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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL THAU Principais incentivos da revolução: - Queda da monarquia e absolutismo - Concentração de dinheiro - Avanço da tecnologia *A revolução também fez com que a qualidade de vida aumentasse e taxa de mortalidade diminuísse É necessário abrir locais pra indústrias, galerias e fontes comércio que mudam completamente a cidade e começa a ter energia elétrica através do Dínamo, telefone e elevadores também, começaram assim os meios de comunicação. Tudo era novidade e eram apresentado as novidades na praça Essas mudanças trazem maior produção de materiais e no métodos de construção por causa do aumento do ferro, a e tijolo, com isso novas metodologias e técnicas 1° MOMENTO: Mudança na estrutura econômica Aumento da capacidade de produção e consumo devido a multiplicação de riquezas representada pelo fluxo de recursos humanos, conhecimentos, equipamentos, mercadorias e capitais Separação definitiva entre atividade industrial e comercial, surgem as lojas de comércio. os grandes magazines (vendas por atacado) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 2° MOMENTO: Mudanças na Estrutura social Novas tipologias e usos com toda essa mudança como postes de luz, ligações de espaço como pontes e aumento do leito carroçavel. Por causa dos novos matérias, tecnologia e métodos a arte começa a ter mais desenhados e maior acabamento Tem novas tipologias construtivas como edifício, fábricas, galerias, bibliotecas, estações, prédios públicos e assim novas fachadas, telhados e plantas livres e isso de materiais maiores como madeira, vidro e estrutura metálica (que traz leveza e luz) 3° MOMENTO: Mudanças no adensamento territorial A substituição das indústrias movidas pela força hidraúlica pelas fábricas fundamentadas na utilização de máquinas a vapor foi uma das causas do deslocamento das indústrias antes implantadas nas zonas rurais para as cidades. Grandes movimentos migratórios do campo para os centros urbanos Formação de cidades e distritos industriais com grandes concentrações de operários e formação dos primeiros sindicatos Novos e grandes complexos industriais: Usinas elétricas, fundição, siderúrgicas, indústrias químicas e refinarias de petróleo, recrutando milhares de trabalhadores e o crescimento e concentração dos contingentes de operários, propiciando um aumento excepcional dos seus poderes de pressão e contestação, manifestado por intermédio de associações, sindicatos e partidos, colocando em xeque os mecanismos tradicionais de controle da sociedade burguesa. O trabalho em oficinas domésticas cedem lugar ao de operários fabris REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 4° MOMENTO: Mudanças nos meios de transporte e comunicação Abertura de canais, pavimentação das estradas - melhor deslocamento de pessoas e mercadorias Veículos sobre trilhos, barcos à vapor, automóveis com motor de explosão e aeroplano - início do século XX Telégrafo. telefone, rádio - invenções que alteram radicalmente o modo de vida humana - transição entre século XIX e XX Rebatimentos sobre o processo de construção Introdução de novos materiais - aço, ferro e concreto armado, agregado aos antigos materiais de tradição milenar - tijolo, madeira, pedra Introdução de métodos construtivos mais econômicos pelas técnicas e materiais usados de forma racional Utilização de máquinas no lugar de ferramentas manuais - o trabalhador perde o contato com o processo de criação artística Subdivisão do processo de trabalho - setorização das atividades (distanciamento de uma visão global acerca da obra realizada) Difusão e desenvolvimento da geometria - representação da obra por meio de desenhos rigorosos e univocos (detalhados) Medição da resistência dos materiais REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Rebatimentos sobre o processo de construção Institucionalização de escolas especializadas para formação de profissionais qualificados Difusão do conhecimento através dos novos métodos de reprodução gráfica Reprodução e aplicação de elementos de culturas passadas na construção de novos edifícios atrelados a um programa inédito A revolução industrial e seus novos desafios Aspectos novos: Divisão de tarefas e especializações para responsabilidade sobre o projeto e execução da obra - Ao arquiteto caberia desenhar e especificar os detalhes construtivos e executadores reproduzir as determinações Arquiteto = criação - projeto e executadores/engenheiros = execução Boom da era industrial: novos materiais e técnicas Uma de suas fontes principais foi William Morris e o movimento artes e ofícios (arts and crafts), outra foi ART Noveau As obras dos engenheiros do século XX são a terceira fonte do estilo atual As obras arquitetônicas dos engenheiros do século XIX baseavam se no emprego do ferro fundido, depois ferro batido e depois o aço e depois cimento armado A história do ferro como material de utilidad auxiliar começa quando descobriu a maneira produzir e substituir a madeira e a pedra pe ferro e essa utilização possibilitou maior núm de pavimentos Biblioteca de Sainte Genevieve Internamente ordenada com 16 colunas de ferro fundido e arcos abobadados (abóboda de berço) As abóbodas do teto que consistem de arames entrelaçados cobertos com reboco, repousam sobre arcos de ferro fundido com delicadas volutas Biblioteca Nacional de Paris (1858-1868 Henri Labrouste Racionalismo estrutural refinado é evidenciado na imensa gaiola 16 níveis de prateleiras e corredores com iluminação zenital conferida pelas clarabóias e poços de luz. A luz passa do teto ao piso térreo através das plataformas As grades dos pisos e pilares que sustentam as prateleiras formam uma estrutura independente das paredes de alvenaria de vedação externa Ausência de qualquer vestígio de historicismo Estrutura de ferro encontra-se solta dentro da caixa de alvenaria que perde sua função de sustentação Colunetas de ferro e cúpulas de vidro (leveza e transparência) 9 cúpulas repousam sobre os 16 pilares de ferro esbeltos Iluminação através de clerestorios e óculos localizados nas abóbadas Palácio de Cristal Elementos pré-fabricados (segmentos metálicos e lâminas de vidro moduladas =1,25m) Produção de componentes em série, transportados ao canteiro prontos para montagem Economia de tempo e custo: processo de fabricação e montagem racionalizado Edifício totalmente desmontável e transportável Material passível de reciclagem Projeto = 10 dias + Fabricação e Montagem = 9 meses Edifício (563,3 x 124,4) - totalmente transparente e sem limites visuais Estrutura de ferro pintada de azul = intuito de confundir-se com o céu Torre Eiffel (1889) - Gustavo Eiffel Construída para Exposição Universal (concurso) que comemorava o centenário da Revolução Francesa e marco comemorativo do centenário da Queda da Bastilha Formada por 18.038 peças de ferro sustentadas por 2.5 milhões de parafusos, as 10.100 toneladas da Torre suportam o peso das camadas de pinturas anteriores (250 toneladas), levou 2 anos para ser construída. Com 1710 até o terceiro andar Foi levado em consideração a resistência do vento e é um dos motivos por ser um monumento tão incrível pois dá impressão de força e beleza porque tornaram sensível à visão e o arrojo da concepção do conjunto, ao mesmo tempo que os numerosos vazios ressaltam o cuidado constante de não oferecer as violências dos furacões superfícies perigosas para a estabilidade do edifício. Foi usada para telegrafia militar no período das Guerras e tem iinstalações de rádio e televisão Biblioteca Nacional de Paris (1858-1868 Henri Labrouste Racionalismo estrutural refinado é evidenciado na imensa gaiola 16 níveis de prateleiras e corredores com iluminação zenital conferida pelas clarabóias e poços de luz. A luz passa do teto ao piso térreo através das plataformas As grades dos pisos e pilares que sustentam as prateleiras formam uma estrutura independente das paredes de alvenaria de vedação externa Ausência de qualquer vestígio de historicismo Estrutura de ferro encontra-se solta dentro da caixa dealvenaria que perde sua função de sustentação Colunetas de ferro e cúpulas de vidro (leveza e transparência) 9 cúpulas repousam sobre os 16 pilares de ferro esbeltos Iluminação através de clerestorios e óculos localizados nas abóbadas Biblioteca Nacional de Paris (1858-1868 Henri Labrouste Os Antecedentes Europeus O período de 1760- 1830 que é onde a economia ganha força com a Revolução Industrial e chama de Neoclassicismo. Roma era considerada um dos principais centros do movimento onde morava o crítico de arte Joachim Winckelmann fundador do movimento. Neoclassicismo é considerado uma reação contra os exageros do Rococó, cultuando a razão, ordem, clareza, nobreza e pureza que eram atributos relacionados ao movimento iluminista (Era da Razão). Para os neoclassicistas os princípios da era clássica deveriam ser adaptados para realidade moderna O classicismo renascentista apenas replicava os princípios antigos. O neoclássico emprega as normas clássicas com a tecnologia de construção desenvolvida no pós renascimento Os cálculos das estruturas impelem na direção de soluções simétricas O neoclássico teve um grande número de fórmulas como: FRANÇA A Igreja de Saint Genevieve, Paris 1764-1782 Quando Luis XV teve uma doença e prometeu uma igreja para reverenciar Saint Genevieve, obra feita pelo arquiteto francês Jacques-Germain Soufflot inspirado no Panteão romano Edifício de ousadia estrutural, sua fachada é constituída por um pórtico hexastilo, coroado por um frontão que fica sob 18 colunas coríntias Marcação de um pórtico com frontão e colunas no eixo da fachada principal Nas fachadas reprodução parcial ou integral do peristilo do templo greco-latino Uso da cúpula - inspirada na do panteão ou em modelos renascentistas coroando a composição Arcadas, colunatas e etc Telhados sob platibandas e etc Os Antecedentes Europeus Acima do cruzeiro ergue-se um tambor, sobre o qual erigiu-se uma cúpula arrematada em lanterna INGLATERRA O rococó nunca foi aceito e queriam redimir dos excessos do Barroco, e então predominou a corrente Neopalladina até o final do século XVII Soufflot interage o edifício com o entorno através de uma rua larga que se abre numa praça triangular de frente com a obra Foi usada como sarcófago para Voltaire, Rousseau, Victor Hugo e mais alguns Foi transformado em edifício público em 1885 Tem a planta em cruz grega Os Antecedentes Europeus Museu Britânico: Fundado em 7 de julho de 1753, possui uma coleção grande incluindo a Pedra de Roseta e os frisos do Parthenon de Athenas, conhecidos como a coleção de mármores e Elgin ESPANHA Os arquitetos que se destacam: Ventura, Rodriguez, Francisco Cabezas com a Igreja de São Francisco o Grande, construída no modelo de Pantheon Os Antecedentes Europeus O italiano F. Sabatini com a Porta de Alcalá e o principal representante do movimento é Juan de Villanueva com o Museu do Prado e Observatório Astronômico ESTADOS UNIDOS Washington, Capitólio - William Thornton 1793-1800 O estilo neoclássico chegou através da Inglaterra e França Os Antecedentes Europeus ""O classicismo foi reivindicado por vezes como estilo Nacional Americano" NEOCLASSICISMO O movimento Neoclássico veio com o objetivo de romper com o antigo movimento (Barroco), visto por sua irregularidade e pelo domínio da aristocracia e da Igreja Assim, o Neoclássico traz um Século de Luzes para os anos que estavam por vir. Para isto, apropria-se da antiguidade, da arte clássica greco-romana para dispor de um "ideário de fórmulas" Todo o processo arquitetônico deste movimento já chega "montado" baseado em observações e ideias do movimento clássico, só tem uma readaptação a utilização de novas tecnologias e a necessidade do conforto interno das edificações, exigidas pelas classes em ascensão de determinados países Assim surge na sociedade dois grupos distantes: o grupo dos trabalhadores que habitavam nas periferias e dos proprietários dos meios de produção que residiam nos bairros residenciais (1820-1848): As intervenções urbanas não constituíam um sistema homogêneo. Medidas paliativas e reformas pontuais Linha de pensamento 1: Esforço para remediar inconvenientes singulares, intervenções pontuais na cidade existentes Linha de pensamento 2: Crítica radical à cidade e sociedade liberal e capitalista que a gerou, através da contraposição de modelos sociais e urbanísticos, realizaveis longe das cidades existentes (os utopistas) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL O processo de urbanização decorrente da Revolução Industrial: 1830 - 1900 Berlim, do século de XIX até 1890 teve população de 150.000 para 1.300.000 Esse crescimento acelerado conduziu a inúmeros problemas de habitação, circulação, abastecimento e em especial saneamento, provocando várias epidemias e fazendo nascer as primeirias LEIS SANITÁRIAS Londres passou de dois para 4 milhões de habitantes Paris no mesmo período passou de um milhão para 2 milhões Iniciadas na Inglaterra em 1844, as leis sanitárias incidem nas condições de moradia e construção da cidade industrial, acabando por forçar os governos a agir sobre a planificação urbana, o que conduziu à formulação das primeiras leis urbanísticas na Europa como as da Itália (1865), Suécia (1874), Prússia (1875) e Holanda (1901) PRÉ - URBANISMO Tanto no Reino Unido como na França, tais normalizações sobre as questões urbanas demorou para se unificarem, ocorrendo apenas em 1909 e 1919 A partir do século XIX, surgiram vários modelos de desenvolvimento urbano, em busca de solução para os problemas decorrentes do grande processo de urbanização das cidades europeias, na tentativa de se criar a cidade ideal, tidos como teorias que se tornaram utópicas a exemplo das ideias: Fourier - com o falanstério Howard - Cidade - jardim Tony Garnier - cidade industrial URBANISMO Urbanismo vem do engenheiro que fez o projeto da ampliação de Barcelona na década de 1850 Cerdá (o engenheiro) usou o termo urb para designar de modo geral os diferentes tipos de assentamento humano e o termo urbanização designando a ação sobre a urbe Naquela época, grandes cidades como Londres e Paris apresentavam crescimento populacional bastante acelerado, no período da Revolução Industrial, quando grandes contingentes populacionais migravam do campo para a cidade em busca do trabalho Então, criaram-se grandes aglomerados populacionais nos quais as pessoas que pertenciam à classe operária viviam em péssimas condições de vida, principalmente de higiene, muitas delas sem ter aonde morar ou habitando em locais insalubres e desconfortáveis Houve então uma grande discussão em diversas áreas do conhecimento na busca por soluções para estes chamados "problemas urbanos" Água poluída; Ausência de sistemas de esgoto adequado; Insuficiência de espaços abertos para cemitérios e parques; Áreas de habitações miseráveis; Tráfego congestionado; Sistema viário inadequado A GRANDE REFORMA DE PARIS Condições de Paros antes do Pllano de Haussmann (1853) Nesse período foram elaboradas leis urbanísticas avançadas Havia um excelente nível técnico dos engenheiros saídos da Escola Politécnica Paris (polo cultural) = os acontecimentos de Paris ecoavam nas demais capitais do ocidente Haussmann gozava de grande prestígio e simpatia devido aos seus dotes pessoais Mudanças urbanas em larga escala - Napoleão III no poder Pela primeira vez é formulado um conjunto de determinações técnicas e administrativas, aplicáveis a toda cidade que já ultrapassava 1 milhão de habitantes, que é colocado em prática de modo coerente e em curto prazo O Plano Regulador para uma Cidade Moderna proposto por Haussmann foi desenhado e colocado em prática de acordo com as novas exigências da sociedade moderna e progressista. O plano foi controlado em todas as suas consequências técnicas e formais, administrativas e financeiras. O centro da antiga cidade era incapaz de suportar o peso de um organismo tão crescido. Estratégia Política e Defesa: Napoleão III tinha interesse em executar grandes obras públicas em Paris paragarantir a sua popularidade, bem como dificultar a formação de futuras rebeliões através da demolição das antigas ruas medievais, substituídas por artérias espaçosas e retilíneas oropícias ao deslocamento das tropas militares e o uso de canhões, evitando assim a formação de barricadas por parte dos revolucionários A GRANDE REFORMA DE PARIS PLANO GLOBAL DE HAUSSMANN (1853) Problemas do trânsito: As ruas medievais e barrocas não suportavam o crescimento incontrolável do trânsito. Era preciso disciplinar o fluxo de pessoas e automoveis 1) Obras viárias - Construção de 137 quilômetros de novos boulevares (vias mais largas, densamente arborizadas e bem mais iluminadas do que os 536 quilômetros que era das ruas antigas. ou em eixos. Demolição em linha reta para criar uma via pública totalmente nova - Eixos de expansão e intercomunicação Objetivo: A estrutura axial adotada serviria para proporcionar uma unidade e transformar num todo operacional o enorme mercado consumidor, a imensa fábrica que era o aglomerado parisiense. Revalorizar e reenquadrar os monumentos, unindo-os através de eixos viários e criando efeitos de perspectiva Medidas: Afim de transformar Paris em Metrópole Regional, Haussmann abriu na malha existente um novo sistema de vias cuja finalidade era ligar pontos e bairros opostos, cruzando a barreira tradicional do Rio Sena Indústria em grande expansão Aumento da densidade demográfica Forma de viver insalubre, cidade n era algo habitável e verde Por conta desses motivos a cidade de Paris teve que mudar seu traçado, colocando novas ruas e maiores (boulevares com arborização), mais parques, melhor iluminação e etc. Fora a ligação dos bairros através de pontes Loggia - tipo de galeria Mansarta - alçapão em cima da lucarda Lucarna - janela que vai pra fora do edificio fisicamente A GRANDE REFORMA DE PARIS A Île de la Cité (Ilha da Cidade) é uma de duas ilhas no rio Sena. Centro da capital francesa onde a cidade medieval de Paris foi fundada Solução do Sistema viário: Aberturas de grandes vias seguindo uma lógica linear 4) Dar prioridade a criação dos eixos (N-S; L-O) mais substanciais, criando um sistema de comunicação rápido e eficiente. O núcleo medieval é cortado em todos os sentidos, destruindo muitos dos antigos bairros, especialmente aqueles perigosos situados na Leste que eram o foco de todas as revoltas populares 5) Criação do boulevard em anel ligado ao principal distribuidor de tráfego concebido por Haussmann, o Complexo de Étoile, construído em torno do arco do triunfo. Haussmann sobrepõe ao corpo da antiga cidade uma nova malha de ruas largas e retilíneas (radiais), formando um sistema coerente de comunicação entre os principais centros da vida urbana e as estações ferroviárias - a eficiência do trânsito é garantida pelos novos cruzamentos e anéis viários 3) Criação de estações de baldeação no cruzamento dos eixos A GRANDE REFORMA DE PARIS 1) Criação do Boulevard de Sebastopol 2) Expansão á Leste da Rua de Rivoli A GRANDE REFORMA DE PARIS O serviço de transporte público é reordenado, sendo confiado em 1854 a uma só sociedade ou instituição privada - a Compagnie Generale des Omnibus - que institui um serviço regular de veículos de praça Nos anos de 11840 os limites da cidade eram fixados pelo espaço de fazendas Construída pouco antes da Revolução Francesa, permite tributar os bens que entram na Capital E tem um segundo recinto (militar) que acaba de ser construído, supostamente para proteger Paris, também abrange todas ou parte das aldeias da periferia, como Montmartre, Vaugirard ou Belleville Entre 1841-1851 Paris ganhou 700 mil habitantes Em 1860 Paris foi anexada com os municípios vizinhos PARIS EM 1841 A EXPANSÃO EM PARIS A GRANDE REFORMA DE PARIS A consequência foi que os onze municípios passaram a estar sujeitos ao imposto sobre as mercadorias que entram na capital E essa anexação, Paris aumenta suas receitas fiscais e dobra sua área E com todas essas mudanças é claro que veio a modificação da sede administrativa da capital 11 Comunas são anexadas em torno de Paris Napoleão III decide transformar a cidade e se une a três a um prefeito, George-Eugene Haussmann, responsável pela coordenação do projeto e gestão do seu financiamento e dois engenheiros da Bridges and Roads, Eugene Belgrand para saneamento e Jean Charles Alphand para espaços verdes O EXEMPLO DA ÎLE DE CITÉ Em meados do século XIX, a Île de la Cité era apenas um emaranhado de becos escuros e insalubres herdados da Idade Média e Napoleão III e o prefeito Haussmann decidiram remodelar quarteirões inteiros para dar lugar a uma série de edifícios administrativos ou públicos como o Tribunal Quanto à catedral de Notre Dame, um novo eixo agora conecta as duas margens OS SALÕES DE PARIS Como novos salões centrais, construídos pelo arquiteto Victor Baltard e seus 10 pavilhões de ferro fundido, zinco e vidro servirão de modelo paraa muitos arquitetos do século XX. O ESTILO HAUUSMANIANO Haussmann não se contenta em desenvolver Paris ou só traçar novos caminhos, ele também define as regras arquitetônicas que devem ser aplicadas aos edifícios privados e os novos edifícios são projetados para melhorar a perspectiva da rua A GRANDE REFORMA DE PARIS A CAMINHO PARA A NOVA PARIS DE NAPOLEÃO III Esse alinhamento de fachadas, sacadas e cornijas caracterizará o estilo Haussmaniano e dará a cidade sua grande unidade arquitetônica LINHA FÉRREA DE 32 KM Permite servir as fortificações desde o interior e garante o transporte de tropas e equipamento em caso de conflito GESTÃO E SANEAMENTO DA ÁGUA Em 1850, Paris era abastecida pela água de um canal e era de qualidade horrível e por isso a rede de abastecimento foi redesenhada pelo engenheiro Eugene Belgrand Pela primeira vez foi implantado um sistema de dupla distribuição: uma rede de água potável e uma rede doméstica e industrial. Fora o projeto de esgoto de 600 km CONSEQUÊNCIAS DO PLANO HAUSSMANN Conecta os principais eixos ferroviários convergindo para Paris e permite a troca de cargas entre suas malhas Garante a ligação entre os antigos municípios anexados a Paris em 1860 A construção de esgotos e aquedutos exigem regularidade planimétrica e altimétrica das construções A execução de obras públicas (estradas, ruas, ferrovias) que exige utilização de instrumentos técnicos A manutenção das instalações urbanas que tem novo arranjo dos órgãos técnicos (engenheiros, topógrafos) e ter que obrigar os proprietários a prestações (impostos para manutenção e conservação dos sistemas implantados) Desapropriação de imóveis dentro do perímetro de obras, o que subiu preço do terreno REVIVALISMO Era "Batalha de Estilos' e diferente do ecletismo, e é uma prática arquitetônica que consiste no uso de formas, figuras e soluções técnicas de uma determinada época do passado De acordo com Leonardo Benévolo o movimento neogótico se deu em 1830 junto com as reformas sociais e urbanísticas da Inglaterra e França Primeiro revivalismo foi o Neoclassicismo que foi motivado pelo Iluminismo e por estudiosos da época, foi uma substituição de linguagem barroca tardia Diferença entre Neoclássico e neogótico e as práticas do ecletismo é que os dois primeiros são mais fundamentados e exige mais do arquiteto detalhes essenciais Ecletismo não é revivalismo mas sim historicismo e volta-se para a poética dos estilos, baseia sua estética na teoria do Associacionismo (desperta no observador memórias vividas e isso traz emoção real) NEOGÓTICO Neogótico - alto ponto da representação da fé católica, depois de um tempo incorpora-se na galeria de estilos ecléticos e poéticas do Art Noveau e movimento Arts & Crafts Na Inglaterra tem vários edifícios nesse estilo e na França depois de 1830 destacou-se mais em casas particulares e edifícios religiosos O neogótico permitia adequar novos materiais e tecnologia Principais características: Ogiva, Torre agulhada, Rosácea, Trifólio e Torre e muros de cimalha serrilhada aparecendo muito em Igrejas, Castelos, Prisões e QuarteisTambém temos as pequenas torres, Pináculos, Cálices, Abóbadas Nervuradas Teóricos do neogótico: Pugin na Inglaterra Viollet-le-Duc na França No Brasil o neogótico surge no século XIX após a chegada da Família Real Potuguesa. Os seus valores como corrente artística foram agregados a outras linguagens. 1- A decoração como simples enriquecimento da estrutura essencial 2- A adequação das construções às características dos materiais empregados 3- A correspondência entre exterior e interior 4- A exclusão de qualquer elemento que não seja necessário comodidade, estrutura e conveniência 5- A capacidade de exprimir claramente o fim ao qual cada edifício é destinado NEOGÓTICO COMO PUGIN CLASSIFICOU OS PRINCÍPIOS DE ORIENTÇÃO DO MOVIMENTO IGREJA DE ST. GILESTOWN HALL WESTMINSTER 1- A decoração como simples enriquecimento da estrutura essencial 2- A adequação das construções às características dos materiais empregados 3- A correspondência entre exterior e interior 4- A exclusão de qualquer elemento que não seja necessário comodidade, estrutura e conveniência 5- A capacidade de exprimir claramente o fim ao qual cada edifício é destinado NEOGÓTICO COMO PUGIN CLASSIFICOU OS PRINCÍPIOS DE ORIENTÇÃO DO MOVIMENTO IGREJA DE ST. GILESTOWN HALL WESTMINSTER É aquilo formando por elementos escolhidos em diferentes sistemas e o ecletismo designa a atitude dos arquitetos no século XIX que utilizaram elementos escolhidos na história com a intenção de produzir uma nova arquitetura O eclético é caracterizado pela junção de vários estilos numa mesma obra e o termo foi introduzido pelo alemão Johann Joachim Winckelmann e foi uma arquitetura própria da classe burguesa Diferença entre historicismo e ecletismo = historicismo buscou reviver um passado e construiu representações da história, inscrevendo a arquitetura moderna em um estilo antigo e o Ecletismo usou elementos e sistemas da história para inventar uma arquitetura adaptada aos novos tempos Foi na arquitetura doméstica que o ecletismo se tornou abrangente e a construção que mais mostra esse estilo é o Teatro Opera de Paris NEOGÓTICO Viollet-le-Duc aplicou suas teorias e práticas na Saint Chapelle e Notre Dame Ele também inseriu o ferro e construções de pedra, precedendo o Art Noveau ECLÉTICO Tem como inspiração setecentista e ligada na aristocracia em seu melhor momento. Ressalta o desenho individual e o drama, com grandes efeitos de perspectiva (interno e externo). Características: Volutas, frontões sinuosos, colunatas de coluna dupla e são vistos em óperas, teatros, museus, catedrais e palácios (governamentais e residenciais) NEOBARROCO Acrescenta alguns tipos estilísticos como palazzo e a composição astilar, usados em todos os programas oitocentistas, inclusive na aplicação de fachadas (estações, mercados e galerias) Na teoria associacionista o Renascimento significa mercantilismo, visão prática e construção econômica NEOGREGO NEO-RENASCIMENTO Exprime severidade, majestosidade, simplicidade, pureza e moralidade, usado em bancos, monumentos de imponência e memoriais e os edifícios típicos são o templo retangular períptero ETRUSCO Estrutura simples de madeira e pedra Decoração em Ferracota Coluna de ordem coríntia ETRUSCO SAGRADA FAMÍLIA Começou no estilo da Renovação Gótica e terminou no Art Noveau. Antoni Gaudi (arquiteto) determinou cada detalhe PARQUE GUELL Orientalismo exagerado e selvagem Parapeitos serpenteados Passeios cobertos com trabalhos em pedras Os trabalhos de Gaudi anunciam uma busca frenética da originalidade, uma fé na individualidade criadora, adoção de curvas arbitrárias, fragmentos de materiais como cacos de telhas, velhos copos, pratos e etc É um exemplo d Antonio Gaudi, Barcelona Projeto desenvolvido para o industrial Eusébio Guel baseia- se nas novas ideias inglesas sobre subúrbios e cidades- jardins (espaço de convivência) AULA 02/10 Victor Horta Hotel van Eetvelde Bruxelas,1895 OS PRIMEIROS ARRANHA-CÉUS O Caso Norte-Americano Os edifícios altos eram uma resposta ao aumento do preço do solo urbano Técnicas de proteção contra incêndio começaram nessa época Uso de estrutura de aço - contraventamento lateral para suportar as cargas de vento Elevadores de segurança à vapor, 1857; Elevadores Hid´raulicos, 1870; Elevadores Elétricos, 1887 63 Nassau Street Building (1857-59) James Bogardus e Daniel Badger - Nova York OS PRIMEIROS ARRANHA-CÉUS Inserção de medalhões em baixo-relevo de George Washington e Benjamin Franklin O projeto do edifício nova iorquino no estilo italiano de ferro fundido é atribuído a James Bogardus, pioneiro da arquitetura em ferro fundido nos EUA ESCOLA DE CHICAGO (1875-1925) Vanguarda Americana Os arquitetos que produziram os edifícios altos em Chicago de 1875 até 1925 são denominados representantes insignes da Escola de Chicago, o que indica a presença de posturas projetuais e técnicas de construções comuns O centro comercial de Chicago, Loop, recebe estruturas cada vez mais altas, possibilitadas por algumas invenções técnicas Embora inovadoras, as estruturas desses edifícios nem sempre expressam os arcabouços de metal no exterior; a maioria é revestida de alvenaria, dando impressão de que este é o material estrutural Loop de Chicago Home Insurance Building (1883-85) William Le Baron Jenney - Chicago Considerado o primeiro arranha- céu americano com 10 andares O engenheiro William Le Baron Jenney descobriu que finos pedaços de aço poderiam suportar um edifício alto, bem como as grossas paredes de pedra O esqueleto de aço suportava o peso de todo o edifício e a parede exterior era apenas uma pele de proteção contra as Intempéries e primeiro prédio alto a ter muitas janelas Suportar cargas e resistir a incêndios, pelo revestimento de perfis laminados de aço com elementos metálicos e alvenaria de tijolos Era a chamada "gaiola equilibrada", na qual trocou o ferro fundido pelo ferro laminado Jenney pode vencer as limitações da construção com paredes portantes que poderiam chegar a grandes espessuras William Le Baron Jenney descobriu a solução estrutural capaz de: Primeiro prédio alto suportado por um esqueleto de metal Edifício de 16 andares Paredes externas de sustentação em tijolos Paredes lisas sem ornamento Superfícies recortadas em curvas Efeitos volumétricos (bay window) - iluminação e ampliação dos espaços internos Simplificação aparente do revestimento externo - realização de moldes especiais de tijolos para obter os efeitos curvos e as inclinações Vista - Auditorium Building Arenito liso do 4° pra cima Granito com saliências (pedra bruta) 3 primeiros andares Monadnock Block (1889-92) Daniel H. Burnham & John Root - Chicago Reliance Building Auditorium Building (1887- 1889) Louis Sullivan e Darkmar Adler Uso de arcos de influência românica e composição de blocos de pedra bruta A partir do 3° andar uso de blocos de pedra aparelhada lisa para dar unidade a construção e começa incorporar escada de emergência nos edifícios Auditorium Building Os arcos elípticos concêntricos efetuam a propagação lateral e vertical do som Os intradorsos e as faces das superfícies elípticas são ornamentadas em relevo Wainwright Building (1890) Louis Sullivan Tem ático horizontal Zona intermediária Zona da base Sullivan estuda a aplicação de princípios de composição ao arranha-céu a partir desse projeto, cujos os andares intermediários são iguais, exceto os primeiros andares inferiores e o último Ele trata a zona intermediária como um elemento unitário verticalizado Subsolo: caldeira, instalações de força, aquecimento e iluminação Térreo: comércio e outras lojas 2°: fácil acesso pelas escadas, com grandes divisões, grandes aberturas Andares intermediários: escritórios com tipologia igual Último andar: espaço livre e ático Carson, Pirie e Scott (1899) Louis Sullivan Tem 6 andares de pavimento tipo e 3 últimos andares que são mais baixos MODELOS IDEOLÓGICOS: CIDADE-JARDIM Ebenezer Howard (1898) Esse movimento da cidadejardim possui 2 fontes interligadas que são: 1) Os utopistas que é a sociedade perfeita + auto suficiente e a síntese da cidade-campo com significados sociais pertinentes á vida rural (pitoresca) 2) Casa Unifamiliar + Área Verde Casas + área arborizada, que traz a preferência pela privacidade Reclusão como modo de extrair da vida familiar a promiscuidade e desordem da metrópole Pretensão de criar um modelo com máxima ruralidade A partir de 1898 Howard desenvolveu uma expectativa que encerra a linha de raciocínio dos utopistas, separando a parte abstrata e irrealizável da parte realizável Há um interesse maior da iniciativa privada em construir edifícios compactos nas áreas centrais Cresce a especulação imobiliária Aumento do congestionamento do trânsito nas ruas Crescimento ilimitado das cidades (inchaço) devido aos interesses mercadológicos, com isso os centros vão se expandindo e empurrando o campo mais pra longe 1) A propriedade privada dos terrenos edificáveis produz um valor crescente dos mesmos a partir do centro para a periferia das cidades: Periferia = terrenos privados edificáveis tem um valor menor Centro da cidade = terrenos privados edificáveis mais valorizados EFEITOS NEFASTOS DA CIDADE MODERNA POR HOWARD: ELIMINAÇÃO DA ESPECULAÇÃO PRIVADA Os edifícios poderiam dar lugar aos espaços verdes Acabaria com o incentivo para o crescimento ilimitado e as dimensões das cidades poderiam ser estabelecidas previamente. Assim o "campo" sempre faria parte do cotidiano das pessoas, um lugar propício a passeios e ao descanso = prazeres da vida Cidade-jardim Concêntrica circundada por via férrea Tamanho ideal da cidade fixado entre 32 mil a 58 mil habitantes, portanto a cidade não tinha como expandir indefinidamente Cidade estática baseada no desenho ou concepção de diagrama Modelo Provinciano = Estrutura Agrícola Modelo Autonômo = Idealizado para comportar atividades econômicas necessárias para garantir a autonomia da cidade, ela possuiria um comércio próprio, sistemas viários que permitissem a articulação de diferentes partes ou zonas da cidade, cuja maior parte da área era destinada ao desenvolvimento de atividades agrícolas. A comunidade era regulamentada pelo princípio da ajuda mútua e auto-suficiência, produzindo pouco além das suas necessidades A cidade-jardim será dirigida por uma sociedade anônima, proprietário do terreno, mas não da moradia, serviços ou das atividades econômicas Cada indivíduo será livre para regular e administrar sua própria vida e seus negócios como achar melhor, submetendo-se apenas ao estatuto da cidade, recebendo em troca os benefícios de uma convivência regulada - princípio de direitos e deveres sociais Plano Limitado = Baseado numa estrutura rígida (pré- fixada) que gerava a impossibilidade de crescimento O DESEJO DE HOWARD Unir os benefícios da cidade (a vida de relacionamentos e os serviços públicos aos Benefícios do Campo (o verde, a tranquilidade e a salubridade) RURIISVILLE - Cidade-jardim esquemática (1898) - Cidade = Área urbana - 1.000 Acres - Área agrícola = Zona Rural - 5.000 Acres - População = 32 mil habitantes CARACTERÍSTICAS A Rurisville tinha por meta eliminar o trajeto casa- trabalho. A ferrovia era reservada muito mais a objetos e cargas do que a pessoas Não há momento padrão, uniformizado, mas ism uma série de procedimentos e conceitos a serem considerados O modelo de Cidade-Jardim Inglesa (Concêntrica) em sua forma modificada foi largamente adotada e não o modelo linear patrocinado pela Companhia Madrilleña De Urbanizacíon, de Soría y Mata em Madrí, cujo fracasso condenou a cidade linear a um futuro mais teórico do que prático Os projetos de quarteirões irregulares do século XX estão entre os legados formais duradouros desse fracasso, ou seja, as propostas do urbanismo moderno surgem como uma releitura dos primeiros modelos de cidades-jardim inglesas. CIDADE-JARDIM MAPA Distribuição básica dos espaços e atividades dentro dela. Desde o centro, composto por um parque rodeado por edifícios públicos, passando por outro parque central maior rodeado por uma área de comércio, seguindo pelas áreas residenciais até chegar à área das indústrias localizada na periferia junto a linha férrea. Segundo Howard, a cidade do futuro deve se adaptar à situação e aos problemas de cada cidade Não há vendas dos terrenos, eles são alugados por 99 anos A rede viária e as instalações são de responsabilidade da socidade A legislação ou regulamento é muito minucioso (informa qual deve ser a relação da casa com os jardins, o tipo de cerca, o tipo de plantação) É proibido abrir casas comerciais em zonas residenciais Os artesãos que desejam ampliar seus negócios e se transformar em indústrias devem mudar de zona Limitação do número de profissionais em cada bairro para que cada um tenha uma clientela satisfatória LETCHWORTH, Inglaterra (1903) - 1° Cidade-Jardim Características - é a cidade jardim que deu certo Controle sobre a criação de animais para não perturbar a vizinhança Proibido colar cartazes em zonas não autorizadas Os telhados tinham cumeeira com 2 quedas da água Muita arborização e sem muros Materialidade de madeira e tijolo aparente Cinturão agrícola mais reduzido 50.000 habitantes Sociedade encarrega-se de construir suas casas, alugando-se por 99 anos Concessão do monopólio do comércio é oferecida a uma companhia controlada A cidade atinge um maior sucesso que Letchworth e o princípio de auto-suficiência é destituído por conformar-se como ideia utópica WELWYN, Inglaterra (1919) - 2° Cidade-Jardim Características: A cidade-jardim demonstra condição de viabilidade. É uma "cidade" como outra qualquer A cidade-jardim está sujeita à atração da metrópole Os efeitos mais marcantes da cidade-jardim reside na sua concepção originária, composta por um traçado de ruas elegantes, na uniformidade das construções, na distribuição do verde nas diferentes zonas residenciais, comerciais e industriais Essas cidades atraem moradores sui generes (ecléticos) : encardenadores de livros, poetas, atores, cantores, filósofos, historiadores, pintores, anarquistas, jornalistas e médicos LIÇÕES EXTRAÍDAS DE 2 EXPERIÊNCIAS: LETCHWORTH E WELWYN A cidade-jardim não é uma cidade em seus aspectos mais complexos, mas um bairro satélite de uma cidade central, dotado de um relacionamento favorável entre edifícios e áreas verdes (cada espaço é respeitado individualmente) = uma nova forma de urbanidade CONSIDERAÇÕES FINAIS ´É preciso fazer um juízo histórico entre as teorias de Howard e suas consequências, tal como os utopistas do princípio do século XIX ao proporem resolver o problema da cidade tal como uma organização de um modelo auto-suficiente, seja quanto aos seus recursos econômicos, seja quanto a serviços. Porém, nessa nova trajetória, ele se depara com um problema diverso e mais complicado. A cidade-jardim é um submúltiplo da cidade. O problema da cidade = Problema de Princípios = a comunidade deve ter tudo o que precisa de acordo com suas exigências - serviços e atividades comuns a todos os tipos de comunidade (escala global urbana). Howard delimitou as necessidades pertinentes a cidade com seus problemas mais amplos e comuns aos diversos tipos de comunidade O Problema do Bairro = Problema de Gradação = o bairro é uma unidade menor contida na cidade e que necessita de serem servidos por atividades e serviços compatíveis com a dada escala (escala limitada). Nesse caso é irrelevante que o bairro seja composto de casas unifamiliares esparsas ou de casas coletivas densas. Howard delimitou as necessidades pertinentes a cada bairro com suas características próprias e individualizadas PONTO FRACO DO PENSAMENTO DE HOWARD A partir da ideia Howardiana de fragmentação da cidade, nasce uma corrente de pensamento comandas por Patrick Geddes e Munford = repugnância pela cidade grande, predizendo o fim das metrópoles que serão substituídas por zonas povoadas esparsas por um vasto território PONTO FRACO DO PENSAMENTO DE HOWARD Nascem os bairrosauto-suficientes que vêm pesando sobre a urbanística moderna, escodendo a verdadeira natureza dos problemas ARQUITETURA E A CIDADE NA VISÃO DE HOWARD: - ARQUITETURA: Howard não se ocupa da arquitetura e deixa indeterminado o traçado da cidade, bem como o estilo dos edifícios Os edifícios são concebidos livremente de acordo com o ecletismo em voga (combinando várias referências de estilos do passado e amor ao pitoresco) - PAISAGEM URBANA: Os arquitetos consideram a paisagem urbana como um todo orgânico, dirigem sua atenção para inúmeros fatos acessórios como: pavimentação de ruas, arvoredos, cercas, bancos de jardins, cartazes, aparelhos de iluminação e etc que são elementos que integram o cenário arquitetônico (composição) e modificam o cárater do ambiente. MODELOS IDEOLÓGICOS - CIDADE LINEAR Arturo Soria e Mata (1882) A cidade linear é um modelo de cidade concebido pelo urbanista espanhol Arturo Soria y Mata, em dins do século XIX. Baseado em seus estudos foi construído como bairro experimental na periferia de Madrid entre 1894 e a década de 1920, pela Compañia Madrileña de Urbanización A noção de cidade linear foi utilizada no modernismo a partir do final da década de 1920 e início da década de 1930 por alguns urbanistas como Le Courbusier, Lúcio Costa, Kenzo Tange e etc - A cidade é articulada em ambos os lados por via única de 500m - A rua central foi projetada com 30 e 40m de largura e comprimento ilimitado, na qualidade de eixo e plataforma ferroviária, articulava funcionalmente o tecido residencial com as zonas de comércio, lugares para o ócio, escolas e outras localidades providas de instalações sanitárias. Essa solução possibilitava o crescimento contínuo da cidade, tornando-se um elemento estruturador do território. Atualmente esta rua leva o nome de Arturo Soría y Mata - Na rua central concentravam-se os serviços públicos para os cidadãos e suas respectivas casas. - De um lado a outro do eixo central, abriam-se ruas transversais de 200m de comprimento, 20 m de largura e equidistantes entre si cerca de 80 a 100m. Também eram dispostas de forma paralela outras ruas com características parecidas. PROPOSTA DA CIDADE LINEAR Principais características - Projeto inovador voltado á resolução dos problemas de higiene, superpopulação e transporte que aflingiam as cidades industriais. - Construção de uma cidade a partir de 2 ou mais cidades puntiformes preexistentes, formando uma rede de triangulação entre os intervalos das cidades dedicados às atividades das indústrias e agricultura - A cidade foi estruturada a partir da noção de zoneamento social, destinando a rua central às classes mais abastadas e as ruas transversais e paralelas para as classes mais modestas - Os edifícios só poderiam ocupar a quinta parte do terreno - parcela mínima de 400 m² (80 m² para casa e 320 m² para o jardim). Seria uma cidade extensiva composta por pequenas casas isoladas: A cada família, uma casa e em cada casa, uma horta e um jardim - Via arborizada = percurso a pé, bicicleta ou trem (um comboio para cada sentido no centro da via para viabilizar com rapidez os intercâmbios comerciais)
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