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Revolução Industrial: Mudanças e Desafios

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
THAU
Principais incentivos da revolução:
- Queda da monarquia e absolutismo
- Concentração de dinheiro
- Avanço da tecnologia
*A revolução também fez com que a qualidade de vida
aumentasse e taxa de mortalidade diminuísse 
É necessário abrir locais pra indústrias, galerias e fontes 
comércio que mudam completamente a cidade e começa a
ter energia elétrica através do Dínamo, telefone e
elevadores também, começaram assim os meios de
comunicação. Tudo era novidade e eram apresentado as
novidades na praça 
Essas mudanças trazem maior produção de materiais e no
métodos de construção por causa do aumento do ferro, a
e tijolo, com isso novas metodologias e técnicas 
1° MOMENTO: Mudança na estrutura econômica 
Aumento da capacidade de produção e
consumo devido a multiplicação de riquezas
representada pelo fluxo de recursos
humanos, conhecimentos, equipamentos,
mercadorias e capitais 
Separação definitiva entre atividade
industrial e comercial, surgem as lojas de
comércio. os grandes magazines (vendas
por atacado)
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
2° MOMENTO: Mudanças na Estrutura social 
Novas tipologias e usos com toda essa mudança
como postes de luz, ligações de espaço como pontes
e aumento do leito carroçavel. Por causa dos novos
matérias, tecnologia e métodos a arte começa a ter
mais desenhados e maior acabamento
Tem novas tipologias construtivas como edifício, fábricas,
galerias, bibliotecas, estações, prédios públicos e assim novas
fachadas, telhados e plantas livres e isso de materiais maiores
como madeira, vidro e estrutura metálica (que traz leveza e luz) 
3° MOMENTO: Mudanças no adensamento territorial
A substituição das indústrias movidas pela
força hidraúlica pelas fábricas fundamentadas
na utilização de máquinas a vapor foi uma das
causas do deslocamento das indústrias antes
implantadas nas zonas rurais para as cidades. 
Grandes movimentos migratórios do campo
para os centros urbanos
Formação de cidades e distritos industriais
com grandes concentrações de operários e
formação dos primeiros sindicatos
 
Novos e grandes complexos industriais: Usinas elétricas,
fundição, siderúrgicas, indústrias químicas e refinarias
de petróleo, recrutando milhares de trabalhadores e
o crescimento e concentração dos contingentes de
operários, propiciando um aumento excepcional dos
seus poderes de pressão e contestação, manifestado
por intermédio de associações, sindicatos e partidos,
colocando em xeque os mecanismos tradicionais de
controle da sociedade burguesa. O trabalho em oficinas
domésticas cedem lugar ao de operários fabris
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
4° MOMENTO: Mudanças nos meios de transporte e
comunicação 
Abertura de canais, pavimentação das estradas - melhor
deslocamento de pessoas e mercadorias
Veículos sobre trilhos, barcos à vapor, automóveis com motor
de explosão e aeroplano - início do século XX
Telégrafo. telefone, rádio - invenções que alteram
radicalmente o modo de vida humana - transição entre século
XIX e XX
Rebatimentos sobre o processo de construção 
Introdução de novos materiais - aço, ferro e concreto armado,
agregado aos antigos materiais de tradição milenar - tijolo,
madeira, pedra
Introdução de métodos construtivos mais econômicos pelas
técnicas e materiais usados de forma racional 
Utilização de máquinas no lugar de ferramentas manuais - o
trabalhador perde o contato com o processo de criação
artística 
Subdivisão do processo de trabalho - setorização das atividades
(distanciamento de uma visão global acerca da obra realizada)
 Difusão e desenvolvimento da geometria -
representação da obra por meio de
desenhos rigorosos e univocos (detalhados)
Medição da resistência dos materiais
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
 
Rebatimentos sobre o processo de construção 
Institucionalização de escolas especializadas para
formação de profissionais qualificados 
Difusão do conhecimento através dos novos métodos de
reprodução gráfica 
Reprodução e aplicação de elementos de culturas
passadas na construção de novos edifícios atrelados a um
programa inédito
A revolução industrial e seus novos desafios 
Aspectos novos: Divisão de tarefas e especializações para
responsabilidade sobre o projeto e execução da obra
- Ao arquiteto caberia desenhar e especificar os detalhes
construtivos e executadores reproduzir as determinações 
Arquiteto = criação - projeto e executadores/engenheiros =
execução 
Boom da era industrial: novos materiais e técnicas 
Uma de suas fontes principais foi William Morris e o movimento
artes e ofícios (arts and crafts), outra foi ART Noveau 
As obras dos engenheiros do século XX são a terceira fonte do
estilo atual 
As obras arquitetônicas dos engenheiros do século XIX baseavam
se no emprego do ferro fundido, depois ferro batido e depois o
aço e depois cimento armado 
A história do ferro como material de utilidad
auxiliar começa quando descobriu a maneira 
produzir e substituir a madeira e a pedra pe
ferro e essa utilização possibilitou maior núm
de pavimentos 
Biblioteca de Sainte Genevieve 
Internamente ordenada com 16 colunas de ferro
fundido e arcos abobadados (abóboda de berço)
As abóbodas do teto que consistem de arames
entrelaçados cobertos com reboco, repousam sobre
arcos de ferro fundido com delicadas volutas
Biblioteca Nacional de Paris (1858-1868 Henri Labrouste
Racionalismo estrutural refinado é evidenciado na imensa gaiola
16 níveis de prateleiras e corredores com iluminação zenital
conferida pelas clarabóias e poços de luz. A luz passa do teto
ao piso térreo através das plataformas 
As grades dos pisos e pilares que sustentam as prateleiras
formam uma estrutura independente das paredes de alvenaria
de vedação externa
Ausência de qualquer vestígio de historicismo 
Estrutura de ferro encontra-se solta dentro da caixa de
alvenaria que perde sua função de sustentação
Colunetas de ferro e cúpulas de vidro (leveza e transparência)
9 cúpulas repousam sobre os 16 pilares de ferro esbeltos
Iluminação através de clerestorios e óculos localizados nas
abóbadas
Palácio de Cristal 
Elementos pré-fabricados (segmentos metálicos e
lâminas de vidro moduladas =1,25m)
Produção de componentes em série, transportados ao
canteiro prontos para montagem
Economia de tempo e custo: processo de fabricação e
montagem racionalizado 
Edifício totalmente desmontável e transportável 
Material passível de reciclagem
Projeto = 10 dias + Fabricação e Montagem = 9 meses 
Edifício (563,3 x 124,4) - totalmente transparente e sem limites
visuais
Estrutura de ferro pintada de azul = intuito de confundir-se
com o céu
Torre Eiffel (1889) - Gustavo Eiffel
Construída para Exposição Universal (concurso) que
comemorava o centenário da Revolução Francesa e
marco comemorativo do centenário da Queda da
Bastilha
Formada por 18.038 peças de ferro sustentadas por 2.5
milhões de parafusos, as 10.100 toneladas da Torre suportam o
peso das camadas de pinturas anteriores (250 toneladas), levou
2 anos para ser construída. Com 1710 até o terceiro andar
Foi levado em consideração a resistência do vento e é um dos
motivos por ser um monumento tão incrível pois dá impressão
de força e beleza porque tornaram sensível à visão e o arrojo
da concepção do conjunto, ao mesmo tempo que os numerosos
vazios ressaltam o cuidado constante de não oferecer as
violências dos furacões superfícies perigosas para a
estabilidade do edifício.
Foi usada para telegrafia militar no período das Guerras e tem
iinstalações de rádio e televisão 
Biblioteca Nacional de Paris (1858-1868 Henri
Labrouste
Racionalismo estrutural refinado é evidenciado
na imensa gaiola
16 níveis de prateleiras e corredores com
iluminação zenital conferida pelas clarabóias e
poços de luz. A luz passa do teto ao piso
térreo através das plataformas 
As grades dos pisos e pilares que sustentam as
prateleiras formam uma estrutura independente
das paredes de alvenaria de vedação externa
Ausência de qualquer vestígio de historicismo 
Estrutura de ferro encontra-se solta dentro da caixa dealvenaria que perde sua função de sustentação
Colunetas de ferro e cúpulas de vidro (leveza e
transparência)
9 cúpulas repousam sobre os 16 pilares de ferro esbeltos
Iluminação através de clerestorios e óculos localizados nas
abóbadas
Biblioteca Nacional de Paris (1858-1868 Henri
Labrouste
Os Antecedentes Europeus
O período de 1760- 1830 que é onde a economia ganha força
com a Revolução Industrial e chama de Neoclassicismo. Roma
era considerada um dos principais centros do movimento onde
morava o crítico de arte Joachim Winckelmann fundador do
movimento. 
Neoclassicismo é considerado uma reação contra os exageros
do Rococó, cultuando a razão, ordem, clareza, nobreza e
pureza que eram atributos relacionados ao movimento iluminista
(Era da Razão). Para os neoclassicistas os princípios da era
clássica deveriam ser adaptados para realidade moderna
O classicismo renascentista apenas replicava
os princípios antigos. O neoclássico emprega
as normas clássicas com a tecnologia de
construção desenvolvida no pós
renascimento
Os cálculos das estruturas impelem na
direção de soluções simétricas 
O neoclássico teve um grande número de
fórmulas como: 
FRANÇA 
A Igreja de Saint Genevieve, Paris 1764-1782
Quando Luis XV teve uma doença e prometeu uma igreja para
reverenciar Saint Genevieve, obra feita pelo arquiteto
francês Jacques-Germain Soufflot inspirado no Panteão
romano
Edifício de ousadia estrutural, sua fachada é constituída por
um pórtico hexastilo, coroado por um frontão que fica sob 18
colunas coríntias
Marcação de um pórtico com frontão e colunas no
eixo da fachada principal
Nas fachadas reprodução parcial ou integral do
peristilo do templo greco-latino
Uso da cúpula - inspirada na do panteão ou em
modelos renascentistas coroando a composição
Arcadas, colunatas e etc
Telhados sob platibandas e etc 
Os Antecedentes Europeus
Acima do cruzeiro ergue-se
um tambor, sobre o qual
erigiu-se uma cúpula
arrematada em lanterna
INGLATERRA
O rococó nunca foi aceito e queriam redimir dos excessos do
Barroco, e então predominou a corrente Neopalladina até o
final do século XVII
Soufflot interage o edifício com o entorno através
de uma rua larga que se abre numa praça triangular
de frente com a obra 
Foi usada como sarcófago para Voltaire, Rousseau,
Victor Hugo e mais alguns
Foi transformado em edifício público em 1885
Tem a planta em cruz grega
Os Antecedentes Europeus
Museu Britânico: Fundado em 7 de julho de 1753,
possui uma coleção grande incluindo a Pedra de
Roseta e os frisos do Parthenon de Athenas,
conhecidos como a coleção de mármores e
Elgin
ESPANHA
Os arquitetos que se destacam: Ventura, Rodriguez,
Francisco Cabezas com a Igreja de São Francisco o
Grande, construída no modelo de Pantheon
Os Antecedentes Europeus
O italiano F. Sabatini com a Porta de Alcalá e o principal
representante do movimento é Juan de Villanueva com o
Museu do Prado e Observatório Astronômico
ESTADOS UNIDOS
Washington, Capitólio - William Thornton 1793-1800
O estilo neoclássico chegou através da Inglaterra e
França
Os Antecedentes Europeus
""O classicismo foi reivindicado por vezes como estilo
Nacional Americano"
NEOCLASSICISMO
O movimento Neoclássico veio com o objetivo de romper
com o antigo movimento (Barroco), visto por sua
irregularidade e pelo domínio da aristocracia e da Igreja
Assim, o Neoclássico traz um Século de Luzes para os
anos que estavam por vir. Para isto, apropria-se da
antiguidade, da arte clássica greco-romana para dispor
de um "ideário de fórmulas"
Todo o processo arquitetônico deste movimento já chega
"montado" baseado em observações e ideias do movimento
clássico, só tem uma readaptação a utilização de novas
tecnologias e a necessidade do conforto interno das
edificações, exigidas pelas classes em ascensão de
determinados países
Assim surge na sociedade dois grupos distantes: o
grupo dos trabalhadores que habitavam nas
periferias e dos proprietários dos meios de
produção que residiam nos bairros residenciais
(1820-1848): As intervenções urbanas não constituíam um
sistema homogêneo. Medidas paliativas e reformas pontuais
Linha de pensamento 1: Esforço para remediar
inconvenientes singulares, intervenções pontuais na cidade
existentes
Linha de pensamento 2: Crítica radical à cidade e sociedade
liberal e capitalista que a gerou, através da contraposição
de modelos sociais e urbanísticos, realizaveis longe das
cidades existentes (os utopistas)
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O processo de urbanização decorrente da
Revolução Industrial:
1830 - 1900
Berlim, do século de XIX até 1890 teve
população de 150.000 para 1.300.000
Esse crescimento acelerado conduziu a
inúmeros problemas de habitação, circulação,
abastecimento e em especial saneamento,
provocando várias epidemias e fazendo
nascer as primeirias LEIS SANITÁRIAS
Londres passou de dois para 4 milhões de habitantes
Paris no mesmo período passou de um milhão para 2
milhões
Iniciadas na Inglaterra em 1844, as leis sanitárias
incidem nas condições de moradia e construção da
cidade industrial, acabando por forçar os
governos a agir sobre a planificação urbana, o
que conduziu à formulação das primeiras leis
urbanísticas na Europa como as da Itália (1865),
Suécia (1874), Prússia (1875) e Holanda (1901)
PRÉ - URBANISMO
Tanto no Reino Unido como na França, tais
normalizações sobre as questões urbanas demorou para
se unificarem, ocorrendo apenas em 1909 e 1919
A partir do século XIX, surgiram vários modelos de
desenvolvimento urbano, em busca de solução para os
problemas decorrentes do grande processo de urbanização
das cidades europeias, na tentativa de se criar a cidade
ideal, tidos como teorias que se tornaram utópicas a
exemplo das ideias:
Fourier - com o falanstério
Howard - Cidade - jardim
Tony Garnier - cidade industrial
URBANISMO
Urbanismo vem do engenheiro que fez o projeto
da ampliação de Barcelona na década de 1850
Cerdá (o engenheiro) usou o termo urb para designar de
modo geral os diferentes tipos de assentamento humano
e o termo urbanização designando a ação sobre a urbe
Naquela época, grandes cidades como Londres e Paris
apresentavam crescimento populacional bastante acelerado,
no período da Revolução Industrial, quando grandes
contingentes populacionais migravam do campo para a
cidade em busca do trabalho
Então, criaram-se grandes aglomerados populacionais nos
quais as pessoas que pertenciam à classe operária viviam
em péssimas condições de vida, principalmente de higiene,
muitas delas sem ter aonde morar ou habitando em locais
insalubres e desconfortáveis
Houve então uma grande discussão em
diversas áreas do conhecimento na busca
por soluções para estes chamados
"problemas urbanos"
Água poluída;
Ausência de sistemas de esgoto adequado; 
Insuficiência de espaços abertos para cemitérios e
parques; Áreas de habitações miseráveis; 
Tráfego congestionado;
Sistema viário inadequado
A GRANDE REFORMA DE PARIS
Condições de Paros antes do Pllano de
Haussmann (1853)
Nesse período foram elaboradas leis urbanísticas
avançadas
Havia um excelente nível técnico dos engenheiros saídos
da Escola Politécnica
Paris (polo cultural) = os acontecimentos de Paris
ecoavam nas demais capitais do ocidente
Haussmann gozava de grande prestígio e simpatia devido
aos seus dotes pessoais
Mudanças urbanas em larga escala - Napoleão III no poder
Pela primeira vez é formulado um conjunto de
determinações técnicas e administrativas, aplicáveis a toda
cidade que já ultrapassava 1 milhão de habitantes, que é
colocado em prática de modo coerente e em curto prazo
O Plano Regulador para uma Cidade Moderna proposto por
Haussmann foi desenhado e colocado em prática de acordo
com as novas exigências da sociedade moderna e
progressista. 
O plano foi controlado em todas as suas
consequências técnicas e formais,
administrativas e financeiras. O centro da
antiga cidade era incapaz de suportar o
peso de um organismo tão crescido.
Estratégia Política e Defesa: Napoleão III tinha interesse em
executar grandes obras públicas em Paris paragarantir a
sua popularidade, bem como dificultar a formação de
futuras rebeliões através da demolição das antigas ruas
medievais, substituídas por artérias espaçosas e retilíneas
oropícias ao deslocamento das tropas militares e o uso de
canhões, evitando assim a formação de barricadas por
parte dos revolucionários
A GRANDE REFORMA DE PARIS
PLANO GLOBAL DE HAUSSMANN (1853)
Problemas do trânsito: As ruas medievais e
barrocas não suportavam o crescimento
incontrolável do trânsito. Era preciso
disciplinar o fluxo de pessoas e automoveis
1) Obras viárias - Construção de 137 quilômetros de
novos boulevares (vias mais largas, densamente
arborizadas e bem mais iluminadas do que os 536
quilômetros que era das ruas antigas.
ou em eixos. Demolição em linha reta para criar uma via
pública totalmente nova - Eixos de expansão e
intercomunicação
Objetivo: A estrutura axial adotada serviria para
proporcionar uma unidade e transformar num todo
operacional o enorme mercado consumidor, a imensa
fábrica que era o aglomerado parisiense. Revalorizar e
reenquadrar os monumentos, unindo-os através de eixos
viários e criando efeitos de perspectiva
Medidas: Afim de transformar Paris em Metrópole
Regional, Haussmann abriu na malha existente um novo
sistema de vias cuja finalidade era ligar pontos e bairros
opostos, cruzando a barreira tradicional do Rio Sena
Indústria em grande expansão 
Aumento da densidade demográfica 
Forma de viver insalubre, cidade n era algo habitável e
verde
Por conta desses motivos a cidade de Paris teve que
mudar seu traçado, colocando novas ruas e maiores
(boulevares com arborização), mais parques, melhor
iluminação e etc. Fora a ligação dos bairros através de
pontes 
Loggia - tipo de galeria
Mansarta - alçapão em cima da lucarda
Lucarna - janela que vai pra fora do edificio fisicamente 
A GRANDE REFORMA DE PARIS
A Île de la Cité (Ilha da Cidade) é uma de duas
ilhas no rio Sena. Centro da capital francesa
onde a cidade medieval de Paris foi fundada
Solução do Sistema viário: 
Aberturas de grandes vias seguindo uma lógica linear 
4) Dar prioridade a criação dos eixos (N-S; L-O) mais
substanciais, criando um sistema de comunicação rápido e
eficiente. O núcleo medieval é cortado em todos os
sentidos, destruindo muitos dos antigos bairros,
especialmente aqueles perigosos situados na Leste que
eram o foco de todas as revoltas populares
5) Criação do boulevard em anel ligado ao principal
distribuidor de tráfego concebido por Haussmann, o
Complexo de Étoile, construído em torno do arco do
triunfo. Haussmann sobrepõe ao corpo da antiga cidade
uma nova malha de ruas largas e retilíneas (radiais),
formando um sistema coerente de comunicação entre os
principais centros da vida urbana e as estações
ferroviárias - a eficiência do trânsito é garantida pelos
novos cruzamentos e anéis viários
3) Criação de estações de baldeação no cruzamento dos
eixos
A GRANDE REFORMA DE PARIS
 1) Criação do Boulevard de Sebastopol
2) Expansão á Leste da Rua de Rivoli
A GRANDE REFORMA DE PARIS
O serviço de transporte público é
reordenado, sendo confiado em 1854
a uma só sociedade ou instituição
privada - a Compagnie Generale des
Omnibus - que institui um serviço
regular de veículos de praça
Nos anos de 11840 os limites da cidade eram fixados
pelo espaço de fazendas
Construída pouco antes da Revolução Francesa,
permite tributar os bens que entram na Capital
E tem um segundo recinto (militar) que acaba de ser
construído, supostamente para proteger Paris, também
abrange todas ou parte das aldeias da periferia, como
Montmartre, Vaugirard ou Belleville
Entre 1841-1851 Paris ganhou 700 mil habitantes
Em 1860 Paris foi anexada com os municípios vizinhos
PARIS EM 1841
A EXPANSÃO EM PARIS
A GRANDE REFORMA DE PARIS
A consequência foi que os onze
municípios passaram a estar sujeitos ao
imposto sobre as mercadorias que
entram na capital
E essa anexação, Paris aumenta suas
receitas fiscais e dobra sua área
E com todas essas mudanças é claro que veio a
modificação da sede administrativa da capital
11 Comunas são anexadas em torno de Paris
Napoleão III decide transformar a cidade e se une a três a
um prefeito, George-Eugene Haussmann, responsável pela
coordenação do projeto e gestão do seu financiamento e
dois engenheiros da Bridges and Roads, Eugene Belgrand
para saneamento e Jean Charles Alphand para espaços
verdes
O EXEMPLO DA ÎLE DE CITÉ
Em meados do século XIX, a Île de la Cité era apenas um
emaranhado de becos escuros e insalubres herdados da
Idade Média e Napoleão III e o prefeito Haussmann decidiram
remodelar quarteirões inteiros para dar lugar a uma série
de edifícios administrativos ou públicos como o Tribunal
Quanto à catedral de Notre Dame, um novo eixo agora
conecta as duas margens
OS SALÕES DE PARIS
Como novos salões centrais, construídos pelo arquiteto
Victor Baltard e seus 10 pavilhões de ferro fundido, zinco
e vidro servirão de modelo paraa muitos arquitetos do
século XX.
O ESTILO HAUUSMANIANO
Haussmann não se contenta em desenvolver Paris ou só
traçar novos caminhos, ele também define as regras
arquitetônicas que devem ser aplicadas aos edifícios
privados e os novos edifícios são projetados para
melhorar a perspectiva da rua
A GRANDE REFORMA DE PARIS
A CAMINHO PARA A NOVA PARIS DE NAPOLEÃO III
Esse alinhamento de fachadas, sacadas e
cornijas caracterizará o estilo Haussmaniano
e dará a cidade sua grande unidade
arquitetônica
LINHA FÉRREA DE 32 KM
Permite servir as fortificações desde o interior
e garante o transporte de tropas e equipamento
em caso de conflito
GESTÃO E SANEAMENTO DA ÁGUA
Em 1850, Paris era abastecida pela água de um canal e
era de qualidade horrível e por isso a rede de
abastecimento foi redesenhada pelo engenheiro Eugene
Belgrand
Pela primeira vez foi implantado um sistema de dupla
distribuição: uma rede de água potável e uma rede
doméstica e industrial. Fora o projeto de esgoto de 600
km
CONSEQUÊNCIAS DO PLANO HAUSSMANN
Conecta os principais eixos ferroviários convergindo
para Paris e permite a troca de cargas entre suas
malhas
Garante a ligação entre os antigos municípios anexados
a Paris em 1860
A construção de esgotos e aquedutos
exigem regularidade planimétrica e
altimétrica das construções
A execução de obras públicas (estradas,
ruas, ferrovias) que exige utilização de
instrumentos técnicos
A manutenção das instalações urbanas que tem novo
arranjo dos órgãos técnicos (engenheiros, topógrafos) e
ter que obrigar os proprietários a prestações (impostos
para manutenção e conservação dos sistemas
implantados)
Desapropriação de imóveis dentro do perímetro de obras,
o que subiu preço do terreno
REVIVALISMO
Era "Batalha de Estilos' e diferente do ecletismo, e é
uma prática arquitetônica que consiste no uso de
formas, figuras e soluções técnicas de uma
determinada época do passado
De acordo com Leonardo Benévolo o movimento neogótico
se deu em 1830 junto com as reformas sociais e
urbanísticas da Inglaterra e França
Primeiro revivalismo foi o Neoclassicismo que foi motivado
pelo Iluminismo e por estudiosos da época, foi uma
substituição de linguagem barroca tardia
Diferença entre Neoclássico e neogótico e as práticas do
ecletismo é que os dois primeiros são mais fundamentados
e exige mais do arquiteto detalhes essenciais
Ecletismo não é revivalismo mas sim historicismo e volta-se
para a poética dos estilos, baseia sua estética na teoria do
Associacionismo (desperta no observador memórias vividas
e isso traz emoção real)
NEOGÓTICO
Neogótico - alto ponto da representação da fé
católica, depois de um tempo incorpora-se na galeria
de estilos ecléticos e poéticas do Art Noveau e
movimento Arts & Crafts
Na Inglaterra tem vários edifícios nesse estilo e na França
depois de 1830 destacou-se mais em casas particulares e
edifícios religiosos 
O neogótico permitia adequar novos materiais e tecnologia
Principais características: Ogiva, Torre agulhada, Rosácea,
Trifólio e Torre e muros de cimalha serrilhada aparecendo
muito em Igrejas, Castelos, Prisões e QuarteisTambém temos as pequenas torres, Pináculos, Cálices,
Abóbadas Nervuradas
Teóricos do neogótico: 
Pugin na Inglaterra 
Viollet-le-Duc na França
No Brasil o neogótico surge no século XIX após
a chegada da Família Real Potuguesa. Os seus
valores como corrente artística foram
agregados a outras linguagens.
1- A decoração como simples enriquecimento da estrutura
essencial 
2- A adequação das construções às características dos
materiais empregados
3- A correspondência entre exterior e interior
4- A exclusão de qualquer elemento que não seja
necessário comodidade, estrutura e conveniência
5- A capacidade de exprimir claramente o fim ao qual
cada edifício é destinado
NEOGÓTICO
COMO PUGIN CLASSIFICOU OS PRINCÍPIOS DE
ORIENTÇÃO DO MOVIMENTO
IGREJA DE ST. GILESTOWN HALL
WESTMINSTER
1- A decoração como simples enriquecimento da estrutura
essencial 
2- A adequação das construções às características dos
materiais empregados
3- A correspondência entre exterior e interior
4- A exclusão de qualquer elemento que não seja
necessário comodidade, estrutura e conveniência
5- A capacidade de exprimir claramente o fim ao qual
cada edifício é destinado
NEOGÓTICO
COMO PUGIN CLASSIFICOU OS PRINCÍPIOS DE
ORIENTÇÃO DO MOVIMENTO
IGREJA DE ST. GILESTOWN HALL
WESTMINSTER
É aquilo formando por elementos escolhidos em diferentes
sistemas e o ecletismo designa a atitude dos arquitetos no
século XIX que utilizaram elementos escolhidos na história
com a intenção de produzir uma nova arquitetura
O eclético é caracterizado pela junção de vários estilos
numa mesma obra e o termo foi introduzido pelo alemão
Johann Joachim Winckelmann e foi uma arquitetura própria
da classe burguesa
Diferença entre historicismo e ecletismo = historicismo
buscou reviver um passado e construiu representações da
história, inscrevendo a arquitetura moderna em um estilo
antigo e o Ecletismo usou elementos e sistemas da história
para inventar uma arquitetura adaptada aos novos tempos
Foi na arquitetura doméstica que o ecletismo se tornou
abrangente e a construção que mais mostra esse estilo é o
Teatro Opera de Paris
NEOGÓTICO
Viollet-le-Duc aplicou suas teorias e práticas na Saint
Chapelle e Notre Dame
Ele também inseriu o ferro e construções de pedra,
precedendo o Art Noveau
ECLÉTICO
Tem como inspiração setecentista e ligada na aristocracia
em seu melhor momento. Ressalta o desenho individual e o
drama, com grandes efeitos de perspectiva (interno e
externo). 
Características: Volutas, frontões sinuosos, colunatas de
coluna dupla e são vistos em óperas, teatros, museus,
catedrais e palácios (governamentais e residenciais)
NEOBARROCO
Acrescenta alguns tipos estilísticos como palazzo e a
composição astilar, usados em todos os programas
oitocentistas, inclusive na aplicação de fachadas
(estações, mercados e galerias)
Na teoria associacionista o Renascimento significa
mercantilismo, visão prática e construção econômica
NEOGREGO
NEO-RENASCIMENTO
Exprime severidade, majestosidade, simplicidade, pureza e
moralidade, usado em bancos, monumentos de imponência e
memoriais e os edifícios típicos são o templo retangular
períptero 
ETRUSCO
Estrutura simples de
madeira e pedra
Decoração em Ferracota
Coluna de ordem coríntia
ETRUSCO
SAGRADA FAMÍLIA
Começou no estilo da Renovação Gótica e terminou no Art
Noveau. Antoni Gaudi (arquiteto) determinou cada detalhe
PARQUE GUELL
Orientalismo exagerado e selvagem
Parapeitos serpenteados
Passeios cobertos com trabalhos em pedras
Os trabalhos de Gaudi anunciam uma busca frenética da
originalidade, uma fé na individualidade criadora, adoção de
curvas arbitrárias, fragmentos de materiais como cacos
de telhas, velhos copos, pratos e etc
É um exemplo d
Antonio Gaudi, Barcelona
Projeto desenvolvido para o industrial Eusébio Guel baseia-
se nas novas ideias inglesas sobre subúrbios e cidades-
jardins (espaço de convivência)
AULA 02/10
Victor Horta
Hotel van Eetvelde
Bruxelas,1895
OS PRIMEIROS ARRANHA-CÉUS
O Caso Norte-Americano
Os edifícios altos eram uma resposta ao
aumento do preço do solo urbano
Técnicas de proteção contra incêndio começaram
nessa época
Uso de estrutura de aço - contraventamento lateral
para suportar as cargas de vento
Elevadores de segurança à vapor, 1857; Elevadores
Hid´raulicos, 1870; Elevadores Elétricos, 1887
63 Nassau Street Building (1857-59)
James Bogardus e Daniel Badger -
Nova York
OS PRIMEIROS ARRANHA-CÉUS
Inserção de medalhões em
baixo-relevo de George
Washington e Benjamin Franklin
O projeto do edifício nova
iorquino no estilo italiano de
ferro fundido é atribuído a
James Bogardus, pioneiro da
arquitetura em ferro fundido
nos EUA
ESCOLA DE CHICAGO (1875-1925) 
Vanguarda Americana
Os arquitetos que produziram os edifícios
altos em Chicago de 1875 até 1925 são
denominados representantes insignes da
Escola de Chicago, o que indica a presença
de posturas projetuais e técnicas de
construções comuns
O centro comercial de Chicago, Loop, recebe estruturas
cada vez mais altas, possibilitadas por algumas invenções
técnicas
Embora inovadoras, as estruturas desses edifícios
nem sempre expressam os arcabouços de metal no
exterior; a maioria é revestida de alvenaria, dando
impressão de que este é o material estrutural
Loop de
Chicago
Home Insurance Building (1883-85)
William Le Baron Jenney - Chicago
Considerado o primeiro arranha-
céu americano com 10 andares
O engenheiro William Le Baron Jenney descobriu que
finos pedaços de aço poderiam suportar um edifício
alto, bem como as grossas paredes de pedra
O esqueleto de aço suportava o peso de todo o
edifício e a parede exterior era apenas uma pele de
proteção contra as Intempéries e primeiro prédio alto
a ter muitas janelas
Suportar cargas e resistir a incêndios, pelo
revestimento de perfis laminados de aço com
elementos metálicos e alvenaria de tijolos
Era a chamada "gaiola equilibrada", na qual trocou o
ferro fundido pelo ferro laminado
Jenney pode vencer as limitações da construção com
paredes portantes que poderiam chegar a grandes
espessuras
William Le Baron Jenney descobriu a solução estrutural
capaz de:
Primeiro prédio alto suportado por um esqueleto
de metal 
 
Edifício de 16 andares
Paredes externas de
sustentação em tijolos
Paredes lisas sem
ornamento 
Superfícies recortadas
em curvas
Efeitos volumétricos (bay
window) - iluminação e
ampliação dos espaços
internos 
Simplificação aparente do
revestimento externo - 
realização de moldes
especiais de tijolos para
obter os efeitos curvos e
as inclinações
Vista - Auditorium Building
Arenito liso do 4° pra cima
Granito com saliências
(pedra bruta) 3 primeiros
andares 
Monadnock Block (1889-92)
Daniel H. Burnham & John Root - Chicago 
Reliance Building
Auditorium Building (1887-
1889)
Louis Sullivan e Darkmar
Adler
Uso de arcos de influência românica e composição de
blocos de pedra bruta
A partir do 3° andar uso de
blocos de pedra aparelhada lisa
para dar unidade a construção e
começa incorporar escada de
emergência nos edifícios
Auditorium Building 
Os arcos elípticos
concêntricos efetuam a
propagação lateral e
vertical do som
Os intradorsos e as faces
das superfícies elípticas
são ornamentadas em
relevo
Wainwright Building (1890) 
Louis Sullivan
Tem ático horizontal
Zona intermediária
Zona da base
Sullivan estuda a aplicação de
princípios de composição ao
arranha-céu a partir desse
projeto, cujos os andares
intermediários são iguais,
exceto os primeiros andares
inferiores e o último
Ele trata a zona intermediária
como um elemento unitário
verticalizado
Subsolo: caldeira, instalações
de força, aquecimento e
iluminação
Térreo: comércio e outras
lojas
2°: fácil acesso pelas escadas,
com grandes divisões, grandes
aberturas
Andares intermediários:
escritórios com tipologia igual
Último andar: espaço livre e ático
Carson, Pirie e Scott (1899)
Louis Sullivan
Tem 6 andares de
pavimento tipo e 3 últimos
andares que são mais
baixos
MODELOS IDEOLÓGICOS: CIDADE-JARDIM
Ebenezer Howard (1898)
Esse movimento da cidadejardim possui 2 fontes
interligadas que são: 
1) Os utopistas que é a sociedade perfeita + auto suficiente 
e a síntese da cidade-campo com significados sociais
pertinentes á vida rural (pitoresca)
2) Casa Unifamiliar + Área Verde
Casas + área arborizada, que traz a
preferência pela privacidade
Reclusão como modo de extrair da vida familiar
a promiscuidade e desordem da metrópole
Pretensão de criar um modelo com máxima
ruralidade
A partir de 1898 Howard desenvolveu uma expectativa
que encerra a linha de raciocínio dos utopistas,
separando a parte abstrata e irrealizável da parte
realizável
Há um interesse maior da iniciativa privada em construir
edifícios compactos nas áreas centrais
Cresce a especulação imobiliária
Aumento do congestionamento do trânsito nas ruas
Crescimento ilimitado das cidades (inchaço) devido aos
interesses mercadológicos, com isso os centros vão se
expandindo e empurrando o campo mais pra longe
1) A propriedade privada dos terrenos edificáveis produz
um valor crescente dos mesmos a partir do centro para a
periferia das cidades: 
Periferia = terrenos privados edificáveis tem um valor
menor
Centro da cidade = terrenos privados edificáveis mais
valorizados
EFEITOS NEFASTOS DA CIDADE MODERNA POR HOWARD:
ELIMINAÇÃO DA ESPECULAÇÃO PRIVADA
Os edifícios poderiam dar lugar aos espaços verdes
Acabaria com o incentivo para o crescimento ilimitado e as
dimensões das cidades poderiam ser estabelecidas
previamente. Assim o "campo" sempre faria parte do
cotidiano das pessoas, um lugar propício a passeios e ao
descanso = prazeres da vida
Cidade-jardim Concêntrica circundada por
via férrea
Tamanho ideal da cidade fixado entre 32 mil
a 58 mil habitantes, portanto a cidade não
tinha como expandir indefinidamente
Cidade estática baseada no desenho ou concepção
de diagrama
Modelo Provinciano = Estrutura Agrícola
Modelo Autonômo = Idealizado para comportar atividades
econômicas necessárias para garantir a autonomia da
cidade, ela possuiria um comércio próprio, sistemas
viários que permitissem a articulação de diferentes
partes ou zonas da cidade, cuja maior parte da área
era destinada ao desenvolvimento de atividades agrícolas.
A comunidade era regulamentada pelo princípio da ajuda
mútua e auto-suficiência, produzindo pouco além das
suas necessidades
A cidade-jardim será dirigida por uma sociedade anônima,
proprietário do terreno, mas não da moradia, serviços
ou das atividades econômicas
Cada indivíduo será livre para regular e administrar sua
própria vida e seus negócios como achar melhor,
submetendo-se apenas ao estatuto da cidade, recebendo
em troca os benefícios de uma convivência regulada -
princípio de direitos e deveres sociais
Plano Limitado = Baseado numa estrutura rígida (pré-
fixada) que gerava a impossibilidade de crescimento
O DESEJO DE HOWARD
Unir os benefícios da cidade (a vida de relacionamentos e
os serviços públicos aos Benefícios do Campo (o verde, a
tranquilidade e a salubridade)
RURIISVILLE - Cidade-jardim esquemática (1898)
- Cidade = Área urbana - 1.000 Acres
- Área agrícola = Zona Rural - 5.000 Acres
- População = 32 mil habitantes
CARACTERÍSTICAS
A Rurisville tinha por meta eliminar o trajeto casa-
trabalho. A ferrovia era reservada muito mais a objetos
e cargas do que a pessoas
Não há momento padrão, uniformizado, mas ism uma série
de procedimentos e conceitos a serem considerados
O modelo de Cidade-Jardim Inglesa (Concêntrica) em sua
forma modificada foi largamente adotada e não o modelo
linear patrocinado pela Companhia Madrilleña De
Urbanizacíon, de Soría y Mata em Madrí, cujo fracasso
condenou a cidade linear a um futuro mais teórico do que
prático
Os projetos de quarteirões irregulares do século XX estão
entre os legados formais duradouros desse fracasso, ou
seja, as propostas do urbanismo moderno surgem como
uma releitura dos primeiros modelos de cidades-jardim
inglesas.
CIDADE-JARDIM MAPA
Distribuição básica dos espaços e atividades dentro dela.
Desde o centro, composto por um parque rodeado por
edifícios públicos, passando por outro parque central maior
rodeado por uma área de comércio, seguindo pelas áreas
residenciais até chegar à área das indústrias localizada na
periferia junto a linha férrea.
Segundo Howard, a cidade do futuro deve se adaptar à
situação e aos problemas de cada cidade
Não há vendas dos terrenos, eles são alugados por 99
anos
A rede viária e as instalações são de responsabilidade
da socidade
A legislação ou regulamento é muito minucioso (informa
qual deve ser a relação da casa com os jardins, o tipo
de cerca, o tipo de plantação)
É proibido abrir casas comerciais em zonas residenciais
Os artesãos que desejam ampliar seus negócios e se
transformar em indústrias devem mudar de zona
Limitação do número de profissionais em cada bairro
para que cada um tenha uma clientela satisfatória
LETCHWORTH, Inglaterra (1903) - 1° Cidade-Jardim
Características - é a cidade jardim que deu certo
Controle sobre a criação de animais para não
perturbar a vizinhança
Proibido colar cartazes em zonas não
autorizadas
Os telhados tinham cumeeira com 2 quedas da água 
Muita arborização e sem muros
Materialidade de madeira e tijolo aparente
Cinturão agrícola mais reduzido
50.000 habitantes
Sociedade encarrega-se de construir suas casas,
alugando-se por 99 anos
Concessão do monopólio do comércio é oferecida a
uma companhia controlada
A cidade atinge um maior sucesso que Letchworth e o
princípio de auto-suficiência é destituído por
conformar-se como ideia utópica
WELWYN, Inglaterra (1919) - 2° Cidade-Jardim
Características:
 A cidade-jardim demonstra condição de viabilidade. É
uma "cidade" como outra qualquer
A cidade-jardim está sujeita à atração da metrópole
Os efeitos mais marcantes da cidade-jardim reside na
sua concepção originária, composta por um traçado de
ruas elegantes, na uniformidade das construções, na
distribuição do verde nas diferentes zonas residenciais,
comerciais e industriais
Essas cidades atraem moradores sui generes
(ecléticos) : encardenadores de livros, poetas, atores,
cantores, filósofos, historiadores, pintores, anarquistas,
jornalistas e médicos
LIÇÕES EXTRAÍDAS DE 2 EXPERIÊNCIAS: LETCHWORTH E
WELWYN
A cidade-jardim não é uma cidade em seus
aspectos mais complexos, mas um bairro
satélite de uma cidade central, dotado de um
relacionamento favorável entre edifícios e
áreas verdes (cada espaço é respeitado
individualmente) = uma nova forma de urbanidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
´É preciso fazer um juízo histórico entre as teorias de
Howard e suas consequências, tal como os utopistas do
princípio do século XIX ao proporem resolver o
problema da cidade tal como uma organização de um
modelo auto-suficiente, seja quanto aos seus recursos
econômicos, seja quanto a serviços. Porém, nessa nova
trajetória, ele se depara com um problema diverso e
mais complicado. A cidade-jardim é um submúltiplo da
cidade.
O problema da cidade = Problema de Princípios = a
comunidade deve ter tudo o que precisa de acordo com
suas exigências - serviços e atividades comuns a todos
os tipos de comunidade (escala global urbana). Howard
delimitou as necessidades pertinentes a cidade com seus
problemas mais amplos e comuns aos diversos tipos de
comunidade
O Problema do Bairro = Problema de Gradação = o
bairro é uma unidade menor contida na cidade e que
necessita de serem servidos por atividades e serviços
compatíveis com a dada escala (escala limitada). Nesse
caso é irrelevante que o bairro seja composto de casas
unifamiliares esparsas ou de casas coletivas densas.
Howard delimitou as necessidades pertinentes a cada
bairro com suas características próprias e
individualizadas
PONTO FRACO DO PENSAMENTO DE HOWARD
A partir da ideia Howardiana de fragmentação da
cidade, nasce uma corrente de pensamento
comandas por Patrick Geddes e Munford =
repugnância pela cidade grande, predizendo o fim
das metrópoles que serão substituídas por zonas
povoadas esparsas por um vasto território 
PONTO FRACO DO PENSAMENTO DE HOWARD
Nascem os bairrosauto-suficientes que vêm pesando
sobre a urbanística moderna, escodendo a verdadeira
natureza dos problemas 
ARQUITETURA E A CIDADE NA VISÃO DE HOWARD:
- ARQUITETURA: Howard não se ocupa da arquitetura e
deixa indeterminado o traçado da cidade, bem como o estilo
dos edifícios
Os edifícios são concebidos livremente de acordo com o
ecletismo em voga (combinando várias referências de
estilos do passado e amor ao pitoresco)
- PAISAGEM URBANA: Os arquitetos consideram a paisagem
urbana como um todo orgânico, dirigem sua atenção para
inúmeros fatos acessórios como: pavimentação de ruas,
arvoredos, cercas, bancos de jardins, cartazes, aparelhos
de iluminação e etc que são elementos que integram o
cenário arquitetônico (composição) e modificam o cárater
do ambiente.
MODELOS IDEOLÓGICOS - CIDADE LINEAR
Arturo Soria e Mata (1882)
A cidade linear é um modelo de cidade concebido pelo
urbanista espanhol Arturo Soria y Mata, em dins do século
XIX. Baseado em seus estudos foi construído como bairro
experimental na periferia de Madrid entre 1894 e a década
de 1920, pela Compañia Madrileña de Urbanización
A noção de cidade linear foi utilizada no
modernismo a partir do final da década de 1920
e início da década de 1930 por alguns urbanistas
como Le Courbusier, Lúcio Costa, Kenzo Tange
e etc
- A cidade é articulada em ambos os lados por via única de
500m
- A rua central foi projetada com 30 e 40m de largura e
comprimento ilimitado, na qualidade de eixo e plataforma
ferroviária, articulava funcionalmente o tecido residencial
com as zonas de comércio, lugares para o ócio, escolas e
outras localidades providas de instalações sanitárias. Essa
solução possibilitava o crescimento contínuo da cidade,
tornando-se um elemento estruturador do território.
Atualmente esta rua leva o nome de Arturo Soría y Mata 
- Na rua central concentravam-se os serviços públicos
para os cidadãos e suas respectivas casas.
- De um lado a outro do eixo central, abriam-se
ruas transversais de 200m de comprimento, 20
m de largura e equidistantes entre si cerca de
80 a 100m. Também eram dispostas de forma
paralela outras ruas com características
parecidas.
PROPOSTA DA CIDADE
 LINEAR
Principais características 
- Projeto inovador voltado á 
resolução dos problemas de 
higiene, superpopulação e 
transporte que aflingiam as
cidades industriais.
 - Construção de uma cidade a
 partir de 2 ou mais cidades
 puntiformes preexistentes, formando 
 uma rede de triangulação entre os intervalos 
das cidades dedicados às atividades das indústrias
e agricultura
- A cidade foi estruturada a partir da noção 
de zoneamento social, destinando a rua central às classes
mais abastadas e as ruas transversais e paralelas para as
classes mais modestas
- Os edifícios só poderiam ocupar a quinta parte do terreno
- parcela mínima de 400 m² (80 m² para casa e 320 m² para
o jardim). Seria uma cidade extensiva composta por pequenas
casas isoladas: A cada família, uma casa e em cada casa, uma
horta e um jardim
- Via arborizada = percurso a pé, bicicleta ou trem (um
comboio para cada sentido no centro da via para viabilizar
com rapidez os intercâmbios comerciais)

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