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NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL Helena Simões Dutra de Oliveira Fulginiti U N I D A D E 3 Composição do leite humano Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Explicar a fisiologia da lactação. � Identificar a diferença na composição do Leite Materno nos três estágios de amamentação � Apontar os principais aspectos nutricionais do Leite Materno. Introdução Você sabia que o leite materno é o melhor alimento para todos os bebês? Isso porque ele contém todos os ingredientes importantes para o desenvolvimento do ser. Não representa apenas um alimento, mas benefícios únicos para cada mãe/bebê. Neste capítulo, você vai estudar a anatomia da mama, a fisiologia da lactação e como manter este ato, além de conhecer também a composição do leite materno. Fisiologia da lactação Você verá neste capítulo como a mama se prepara para garantir a amamenta ção ao bebê, mas, antes disso, precisa conhecer a anatomia da mama para enten der como todo esse complexo processo acontece. Importância do aleitamento materno O leite materno é superior ao leite de outras espécies. Ele é importante porque: � Evita mortes infantis: inúmeros fatores existentes no leite materno protegem contra infecções. Assim sendo, ocorrem menos mortes entre as crianças amamentadas. Acredita-se que o aleitamento poderia evitar mortes por causas não graves em crianças menores de 5 anos em todo o mundo. � Evita diarreia: há indicativos de que o leite materno protege contra diarreia, principalmente em crianças mais pobres. Entretanto, a pro- teção diminui quando o aleitamento deixa de ser exclusivo. � Evita infecção respiratória: a proteção contra infecções respiratórias foi demonstrada em estudos realizados em diferentes partes do mundo. O aleitamento protege também contra otites. � Diminui o risco de alergias: a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida reduz o risco de alergia à proteína do leite de vaca e de outros tipos de alergias, incluindo asma, principalmente em famílias com histórico de alergias. � Reduz as chances de obesidade: a Organização Mundial da Saúde apontou que, a longo prazo, os indivíduos amamentados tiveram uma chance menor de apresentar sobrepeso/obesidade. � Efeito positivo na inteligência: há evidências de que o aleitamento contribui para o desenvolvimento cognitivo. Alguns estudos perce- beram diferenças entre crianças amamentadas e não amamentadas, especialmente quando comparadas às de baixo peso ao nascer. � Melhor desenvolvimento da cavidade bucal: o exercício que a criança faz para retirar o leite da mama é primordial para o desenvolvimento da cavidade oral, proporcionando melhor formação do palato duro, o que é importante para o alinhamento correto dos dentes. Fisiologicamente, a lactação é regida por hormônios, cuja produção é in- fluenciada por estímulos externos e emoções externas. O início e a manu- tenção da lactação consistem em processos neuroendócrinos complexos que envolvem os nervos sensoriais do mamilo, a pele da mama, a parede torácica, a medula dorsal, o hipotálamo e a hipófise com vários hormônios (prolactina, hormônio adrenocorticotrófico [ACTH],glicocorticoides, hormônio de cres- cimento e ocitocina). Anatomia da mama A mama é composta por glândula mamária, tecido conjuntivo e tecido adi- poso. Externamente, é revestida pela pele que, na área central, diferencia-se em uma área circular pigmentada – a aréola –, cuja porção central apresenta o mamilo, uma elevação cilíndrica. A aréola tem, na sua margem, glândulas se- Nutrição materno infantil78 báceas e sudoríparas e os tubérculos de Montgomery (glândulas sudoríparas modificadas que, na gravidez, se hipertrofiam e produzem uma secreção que lubrifica e protege a pele). A glândula mamária é formada por um conjunto de 15 a 20 lobos, com- postos, cada um, por 20 a 40 lóbulos. Esses, por sua vez, são formados por 10 a 100 alvéolos. Envolvendo os alvéolos estão as células mioepiteliais, e, entre os lobos mamários, há tecido conjuntivo, adiposo, nervoso e linfático e vasos sanguíneos. O leite é produzido nos alvéolos e expulso pela contração das células mio- epiteliais para a luz dos ductos lactíferos. Antes de atingirem o mamilo, os ductos se tornam mais largos e formam os seios lactíferos, onde o leite é ar- mazenado. Na Figura 1 você pode visualizar a anatomia da mama. A mamogênese (desenvolvimento da glândula mamária) apresenta dois momentos de desenvolvimento: o primeiro, que ocorre durante a puberdade, e o segundo, que acontece durante a gestação. A estrutura mamária, composta de ductos e lóbulos, se origina no feto e continua a desenvolver-se em ambos os sexos de maneira semelhante até a pu berdade. Pouco antes da puberdade, os ductos começam a se alongar no sexo feminino. O crescimento dos ductos mamários parece depender mais da ação do estrogênio. Já o completo desenvolvimento dos alvéolos é mais de- Figura 1. Anatomia da mama. Fonte: Brasil (2009). Tecido glandular Células mioepiteliais – ocitocina faz com que elas contraiam Ducto lácteo Tecido conjuntivo Seio lactífeto Mamilo Aréola Ducto lácteo Células glandulares – prolactina faz com que elas secretem 79Composição do leite humano pendente da ação da progesterona. O hormônio estimulante da tireoide (TSH) e o ACTH também participam de alguma maneira da mamogênese. Quando os ciclos menstruais se regularizam, ocorre nova fase de desen- volvimento mamário, o qual inclui proliferação e canalização das unidades de lóbulo alveolares e aumento do sistema ductal. A cada ciclo menstrual, em função da ação do estrogênio e da progesterona, há promoção do desenvolvi- mento de estruturas mamárias existentes. Hormônios da lactação Prolactina Atua nas células alveolares, fazendo com que elas produzam leite. Os níveis de prolactina são proporcionais à sucção apenas quatro dias após o parto, pois, antes desse período, o leite é produzido independentemente do estímulo da sucção. A sucção torna-se um importante estímulo para a produção de prolactina. Dessa forma, técnicas corretas, que garantam que o bebê sugue de forma ade- quada, serão fundamentais na produção do leite. Com três meses de lactação, a sucção diminui a elevação dos níveis de prolactina, o que sugere que há diminuição do seu efeito, mas a produção do leite se mantém nas mesmas proporções anteriores. Ocitocina Com o mesmo estímulo da sucção, por meio de receptores neurossensitivos, a hipófise posterior libera a ocitocina, que vai agir nas células mioepiteliais que circundam as células alveolares, contraindo-as. Dessa forma, o leite dentro das células alveolares vai ser ejetado para dentro dos ductos lactíferos. Esse sistema é conhecido como reflexo da ejeção do leite. Muitas vezes, a dificuldade na descida do leite nos primeiros dias após o parto deve-se à falta de adequado estímulo desse hormônio. A ocitocina também atua na musculatura lisa do útero, contraindo-a e prevenindo hemor- ragias pós-parto. Por esse motivo, a mãe que amamentar terá involução ute- rina mais rápida. A ansiedade ou a angústia materna pode diminuir a vascula- rização e, por consequência, prejudicar a ação da ocitocina. Nutrição materno infantil80 O processo da lactação é abrangente, sendo necessário que os reflexos de produção do leite (prolactina) e da ejeção (ocitocina) ocorram de maneira simultânea e harmônica. A lactação Durante a gestação, a mama é preparada para a amamentação e sofre modifi- cações sob a ação dos diferentes hormônios mamotróficos. Nesse período, ocorrem aumento do volume dos seios, aumento da pigmentação da aréola, proliferação dos ductos e lóbulos e desenvolvimento completo do sistema al- veolar. A mama já está pronta a produzir leite (pré-colostro) no terceiro trimestre gestacional. Entretanto, apesar dos níveis elevados de prolactina, não ocorre produção láctea durante a gravidez em razão da inibição em função da pro- gesterona. Após o parto e a completaexpulsão da placenta, os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e, assim, a prolactina pode exercer seus efeitos lacto- gênicos. Nos primeiros três dias após o parto, há aumento do fluxo sanguíneo das mamas, que se tornam mais sensíveis e secretam o colostro. Com o au- mento progressivo na secreção láctea, ocorre a “descida do leite”, cujo nome técnico é apojadura. Manutenção da lactação: papel da prolactina e da ocitocina A prolactina alcança as células dos alvéolos mamários, estimulando a pro- dução láctea. De forma lenta, no intervalo entre as mamadas, o leite vai preen- chendo os alvéolos. A progesterona é secretada, alcançando seus limites mais elevados à noite. Entretanto, esse hormônio pode ser inibido pela ação do fator inibidor de prolactina, liberado pelo hipotálamo. A ocitocina, liberada pela estimulação do mamilo durante a sucção, pro- move a contração das células mioepiteliais que circundam os alvéolos, ex- pulsando o leite para os ductos lactíferos, e desses para os seios lactíferos, de onde é retirado pela sucção. Para a manutenção da secreção láctea, é necessário o constante esvazia- mento da mama, pois o acúmulo de leite pode elevar a pressão dentro do 81Composição do leite humano alvéolo, impedir a ação da ocitocina sobre as células mioepiteliais e dificultar o reflexo da expulsão do leite. O reflexo de ejeção do leite responde apenas ao estímulo da sucção, po- dendo ser também iniciado por estímulos visuais, olfatórios ou auditivos. Você sabia que as mães podem sentir a liberação de seu leite ao escutarem o choro do seu bebê, mesmo estando em ambiente diferente do filho? Ao mesmo tempo, o reflexo de ejeção do leite pode ser suspenso por um tempo, em função de ansiedade, medo, estresse e insegurança. Esse mecanismo é mediado pela ação da adrenalina sobre as células mioepiteliais e pela noradre- nalina no eixo hipotálamo-hipofisário. “Leite de bruxa” Logo nos primeiros dias de vida, alguns bebês podem secretar pelas glândulas ma- márias (qualquer que seja o sexo) o chamado “leite de bruxa”. Essa alteração transitória ocorre em razão da influência dos hormônios maternos que entraram na circulação fetal nas últimas semanas da gestação. Composição do leite materno O leite humano é considerado o alimento ideal para a criança e atende às ne- cessidades nutricionais favoráveis ao crescimento e ao desenvolvimento ade- quados. Apesar de a alimentação materna ter grande variação, o leite humano apresenta composição quase semelhante entre as mulheres (fatores como ge- nética, nutrição materna e fase de lactação alteram um pouco a composição do leite). Apenas mulheres com desnutrição grave podem ter o leite afetado em quantidade e qualidade. A composição nutricional do leite é balanceada e apresenta agentes anti-inflamatórios, enzimas digestivas, vários tipos de hormônios e fatores de crescimento. A Tabela 1 mostra a composição de macronutrientes e micronutrientes do leite humano nos três estágios de lactação. Nutrição materno infantil82 Fonte: Emmett e Rogers.13 Componentes Colostro Leite de transição Leite maduro Energia (kcal) 56 67 69 Carboidrato (g) 6,6 6,9 7,2 Proteína (g) 2 1,5 1,3 Lipídio (g) 2,6 3,7 4,1 AGS (g) 1,1 1,5 1,8 AGM (g) 1,1 1,5 1,6 AGPI (g) 0,3 0,5 0,5 Colesterol (mg) 31 24 16 Retinol (µg) 155 85 58 Caroteno (µg) 135 37 24 Vitamina D (µg) – – 0,04 Vitamina E (mg) 1,30 0,48 0,34 Vitamina B1 (mg) Tr 0,01 0,02 Vitamina B2 (mg) 0,03 0,03 0,03 Vitamina B3 (mg) 0,1 0,1 0,2 Vitamina B5 (mg) 0,12 0,20 0,25 Vitamina B6 (mg) Tr Tr 0,01 Vitamina B12 (µg) 0,1 Tr Tr Ácido fólico (µg) 2 3 5 Biotina (µg) Tr 0,2 0,7 Vitamina C (mg) 7 6 4 AGS: ácidos graxos saturados; AGM: ácidos graxos monoinsaturados; AGPI: ácidos graxos poli-insatu- rados; Tr: traços. Tabela 1. Composição do leite materno nos três estágios de lactação. 83Composição do leite humano O colostro humano é definido como o primeiro produto lácteo da nutriz, produzido até o sétimo dia pós-parto. Apresenta aspecto amarelado e es- pesso, maior conteúdo de proteína, vitaminas lipossolúveis e minerais, como sódio e zinco, e menor teor de gordura, lactose e vitaminas hidrossolúveis, quando comparado com o leite maduro. O volume produzido varia de 10 a 100 mL/dia, com média em torno de 30 mL, aumentando aos poucos até atingir a composição do leite maduro. Tem também altas concentrações de fatores de imunoglobulinas (IgA, IgM, IgG), lisozimas, lactoferrina, fator bí- fido e outras substâncias imunomoduladoras, além de agentes anti-inflama- tórios, destacando-se os fatores de crescimento e os leucócitos, oferecendo proteção ao bebê. Pelas suas características nutricionais e imunológicas, considera-se que o colostro está bem adaptado às necessidades específicas do recém-nascido. A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite do final da mamada (chamado de leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama. O leite de transição é o produzido no período intermediário entre o co- lostro e o leite maduro, ou seja, entre o sétimo e o 14º dia pós-parto. Nesta fase, ocorre a diminuição na concentração de proteínas e vitaminas liposso- lúveis, mas ainda em quantidades elevadas. A lactose, a gordura, o conteúdo calórico e as vitaminas hidrossolúveis aumentam, variando a composição do leite até se transformar em leite maduro. O leite maduro, produzido em torno do 15º dia após o parto, não varia apenas entre as mães, mas também entre as mamas da mulher, entre as ma- madas e até durante a mesma mamada. As variações individuais podem ser afetadas por fatores maternos como idade, paridade, estado nutricional e uso de drogas e medicações. Nutrição materno infantil84 Portal Aleitamento O Portal Aleitamento foi desenvolvido há quase 20 anos por profissionais capacitados e com ampla experiência profissional, construindo um espaço que abrange as ques- tões de aleitamento, humanização da atenção perinatal (do parto e do nascimento), Cuidado Mãe-Canguru ao recém-nascido prematuro, Bancos de Leite Humano e Ma- ternidades Amigas da Criança. O site do Portal Aleitamento é http://www.aleitamento.com/. Aspectos nutricionais do leite materno O leite materno tem nutrientes que, mesmo em pequenas quantidades, suprem as necessidades do bebê, por sua melhor absorção no organismo. É constituído por 87,5% de água, o que promove adequada hidratação do lactente durante os primeiros 6 meses de vida, descartando a necessidade de oferta de água. A lactose é o principal carboidrato do leite humano e fornece 40% das ne- cessidades de energia. É hidrolisada em glicose, que é fonte de energia, e em galactose, substância formadora dos galactolipídios, substâncias importantes para o desenvolvimento do sistema nervoso central. Além disso, facilita a absorção de ferro e cálcio e promove a proliferação de bactérias benéficas ao organismo. O leite humano maduro apresenta a menor concentração de proteína entre os mamíferos (em média de 1,15 g/100 mL), existindo ampla variação entre as mães. Mesmo as concentrações sendo baixas, estão corretas para o cresci- mento adequado e, como geram metabólitos muito pequenos, não sobrecar- regam os rins imaturos do bebê. As proteínas do leite humano são compostas por 80% de proteínas do soro (alfalactoalbumina, lactoferrina, lisozima, imunoglobulinas IgA, IgG e IgM e albumina) e 20% de caseína. Essa proporção promove a redução do tempo de esvaziamento gástrico e facilita a digestão. Os lipídios do leite representam a maior fonte de energia, pois suprem de 40 a 50% das calorias necessárias. O conteúdo de gorduras no colostro é de 1,8 a 2,9 g/dL e do leite maduro varia de 3 a 4 g/dL. 85Composição do leite humano http://www.aleitamento.com/ Os ácidos graxos essenciais são precursores dos ácidos graxos poli-insa- turados de cadeia longa. Sua concentração é variável conforme o estado da lactação, mais elevadano final da mamada (leite posterior), sendo necessário o esvaziamento completo da mama para que o bebê receba um leite rico em gordura, importante para o desenvolvimento cerebral, o adequado ganho de peso e a sensação de saciedade. O leite materno contém ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, que são importantes para o desenvolvimento do processo visual, a mielini- zação do cérebro e a proteção contra alergias e infecções. A alimentação da mãe impacta na qualidade das gorduras secretadas no leite. Caso a dieta seja rica em gordura animal, o leite terá maiores concentrações de ácidos graxos saturados. Cerca de 70% do ferro do leite materno são absorvidos. Dessa forma, a ocorrência de anemia ferropriva nos primeiros 6 meses de vida em crianças em aleitamento materno exclusivo é bastante rara. Destaca-se que a intro- dução precoce de alimentos em crianças em aleitamento materno pode com- prometer a absorção desse mineral. As quantidades de zinco, cobre, selênio, cobalto e flúor, presentes no leite materno, também atendem a todas as neces- sidades dos lactentes. A vitamina A está presente em quantidade adequada no leite humano, sendo muito elevada no colostro. A vitamina D tem baixa concentração, mas a pele da criança nascida a termo, quando exposta ao sol, pode fabricar a quantidade adequada dessa vitamina. Você entende agora por que é impor- tante aquele passeio com o bebê logo de manhã? A quantidade de vitaminas hidrossolúveis presentes no leite materno reflete a ingestão feita pela mãe. É importante que você, como nutricionista, oriente as mães a respeito de uma dieta balanceada para evitar deficiências vitamínicas. Leite de mães de prematuros O leite de mãe de recém-nascidos prematuros tem concentrações mais ele- vadas de calorias, gordura, proteínas, sódio e IgA e menores concentrações de lactose, cálcio e fósforo que o leite de mães de recém-nascidos a termo. Mesmo assim, seu fornecimento tem demonstrado vantagens, como a me- lhora da digestão e absorção, do desenvolvimento neurológico e da imuni- dade, alem de beneficiar psicologicamente a própria mãe. Nutrição materno infantil86 Bancos de leite humano É bastante comum as mães de bebês prematuros sofrerem de ansiedade ou elevado grau de estresse, o que pode, momentaneamente, atrapalhar a produção de leite ma- terno. Nesses casos, desde que o neonatologista aconselhe, existe a possibilidade de recorrer às doações de leite materno em bancos de leite humano. No entanto, o contrário também existe: mulheres que estão amamentando pro- duzem um volume de leite além da necessidade do bebê, o que possibilita que sejam doadoras de leite materno. Os bancos de leite humano tem entre seus objetivos a promoção, a proteção e o apoio ao aleitamento materno, auxiliando as mulheres-mães no período da amamen- tação. 87Composição do leite humano BARBOSA, J. M. et al. Guia ambulatorial de nutrição materno-infantil. Rio de Janeiro: Me- dbook, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil, aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: MS, 2009. (Caderno de Atenção Básica, nº 23). Leituras recomendadas VASCONCELOS, M. J. O. et al. Nutrição em obstetrícia e pediatria. Rio de Janeiro: Medbook, 2011. VÍTOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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