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Políticas urbanas para o centro de são Paulo Renovação ou reabilitação, avaliação das propostas da prefeitura do município de São Paulo de 1970 a 2004 ( Eduardo Alberto Cusce Nobre)

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Analise Crítica do texto: Políticas urbanas para o centro de são Paulo: Renovação ou reabilitação, avaliação das propostas da prefeitura do município de São Paulo de 1970 a 2004 ( Eduardo Alberto Cusce Nobre)
A evolução das políticas urbanas para as áreas centrais
O poder público de varias cidades do mundo vem se expandindo nas políticas urbanas de intervenção em áreas centrais evidenciando na erradicação e na regeneração, sendo assim as cidades se encontram em inalterável modificação, tendo como reação as mudanças da sociedade, dependendo de como o Estado e mercado agem, acontece o avanço social ou econômico em seu abatimento, com isso o poder publico,vem desenvolvendo a política publica nessas áreas, acreditando na restauração baseando-se na renovação do tecido urbano, os estados unidos pretendia arremeter o processo de degradação das áreas centrais, remodelando-a e criando conjuntos habitacionais periféricos, New York gastou cerca de 267 milhões em um amplo projeto de remodular a região metropolitana, com a desapropriação dos cortiços, assim criando renovações urbanas, implantando vias expressas e parques, otimizando a especulação imobiliária e desobrigando a população mais carente,assim removendo das comunidades ali existente, a população de baixa renda. Os estudos urbanos e de sociologia se iniciaram, criticando os efeitos e consequências desse processo. Então a partir da década de 1970 estudos urbanísticos começaram a trabalhar com a definição de reabilitação do ambiente erguido em varias cidades europeias. Bolonha é um exemplo de preservação do centro histórico com um programa de habitação de interesse social nos edifícios históricos de importância social. Na década de 1980 as sucessivas crises econômicas do petróleo ocasionaram uma nova revisão da política urbana. As políticas urbanas provoca a renovação do tecido urbano reestabelecendo essas áreas históricas, dispensando a população mais pobre,modelos desse processo podem ser vistos com a construção administrativos, de negócios, comerciais e de turismo nas antigas áreas industriais, no caso da cidade de são Paulo, o processo de ascensão e declínio do centro aconteceu ao longo do último século.A partir de meados do século 19 que iniciaram o desenvolvimento do café e alto crescimento populacional. Assim, começou-se a ser investido o imobiliário grande expansão urbana,utilizando a ferrovia A cidade se expandiu em todas os sentidos, entretanto nesse primeiro planejamento urbano atentaram-se ao alvo de aprimoramento dessas áreas do centro, com reconstrução viária, construção de parques e habitações , retirando os cortiços,criando essa área como sendo exclusiva para a população de classe alta paulistana, então o centro começou a verticalizar-se e se dedicar-se nas atividades comerciais reduzindo sua ocupação residencial, e consequentemente resultando na construção de uma serie de vias radiais, propiciando a expansão periférica. Em 1950 e 1960 a região da Paulista se consolidou como o novo centro das elites, e enquanto na área central começou a configurar-se como centro popular, entre as décadas de 1980 e 2000, o esvaziamento da área central foi intensificado pelos excepcionais investimentos, estes investimentos fizeram com que salienta-se o estoque de edifícios comerciais, que não conseguiram disputar com os novos empreendimentos. Este estoque continuou com um aumento progressivo O processo de produção continua a expulsar a população de baixa renda para as áreas mais periféricas. Localizados em áreas ambientalmente sensíveis nas proximidades da serra da Cantareira, Represa de Guarapiranga totalizando 360 mil habitantes, com taxa de crescimento muito superior a media da metrópole. A prefeitura entre 1975 e 1979 tive grande ênfase nas questões do patrimônio histórico e do trafego de veículos, argumentos muito em voga na época baseados na ideia de requalificação do ambiente urbano,esses conceitos derivaram na desapropriação e restauro do edifício Martinelli,sendo o mesmo um dos principais símbolos paulistanos, pois foi durante muito tempo o maior arranha-céu da cidade e da America latina apesar dos vários documentos e propostas contidas nos estudos para planos diretores da cidade, nada foi implementado, pois os diagnósticos feitos já identificavam o desenvolvimento centrifugo e a expansão periférica, que a proposta seria aumento das áreas centrais, porém com infraestrutura suficiente, as únicas ações proposta fora o restauro do teatro municipal e as construções dos túneis no vale Anhangabaú, no qual propunha o rebaixamento da avenida prestes maia, propondo a ideia de um parque no vale, São João, promoveu vários concursos públicos em bairros nos arredores do centro histórico, criou o programa de recuperação de cortiços, e procurou deslocar o eixo do poder municipal para a cidade popular. As duas gestões seguintes, Paulo Maluf e Celso Pitta, apesar de proceder com as discussões sobre a área central, mudaram de foco,dessa vez com ênfase na criação de grandes projetos imobiliários, sendo uma área que se localiza uma população de mais alta renda, com a criação da operação urbana , iria se concentrar investimentos de maior lucro e a remoção de favelas, contemplando mais os empreendimentos privado da área.Sendo assim,essas propostas foram fruto das discussões do poder publico com representantes da sociedade civil, trazendo de volta as elites.Mudaram as propostas, na gestão de Marta Suplicy, essa administração, ao invés de incentivar o mercado imobiliário via operação urbana, resolveu assumir a gestão do espaço urbano, em 2001 elaborou o plano reconstruir o centro, tendo o intuito de revitalizar os locais com o caráter de centro histórico, considerando a acessibilidade da área central da cidade, sendo assim, esse plano procurou enfatizar as atividades de moradia, emprego ,cultura,lazer,educação e representação nessa região, propondo oito programas básicos:
1- Morar no centro
2- Trabalhar no centro
3- Descobrir o centro
4- Preservar o centro 
5- Investir no centro
6- Cuidar do centro
7- Governar o centro
Foi previstas intervenções urbanísticas e a implementação do programa morar no centro, pois incentivava a moradia na área central, diminuindo a questão da vacância imobiliária, o plano diretor estratégico do município de são Paulo, promulgado em 2002, definiu que seria considerado solo urbano não-utilizado todo tipo de edificação que tivesse, no mínimo 80% de sua área construída desocupada, há mais de cinco anos, passiveis da utilização dos instrumentos de indução da função social da propriedade,contudo também foi proposto a lei de incentivos seletivos, que buscava trazer novas empresas com o incentivo fiscal, tendo resultado, ate 2004, em função da diversidade do programa, ele acabou recebendo criticas justamente por apresentar propostas antagônicas, pois a atração de novas empresas e investimentos poderia ocasionar a valorização imobiliária e conseqüentemente a expulsão da população mais pobre, à retirada dos terminais de ônibus do centro foi considerada uma ação elitizante,pois, com isso diminuía o fluxo de pedestres na região , a gestão de serra e , kassab, revê o programa direcionado para a região da luz,a proposta era a desapropriação de varias quadras próximas a estação da luz, conhecidas como “cracolandia” para promover uma remodelação urbana, baseada na instalação de um pólo tecnológico de informática e órgãos públicos, as ações do subprefeito da Sé, removendo famílias que ocupavam prédios vazios há vários anos.

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