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UNIDADE II Prof. Tiago Davi Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos Unidade I Impacto Ambiental Avaliação de Impacto Ambiental – AIA Etapas do Processo de Avaliação de Impacto Ambiental Estudo de Impacto Ambiental – EIA Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Unidade II Licenciamento Ambiental Processos de Licenciamento Ambiental Gerenciamento de Riscos Ambientais Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos O licenciamento ambiental está contido na legislação ambiental brasileira. É um dos mais importantes instrumentos de gestão do meio ambiente (Políticas Públicas para o Meio Ambiente). Se um projeto em fase de implementação, os resultados finais para obtenção dessa licença partirão da análise do EIA/RIMA, seguida pela realização ou não de audiência pública, itens obrigatórios para concessão de licenças. O licenciamento ambiental possui natureza técnica, na medida em que analisa os impactos que um empreendimento poderá causar em determinado território, de acordo com seu porte e características, utilizando, para tanto, parâmetros definidos pelas várias ciências que dão suporte técnico ao direito ambiental (GRANZIERA, 2014). Licenciamento Ambiental Obrigatório desde 1981 com a publicação da Política Nacional do Meio Ambiente. PNMA – Lei nº 6.938/1981 – Art. 9, Inciso IV – São instrumentos da PNMA o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras (sem alteração desde a publicação). Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental. Licenciamento Ambiental – Legislação . Licenciamento Ambiental – Legislação . Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm Decreto nº 88.351/1983 – Regulamenta a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Art. 18. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimento de atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão estadual competente, integrante do SISNAMA, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. Licenciamento Ambiental – Legislação Decreto nº 88.351/1983 – Art. 20. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: I. Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo; II. Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação, de acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo aprovado; III. Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações necessárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas licenças Prévia e de Instalação. Licenciamento Ambiental – Legislação Resolução CONAMA nº 01/1986 – Art. 4 – Os órgãos ambientais competentes e os órgãos setoriais do SISNAMA deverão compatibilizar os processos de licenciamento com as etapas de planejamento e implantação das atividades modificadoras do meio ambiente, respeitados os critérios e diretrizes estabelecidos por esta Resolução e tendo por base a natureza, o porte e as peculiaridades de cada atividade. Resolução CONAMA nº 237/1997 – Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental e altera a Resolução nº 01/1986 e revoga os Arts. 3 e 7. Licenciamento Ambiental – Legislação Resolução CONAMA nº 237/1997 – Art. 8 – O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: I. Licença Prévia (LP) – Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. II. Licença de Instalação (LI) – Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Licenciamento Ambiental – Legislação Resolução CONAMA nº 237/1997 – Art. 8 – O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: III. Licença de Operação (LO) – Autoriza a operação da atividade ou empreendimento após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade. Licenciamento Ambiental – Legislação Resolução CONAMA nº 237/1997 – Art. 18. O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento. Licenciamento Ambiental – Legislação Tipo de Licença Prazos Máximo Mínimo/Critérios Licença Prévia – LP 5 anos Prazo estabelecido pelo cronograma dos planos relativos à atividade ou ao empreendimento. Esse prazo poderá ser prorrogado desde que não ultrapasse o prazo máximo da respectiva licença. Licença de Instalação – LI 6 anos Licença de Operação – LO 10 anos Mínimo de quatro anos ou o prazo considerado nos planos de controle ambiental. Prazos específicos para empreendimentos ou atividades sujeitos a encerramento ou modificações em prazos inferiores. Empresas passíveis de licenciamento estão listadas no anexo 1 da Resolução CONAMA nº 237/1997. Extração e tratamento de minerais, Indústria de produtos minerais não metálicos, Indústria metalúrgica, Indústria mecânica, Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações, Indústria de material de transporte, Indústria de madeira, Indústria de papel e celulose, Indústria de borracha, Indústria química, Indústria de produtos de matéria plástica, Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos, Indústria de produtos alimentares e bebidas, Indústria de fumo, Indústrias diversas, Obras civis, Serviços de utilidade, Transporte, terminais e depósitos, Turismo, Atividades diversas, Atividades agropecuárias e Uso de recursos naturais. Licenciamento Ambiental – Legislação A resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, que dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental, em seu art. 18 definiu prazos de validade para cada tipo de licença expedida. Assinale a alternativa correta quanto aos tipos de licenças e os seus respectivos prazos de validade. a) Licença prévia (LP): 6 anos, Licença de instalação (LI): 5 anos, Licença de operação (LO): 10 anos. b) Licença prévia (LP): 5 anos, Licença de instalação (LI): 6 anos, Licença de operação (LO): 10 anos. c) Licença prévia (LP): 5 anos, Licença de instalação (LI): 10 anos, Licença de operação (LO): 6 anos. d) Licença prévia (LP): 6 anos, Licença de instalação (LI): 10 anos, Licença de operação (LO): 5 anos. e) Licença prévia (LP): 10 anos, Licença de instalação (LI): 5 anos, Licença de operação (LO): 6 anos. Interatividade A resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, que dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental, em seu art. 18 definiuprazos de validade para cada tipo de licença expedida. Assinale a alternativa correta quanto aos tipos de licenças e os seus respectivos prazos de validade. a) Licença prévia (LP): 6 anos, Licença de instalação (LI): 5 anos, Licença de operação (LO): 10 anos. b) Licença prévia (LP): 5 anos, Licença de instalação (LI): 6 anos, Licença de operação (LO): 10 anos. c) Licença prévia (LP): 5 anos, Licença de instalação (LI): 10 anos, Licença de operação (LO): 6 anos. d) Licença prévia (LP): 6 anos, Licença de instalação (LI): 10 anos, Licença de operação (LO): 5 anos. e) Licença prévia (LP): 10 anos, Licença de instalação (LI): 5 anos, Licença de operação (LO): 6 anos. Resposta Nem toda atividade ou empreendimento está sujeito ao licenciamento ambiental, caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e a complementação dessa relação, considerando as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade. CONAMA 237/1997 – Art. 12. § 1: Poderão ser estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que deverão ser aprovados pelos respectivos Conselhos de Meio Ambiente. § 3 – Deverão ser estabelecidos critérios para agilizar e simplificar os procedimentos de licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos que implementem planos e programas voluntários de gestão ambiental, visando a melhoria contínua e o aprimoramento do desempenho ambiental. Processos de Licenciamento Ambiental Resolução CONAMA nº 377/2006 – Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário. Art. 2 – VI. Licença Ambiental Única de Instalação e Operação – LIO ou ato administrativo equivalente: ato administrativo único que autoriza a implantação e operação de empreendimento. Cetesb – SP Sistema de Licenciamento Simplificado – SILIS Processos de Licenciamento Ambiental Processos de Licenciamento Ambiental Fonte: https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/roteiros/silis-1-5/ Processos de Licenciamento Ambiental Fonte: https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/mce-memorial-de- caracterizacao-do-empreendimento/ Fonte: https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/downloads// Etapas do procedimento de licenciamento ambiental estabelecidas na resolução CONAMA nº 237/1997, art. 10. Processos de Licenciamento Ambiental Etapas do procedimento de licenciamento ambiental estabelecidas na resolução CONAMA nº 237/1997, art. 10. Processos de Licenciamento Ambiental V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente , decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade. Resolução CONAMA nº 09/1987 – Dispõe sobre a realização de Audiências Públicas no processo de licenciamento ambiental. Art. 2 – Sempre que julgar necessário ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministério Público, ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos, o Órgão de Meio Ambiente promoverá a realização de audiência pública. Processos de Licenciamento Ambiental Fonte: https://static.fecam.net. br/thumbs/424/199903 6_resize_300_680.jpg CONAMA nº 237/1997, art. 10: § 1 No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes. § 2 No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambiental – EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de esclarecimentos já prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. Processos de Licenciamento Ambiental Lei complementar nº 140, de 8/12/2011 altera Lei no 6.938 e, em seus artigos 7, 8 e 9 define as ações administrativas da união, dos estados e municípios. Processos de Licenciamento Ambiental Esfera Competências (art. 7º, inciso XIV) Promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; União Processos de Licenciamento Ambiental g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. (art. 8º, incisos XIV e XV) Promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos: a) utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental; b) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Estados e Distrito Federal União Processos de Licenciamento Ambiental (art. 9º, inciso XIV) Promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade, ou; b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Municípios A Lei complementar nº 140, de 8/12/2011, altera Lei no 6.938 e, em seu artigo 9, define as ações administrativas dos municípios conforme as assertivas abaixo: I. Executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e demais políticas nacionais e estaduais relacionadas à proteção do meio ambiente. II. Exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições. III. Prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualização dos Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente. IV. Promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente. Interatividade Está correto o que se afirma em: a) I e II apenas. b) I e III apenas. c) I, II e III apenas. d) II, III e IV apenas. e) I, II, III e IV. Interatividade A Lei complementar nº 140, de 8/12/2011, altera Lei no 6.938 e, em seu artigo 9, define as açõesadministrativas dos municípios conforme as assertivas abaixo: I. Executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e demais políticas nacionais e estaduais relacionadas à proteção do meio ambiente. II. Exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições. III. Prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualização dos Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente. IV. Promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente. Resposta correta: e) I, II, III e IV. Resposta RISCO – probabilidade de perigo, ameaça física para o homem e/ou para o meio ambiente (HOUAISS, 2011). Diferença entre Impacto Ambiental e Risco Ambiental. Impacto ambiental = Dano (modificação do meio ambiente). Risco Ambiental = Potencial de Dano (ainda não aconteceu). Combustível vazando: dano ao meio ambiente, poluição da água e do solo. Combustível inflamável: risco de incêndio. Risco expressa a probabilidade de ocorrência de efeitos (danos ambientais, perdas ou prejuízos humanos ou financeiros). Frequência de ocorrência de um determinado evento pela magnitude das consequências. Gerenciamento de Riscos Ambientais R = F * C R = risco F = frequência C = magnitude das consequências Em uma estrada ocorrem 100 acidentes, com ocorrência de 1 morte a cada 10 acidentes: Risco (na estrada) = 100 * 1/10 = 10 mortes/ano Fatalidade/evento, lesões/acidentes, ecossistemas afetados/evento etc. Gerenciamento de Riscos Ambientais Avaliação de riscos ambientais: Identificação dos perigos; Análise das consequências e estimativas dos riscos; Avaliação dos riscos; Gerenciamento dos riscos; Saúde e segurança no trabalho – NR 9. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Gerenciamento de Riscos Ambientais Técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas e consequências, e estabelecer medidas de controle. Em um grande número de casos é suficiente para estabelecer medidas de controle de riscos. O objeto da APR pode ser a área, sistema, procedimento, projeto ou atividade. Metodologia pode ser empregada para sistemas em início de desenvolvimento ou na fase inicial do projeto, quando apenas os elementos básicos do sistema e os materiais estão definidos. Pode também ser usada como revisão geral de segurança de sistemas/instalações já em operação. Análise Preliminar de Risco – APR ou APP (de perigo) Análise Preliminar de Risco – APR ou APP (de perigo) Fonte: Adaptado de: BARROS, 2013, pg. 77 Informações necessárias para a realização da APR Dados demográficos Dados climatológicos Instalações Premissas de projeto Especificações técnicas de projeto Especificações de equipamento Layout da instalação Descrição dos principais sistemas de proteção e segurança Substâncias Propriedades físicas e químicas Características de inflamabilidade Características de toxicidade Modelo de Planilha para APP ou APR Gerenciamento de Riscos Ambientais Fontes: BARROS, 2013, pg. 79 https://gestaodesegurancaprivada.com .br/analise-preliminar-de-risco-apr/ Os termos Impacto Ambiental e Risco Ambiental, por vezes de maneira incorreta, são tratados como sinônimos. Assinale a alternativa correta, que define as principais diferenças entre os dois termos. a) Não existe diferença significativa entre Impacto Ambiental e Risco Ambiental. b) Risco Ambiental aplica-se somente ao ambiente de trabalho em fábrica e empresas (indoor) e não tem relação com o meio ambiente. c) Impacto ambiental refere-se a potencial dano (ainda não aconteceu) e Risco Ambiental refere-se a dano (modificação do ambiente). d) Impacto ambiental refere-se a dano (modificação do ambiente) e Risco Ambiental refere-se a potencial dano (ainda não aconteceu). e) Impacto ambiental refere-se somente ao impacto de ordem natural causado por um vulcão. Interatividade Os termos Impacto Ambiental e Risco Ambiental, por vezes de maneira incorreta, são tratados como sinônimos. Assinale a alternativa correta, que define as principais diferenças entre os dois termos. a) Não existe diferença significativa entre Impacto Ambiental e Risco Ambiental. b) Risco Ambiental aplica-se somente ao ambiente de trabalho em fábrica e empresas (indoor) e não tem relação com o meio ambiente. c) Impacto ambiental refere-se a potencial dano (ainda não aconteceu) e Risco Ambiental refere-se a dano (modificação do ambiente). d) Impacto ambiental refere-se a dano (modificação do ambiente) e Risco Ambiental refere-se a potencial dano (ainda não aconteceu). e) Impacto ambiental refere-se somente ao impacto de ordem natural causado por um vulcão. Resposta Avaliação de frequência poderá ser determinada pela experiência dos componentes do grupo ou por banco de dados de acidentes (próprio ou de outras empresas similares). Gerenciamento de Riscos Ambientais Fonte: BARROS, 2013, pg. 79 Categoria Denominação Faixa de frequência anual A Extremamente remota f < 10-4 Possível, mas improvável de ocorrer durante a vida útil do processo e instalação B Remota 10-4 < f < 10-3 Não se espera que ocorra durante a vida útil do processo/instalação C Improvável 10-3 < f < 10-2 Pouco provável que ocorra durante a vida útil do processo/instalação D Provável 10-2 < f 10-1 Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do processo/instalação E Frequente f > 10-1 Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil do processo/instalação Gerenciamento de Riscos Ambientais Fonte: BARROS, 2013, pg. 81 Os cenários de acidente também devem ser classificados em categorias de severidade, as quais fornecem uma indicação qualitativa da severidade esperada de ocorrência para cada um dos cenários identificados. Cate- goria Denomi- nação Descrição/características I Desprezível Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à propriedade e/ou meio ambiente; Não ocorrem lesões/mortes de funcionários, de terceiros (não funcionários) e/ou pessoas (indústrias e comunidade); o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor. II Marginal Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ou de baixo custo de reparo); Lesões de gravidade moderada em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade (probabilidade remota de morte); Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe. III Crítica Danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente; Lesões de gravidade moderada em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade (probabilidade remota de morte); Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe. IV Catastrófica Danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível); Lesões de gravidade moderada em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade (probabilidade remota de morte); Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe. Principais vantagens da APR: Técnica mais abrangente, informando as causas que ocasionaram a ocorrência de cada um dos eventos e as suas respectivas consequências, obtenção de uma avaliação qualitativa da severidade das consequências e frequência de ocorrência do cenário de acidente e do risco associado na matriz de riscos. Gerenciamento deRiscos Ambientais Matriz de Riscos Gerenciamento de Riscos Ambientais Fonte: BARROS, 2013, pg. 82 A B C D E IV 2 3 4 5 5 III 1 2 3 4 5 II 1 1 2 3 4 I 1 1 1 2 3 Severidade Frequência Risco I Desprezível A Extr. Remota 1 Desprezível II Marginal B Remota 2 Menor III Crítica C Improvável 3 Moderado IV Catastrófica D Provável 4 Sério E Frequente 5 Crítico FrequênciaS E V E R I D A D E Avaliação de riscos tecnológicos – indústrias químicas Os riscos são aferidos por meio de perspectivas técnicas capazes de prever prováveis danos à saúde humana ou aos ecossistemas, medir eventos geradores desses danos em função do espaço e do tempo e empregar frequências relativas (observadas ou modeladas) como uma forma de especificar probabilidade. Gerenciamento de Riscos Ambientais Prevenção e mitigação no gerenciamento dos produtos químicos perigosos. O ciclo de produção dos produtos químicos perigosos tem várias etapas: a extração da matéria-prima; o processo de industrialização; o armazenamento; o transporte por rodovias, hidrovias, dutovias, ferrovias, vias aéreas etc. O uso domiciliar ou industrial e a destinação final desses produtos vêm contribuindo para o crescimento das concentrações de substâncias químicas normalmente inexistentes em ambientes não industrializados. Decreto 5.098/2004 – Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos – P2R2. Diretrizes estratégicas (art. 3) para evitar ocorrências de acidentes (diminuição de riscos) especificamente com produtos químicos. Gerenciamento de Riscos Ambientais Gerenciamento de riscos ambientais é precedido por diversos processos de avaliação de eventos potencialmente capazes de causar impactos negativos ao meio ambiente e à saúde pública. Riscos associados: Negligenciáveis: probabilidade e magnitude de pequeno alcance. Gerenciáveis: probabilidade e magnitude controláveis. Esse controle é feito de forma a ser aceito pela comunidade. Não toleráveis: probabilidade e magnitude não aceitos, e exigem ações mitigadoras. Importância da avaliação de Riscos Ambientais Resolução CONAMA nº 381/2006 – Auditorias ambientais devem envolver análise das evidências objetivas que permitam determinar se a instalação do empreendedor auditado atende aos critérios estabelecidos na legislação ambiental vigente e no licenciamento ambiental. Um dos principais objetivos da auditoria ambiental é avaliar o desempenho da gestão ambiental das empresas auditadas. Auditoria Ambiental Execução da auditoria: I. Entrevistas com os gerentes e os responsáveis pelas atividades e funções da instalação; II. Inspeções e vistorias nas instalações; III. Análise de informações e documentos; IV. Análise das observações e constatações; V. Definição das conclusões da auditoria; e VI. Elaboração de relatório final. Auditoria Ambiental Quanto às categorias de severidade dos riscos identificados, analise as assertivas abaixo: I. A categoria I, desprezível, pois não causa danos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente, risco desprezível. II. A categoria III, crítica, causa danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente, risco moderado. III. A categoria IV, catastrófica, causa danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível), risco sério. Está correto o que se afirma em: a) I apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. Interatividade d) II e III apenas. e) I, II e III. Quanto às categorias de severidade dos riscos identificados, analise as assertivas abaixo: I. A categoria I, desprezível, pois não causa danos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente, risco desprezível. II. A categoria III, crítica, causa danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente, risco moderado. III. A categoria IV, catastrófica, causa danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível), risco sério. Está correto o que se afirma em: a) I apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. Resposta d) II e III apenas. e) I, II e III. ATÉ A PRÓXIMA!
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