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UTI CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA PROF. GEORGINA LOMANTO POR QUÊ INTERNAR NA UTI? RECURSOS CONCENTRADOS TECNOLOGIA AVANÇADA PESSOAL ESPECIALIZADO À DISPOSIÇÃO 24h POR DIA DEFINIÇÃO “A TERAPIA INTENSIVA TEM COMO DEFINIÇÃO OFERECER CUIDADOS A PACIENTES EM CONDIÇÕES CRÍTICAS, POTENCIALMENTE RECUPERÁVEIS, QUE SE BENEFICIEM DE OBSERVAÇÃO DETALHADA E TRATAMENTO INVASIVO” INTERNAÇÃO EM UTI QUEM NÃO ADMITIR? “MUITO BEM PARA SE BENEFICIAR” “MUITO MAL PARA SE BENEFICIAR” INDICAÇÃO PARA ADMISSÃO NA UTI NECESSIDADE DE TRATAMENTO QUE NÃO PODE SER OFERECIDO FORA DA UTI, SEM LIMITES TERAPÊUTICOS (VENTILAÇÃO MECÂNICA, DROGAS VASOATIVAS...) MONITORIZAÇÃO INTENSIVA COM POTENCIAL INTERVENÇÃO IMEDIATA, SEM LIMITES TERAPÊUTICOS (PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS QUE APRESENTAM INTERCORRÊNCIA AGUDA CLÍNICA OU CIRÚRGICA) COMPLICAÇÕES REVERSÍVEIS EM PACIENTES COM DOENÇA DE BASE “IRREVERSÍVEL”, COM LIMITES TERAPÊUTICOS. EX. CÂNCER METASTÁTICO COM INFECÇÃO PACIENTES QUE GERALMENTE NÃO TÊM INDICAÇÃO DE UTI A – PACIENTES DE BAIXO RISCO (MUITO BEM PARA A UTI) B – PACIENTES COM DOENÇA TERMINAL IRREVERSÍVEL (MUITO MAL PARA A UTI) QUAIS OS INDICADORES ? - PATOLOGIAS, SINAIS VITAIS, EXAME FÍSICO - EXAMES COMPLEMENTARES INDICADORES PATOLÓGICOS 1. PATOLOGIAS CARDIOVASCULARES IAM ANGINA INSTÁVEL DE ALTO RISCO CHOQUE ARRITMIAS COMPLEXAS EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS RECUPERAÇÃO PÓS-PCR EDEMA AGUDO DE PULMÃO C/ IRpA BLOQUEIOS CARDÍACOS AVANÇADOS DISSECÇÃO AÓRTICA... 2. PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA EMBOLIA PULMONAR C/ INSTABILIDADE NECESSIDADE DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA INTENSIVA HEMOPTISE MACIÇA INTUBAÇÃO IMINENTE... 3. PATOLOGIAS NEUROLÓGICAS AVC AGUDO COM SENSÓRIO REBAIXADO COMA ( METABÓLICO, TÓXICO, ANÓXICO... ) HIC COM POTENCIAL HERNIAÇÃO( Hip. Intracraniana HSA (Hipertensão subaracnóidea) MENINGITE COM SENSÓRIO REBAIXADO DESORDENS NEUROMUSCULARES GRAVES STATUS EPILEPTICUS MORTE ENCEFÁLICA EM POTENCIAL DOADOR TCE COM SENSÓRIO REBAIXADO 3. PATOLOGIAS TOXICOLÓGICAS INSTABILIDADE HEMODINÂMICA APÓS INGESTÃO DE DROGAS INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA APÓS INGESTÃO DE DROGAS CONVULSÕES APÓS INGESTÃO DE DROGAS 4. PATOLOGIAS GASTROINTESTINAIS HEMORRAGIA GASTRINTESTINAL COMPLICADA ( INSTABILIDADE HEMODINÂMICA, CONTÍNUA, ASSOCIADA A COMORBIDADES... ) INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE PANCREATITE GRAVE PERFURAÇÃO ESOFAGIANA 5. PATOLOGIAS ENDÓCRINAS CETOACIDOSE DIABÉTICA COMPLICADA( INSTABILIDADE HEMODINÂMICA, SENSÓRIO REBAIXADO... ) TEMPESTADE TIREOTÓXICA INSTÁVEL COMA MIXEDEMATOSO( HIPOTIREIDISMO EXTREMO) INSTÁVEL CRISE ADRENAL( SUPRARENAIS) INSTÁVEL ... 6. PATOLOGIAS CIRÚRGICAS PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES REQUERENDO MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA, SUPORTE HEMODINÂMICO, SUPORTE VENTILATÓRIO, CUIDADOS INTENSIVOS DE FISIOTERAPIA E ENFERMAGEM... PÓS-OPERATÓRIO IDADE > 70 ANOS CIRURGIA DE GRANDE PORTE E EXTENSA INSTABILIDADE HEMODINÂMICA HEMORRAGIA MACIÇA SEPSE GRAVE INSUF. RESPIRATÓRIA FALÊNCIA RENAL DENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS ADMITIDOS PARA UTI, ESTRITAMENTE PARA MONITORIZAÇÃO, MENOS DE 10% NECESSITARAM DE INTERVENÇÃO DA UTI” 7. INDICADORES CLÍNICOS 24 SINAIS VITAIS PULSO < 40 OU > 150 BPM PAS < 80 OU 20 MMHG ABAIXO DO USUAL PAM < 60 MMHG PAD > 120 MMHG FR > 35 RPM 7. INDICADORES CLÍNICOS CONT. EXAME FÍSICO ANISOCORIA QUEIMADURA > 10% ASC OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS COMA CIANOSE TAMPONAMENTO CARDÍACO ... 8. INDICADORES LABORATORIAIS EXAMES COMPLEMENTARES - SÓDIO < 110 OU > 170 MEQ/L VN: 135 A 145 - POTÁSSIO < 2,0 OU > 7,0 MEQ/L VN: 3.5 A 5.5 - PAO2 < 150 MMHG VN 102 - PH < 7,1 OU > 7,7 VNs : 7.35 - GLICEMIA > 800 MG/DL VN: < 99 CÁLCIO > 15 MG/DL CA: 9 a 10.5 mg/dl EXAMES DE IMAGEM - CT CRÂNIO ALTERADA COM HEMORRAGIA, CONTUSÃO… ECG - IAM, ARRITMIAS COM INSTABILIDADE ALTA DA UTI QUANDO OS PACIENTES NÃO NECESSITAREM MAIS DE CUIDADOS INTENSIVOS QUANDO NÃO SE BENEFICIAREM MAIS DE CUIDADOS INTENSIVOS PERSPECTIVAS FUTURAS RACIONALIZAÇÃO DAS INDICAÇÕES DE UTI CUIDADOS DE FINAL DE VIDA ORTOTANÁSIA X DISTANÁSIA LIMITES TERAPÊUTICOS SUSPENSÃO DE ESFORÇOS EXTUBAÇÃO TERMINAL POLÍTICA DE TRATAMENTO DE PACIENTES AGUDOS/ GRAVES UNIDADE SEMI-INTENSIVA / UNIDADE INTERMEDIÁRIA “OFERECE CUIDADOS DE MONITORIZAÇÃO E DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM MODERADA OU POTENCIAL INSTABILIDADE FISIOLÓGICA, OS QUAIS NÃO PODEM SER ADMINISTRADOS EM ENFERMARIA” INTRODUÇÃO A avaliação é salutar para definir as alterações apresentadas pelo paciente, e destas, traçar a conduta adequada. - Emocional e psicológico; - Sinais e sintomas; - Hábitos de vida: - Aspectos socioeconômicos e culturais Interpretação e complementação das informações obtidas. Interpretação e complementação das informações obtidas. MONITORIZAÇÃO Observação Observação metódica de parâmetros clínico laboratoriais, mensuráveis de forma objetiva, que permitirão a vigilância contínua de um sistema do organismo, fornecendo dados para orientação diagnóstica e terapêutica. - Coleta de dados; - Análise e interpretação dos dados; - Tomada de decisões. Trauma de face e cabeça “sinal de Guaxinim” MONITORIZAÇÃO Observação Os cuidados oferecidos deverão ser baseados em diferentes abordagens física, emocional e terapêutica. ABORDANDO : 1. quadro clínico com o exame físico; 2. exames complementares e observação; sintomatologia; o estado psicoemocional como verbalização, comunicação, comportamentos, expressão facial; a terapêutica implementada terapia medicamentosa; dispositivos tecnológicos; intervenção e avaliação dos cuidados. CUIDADOS OFERECIDOS AOS PACIENTES NA UTI Dentre as monitorizações a vigilância de vários dados podemos relacionar em : - pressão arterial - frequência e ritmo cardíaco - frequência respiratória - temperatura corporal - volume urinário horário - pressão venosa central - pressão arterial média - pressão arterial e capilar pulmonar - gasometria PNEUMOTÓRAX HEMOTÓRAX BEXIGOMA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA SEDAÇÃO ESCALA DE RAMSAY 1. Ansioso, agitado ou inquieto. 2. Cooperativo, orientado e tranquilo. 3. Sedado, mas responde a comandos. 4. Não acorda, resposta a estímulos sonoros ou táteis. 5. Não acorda. Resposta lenta e reduzida a estímulos sonoros ou táteis. 6. Não acorda. Sem resposta a dor. SINAIS VITAIS Temperatura corpórea; • Frequência cardíaca; • Pressão arterial; • Impulsos respiratórios. AVALIAÇÃO DA PELE Cianose: hemoglobina L CENTRAL PEPERIFÉRICAICA ADMISSÃO DO PACIENTE NA UTI Equipe de Enfermagem da UTI deverá montar a unidade, Receber o paciente e transferir da maca para o leito em segurança; promover oxigenação adequada, monitorização, manutenção de acessos e infusões, proteção para evitar perda de tubos, sondas e drenos, checar drenos de tórax e sonda vesical quanto à permeabilidade (se aberto ou fechado); ADMISSÃO DO PACIENTE NA UTI 8. observar nível de consciência, sinais vitais, presença de próteses, talas, 9. integridade da pele; 10. identificar grau de dependência (deficiência visual, mobilidade, comunicação). 11. proceder a rotina de controles e medicações conforme prescrições médicas e de enfermagem; 12. priorizar as atividades conforme gravidade do paciente; 13. anotar todas as observações no prontuário devidamente assinado e carimbado; 14. orientar o paciente e os familiares sobre rotinas do setor como visitas, pertences, informações, lista de materiais de higiene. PAPEL DO ENFERMEIRO Preparar o paciente psicologicamente quanto a necessidade do uso de equipamentos e aparelhos; Histórico de enfermagem, Evolução de enfermagem, Diagnóstico de enfermagem e Prescrição de enfermagem; Realizar procedimentos que lhes são atribuídos e fornecer auxílio para realização dos procedimentos médicos e outros Condições clínicas do paciente As condições clinicas deste paciente crítico é também bastante diversificada com diferentes abordagens: a paciente cirúrgico; paciente com drenos e cateteres; uso de ventilação mecânica; manutençãodos batimentos cardíacos por marca-passo artificial; necessidade de nutrição enteral e parenteral; uso de colostomias e ileostomias; Condições clínicas do paciente critico em uso de hemodiálise; monitorização cardíaca contínua; monitorização hemodinâmica invasiva na instalação; uso de medicamentos a base de sedativos e drogas vasoativas (dopamina, adrenalina, noradrenalina, nitroprussiato de sódio, dobutamina, nitroglicerina); necessidade de hospitalização, desagregação familiar, dependência de terceiros, insegurança e medo. QUALIDADES DOS COMPONENTES Da EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTI A enfermagem em UTI tem que lidar com tecnologia de ponta, onde várias qualidades são necessárias para cuidar de um paciente crítico como por exemplo: Competência; Habilidade e destreza; Disponibilidade para ficar confinado no ambiente hospitalar Disposição para cuidar de pacientes críticos; Preparação para adaptar-se aos ruídos dos aparelhos Preparação com a luta diária com a vida e com a morte; Conhecimento técnico cientifico Permanente atualização Perfil do enfermeiro PARA ATUAR NA UTI Se faz necessário que o enfermeiro que vai atuar na UTI desenvolva domínio cognitivo e psicomotor. Demostrando habilidades técnicas, destreza, conhecimento teórico, iniciativa, desenvolver domínio afetivo mostrando capacidade de relacionamento interpessoal, receptividade à críticas, controle emocional da situação, segurança, capacidade de domínio sociocultural postura ética, compromisso profissional, capacidade de educador, compromisso com a ciência REFERÊNCIAS • Galiza MC. Estudo das necessidades dos clientes internados em UTI. Enfoque 2000 dezembro; 13(2):29-32. • North American Nursing Diagnosis Association. 2020. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação: 2001- 2002. Porto Alegre: Artmed. • Espirito Santo TJM. Segurança emocional como necessidade humana básica - atuação do enfermeiro junto ao cliente em unidade de terapia intensiva. Ver Rev. Bras. Enfermagem 1985 julho/dezembro;
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