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Técnicas de anestesia intra oral

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Giulianna Barreto-S2 manhã-2020.2 
TOPOGRAFIA DENTO-ALVEOLAR: 
• Inclinação dos elementos dentários 
• Cortical alveolar, sua espessura 
• Porosidade do osso alveolar 
MAXILA: 
• Existe uma cortical recobrindo as raízes dentárias 
tanto na vestibular como na palatina. 
• Existe o septo interalveolar e intraalveolar. 
Tanto na região anterior, como um pouco na posterior, o 
osso da cortical vestibular é mais fina que na região 
palatina. (Incisivos e caninos, molares) 
1. Monta a seringa carpulle 
2. Anestesia tópica 
3. Punção da agulha nos tecidos 
FORAME APICAL: Por onde entra o feixe vasculonervoso 
para o dente, fica no ápice do dente. 
• Importante anestesiar o nervo antes de ele entrar 
no forame apical. 
Em termos de espessura óssea, É MAIS FÁCIL ANESTESIAR 
A REGIÃO VESTIBULAR, onde o anestésico líquido vai 
conseguir se difundir, atravessar o periósteo, atravessar a 
pequena espessura de osso cortical na região vestibular, 
chegar no osso esponjoso e chegar no nervo, demorando 
mais ou menos 1 minuto. 
• OBS: Não consigo ter uma eficiência da anestesia 
do nervo alveolar superior anterior se eu aplicar o 
anestésico pela palatina. 
BLOQUEIO PULPARES DOS DENTES: mais próximo ao 
ÁPICE dos dentes, pela região VESTIBULAR, vai introduzir a 
agulha no FUNDO DE SULCO (junção da mucosa labial com 
a mucosa alveolar da maxila). 
NERVOS: 
• DENTES ANTERIORES SUPERIORES: Nervo alveolar 
superior anterior e nasopalatino. 
• DENTE 26: Nervo alveolar superior médio (1 pré 
molar sup, 2 pré molar superior e da raiz mésio-
vestibular do primeiro molar superior) e posterior, 
palatino maior. 
• POSTERIORES SUPERIORES: Nervo alveolar 
superior posterior e palatino maior. 
• DENTES INFERIORES: Al inferior, bucal e lingual. 
MANDÍBULA: 
• Osso mandibular é mais espesso, mais poroso. 
• Na maxila o anestésico consegue se difundir mais 
rapidamente 
• Osso cortical da vestibular é bem fino e a lingual 
um pouco mais espesso. 
• Em molares inferiores: Possui a inclinação para a 
lingual, devido a zona de reforço da mandíbula 
(linha oblíqua externa) 
NERVO ALVEOLAR INFERIOR: Dá a sensibilidade de 
ligamento periodontal, osso alveolar, gengiva vestibular na 
região de pré molares e incisivos e caninos. 
MOLARES: Sensibilidade da gengiva vestibular é dada pelo 
nervo bucal. 
DO TERCEIRO MOLAR AO INCISIVO, NA REGIÃO LINGUAL é 
dada pelo nervo lingual. 
NERVO TRIGÊMEO: 
• É responsável pela inervação sensitiva dos dentes, 
maioria dos ossos da face e tecidos moles da 
cavidade oral, e inervação motora dos músculos da 
mastigação. 
• Nervo misto 
• Oftálmica e maxilar: sensitivo, Mandibular: Misto. 
Ramos intra-cranianos: Vão dar sensibilidade as meninges 
• R. meníngeo anterior 
• R. meníngeo médio 
• R. meníngeo posterior 
Ramos extracranianos 
• Oftalmico 
• Maxilar 
• Mandibular 
Nervo oftámico: 
• Nasociliar: Sensitivo- Sensibilidade do dorso nasal 
• Frontal: Supratroclear e supraorbital 
• Lacrimal: região mais lateral da região frontal e da 
pálpebra. 
Nervo maxilar 
• Vai emergir pelo forame redondo 
• Passa pela fissura pterigomaxilar e pela fossa 
pterigopalatina. 
• Parte dele atravessa corpo do osso zigomático 
• Parte dele vai atravessar a fissura orbital inferior, 
adentrando o canal infraorbitário e vai emergir na 
região anterior da face no forame infraorbitário, 
sendo chamado de RAMO INFRAORBITÁRIO: 
sensibilidade de toque, pressão dor, para a região 
da pálpebra inferior, asa do nariz pele do lábio 
superior e parte da mucosa vestibular da maxila. 
• Quando ainda está dentro do canal vai lançar 
ramos: ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR, 
ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO. 
• Vai gerar o PALATINO MAIOR(Sensibilidade da 
mucosa palatina dos 2 terços posteriores do palato 
duro) PALATINO MENOR (Sensibilidade da região 
do palato mole), NERVO INCISIVO (Sensibilidade 
do palato duro, mucosa palatina, região do terço 
anterior do palato duro). 
MANDIBULAR: 
• Vai emergir do forame oval 
• Direção inferolateral. 
• AURICULOTEMPORAL: Sensibilidade da região do 
pavilhão auricular externo. 
• RAMO MASSETÉRICO 
• RAMO PTERIGOIDEOS 
• RAMOS TEMPORAIS 
• ALVEOLAR INFERIOR: Canal mandibular, 
sensibilidade de todos os dentes. 
• NERVO LINGUAL: Sensibilidade do assoalho bucal, 
gengiva da região lingual e bordo lateral de língua 
• BUCAL: Sensibilidade da mucosa jugal 
internamente e da mucosa da região da gengiva 
vestibular de molares. 
Obs: NERVO CORDA DO TÍMPANO: 
• Ramo do nervo facial 
• Sensibilidade especial das papilas gustativas da 
língua, contração das glândulas submandibulares. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ANESTESIAS: 
• Tópicas 
• Terminais infiltrativas 
• Regionais 
• Complementares 
ANESTESIAS TÓPICAS: 
• Superficial dos tecidos 
• Refrigeração: gelo que em contato com os 
terminais sensitivos da mucosa, vai gerar uma 
anestesia 
• Compressão 
• Gel: Benzocaína 
• Spray: Concentração maior do anestésico, devido a 
ter que atravessar a barreira epitelial (10 a 15% de 
concentração) 
Anestesias terminais 
infiltrativas: 
• Agulha gengival curta 
• Nas porções mais terminais do nervo. 
• Bloqueio de uma pequena região 
• O anestésico é depositado nas regiões 
submucosa, supraperiosteal, subperiosteal, 
intrapulpar e intraseptal. 
• É contra indica em locais com abcesso, celulite 
ou osteomielite. 
Critérios para observar: 
• PONTO DE PUNÇÃO: Região da mucosa ou da pele, 
para introduzir a agulha 
• PONTO DE REPARO: Depois que introduz a agulha 
nos tecidos, tem que introduzir um pouco mais, 
principalmente em técnica de bloqueio regional. 
Estrutura anatômica para que quando a agulha 
chegue nela, introduz o anestésico local. 
• TRAJETÓRIA 
• ÁREA ANESTESIADA: Qual região ¿ Qual nervo ¿ 
OBS: O ideal é que não encoste a agulha no nervo, pois 
podem ocorrer alguns problemas, devido a lesões, como a 
parestesia. 
EM MAXILA: 
Indicações: Intervenções de pequeno porte (Extração de 1 
ou 2 dentes, gengivectomia, raspagem periodontal, 
aumento de coroa clínica), onde deseja atuar em poucos 
dentes e em regiões circunscritas 
Contra-indicações: Em regiões inflamadas e infectadas. 
Em regiões de alta densidade óssea. 
Vantagens: Simples execução, alta taxa de sucesso, pouco 
traumática. 
Desvantagens: Inadequada para ser utilizada em grandes 
regiões. 
 
• Fóvea incisiva 
• Pré molares 
• Lateral a crista zigomática 
• Região anterior da mandíbula 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR: 
• Extração do incisivo central 
• Gengivectomia 
• Frenectomia labial superior 
• PONTO DE PUNÇÃO: região de fundo de sulco, 
fórnix do vestíbulo, região mais próxima do ápice 
do nervo que vou intervir. 
• TRAJETÓRIA: Vem de anterior para posterior e de 
inferior para superior, sem inclinação latero lateral. 
Anestesia supraperiosteal. 
• ÁREA ANESTESIADA: 1 a 2 dentes proximais, da 
mesma hemimaxila, polpa, mucosa vestibular, 
gengiva vestibular, periósteo e osso alveolar. 
• OBS: Parte palatina não vai ficar anestesiada, pois 
ela é anestesiada pelo nasopalatino. 
• Vantagens: Técnica simples, reduz o volume da 
solução anestésica. 
• Desvantagens: Dificuldade de definição dos 
pontos de reparo para execução da técina. 
 
1. Monta a seringa 
2. Antissepsia com clorexidina 0,12% 
3. Puxa o lábio superior para cima 
4. Anestesia tópica 
5. Espera 2, 3 min 
6. Punção do anestésico propriamente dito. 
7. Chegar o anestésico antes de penetrar no forame 
apical. 
 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: 
Indicações: procedimentos clínicos e cirúrgicos de médio 
porte, localizada na região anatômica do nervo alveolar 
superior posterior. 
Vantagens: Pouco traumático, alta taxa de sucesso 
Desvantagens: Elevado risco de aspiração positiva 
(devido a muitos vasos sanguíneos, presença do plexo 
pterigoideo) ausência de limite ósseo, possibilidade de 
segunda injeção nos primeiros molares.1. Ajeito a seringa carpulle 
2. Bocheco de clorexidina 
3. Afastador da comissura labial do paciente, para 
visualizar o fundo de sulco. 
PONTO DE PUNÇÃO: Fundo de sulco, próximo ao ápice 
TRAJETÓRIA: Vem de anterior para posterior, de inferior 
para superior, em um ângulo de 45º com um plano 
horizontal e de lateral para medial (45º). Para chegar o mais 
próximo da cortical óssea da região vestibular da 
tuberosidade da maxila. 
OBS: O IDEAL É QUE ANTES DE APLICAR O 
ANESTÉSICO, FAÇA UMA PUNÇÃO ASPIRATIVA, 
PARA QUE CASO ESTEJA DENTRO DE UM VASO 
VENHA O SANGUE, E EU MUDE O LOCAL. 
 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO: 
• Indicações: procedimento clínico e cirúrgico 
envolvendo pré molares superiores 
• Contra indicações: Infecção ou inflamação na 
área. 
• Ponto de punção: Fundo de sulco, região mais 
próxima do ápice radicular 
• Trajetória: de inferior para superior, de anterior 
para superior, para que o ponto de reparo 
anatômico ser a região apical do dente que quero 
bloquear. 
 
BLOQUEIO DO NERVO PALATINO MAIOR: 
• Indicações: procedimento clínico-cirúrgico na 
área palatina até regiões de anastomose canina, 
complementação da anestesia vestibular 
• Remoção de enxerto 
• Gengivoplastia palatina 
• Contraindicações: Áreas de tratemnto pequeno. 
• Vantagens: Pouca solução injetada e reduz o 
número de perfurações. 
• Desvantagens: Extremamente dolorida (Não 
consegue se difundir beme acaba gerando 
distenção muito grande dos tecidos), provoca 
pouca hemostasia. 
Pode ser : Bem próximo da gengiva do dente (terminal 
infiltrativa) ou bloqueio regional de todo o nervo palatino 
maior- sendo a punção próximo ao forame palatino maior. 
 
BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO: 
• Anestesiar região anterior da mucosa palatina de 
canino a canino. 
• Indicações: Procedimentos clínico-cirúgico na 
área palatina na região de canino a canino, 
complementação da anestesia vestibular. 
• Contraindicações: Áreas de tratamento 
pequenas. 
• Vantagens: Pouca solução anestésica (menos de 
um terço) e reduz o número de perfurações. 
• Desvantagens: extremamente dolorida, provoca 
pouca hemostasia, exceto na região infiltrada. 
• Ponto de punção: Papila incisiva, atrás 
posteriormente dos incisivos centrais superiores. 
 
MANDÍBULAR: 
BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO: 
Introdução da agulha em fundo de sulco, próximo aos 
incisivos., antes de penetrar no forame apical dos dentes. 
 
BLOQUEIO DO NERVO LINGUAL: 
Até no máximo três dentes: Região da gengiva lingual ou 
assoalho bocal, do local dos dentes, vou ter feito uma 
terminal infiltrativa do nervo lingual. 
 
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL: 
• Região vestibular de molares mandibulares e 
mucosa jugal. 
• Incisão, descolamento 
• Anestésico da região de fundo de sulco. 
 
 
 
ANESTESIA POR 
BLOQUEIO REGIONAL: 
• Mais extensa 
• Agulha gengival longa 
CRITÉRIOS: 
• Ponto de punção 
• Ponto de raparo 
• Trajetória 
• Área anestesia. 
BLOQUEIO DO NERVO INFRA-ORBITÁRIO: 
• Laceração forte em pálpebra inferior 
• Laceração no lábio inferior 
• Envolva região maior 
DUAS TÉCNICAS: 
• EXTRABUCAL: Maração imaginária: Linha que 
passa da pupila até a comissura labial, linha que 
passa na base do nariz, na intercessão vai ser o 
ponto de punção. 
o TRAJETÓRIA: Anterior para 
posterior, inferior para superior e de 
medial para lateral. 
• INTRABUCAL: 
o TRAJETÓRIA: Superior para inferior, 
levemente de lateral para medial. 
o PONTO DE REPARO: forame 
infraorbitário 
ÁREA ANESTESIADA: Pele da região de pálpebra inferior, 
pele de lábio superior, pele da região de asa do nariz, 
mucosa alveolar e gengiva vestibular desde o central até o 
pré molar. 
1. Assepsia da mucosa 
2. Levanta o lábio 
3. Vizualiza o fundo de pré molares superiores 
 
BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR: 
o Agulha longa 
o Trajetória: De inferior para superior, de anterior 
para posterior e de lateral para medial, 
tangenciando a tuberosidade da maxila. 
o Ponto de reparo: Fissura pterigomaxilar. 
 
1. Afasta a comissura labial do paciente 
2. Visualiza a região de fundo de sulco da região do 
segundo e terceiro molar, onde vai ser o ponto de 
punção. 
 
Existe outra forma: 
o Através do forame palatino maior, que vai 
pecorrero canal palatino até chegar na fosse 
pterigopalatina. 
o Grande chance de lesão do feixe vasculonervoso 
palatino maior. 
 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR: 
o Qualquer procedimento que vá gerar dor nas 
polpa de molares inferiores, pré molares e até 
ligamento periodontal. 
o Tratamento de canal 
o Raspagem supragengival. 
o Agulha longa 
o PONTO DE RAPARO: Forame mandibular. 
o PONTO DE PUNÇÃO: Entre o bordo anterior do 
ramo da mandíbula e a rafe pterigomandibular. 
Acima 1cm do plano dos molares. 
o TRAJETÓRIA: De anterior para posterior, de medial 
para lateral. Paralela ao plano oclusal da mandíbula 
o AGULHA LONGA 
ESTRUTURAS PARA VISUALIZAR OU SENTIR: 
o Bordo anterior do ramo da mandíbula 
o Ligamento ou rafe pterigomandibular (vem do 
processo pterigoide do esfenoide até o trígono 
retromolar- bucinador).

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