÇÃO! NÃO é admitido nos crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa. SÓ tem validade antes do recebimento da denúncia ou da queixa-crime. - Pena reduzida de 1/3 a 2/3. Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: (Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Prova: IADES - 2014 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária) “De acordo com o art. 14, inciso II do Código Penal Brasileiro (CPB), um crime é tentado quando o agente inicia a sua execução e ele só não se realiza por circunstâncias alheias à vontade do agente. Considere, hipoteticamente, que Mévio, querendo matar seu desafeto Tício, prostra-se nas imediações da escola em que ele estuda, aguardando o fim do período de aulas. Ao vê-lo, Mévio saca um revólver calibre 38 e efetua seis disparos na direção de Tício, sem, contudo, atingi-lo. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 25 Com base na situação apresentada, é correto afirmar que:” R: o caso hipotético descreve o que a doutrina denomina de tentativa perfeita ou acabada, uma vez que Mévio esgotou o processo de execução, descarregando o revólver no desafeto, mas não o atingiu por circunstâncias alheias à sua vontade. A essa tentativa perfeita ou acabada dá-se o nome de crime falho. DICA 64 CRIME IMPOSSÍVEL Art. 17, CP. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. OBS.: O Código Penal brasileiro adotou a TEORIA OBJETIVA TEMPERADA OU INTERMEDIÁRIA para a caracterização do crime impossível, em razão da inidoneidade do objeto ou do meio para a prática do crime. Logo, a ineficácia do meio e a impropriedade do objeto devem ser ABSOLUTAS para que não ocorra punição. Sendo relativas, pune-se o delito por tentativa. *Meios ou objetos RELATIVAMENTE INIDÔNEOS - CRIME TENTADO. *Meios ou objetos ABSOLUTAMENTE INIDÔNEOS - CRIME IMPOSSÍVEL. DICA 65 CAUSAS GENÉRICAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE Estado de Necessidade Legítima Defesa Estrito Cumprimento do Dever Legal ou Exercício regular de Direito Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. Se bem sacrificado era de valor maior que o bem Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. ATENÇÃO – LEI 13.964/19 (PACOTE ANTICRIME) Cumprimento do dever legal: acontece na hipótese em que o agente pratica fato típico, mas o faz em cumprimento a um dever previsto em lei. ATENÇÃO! Há comunicabilidade, ou seja, se houver colaboração de um agente com aquele que está no estrito cumprimento de um dever legal, a ele estender-se-á Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 26 protegido - A conduta é ilícita, mas a diminuição de pena de um a dois terços. Requisitos: - Situação não criada voluntariamente pelo agente + Perigo atual: O agente não pode ter o dever jurídico de impedir o resultado - Bem jurídico sacrificado deve ser de valor igual ou inferior ao bem protegido - O agente responde (dolosa ou culposamente) pelos excessos. INCLUSÃO DO SEGUINTE: Observados os requisitos CITADOS ACIMA, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. Requisitos: - Agressão Injusta, atual (está acontecendo) ou iminente (prestes a acontecer) + contra DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO + Reação PROPORCIONAL (caso contrário será punido pelos excessos; culposa ou dolosamente). - ATENÇÃO! NÃO CABE LEGÍTIMA DEFESA REAL EM FACE DE LEGÍTIMA DEFESA REAL. Ex.: A tenta assaltar B, B age em legítima defesa contra agressão injusta de A, A que é o assaltante não pode também alegar Legítima defesa contra B, pois somente B sofre agressão injusta. essa causa de exclusão de ilicitude. - NÃO ESQUECER QUE o particular também pode agir no estrito cumprimento de um dever legal! - Exercício regular de Direito: Ocorre quando o agente pratica fato típico, porém o faz amparado no exercício de um direito seu. O exemplo clássico trazido pela doutrina é o do LUTADOR DE BOXE. Aqui, os excessos também são punidos (dolosa ou culposamente) Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 27 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL DICA 66 PRINCÍPIOS APLICÁVEIS À AÇÃO PENAL PÚBLICA OBRIGATORIEDADE - MP, diante de indícios de autoria e prova de materialidade (justa causa), DEVE denunciar! INDISPONIBILIDADE - MP não pode desistir da ação depois de já apresentada a denúncia, o que não o impede de opinar pela absolvição do acusado. OFICIALIDADE - MP = titular da ação é um órgão oficial. DIVISIBILIDADE - DOUTRINA MAJORITÁRIA: MP pode denunciar um ou alguns dos indiciados = demais indiciados podem ser denunciados em momento posterior. OBS.: É certo dizer que na ação penal pública, o princípio da igualdade das armas é mitigado pelo princípio da oficialidade. DICA 67 PRINCÍPIOS APLICÁVEIS À AÇÃO PENAL PRIVADA OPORTUNIDADE - FACULDADE e CONVENIÊNCIA do ofendido/representante. DISPONIBILIDADE - Titular da ação pode DESISTIR desta após sua propositura. INDIVISIBILIDADE - “A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará aoprocesso de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. ” (art. 48, CPP) Assim, o ofendido não pode apresentar queixa contra apenas um Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 28 dos ofensores. ATENÇÃO! “A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá”. (art. 49, CPP) Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: (Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Prova: IADES - 2014 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária) “Em razão do princípio da indisponibilidade, a vítima de crime de ação penal privada não poderá dela dispor depois do oferecimento da peça acusatória (queixa-crime).” R: ERRADÍSSIMO! Conforme acima, a ação privada REGE-SE PELO PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE! DICA 68 Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, DECAIRÁ NO DIREITO DE QUEIXA OU DE REPRESENTAÇÃO, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. DICA 69 Nos casos em que somente se procede mediante QUEIXA, considerar-se-á perempta a ação penal: - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36 do CPP*; - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. *Art. 36, CPP. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante do art. 31 (1º ascendente, 2º descendente ou 3º irmão), podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone. DICA 70 Será admitida AÇÃO PRIVADA nos crimes de ação pública, se esta NÃO FOR INTENTADA NO PRAZO LEGAL, cabendo ao Ministério Público: - aditar a queixa; - repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva; - intervir em todos os termos do processo; - fornecer elementos de prova; Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 29 - interpor recurso; - e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. DICA 71 - PERDÃO DO OFENDIDO pode ser RECUSADO PELO OFENSOR. - PERDÃO JUDICIAL É IMPOSTO, o OFENSOR NÃO PODE RECUSAR. *Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. OBS: Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade. *O PERDÃO concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. *O PERDÃO poderá ser aceito por procurador com poderes especiais. DICA 72 O DIREITO DE QUEIXA não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente. OBS: Importa RENÚNCIA TÁCITA AO DIREITO DE QUEIXA a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime. *A RENÚNCIA ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. *A RENÚNCIA EXPRESSA constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal OU procurador com PODERES ESPECIAIS. *A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro. *A renúncia tácita e o perdão tácito ADMITIRÃO TODOS OS MEIOS DE PROVA. FIQUEM LIGADOS SOMENTE TÁCITOS, NÃO ERREM POR DESATENÇÃO! DICA 73 NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o MP poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas CUMULATIVA E ALTERNATIVAMENTE: Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 30 I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo MP como instrumentos, produto ou proveito do crime; III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou V - cumprir, POR PRAZO DETERMINADO, outra condição indicada pelo MP, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. ATENÇÃO! Para aferição da pena mínima cominada ao delito, SERÃO CONSIDERADAS AS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO APLICÁVEIS AO CASO CONCRETO. DICA 74 Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o MP poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, CUMPRIDAS AS EXIGÊNCIAS ACIMA INDICADAS. NÃO SERÁ APLICADO NAS SEGUINTES HIPÓTESES: I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. DICA 75 *O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor *Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 31 *Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigadoe seu defensor. O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a aludida adequação. *Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal. *Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a análise da necessidade de complementação das investigações OU o oferecimento da denúncia. *A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de seu descumprimento. DICA BÔNUS ATENÇÃO! A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º do art. 28-A, CPP. ATENÇÃO2! Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade. ATENÇÃO3! NO CASO DE RECUSA, POR PARTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, EM PROPOR O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, O INVESTIGADO PODERÁ REQUERER A REMESSA DOS AUTOS A ÓRGÃO SUPERIOR, na forma do art. 28, CPP. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 32 NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR DICA 76 NÃO CONFUNDA: OFICIAL DE DIA: aquele que desempenha função de gerenciamento de uma Unidade militar, normalmente fora dos horários de expediente. Normalmente se diz que o Oficial de Dia representa o Comandante. OFICIAL DE SERVIÇO: diz respeito a atribuições específicas que são conferidas a oficiais, a exemplo do Oficial de Comunicação Social, Comandante de Linha de Fogo, Comandante de Força Patrulha (Polícia Militar), Oficial de Área (Bombeiros Militares). OFICIAL DE QUARTO: é o militar que está desempenhando a função de vigilância ou sentinela. DICA 77 Funções que são, normalmente, desempenhadas por PRAÇAS: SENTINELA: é o militar que guarda determinado local, em posto fixo ou móvel, com ou sem arma. VIGIA: também exerce função de proteção, mas não de local, e sim de uma situação, evento ou pessoa. PLANTÃO: compõe a segurança das subunidades incorporadas a uma Unidade Militar. DICA 78 DESRESPEITO A SUPERIOR Desrespeitar superior diante de outro militar: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave DESRESPEITO A COMANDANTE, OFICIAL GENERAL OU OFICIAL DE SERVIÇO Se o fato é praticado contra o comandante da unidade a que pertence o agente, oficial- general, oficial de dia, de serviço ou de quarto, a pena é aumentada da metade. DICA 79 DESRESPEITO A SUPERIOR E DESRESPEITO A COMANDANTE, OFICIAL GENERAL OU OFICIAL DE SERVIÇO O cometimento deste crime é restrito aos militares. Normalmente o agente é o inferior hierárquico ou funcional. Desrespeitar significa faltar com a consideração, desacatar. A conduta pode ser praticada das mais diversas formas, verbais e não verbais. O tipo também exige que o ato de desrespeito ocorra na presença de outro militar. Se o fato se der diante de civis, não se configurará o crime. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 33 DICA 80 DESRESPEITO A SÍMBOLO NACIONAL Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional: Pena – detenção, de um a dois anos. IMPORTANTE: - Uniforme: o conjunto de peças de vestuário que compõem a identidade visual de uma força militar. - Condecorações: são distinções honoríficas ou recompensas por algum serviço prestado ou ato praticado, e podem ser concedidas a civil ou a militar. - Insígnia: o símbolo que representa o posto ou graduação do militar, bem como a arma ou serviço à qual está vinculado. - Distintivo: é o símbolo que representa o curso frequentado pelo militar, a Unidade em que está lotado, a função que ocupa, etc. DICA 81 DESPOJAMENTO DESPREZÍVEL Despojar-se de uniforme, condecoração militar, insígnia ou distintivo, por menosprezo ou vilipêndio: Pena – detenção, de seis meses a um ano. A pena é aumentada da metade, se o fato é praticado diante da tropa, ou em público. Despojar-se significa retirar de si, despir-se, e o tipo exige que o ato seja praticado em razão de menosprezo ou vilipêndio. A conduta precisa ser praticada pelo próprio militar e não por outra pessoa. Se um militar arranca o distintivo de outro, por exemplo, não está configurado o crime. DICA 82 RECUSA DE OBEDIÊNCIA Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução: Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave. DICA 83 RECUSA DE OBEDIÊNCIA - O sujeito ativo é o inferior hierárquico ou funcional. - Cometimento de crime restrito ao militar da ativa. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 34 - Trata-se de crime de mão própria, não sendo admitida a coautoria. - Se o superior emite ordem ilegal, o subordinado não tem a obrigação de cumpri-la e, portanto, não incorre em crime de recusa de obediência. DICA 84 OPOSIÇÃO A ORDEM DE SENTINELA Opor-se às ordens da sentinela: Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. O sujeito ativo aqui poderá ser militar ou civil, tratando-se de crime impropriamente militar. O sujeito ativo pode ser inclusive militar superior hierárquico da sentinela. Se não houver a intenção e afronta à autoridade militar, não haverá delito. DICA 85 REUNIÃO ILÍCITA Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para discussão de ato de superior ou assunto atinente à disciplina militar: Pena: - detenção, de seis meses a um ano a quem promove a reunião; - de dois a seis meses a quem dela participa, se o fato não constitui crime mais grave. O sujeito ativo é o militar ou civil. Trata-se de crime impropriamente militar. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 35 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DICA 86 PRISÃO PREVENTIVA E MENAGEM. SOLICITAÇÃO. Se entender necessário, o encarregado do inquérito solicitará, dentro do mesmo prazo ou sua prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão preventiva ou de menagem, do indiciado. A menagem ocorre quando o indiciado não fica exatamente restrito às instalações prisionais, mas tem sua liberdade circunscrita às dependências da unidade militar em que serve. DICA 87 INQUIRIÇÃO DURANTE O DIA As testemunhas e o indiciado, exceto caso de urgência inadiável, que constará da respectiva assentada, devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre as sete e as dezoito horas. INQUIRIÇÃO. ASSENTADA DE INÍCIO, INTERRUPÇÃO E ENCERRAMENTO O escrivão lavrará assentada do dia e hora do início das inquirições ou depoimentos; e, da mesma forma, do seu encerramento ou interrupções, no final daquele período. INQUIRIÇÃO. LIMITE DE TEMPO A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe facultado o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além daquele termo. O depoimento que não ficar concluído às dezoito horas será encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito. Não sendo útil o dia seguinte, a inquirição poderá ser adiada para o primeiro dia que o for, salvo caso de urgência. DICA 88 PRAZOS PARA TERMINAÇÃO DO INQUÉRITO Art. 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partirdo dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. PRORROGAÇÃO DE PRAZO §1º Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 36 O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo. DILIGÊNCIAS NÃO CONCLUÍDAS ATÉ O INQUÉRITO §2º Não haverá mais prorrogação, além da prevista no § 1º, salvo dificuldade insuperável, a juízo do ministro de Estado competente. Os laudos de perícias ou exames não concluídos nessa prorrogação, bem como os documentos colhidos depois dela, serão posteriormente remetidos ao juiz, para a juntada ao processo. Ainda, no seu relatório, poderá o encarregado do inquérito indicar, mencionando, se possível, o lugar onde se encontram as testemunhas que deixaram de ser ouvidas, por qualquer impedimento. DICA 89 CAI MUITO EM PROVA! O prazo para conclusão do inquérito é de vinte dias, se o indiciado estiver preso, e de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto. Os prazos são contados da data em que foi efetuada a prisão ou da data em que foi instaurado o inquérito, prevalecendo o menor. DICA 90 REUNIÃO E ORDEM DAS PEÇAS DE INQUÉRITO Todas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só processado e datilografadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e rubricadas, pelo escrivão. JUNTADA DE DOCUMENTO De cada documento junto, a que precederá despacho do encarregado do inquérito, o escrivão lavrará o respectivo termo, mencionando a data. DICA 91 REMESSA DO INQUÉRITO À AUDITORIA DA CIRCUNSCRIÇÃO Art. 23. Os autos do inquérito serão remetidos ao auditor da Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova. REMESSA A AUDITORIAS ESPECIALIZADAS §1º Na Circunscrição onde houver Auditorias Especializadas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, atender-se-á, para a remessa, à especialização de cada uma. Onde houver mais de uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa será feita à primeira Auditoria, para a respectiva distribuição. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 37 Os incidentes ocorridos no curso do inquérito serão resolvidos pelo juiz a que couber tomar conhecimento do inquérito, por distribuição. §2º Os autos de inquérito instaurado fora do território nacional serão remetidos à 1ª Auditoria da Circunscrição com sede na Capital da União, atendida, contudo, a especialização referida no § 1º. DICA 92 DEVOLUÇÃO DE AUTOS DE INQUÉRITO Art. 26. Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial militar, a não ser: I – mediante requisição do Ministério Público, para diligências por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia; II – por determinação do juiz, antes da denúncia, para o preenchimento de formalidades previstas neste Código, ou para complemento de prova que julgue necessária. Parágrafo único. Em qualquer dos casos, o juiz marcará prazo, não excedente de vinte dias, para a restituição dos autos. Hoje a possibilidade prevista no inciso II não é mais possível, pois não cabe ao juiz imiscuir-se na investigação e produção das provas por parte da Polícia Judiciária Militar. Não pode o juiz determinar a devolução do inquérito, a não ser por requisição do MPM (prevista no inciso I). DICA 93 SUFICIÊNCIA DO AUTO EM FLAGRANTE DELITO Art. 27. Se, por si só, for suficiente para a elucidação do fato e sua autoria, o auto de flagrante delito constituirá o inquérito, dispensando outras diligências, salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a identificação da coisa e a sua avaliação, quando o seu valor influir na aplicação da pena. DICA 94 DISPENSA DE INQUÉRITO Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público: a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais; b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado; c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código Penal Militar (Desacato e Desobediência a decisão judicial). Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 38 DICA 95 PROMOÇÃO DA AÇÃO PENAL Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar. A regra geral é que na Justiça Militar a ação penal seja pública incondicionada. Há, todavia, alguns crimes (arts. 136 a 141 do CPM) que exigem requisição do Comando Militar ou do Ministro da Justiça. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 39 NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL DICA 96 São CRIMES HEDIONDOS (Lei nº. 8.072/1990): *CONSUMADOS OU TENTADOS, de acordo com as alterações trazidas pelo Pacote Anticrime (Lei nº. 13.964/2019): Homicídio por grupo de extermínio (ainda que cometido por um só agente), e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, CP); Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra autoridade ou agente das Forças Armadas e polícias; no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; Roubo com restrição de liberdade da vítima, com uso de arma de fogo comum ou de uso proibido ou restrito, além do qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte; Extorsão qualificada pela restrição de liberdade, lesão corporal grave ou morte Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o,, CP); Estupro simples e de vulnerável; Epidemia com resultado morte; Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais; Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável; Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum; Genocídio; Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido; Comércio ilegal de armas de fogo; Tráfico internacional de arma de fogo; Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 40 DICA 97 ATENÇÃO! Rol taxativo NECESSIDADE DE INCLUSÃO NA LEI para que seja considerado crime hediondo. Ou seja, apenas os acima elencados são considerados crimes hediondos. (Art. 1º, da Lei de Crimes Hediondos). *O ordenamento jurídico nacional adotou o CRITÉRIO LEGAL para a tipificação dos crimes hediondos, sendo vedado ao juiz, em caso concreto, fixar a hediondez de um delito ou excluí-la em razão de sua gravidade ou forma de execução. DICA 98 CRIMES EQUIPARADOS AOS HEDIONDOS: 3T: Tortura Tráfico de drogas Terrorismo DICA 99 Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: I - Anistia, Graça e Indulto; II - Fiança. LEMBRANDO QUE ... O STF nãoMAIS RECONHECE o caráter hediondo do tráfico de drogas privilegiado. DICA 100 FIQUE ATENTO! SÚMULA VINCULANTE Nº. 26: Para efeito de PROGRESSÃO DE REGIME NO CUMPRIMENTO DE PENA POR CRIME HEDIONDO, OU EQUIPARADO, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico. *Art. 2º, § 1o, Lei nº. 8072/90: A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. DICA 101 É possível a liberdade provisória aos autores de crimes hediondos e equiparados. O STF no julgamento do HC 104.339/SP declarou a inconstitucionalidade da expressão "e liberdade provisória", constante do art. 44, caput, da Lei n. 11.343/2006, afastando, assim, o óbice à concessão da liberdade provisória aos acusados da prática de crimes hediondos e equiparados. Motivo, inclusive, pelo qual que a decretação da prisão preventiva sempre Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 41 deve ser fundamentada na presença dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal - CPP. DICA 102 SÚMULA 471, STJ: “Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional. ” Após referida lei (Lei n. 11.464/2007): § 2o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente COMO AS BANCAS TENTAM CONFUNDIR O CANDIDATO: “os condenados por crimes hediondos ou assemelhados, INDEPENDENTEMENTE DA DATA EM QUE PRATICADO O DELITO, só poderão progredir de regime após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se primários, e de 3/5 (três quintos), se reincidentes. ” ERRADO! Em resumo: Crime cometido ANTES da Lei 11.464/07: o período é de 1/6. (Súmula 471 STJ). Crime cometido APÓS a Lei 11.464/07: o período é de 2/5 se o réu for primário e 3/5 se for reincidente. DICA 103 CRIMES PREVISTOS NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/1997) ATENÇÃO! Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se a referida legislação específica não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. OU SEJA, PODE-SE DIZER QUE AS NORMAS DO CP, DO CPP e da LEI Nº. 9099/95 SÃO APLICÁVEIS SUBSIDIARIMENTE AO CTB. DICA 104 CRIMES PREVISTOS NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/1997) MAS FIQUEM ESPERTOS! ***Aplicam-se AOS CRIMES DE TRÂNSITO DE LESÃO CORPORAL CULPOSA os institutos da Lei n° 9.099/1995 (arts. 74, 76 e 88), exceto se o agente estiver: Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 42 I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora). DICA 105 CRIMES PREVISTOS NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/1997) São CIRCUNSTÂNCIAS que SEMPRE AGRAVAM as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração: I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros; II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo; V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga; VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do FABRICANTE; VII - sobre faixa de trânsito TEMPORÁRIA OU PERMANENTEMENTE destinada a pedestres. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 43 NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS DICA 106 Etapas da incorporação dos tratados e das convenções internacionais sobre direitos humanos ao ordenamento jurídico brasileiro RATIFICAÇÃO E DEPÓSITO DO TRATADO É um ato de competência do Presidente da República. A ratificação se dá com o depósito da assinatura junto ao órgão responsável pelo tratado internacional, sendo esta a etapa necessária para que o ato se torne um documento normativo internacional obrigatório. O depósito se assemelha a CERTIDÃO DE NASCIMENTO JURÍDICA do tratado, da convenção ou do ato internacional. Antes da ratificação, o Brasil ainda não está obrigado a cumprir o tratado internacional. DICA 107 Etapas da incorporação dos tratados e das convenções internacionais sobre direitos humanos ao ordenamento jurídico brasileiro PROMULGAÇÃO NA ORDEM JURÍDICA BRASILEIRA É de competência do Presidente da República, que se dá por meio de um Decreto Executivo, que autoriza a execução, no plano interno, do tratado, da convenção ou do ato internacional. O STF possui entendimento, de que é necessária a promulgação na ordem interna pelo Presidente da República, para que o tratado, a convenção ou o ato internacional de direitos humanos possa valer efetivamente e, a partir deste momento, ser aplicado na República Federativa do Brasil. DICA 108 O quórum para deliberação da Corte Interamericana de Direitos Humanos é de cinco juízes. DICA 109 O Decreto de nº 4.388/02 promulgou o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. A sede do Tribunal fica em Haia, países baixos. A competência do Tribunal restringir-se- á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do Estatuto, o Tribunal possui competência para julgar os crimes de genocídio, os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e os crimes de agressão. O Tribunal Penal Internacional é competente para julgar as pessoas físicas, não tendo jurisdição sobre pessoas que, à data da alegada prática do crime, não tenham ainda completado 18 anos de idade. O TPI não possui jurisdição para responsabilizar Estados. IMPORTANTE: os crimes da competência do tribunal não prescrevem. Em outras palavras, pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, os crimes de genocídio, os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e os crimes de agressão são imprescritíveis. DICA 110 Os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em dois turnos, em cada um deles, por três quintos dos votos dos 513 deputados federais e por três quintos dos votos dos 81 senadores, serão equivalentes às emendas constitucionais. Licensed to SUELEN CARNEIRO DA SILVA - susubarbye@hotmail.com - 021.089.462-84 Memorex PM PA - Rodada 03 - Soldado 44 LEGISLAÇÃO
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