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AGENTES PUBLICOS

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AGENTES PÚBLICOS 
 
Gênero: Agente Público 
Requisito Objetivo – natureza estatal da atividade 
Requisito Subjetivo – investidura no desempenho da função pública 
 
Espécies – Classificação de Celso Antônio Bandeira de Mello: 
 
AGENTES HONORÍ-
FICOS 
 
AGENTES 
POLÍTICOS 
SERVIDORES ESTATAIS PARTICULARES EM 
COLABORAÇÃO COM A 
ADMINISTRAÇÃO 
- Cidadãos livremente 
designados para comporem 
Comissões, Conselhos etc, 
em razão de elevada 
reputação e de 
conhecimentos técnicos em 
certas matérias. 
 
- De forma gratuita ou, em 
alguns casos mediante 
remuneração como inde-
nização. 
 
Ex.: membros do Conselho 
da República (art. 89, VII, 
da CF/88) 
- Presidente da República 
e Vice; 
- Governadores e Vices; 
- Prefeitos e Vices; 
- Auxiliares dos Chefes 
do Executivo (Ministros 
e Secretários) 
- Senadores e Suplentes; 
- Deputados Estaduais, 
Federais e Suplentes; 
- Vereadores (ditos 
também edis) e Suplentes 
- Servidores Públicos 
* Servidores Titulares de cargos 
públicos na Adm. Direta (antigos 
funcionários públicos), na Adm. 
Indireta Autárquica (Autarquias e 
Fundações autárquicas) e Poderes 
Judiciário e Legislativo. 
 
* Servidores empregados da 
Adm. Direta: 
- empregados de atividades 
subalternas/antes da liminar na 
Adin. 2.135-4, do E. STF; 
- remanescentes do regime anterior 
à constituição Federal (art. 19, do 
ADCT; art. 243, caput e §1º, da 
Lei n. 8.112/90); 
- contratados tempo determinado 
para atender a necessidade 
temporária de excepcional 
interesse público (art. 37, IX, CF). 
 
- Servidores Empregados da 
Adm. Ind., sob regime jurídico 
prevalente de Dir. Privado – 
Sociedade de Ec. Mista, Empresa 
Pública e Fundação Governa-
mental Privada (art.173, §1º, II, 
CF/88; só CLT; só emprego) 
- concessionários, autoriza-
tários e permissionários de 
serviço público; 
- requisitados para prestação de 
atividade pública (jurados, 
mesários de eleições, serviço 
militar obrigatório); 
- gestores de negócios públicos; 
- contratados por locação civil 
de serviços; 
- delegatários de função ou 
ofício público, em que se têm 
como exemplos os titulares de 
serventias da Justiça não 
oficializadas, como os notários e 
registradores (art. 236, da 
Constituição), diretores de 
Faculdades particulares 
reconhecidas etc. 
Vínculo: de cunho profis-
sional, em razão da quali-
dade de cidadãos, de cunho 
eventual e com independên-
cia 
Político, em razão da sua 
qualidade de cidadãos. 
Profissional, não eventual e com 
dependência. 
Alheios ao aparelho estatal – 
episódico (exceto os recrutas 
militares). 
Exercício: 
“munus público” – nomea-
ção pelo Presidente da 
República ou eleição pelo 
Senado Federal e pela 
Câmara dos Deputados. 
“munus público” – cargo 
eletivo ou por 
provimento em 
comissão. 
Cargo ou emprego (contratual – 
CLT) – “múnus público”. 
“munus público”. 
Natureza Institucional/estatutário 
(alterado por lei e sem 
direito adquirido). 
Institucional/estatutário ou 
contratual/CLT. 
 
Direitos e deveres Constituição e lei Constituição e lei/ Contrato 
 
O melhor regime para os servidores públicos é o cargo, pois pressupõe concurso. Na 
UF, o regime é de cargo público, ante a Lei 8.112/90, em seu art. 2º. 
 
 
 
 
CARGO PÚBLICO FUNÇÃO PÚBLICA EMPREGO PÚBLICO 
- a mais simples unidade de 
competências (conjunto de 
funções públicas – 
“deveres-poderes para pro-
moção do bem comum) 
exercidas por um agente 
público; 
- previsto em número certo; 
- com denominação pró-
pria; 
 - retribuído por pessoa 
jurídica de Direito Público; 
- criado por lei ou por 
resolução legislativa (da 
Câmara ou Senado) para os 
serviços auxiliares do 
Legislativo; 
- regime estatutário ou 
institucional 
- conjunto de competências 
a serem exercidas por 
agente público titular de 
cargo efetivo; 
- criado por lei; 
- voltado para direção, 
chefia ou assessoramento; 
- de confiança da 
autoridade que a preenche 
(art.37, V, da CF/88). 
Obs.: difere dos cargos em 
comissão porque estes 
podem ser providos por 
pessoas alheias ao serviço 
público (particulares). 
- núcleo de encargos de 
trabalho; 
- permanente; 
- preenchido por agente 
contratado; 
- relação trabalhista (CLT), 
conforme o art. 1º, caput, da 
Lei n. 9.962/00, com 
aplicação extensiva a todas 
as esferas da Federação; 
- Adm. Direta ou Autar-
quia, só pode ser criado por 
lei (art. 61, §1º, II, “a”, CF) 
 
Celso Antônio Bandeira de Mello – Regime Jurídico Único (cargos ou empregos): 
 
1) EC 19/98 – suprime a referência ao “regime jurídico único” (em 04.06.1998) – surge 
o entendimento de que a lei poderia estipular cargo ou emprego; 
 
2) Liminar na Adin. 2.135-4 (publicada em 14.8.2007; efeitos ex nunc) 
 
- Há que se ter uniformidade em cada uma das variadas esferas da Administração Direta 
e Indireta (Autarquias, Fundação Pública); 
 
- Servidores Distintos – podem ter regimes distintos. Ex.: – serviços de chefia – 
estatutário – art. 39 a 41, da CF/88; serviços subalternos – CLT (se a lei definir) – não 
afetam a pessoalidade da ação do Estado. 
 
O “regime jurídico único” o é dentro da mesma unidade federativa, havendo 
uniformidade de regime tanto para a Adm. Direta como para a Adm. Indireta 
(Autarquias e Fundações Governamentais Públicas), sendo o mesmo em ambas.

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