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EPIDEMIOLOGIA (CONTEUDO 1) Introdução a Epidemiologia A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, foi somente no século XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala. Isso determinou não somente o início formal da epidemiologia como também as suas mais espetaculares descobertas. Os achados de John Snow, de que o risco de contrair cólera em Londres estava relacionado ao consumo de água proveniente de uma determinada companhia, proporcionaram uma das mais espetaculares conquistas da epidemiologia. Os estudos epidemiológicos de Snow foram apenas um dos aspectos de uma série abrangente de investigações que incluiu o exame de processos físicos, químicos, biológicos, sociológicos e políticos. A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século XIX e início do século XX. A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis e, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas. Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados. Prezado aluno O conteúdo deste módulo está contido nos arquivos abaixo. 1. EPIDEMIOLOGIA CONCEITO E BASES HISTÓRICAS. 1.1. CONCEITO. 1.2. HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA. 2. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E NÍVEIS DE PREVENÇÃO. 3. VARIÁVEIS DE TEMPO, ESPAÇO E PESSOA. Epidemiologia Básica Exercício 1: Relativamente ao quadro sanitário brasileiro no fim do século XIX e início do séc. XX, naturalmente, a falta de um modelo sanitário para o país, deixavam as cidades brasileiras a mercê das epidemias. No início desse século, a cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro sanitário caótico caracterizado pela presença de diversas doenças graves que acometiam à população, como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste, o que acabou gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva quanto para outros setores como o do comércio exterior , visto que os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do Rio de Janeiro em função da situação sanitária existente na cidade. Rodrigues Alves, então presidente do Brasil, nomeou Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro. Foi criado um verdadeiro exército de 1.500 pessoas que passaram a exercer atividades de desinfecção no combate ao mosquito, vetor da febre-amarela. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas pelos “guardas-sanitários” causam revolta na população. Este modelo de intervenção ficou conhecido como: A) campanhista, e foi concebido dentro de uma visão militar em que os fins não justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade eram considerados os instrumentos preferenciais de ação. B) campanhista, e foi concebido dentro de uma visão militar em que os fins justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade não eram permitidos. C) campanhista, e foi concebido dentro de uma visão militar em que os fins justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade eram considerados os instrumentos preferenciais de ação. D) campanhista, que não foi concebido dentro de uma visão militar em que os fins justificam os meios. E) campanhista, e foi concebido fora de uma visão militar em que os fins justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade eram considerados os instrumentos preferenciais de ação. pois devido a precariedade do quadro sanitario e a sua contra medida foi um ato de campanha na qual juntou diversas pessoas para combater a febre amarela Exercício 2: História natural da doença é o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até às alteração que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte. (Leavell & Clark, 1976). A história natural da doença, portando, tem desenvolvimento em dois períodos seqüenciados: o período epidemiológico e o período patológico. No primeiro, o interesse é dirigido para as relações suscetível-ambiente, no segundo, interessam as modificações que se passam no organismo vivo. Aos dois períodos da história natural da doença correspondem quais níveis de prevenção: A) Período epidemiológico ou pré-patogênico: Prevenção primária comportando promoção da saúde e proteção específica; b) Período patogênico: Prevenção secundária que compreende: diagnóstico precoce e tratamento imediato, e limitação da incapacidade; C) Período patogênico: Prevenção terciária que compreende a reabilitação D) Período epidemiológico: que compreende as prevenções secundária e terciárias E) Somente as alternativas a, b, c estão corretas pois para saber a ´´raiz´´ da doença é preciso saber de onde ela surgiu r qual os motivos para tal Exercício 3: As inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, são definições de: A) Processo Saúde-Doença B) História Natural da Doença C) Ocorrência do envelhecimento humano D) Instalação de infecção e a garantia da ocorrência da doença E) Doenças Infecciosas e Agravos a Integridade Física o agente é o motivo pela qual uma doença se agrava Exercício 4: Levando em consideração a história natural das doenças, assinale a alternativa correta na classificação deste caso: Você passa por um local onde há esgoto a céu aberto, com crianças descalças brincando no local. Curiosamente, nenhuma das crianças encontra-se com verminoses. Este fato: A) Classifica-se como período pré-patogênico B) Classifica-se como período patogênico sem sinais e sintomas C) Classifica-se como período patogênico sem alteração da homeostase D) Classifica-se como período patogênico com evolução para a cura E) Classifica-se como período patogênico com evolução para a cronicidade Exercício 5: O gráfico abaixo trata-se de uma variação de que tipo A) Pessoa B) Tempo C) Espaço D) Espaço e tempo E) Espaço e pessoa Exercício 6: A figura abaixo, refere-se a qual(is) variável(is): A) Espaço B) Tempo C) Pessoa D) Espaço e tempo E) Pessoa e tempo (conteúdo 2) Prezado aluno O conteúdo do módulo 2 está contido nos arquivos abaixo: 1. PROCESSO EPIDÊMICO: ENDEMIA, EPIDEMIA, SURTO EPIDÊMICO E PANDEMIA. 2. DIAGNÓSTICO DE SAÚDE - PRINCIPAIS INDICADORES DE MORBIDADE. 3. DIAGNÓSTICO DE SAÚDE - PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADE. Indicadores de Saúde Identificação de epidemias Exercício 1: No ano de 1992, foram detectados 473 casos novos de hanseníase no DF. No final daquele ano, num total de 2.563 estavam em tratamento, incluindo casos antigos. Admitindo-se uma população de 1,5 milhão de habitantes, calcule as respectivas taxas de incidência e prevalência. Assinale a alternativa correta. A) Prevalência: 1,7/1000 habitantes e incidência: 0,3/1000 habitantes B) Prevalência: 0,3/1000 habitantes e incidência: 1,7/1000 habitantes. C) Prevalência: 0,5/1000 habitantes e incidência: 1,7/1000 habitantes. D) Prevalência: 0,7/1000 habitantes e incidência: 0,3/1000 habitantes. E) Prevalência: 1,7/1000 habitantes e incidência: 0,6/1000 habitantes. Prevalência: freqüência de casos existentes de uma determinada doença, em uma determinada população, em um determinado período de tempo. Incidência: freqüência de casos novos de uma determinada doença, em uma determinada população, em um determinado período de tempo. Exercício 2: O Indicador de Swaroop e Uemura tem a finalidade de: A) Indicar a quantidadede óbitos de pessoas com 50 anos de idade ou mais, cuja correlação com condições sociais e assistenciais demonstram o nível desenvolvimento de um país, sendo que um país com o índice ISU≥25% pode ser considerado desenvolvido. B) Indicar a quantidade de óbitos de pessoas com 50 anos de idade, cuja correlação com condições sociais e assistenciais demonstram o nível desenvolvimento de um país, sendo que um país com o índice entre ISU≥25% e 49% pode ser considerado desenvolvido. C) Indicar a quantidade de óbitos de pessoas com 50 anos de idade, cuja correlação com condições sociais e assistenciais demonstram o nível desenvolvimento de um país, sendo que um país com o índice entre ISU≤25% e 49% pode ser considerado desenvolvido. D) Indicar a quantidade de óbitos de pessoas com 50 anos de idade ou mais, cuja correlação com condições sociais e assistenciais demonstram o nível desenvolvimento de um país, sendo que um país com o índice ISU≤75%pode ser considerado desenvolvido E) Indicar a quantidade de óbitos de pessoas com 50 anos de idade ou mais, cuja correlação com condições sociais e assistenciais demonstram o nível desenvolvimento de um país, sendo que um país com o índice ISU≥75% pode ser considerado desenvolvido. O Índice de Swaroop-Uemura, também chamado de razão de mortalidade proporcional, foi proposto em 1957 por um pesquisador indiano e um japonês e utiliza a proporção de mortes em pessoas com mais de 50 anos em relação ao total de óbitos de uma população. Serve como um índice discriminatório de nível de vida, que permite comparações entre diferentes países e regiões demográficas e o acompanhamento da evolução demográfica de uma população. O índice tem a capacidade de discriminar populações com um "alto" e um "baixo" nível de saúde. Exercício 3: Os dados abaixo referem-se a estudos epidemiológicos feitos na cidade de Brasilândia nos anos de 1985 e 1996. Ano 1985 Ano 1996 População total 8.402.0l7 9.003.804 População masculina 3.948.550 4.238.322 Mulheres em idade fértil 2.352.564 2.520.605 População de nascidos vivos 245.780 182.593 População de menores de 1 ano 240.927 179.761 Total de óbitos 50.412 58.814 Óbitos >50 anos 27.727 35.288 Óbitos em menores de 1 ano 7.114 4.009 Óbitos masculinos 32.789 37.147 Óbitos maternos 270 150 Óbitos por infecções intestinais em < de 1 ano 1.006 201 Óbitos por câncer de próstata 207 308 Óbitos por causas mal definidas 4.037 4.411 Relativamente aos indicadores abaixo, (1) Coeficiente de mortalidade geral (2) Coeficiente de mortalidade infantil (3) Coeficiente de mortalidade materna (4) Coeficiente de mortalidade por câncer de próstata (5) Razão de mortalidade proporcional (6) Mortalidade proporcional de óbitos por infecções intestinais em< de 1 ano (7) Proporção de mortes por causas mal definida Calcule o índice de Mortalidade Geral A) 6,0(1985) e 6,53(1996), respectivamente (mortalidade geral) B) 5,0(1985) e 5,53(1996), respectivamente (mortalidade geral) C) 7,0(1985) e 7,53(1996), respectivamente (mortalidade geral) D) 6,5(1985) e 6,9(1996), respectivamente (mortalidade geral) E) 0,6(1985) e 0,53(1996), respectivamente (mortalidade geral) nos casos de doenças e mortes o ano de 1996 aumentou consideravelmente Exercício 4: Os dados abaixo referem-se a estudos epidemiológicos feitos na cidade de Brasilândia nos anos de 1985 e 1996. Ano 1985 Ano 1996 População total 8.402.0l7 9.003.804 População masculina 3.948.550 4.238.322 Mulheres em idade fértil 2.352.564 2.520.605 População de nascidos vivos 245.780 182.593 População de menores de 1 ano 240.927 179.761 Total de óbitos 50.412 58.814 Óbitos >50 anos 27.727 35.288 Óbitos em menores de 1 ano 7.114 4.009 Óbitos masculinos 32.789 37.147 Óbitos maternos 270 150 Óbitos por infecções intestinais em < de 1 ano 1.006 201 Óbitos por câncer de próstata 207 308 Óbitos por causas mal definidas 4.037 4.411 Relativamente aos indicadores abaixo, (1) Coeficiente de mortalidade geral (2) Coeficiente de mortalidade infantil (3) Coeficiente de mortalidade materna (4) Coeficiente de mortalidade por câncer de próstata (5) Razão de mortalidade proporcional (6) Mortalidade proporcional de óbitos por infecções intestinais em< de 1 ano (7) Proporção de mortes por causas mal definida Calcule o Coeficiente de Mortalidade Infantil A) 26,99(1985) e 23,96(1996), respectivamente (mortalidade infantil B) 28,99(1985) e 21,96(1996), respectivamente (mortalidade infantil C) 26,99(1985) e 28,96(1996), respectivamente (mortalidade infantil D) 21,99(1985) e 28,96(1996), respectivamente (mortalidade infantil E) 23,99(1985) e 20,96(1996), respectivamente (mortalidade infantil nos casos de mortalidade infantil o asno de 1996 aumentou consideravelmente Exercício 5: Mortalidade pré-escolar, refere-se ao: Refere-se ao risco de morte de crianças de 0 a 4 anos e pode ser considerada um indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, aproximando-se ao significado da mortalidade infantil tardia. A) Refere-se ao risco de morte de crianças de 0 a 5 anos e pode ser considerada um indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, aproximando-se ao significado da mortalidade infantil tardia. B) Refere-se ao risco de morte de crianças de 1 a 4 anos e pode ser considerada um indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, aproximando-se ao significado da mortalidade infantil tardia. C) Refere-se ao risco de morte de crianças de 1 a 6 anos e pode ser considerada um indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, aproximando-se ao significado da mortalidade infantil tardia. D) Refere-se ao risco de morte de crianças de 0 a 6 anos e pode ser considerada um indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, aproximando-se ao significado da mortalidade infantil tardia. E) Refere-se ao risco de morte de crianças de 1 a 5 anos e pode ser considerada um indicador do estado nutricional da população e do nível sócio-econômico, aproximando-se ao significado da mortalidade infantil tardia. (conteúdo 3) Prezado aluno O conteúdo deste módulo está contido no arquivo abaixo: 1. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: CLASSIFICAÇÃO E CONCEITOS. 2. EPIDEMIOLOGIA E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS.3. SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. 4. EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR. Situação da prevenção e controle Lista Nacional de Doenças de Notificação das doenças transmissíveis no Brasil compulsória Exercício 1: As características do agente etiológico, no todo são: A) Infectividade (capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se, isto é infectar);patogenecidade (capacidade de produzir doença); virulência (capacidade de produzir manifestações graves); Imunogenicidade: é a capacidade que tem o agente para induzir imunidade no hospedeiro . B) Patogenecidade (capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se, isto é infectar);infectividade (capacidade de produzir doença);virulência (capacidade de produzir manifestações graves); Imunogenicidade: é a capacidade que tem o agente para induzir imunidade no hospedeiro . C) Virulência (capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se, isto é infectar);patogenecidade (capacidade de produzir doença); infectividade (capacidade de produzir manifestações graves); Imunogenicidade: é a capacidade que tem o agente para induzir imunidade no hospedeiro . D) Imunogenicidade (capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se, isto é infectar); patogenecidade (capacidade de produzir doença); virulência (capacidade de produzir manifestações graves); infectividade: é a capacidade que tem o agente para induzir imunidade no hospedeiro . E) Infectividade (capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se, isto é infectar);virulência (capacidade de produzir doença);patogenecidade (capacidade de produzir manifestações graves); Imunogenicidade: é a capacidade que tem o agente para induzir imunidade no hospedeiro . Agente etiológico é o agente causador de uma doença. Normalmente, este causador precisa de um vetor para proliferar a doença (ou seja, completar seu ciclo de parasitismo). Este vetor pode ser animado ou inanimado. Existem centenas de agentes etiológicos dos quais podem causar, se não tratados, uma série de más consequências. Dentro dessas centenas de agentes etiológicos, há que ter em conta que podem ser de origem endógena ou exógena. Exercício 2: São reservatórios e fontes de infecção:\ A) Homem (seja em fase clínica e subclínica da doença, ou estado de portador); animal (selvagem ou doméstico); solo (esporo) B) Homem (somente na fase clínica da doença); animal (selvagem ou doméstico); solo (esporo) C) Homem (somente na fase subclínica da doença); animal (selvagem ou doméstico); solo (esporo) D) Homem (seja em fase clínica e subclínica da doença, ou estado de portador); animal (somente doméstico); solo (esporo) E) Homem (seja em fase clínica e subclínica da doença, ou estado de portador); animal (somente selvagem); solo (esporo) qualquer individuo sendo, homem animal, vegetal.... esta vulnerável a ser um reservatório de doença conforme seu quadro de vida Exercício 3: São características do hospedeiro, no todo: A) Resistência e susceptibilidade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); refratariedade ( maior ou menor resposta positiva do organismo); imunidade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial). Ativa: natural (por doenças) e artificial (por vacinas). Passiva: natural (transplacentária) e artificial (por soros); características que fazem variar a susceptibilidade ou exposição aos agentes: estado nutricional, classe social, estresse, idade e sexo. B) Refratariedade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); resistência e susceptibilidade (maior ou menor resposta positiva do organismo);imunidade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial). Ativa: natural (por doenças) e artificial (por vacinas). Passiva: natural (transplacentária) e artificial (por soros);características que fazem variar a susceptibilidade ou exposição aos agentes: estado nutricional, classe social, estresse, idade e sexo. C) Imunidade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); resistência e susceptibilidade (maior ou menor resposta positiva do organismo);refratariedade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial). Ativa: natural (por doenças) e artificial (por vacinas). Passiva: natural (transplacentária) e artificial (por soros);características que fazem variar a susceptibilidade ou exposição aos agentes: estado nutricional, classe social, estresse, idade e sexo. D) Refratariedade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); imunidade (maior ou menor resposta positiva do organismo); resistência e susceptibilidade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial). Ativa: natural (por doenças) e artificial (por vacinas). Passiva: natural (transplacentária) e artificial (por soros);características que fazem variar a susceptibilidade ou exposição aos agentes: estado nutricional, classe social, estresse, idade e sexo. E) Refratariedade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); resistência e susceptibilidade ( maior ou menor resposta positiva do organismo);imunidade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial). Ativa: natural (por doenças) e artificial (por vacinas). Passiva: natural (transplacentária) e artificial (por soros); não há características que fazem variar a susceptibilidade ou exposição aos agentes. Exercício 4: As doenças não transmissíveis são representadas por um grupo de doenças com história natural prolongada. E caracterizada por: A) Multiplicidade de fatores de risco complexos; interação de fatores etiológicos desconhecidos; longo período de latência; longo curso assintomático; manifestação clínica em geral de curso crônico, com períodos de remissão e exacerbação. São exemplos de DNT de longo período de latência, longo curso assintomático e longa duração clínica: hipertensão, diabetes mellitus não-insulino-dependente, osteoartrites e a maioria das neoplasias malignas B) Multiplicidade de fatores de risco complexos; interação de fatores etiológicos desconhecidos; longo período de latência; longo curso assintomático; manifestação clínica em geral de curso crônico, com períodos de remissão e exacerbação. São exemplos de DNT de longo período de latência, longo curso assintomático e longa duração clínica: aids, hipertensão, diabetes mellitus não-insulino-dependente, osteoartrites e a maioria das neoplasias malignas C) Multiplicidade de fatores de risco complexos; interação de fatores etiológicos desconhecidos; longo período de latência; longo curso assintomático; manifestação clínica em geral de curso crônico, com períodos de remissão e exacerbação. São exemplos de DNT de longo período de latência, longo curso assintomático e longa duração clínica: tuberculose, hipertensão, diabetes mellitus não-insulino-dependente, osteoartrites e a maioria das neoplasias malignas D) Multiplicidade de fatores de risco complexos; interação de fatores etiológicos desconhecidos; longo período de latência; longo curso assintomático; manifestação clínica em geral de curso crônico, com períodos de remissão e exacerbação. São exemplos de DNT de longo período de latência, longo curso assintomático e longa duração clínica: toxoplasmose, hipertensão, diabetes mellitus não-insulino-dependente, osteoartrites e a maioria das neoplasias malignas E) Multiplicidade de fatores de risco complexos; interação de fatores etiológicos desconhecidos; longo período de latência; longo curso assintomático; manifestação clínica em geral de curso crônico, com períodos de remissão e exacerbação. São exemplos de DNT de longo período de latência, longo curso assintomático e longa duração clínica: aids, tuberculose, toxoplasmose, hipertensão, diabetes mellitus não-insulino-dependente,osteoartrites e a maioria das neoplasias malignas Exercício 5: A febre amarela é uma doença infecciosa causada pelo Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae (imagem ao lado). A doença é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. A febre amarela é uma doença sistêmica que acomete o fígado. Ao inflamar, o órgão deixa a pessoa com coloração amarelada na pele e no branco dos olhos – é a icterícia, e daí vem o nome "febre amarela". Há formas muito leves da doença que não chegam a formar a icterícia, mas a febre ocorre em todas as situações. A febre amarela é uma doença: A) Não- infecciosa crônica B) Não infecciosa aguda C) Infecciosa crônica D) Infecciosa aguda E) Infecciosa moderada Exercício 6: A maioria das infecções hospitalares tem origem endógena, devido ao desequilíbrio da relação que o homem estabelece com sua microbiota, que é favorecido pela patologia de base, utilização de procedimentos invasivos e a pressão seletiva em favor dos germes resistentes, exercida pelos antibióticos. A infecção exógena é limitada pela pequena capacidade que esta microbiota apresenta de sobrevivência no meio ambiente, na ausência de matéria orgânica que favoreça sua proliferação, principalmente sangue, secreções e excretas eliminados pelos pacientes. Na transmissão cruzada de infecções, as mãos da equipe assumem capital importância, seguidas pelos artigos, insumos e medicamentos que terão contato com o paciente. Surtos de infecção, que embora sejam dramáticos, despontam o problema na imprensa leiga, representam pouco mais que 5,0% desses episódios, mas potencialmente evitáveis.(Antonio Tadeu Fernandes O desafio emergente das infecções hospitalares http://www.ccih.med.br/desafioemergente.html) É considerada infecção hospitalar: Adquirida após a admissão do paciente, que se manifesta durante a internação ou após a alta e que pode ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares, cujos critérios são: A) >72h após a internação; <72h com o mesmo microrganismo na mesma topografia da infecção comunitária; <72h associada à procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos. B) >24h após a internação; <72h outro microrganismo na mesma topografia da infecção comunitária; <72h associada à procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos C) >72h após a internação; <24h outro microrganismo na mesma topografia da infecção comunitária; <72h associada à procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos D) >72h após a internação; <72h outro microrganismo na mesma topografia da infecção comunitária; <72h associada à procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos E) >72h após a internação; <72h outro microrganismo na mesma topografia da infecção comunitária; <24h associada à procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos (conteúdo 4) Prezado aluno O conteúdo deste módulo está contido no arquivo abaixo: 1- CONCEITOS BÁSICOS UTILIZADOS EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. 2 - ESTUDOS OBSERVACIONAIS (DESCRITIVOS E ANALÍTICOS) 2.1- ESTUDOS TRANSVERSAIS (CAUSA E EFEITO) 2.2- ESTUDOS ECOLÓGICOS (P/AGREGADOS) 3 - ESTUDOS OBSERVACIONAIS 3.1 - ESTUDOS DE COORTE (CAUSA P/EFEITO) 3.2 - ESTUDOS CASO-CONTROLE (EFEITO P/CAUSA) 4 - ESTUDOS DE INTERVENÇÃO 4.1 - ENSAIO CLÍNICO 4.2 - ENSAIO COMUNITÁRIO 5 – VALIDADE DE TESTES DIAGNÓSTICOS Principais delinialmentos aplicados em estudos epidemiológicos Validade de instrumentos diagnósticos Exercício 1: Estas são etapas de que delineamento epidemiológico? A) Coorte B) Tranversal C) Ecológico D) Caso-controle E) Intervenção dados globais de populações inteiras, comparando a freqüência de doença entre diferentes grupos populacionais durante o mesmo período ou a mesma população em diferentes momentos Exercício 2: Na associação entre a prática de exercícios físicos e o infarto do miocárdio, se os fumantes praticam menos exercícios que os não fumantes e têm, ao mesmo tempo, maior incidência da doença, esse fato pode gerar uma aparente associação entre menor prática de exercícios e maior incidência da doença. Neste caso qual o fator de confusão? A) Falta de exercício B) Idade C) Praticar mais exercício D) Hábito de fumar E) Não ter hábito de fumar. Exercício 3: Estas são etapas de que estudo? A) Transversal B) Ecológico C) Caso-controle D) Intervenção E) Coorte Exercício 4: Explique o que é randomização e quais suas vantagens para o estudo epidemiológico A) Randomização (estudo aleatório) é um tipo de estudo no qual a distribuição de participantes se dá ao acaso tendo todos, portanto, a mesma probabilidade de serem escolhidos. A randomização permite que as características ou as variáveis, que possam exercer algum tipo de influência no desfecho, sejam distribuídas igualmente. A randomização evita: § Bias ou viés, vício, tendenciosidade, que se refere ao erro, ou seja, ao desvio sistemático do estudo e que deve ser evitado, o que é possível pela randomização da amostra. B) Randomização (estudo aleatório) é um tipo de estudo no qual a distribuição de participantes se dá ao acaso tendo todos, portanto, a mesma probabilidade de serem escolhidos. A randomização permite que as características ou as variáveis, que possam exercer algum tipo de influência no desfecho, sejam distribuídas igualmente. A randomização evita: § Bias ou viés, vício, tendenciosidade, que se refere ao acerto, ou seja, ao desvio sistemático do estudo e que deve ser evitado C) Randomização (estudo aleatório) é um tipo de estudo no qual a distribuição de participantes não se dá ao acaso tendo todos, portanto, a mesma probabilidade de serem escolhidos. A randomização permite que as características ou as variáveis, que possam exercer algum tipo de influência no desfecho, sejam distribuídas igualmente. A randomização evita: § Bias ou viés, vício, tendenciosidade, que se refere ao erro, ou seja, ao desvio sistemático do estudo e que deve ser evitado, o que é possível pela randomização da amostra. D) Randomização (estudo aleatório) é um tipo de estudo no qual a distribuição de participantes se dá ao acaso tendo todos, portanto, sem que tenha a mesma probabilidade de serem escolhidos. A randomização permite que as características ou as variáveis, que possam exercer algum tipo de influência no desfecho, sejam distribuídas igualmente. A randomização evita: § Bias ou viés, vício, tendenciosidade, que se refere ao erro, ou seja, ao desvio sistemático do estudo e que deve ser evitado, o que é possível pela randomização da amostra. E) Randomização (estudo aleatório) é um tipo de estudo no qual a distribuição de participantes se dá ao acaso tendo todos, portanto, a mesma probabilidade de serem escolhidos. A randomização permite que as características ou as variáveis, que possam exercer algum tipo de influência no desfecho, sejam distribuídas igualmente. A randomização não evita: § Bias ou viés, vício, tendenciosidade, que se refere ao erro, ou seja, ao desvio sistemático do estudo e que deve ser evitado, o que é possível pela randomização da amostra. Exercício 5: A palavra randomizado em estudos de intervenção significa que: A) O estudo é experimental. B) o estudo tem seguimento prospectivo. C) a alocação dos grupos de estudo é ao acaso. D) a exposição é controlada pelo pesquisador. E) o pesquisador desconhece a alocação dos participantes nos grupos Exercício 6: Calcule e encontre os valores para sensibilidade e especificidade dos testes de sangue e urina para diagnóstico de gravidez em 70 mulheres da UBS de São Ferraz, 2010. ______________________________________________ Teste de gravidez Sangue + Sangue- Total Urina + 38 15 53 Urina - 6 11 17 ______________________________________________ Total 44 26 70 ______________________________________________ A) Sensibilidade do teste de urina = (38/44) x 100= 86,4% Especificidade do teste de urina = (11/26) x 100 = 42,3% B) Sensibilidade do teste de urina = (38/44) x 00 = 85,4% Especificidade do teste de urina = (11/26) x 100 = 40.3% C) Sensibilidade do teste d eurina = (38/44) x 100 = 42,3% Especificidade do teste de urina = ( 11/26) x 100 = 86,4% D) Sensibilidade do teste de urina = (38/26 ) x 100 = 96,4% Especificidade do teste de urina = (44/11) x 100 = 96,4% E) Sensibilidade do teste de urina = (38/40) x 100 = 96,4% Especificidade do teste de urina = (26/11) x 100 = 42,3%
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