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Técnicas de anestesia na maxila e mandíbula Instrumental básico para anestesia: • Seringa carpoule, gaze ou algodão, trio clínico, tubete de anestésico e pré-anestésico. Procedimentos básicos para qualquer anestesia • Controlar movimento da cabeça do paciente (com a mão não dominante, evitando fratura de agulha, laceração, corte e rasgo de tecido); • Preparo do tecido para a injeção (antissepsia; normalmente com bochecho com Clorexidina a 2%; se não fizer, pode causar dor no pós-operatório); • Secar a mucosa antes de aplicar o anestésico tópico; • Uso de anestésico tópico (Benzocaína, hidrofóbica, mais utilizada, diminui a dor da agulha); • Agulha com bisel voltado para o osso (para não lesar o periósteo, que é muito inervado); • Agulha deve penetrar nos tecidos moles, sem resistência e sem dor (nem sempre é possível, pois não depende só do profissional, mas do paciente, que pode estar ansioso e, consequentemente, com a musculatura contraída, provocando laceração do tecido com a penetração da agulha; o palato é o local que mais causa dor; tuber da maxila é o melhor, pois o tecido é mais flácido, absorvendo mais anestésico tópico); • Aspiração antes de injetar o líquido (puxar o êmbolo antes, ou vem com uma mola compensatória, que vai compensar a diferença de pressão entre o vaso e o tubete; caso tenha sangue, é porque um vaso foi atingido); • Depositar o anestésico o mais devagar possível (por no mínimo 2 minutos; quanto mais devagar, menos risco de problemas sistêmicos; a intrapulpar é a única anestesia que deve ser colocada rapidamente); • Aguardar o efeito (após a última aplicação, por no mínimo 5 minutos, período de latência). Sinais e sintomas • Dormência; • Ausência de dor durante o procedimento odontológico (nervo mandibular é o único sensitivo e motor). Precauções • Não infiltrar com velocidade; • Planejar o procedimento que será realizado (maior número de perfurações e volume do anestésico). Falhas • Agulha danificada; • Penetração incorreta da agulha (erro do profissional)*; • Agulha distante do osso cortical (solução em tecidos moles). Tipos de anestesia local • Troncular: - Disposição do anestésico diretamente na região de um tronco nervoso principal (emerge da base do crânio, muito profundo, alto e de difícil acesso) longe da área que vai trabalhar; - Tem uma grande área anestesiada: hemimandíbula; - São anestesiados toda a mucosa da boca, dentes e língua; - Qualquer procedimento pode ser realizado utilizando essa técnica; - Requer destreza e conhecimento da técnica; - O acesso ao tronco principal é difícil, pois é necessário passar pelo processo coronoide e pela incisura da mandíbula; - Aplica-se antes da divisão do nervo em alveolar, lingual e bucal - Troncular de maxila: apenas buco-maxilo; a mais utilizada é a infiltrativa - Troncular de mandíbula: mais raro; cirurgias mais invasivas; a mais utilizada é em bloqueio (devido a espessura do osso); o nervo mandibular é sensitivo e motor, os outros não são. • Bloqueio/regional - Deposição do anestésico distante da área em que vai atuar e próximo ao tronco nervoso; - Envolve uma extensão maior do local injetado; - Bloqueio em mandíbula: sobre o forame mandibular, pois o nervo alveolar inferior é intraósseo e o osso é muito espesso, não sendo a anestesia capaz de penetrar (exceto: nervo lingual e bucal); - Mais utilizadas em mandíbula. • Infiltrativa local (ou supraperiostal); - Deposição do agente anestésico no local próximo ao local aonde pretende-se atuar; - Ação sobre os feixes nervosos terminais da polpa e tecidos moles da região; - Mais utilizada em maxila. • Infiltrativa superficial: - Anestésico tópico; - Ramos terminais. * A articaína não pode ser utilizada nas técnicas troncular e de bloqueio, uma vez que é lipofílica, podendo causar degeneração do nervo. Técnicas anestésicas complementares (em maxila e mandíbula) • Isquêmica; • Transpapilar; • Intrapulpar; • Intraligamentar; • Intra-septal; • Todas podem ser realizadas na maxila e mandíbula. Técnicas anestésicas na maxila • Supraperiostal (infiltrativa); • Pode ser realizada por vestibular e por palatal; • Bloqueio do nervo infra-orbitário; • Bloqueio do nervo alveolar póstero-superior; • Bloqueio do nervo alveolar anterior; • Bloqueio do nervo nasopalatino; • Bloqueio no nervo palatino maior. Técnicas de bloqueio na maxila (Agulha 30G) Importante! • Bisel da agulha voltado para o osso • Proteção do periósteo 1) NERVO ALVEOLAR PÓSTERO-SUPERIOR: - Objetivo: nervo alveolar posterior, que está atrás do bordo posterior da maxila - Demarcações: fundo de vestíbulo, túber da maxila, processo zigomático da maxila - Áreas anestesiadas: polpa e tecido perirradicular (molares, exceto raiz MV do primeiro molar), tecido periodontal bucal (tecido mole vestibular) e tábua óssea (tecido ósseo cortical vestibular) sobrejacentes a esses dentes - Indicações: tratamento em 2 ou 3 molares superiores (se for em 1 dente apenas, realizar infiltrativa); quando a anestesia infiltrativa é contra-indicada (inflamação) ou ineficaz - Contra-indicações: quando há risco de hemorragia; - Aplicação: - ponto de inserção: fundo de vestíbulo bucal, acima do 2 molar (no longo eixo do segundo molar; transição entre gengiva e mucosa); - bisel voltado para o osso; - 45 graus do plano oclusal superior, medial e para trás - profundidade da agulha: 16 mm; - quantidade: 1,2 a 1,8 ml; - Vantagens: atraumático, elevada taxa de sucesso, número mínimo de injeções necessárias. 2) NERVO ALVEOLAR ANTERO-SUPERIOR (INFRA-ORBITÁRIO): - Objetivo: forame infraorbitário; - Nervos anestesiados: NAMS, NAAS, ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior (ramos do n. infraorbitário); - Áreas anestesiadas: polpa e tecido ósseo perirradicular de incisivos, caninos, pré-molares superiores; osso cortical, periósteo e tecidos moles vestibulares dessa região (asa do nariz, pálpebra inferior, lábio superior); - Indicações: tratamento que envolva mais de 2 dentes e tecidos; quando a infiltrativa falhar (infecção ou inflamação, densidade da cortical óssea); - Contra-indicações: trabalho em áreas restritas; - Aplicação: - área de inserção: fundo de vestíbulo bucal acima dos PM; próximo ao forame infraorbitário; - demarcações: fundo de vestíbulo e rebordo infraorbitário (centro); - direção da agulha: paralela ao eixo dos PM; trazer a agulha mais para anterior para contornar o pilar canino; bisel voltado para o osso - profundidade: 16 mm; - volume: quantidade: 0,9 a 1,2 ml; - localização do forame infraorbitário: abaixo do centro da órbita, apalpar o rebordo infraorbitário, localizar a depressão da maxila logo abaixo do rebordo, levantar o lábio superior até localizar o fundo do vestíbulo na região entre os PM; - Vantagens: menor volume de solução anestésica e perfuração; sucesso de 90%; injeção atraumática; - Desvantagens: dificuldade de demarcar a área, uma vez que possui profundidade acentuada (quanto mais profundo, mais difícil se é de localizar); possibilidade de hematoma (quanto mais próximo do plexo nervoso [nervo, vaso e artéria], mais riscos de hematoma); possibilidade de parestesia PALATO (SEMPRE DOI!) - Nervo nasopalatino (forame incisivo, de canino a canino), nervo palatino maior (forame palatino maior, até a distal do canino); - Muito fibroso, queratinizado e impermeável ao anestésico tópico, por isso, é o que mais causa dor; - Como controlar a dor e realizar um procedimento menos traumático: - anestesia tópica na região por dois minutos; - pressionar a seringa com o cartucho antes de inserir na mucosa (causa isquemia na região, diminuindo a sensibilidade); - injetar lentamente a solução 3) NERVO PALATINO MAIOR: - Objetivo: nervo palatino maior, que transita entre os tecidos, em direção anterior - Nervos anestesiados: - Áreas anestesiadas: - Indicações: procedimentos que envolvam os tecidos moles e duros do palato; região de molar e pré-molar (doi menos do queo nasopalatino, pois o tecido acomoda melhor); - Contra-indicações: inflamação ou infecção na área - Aplicação: - ponto de inserção: fibromucosa anterior ao forame palatino maior metade da distância entre a cervical do segundo molar e a sutura palatina (traçar uma linha da palatal do segundo molar até a sutura palatina e aplicar no centro dela); - a distância do forame é maior por causa da artéria palatina maior, que está perto do nervo; se pegarmos a artéria, pode causar um hematoma, que levará a um processo infeccioso (o sangramento é muito visível); - direção da agulha: do lado oposto da boca, em ângulo de 90 graus com a mucosa palatina (não é paralela para não lacerar o tecido); bisel voltado para o osso - profundidade: nunca penetrar a agulha mais que 3 mm; - volume: 0,45 a 0,6 ml; jamais exceder 1/3 do tubete anestésico, para não provocar necrose (tecido é fibroso; nunca usar adrenalina) - Vantagens: menor volume de solução anestésica e perfuração; diminui o desconforto ao paciente; - Desvantagens: isquemia ou necrose de tecidos moles; hematoma 5) NERVO NASOPALATINO: - Objetivo: forame incisivo - Indicações: procedimentos que envolvam mais de dois dentes ou os tecidos moles e duros do palato, na região de incisivo e canino; - Contra-indicações: inflamação ou infecção na área, áreas restritas; - Nervos anestesiados: ramo nasal lateral, ramo palpebral inferior, ramo alveolar superior anterior (incisivo central, lateral, canino) e ramo alveolar superior médio (pré-molares); - Vantagens: menor volume de anestésico e perfuração, diminui o desconforto ao paciente; - Desvantagens: traumática; não promove hemostasia à distância - Aplicação: - área de inserção: fibramucosa lateral à papila incisiva (na linha média por palatino dos incisivos centrais) - Exatamente na papila incisiva (pode ser em cima do forame, pois inerva uma área fixa). Técnica supraperiostal (infiltrativa) • Vestibular: ramos alveolares da maxila • Palatal: ramos no nasopalatino e palatino maior • É a mais comumente empregada • Área: polpa e tecido ósseo perirradicular de um dente, osso cortical, periósteo e tecidos moles vestibulares desta região • Indicações: polpa de um ou dois dentes superiores, tecidos moles • Contra-indicações: infecção ou inflamação na área, osso cortical denso (pilar zogimaticoalveolar) • Vantagens: facilidade da técnica (sucesso 95%); pouco traumática • Desvantagens: grandes áreas (maior trauma e excesso de solução anestésica) • Técnica infiltrativa: - área de inserção: fundo de vestíbulo bucal, acima do dente a ser anestesiado - região apical do dente (alvo) - demarcações: fundo de vestíbulo, coroa do dente, contorno da raiz - a agulha deve penetrar sem resistência dos tecidos: na altura da região apical e paralela ao longo eixo do dente alvo; bisel voltado para o osso - profundidade da agulha: não deve estar em contato com o osso - volume anestésico: 0,6 ml (1/3) na região Técnicas anestésicas complementares (maxila e mandíbula) 1) ISQUÊMICA • Não injetar mais do que 1/4 do anestésico • Para diminuir o sangramento da região • Sempre após a técnica infiltrativa (maxila) ou de bloqueio (mandíbula) 2) TRANSPAPILAR • Sempre após a técnica infiltrativa (maxila) ou de bloqueio (mandíbula) 3) INTRAPULPAR • Sempre após a técnica infiltrativa (maxila) ou de bloqueio (mandíbula) • Utilizar quando todas as outras técnicas falharem • Aplicação rápida (não há período de latência) 4) INTRALIGAMENTAR • Sempre após a técnica infiltrativa (maxila) ou de bloqueio (mandíbula) 5) INTRA-SEPTAL • No interior do tecido ósseo Morfeus: aparelho que injeta o anestésico de maneira mecanizada, independente de pressão e força; quase não causa dor no paciente. Técnicas anestésicas em mandíbula Tipos de anestesia local • Troncular: deposição do agente anestésico diretamente na região de um tronco nervoso principal. Abrange grande área, à distância do local injetado. Exemplo: nervo mandibular (é o único troncular para mandíbula). • Bloqueio (regional bloqueio): deposição do agente anestésico distante da área em que vai atuar-se, próximo ao tronco nervoso. Envolve uma extensão maior à distância do local injetado. • Infiltrativa superficial: anestésico tópico • Infiltrativa local (supraperiostal): deposição do agente anestésico no local ou próximo do local aonde pretende-se atuar. Ação sobre os feixes nervosos terminais da polpa e tecidos moles da região. Exemplo: anestesia na mucosa vestibular. * Complementar: anestesia ramos terminais e, por isso, pode ser considerada uma infiltrativa. Inervação mandibular • Nervo alveolar inferior: molares inferiores, 2 PM e osso adjacente • Nervo mentual: exterioriza-se pelo forame mentual invervando a mucosa alveolar, parte da mucosa jugal e parte do lábio inferior. • Nervo incisivo: 1 PM, canino e incisivos inferiores • Nervo bucal: mucosa vestibular dos molares inferiores • Nervo lingual: mucosa lingual, 2/3 anterior da língua * É possível anestesiar o lingual, sem anestesiar o alveolar inferior; mas não é possível anestesiar o alveolar inferior, sem anestesiar o lingual 1) BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR • Técnica direta: - Bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual - Incisivo central, lateral, canino, pré-molares e molares - Mucosa labial até pré-molares e matade da língua - A agulha penetra do lado oposto ao anestesiado - Inserção: mucosa da borda medial do ramo mandibular (rafe pterigo-mandibular, na transição entre gengiva e bochecha, ou tecido fixo e frouxo); horizontal = paralela e acima do plano oclusal (5 a 10 milímetros); vertical = ¾ da distância antero-posterior da incisura; metade da distância dos molares superiores e inferiores procurar o trígono retro-molar (encontro da língua oblíqua e milo-hioidea) e aplicar no meio do dedo) - Posição da agulha: posicionar a carpule no ângulo contralateral da boca entre os PM do lado oposto ao lado a ser anestesiado - Profundidade da agulha: 2/3 da agulha de bloqueio - Para saber se anestesiou: ponta do queixo deve estar dormente • Técnica indireta (ou das três posições): - Bloqueio dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal - 1ª posição: anestesia nervo bucal - 2ª posição: anestesia nervo lingual - 3ª posição: anestesia nervo alveolar inferior - 1/3 do tubete em cima de cada nervo (assim, vai o tubete inteiro) 1ª posição 3ª posição 2ª posição 2) NERVO BUCAL (BLOQUEIO E/OU INFILTRATIVA) • Área de inserção: mucosa distal e vestibular ao segundo molar • Profundidade da agulha: 1 a 2 milímetros 3) NERVO MENTONIANO (BLOQUEIO E/OU INFILTRATIVA) • Área de inserção: agulha paralela ao longo eixo entre os pré-molares • Bloqueio dos nervos mentual e incisivo • Incisivo central, lateral, canino e 1 PM • Mucosa labial de pré-molares a incisivo • Extraósseo 4) NERVO INCISIVO (BLOQUEIO) • Idem à técnica do nervo mentoniano • Intraósseo * Sempre que extrair um dente inferior anterior, realizar técnica de bloqueio Alternativas para quando as outras técnicas de mandíbula falharem • Técnica de Gow-Gates (troncular em mandíbula): - Indicada quando houver variação anatômica - Bloqueio dos nervos alveolar inferior, lingual, milo-hióideo, lingual, aurículo-temporal e o bucal (este último em 75% dos casos), caracterizando, portanto, o bloqueio do nervo mandibular - Anestesia dos dentes, osso e periósteo de 3M a incisivo central inferior (neste caso, deve-se considerar a possibilidade de sobreposição de inervação nos dentes próximosà linha média), mucosa e submucosa lingual e vestibular de toda a hemiarcada, 2/3 anteriores da língua, metade do lábio inferior e pele das regiões zigomática, temporal e posterior da face - Ponto de inserção: traçar uma linha imaginária ligando a comissura labial ao intertragus (do lado a ser anestesiado), apoiando o corpo da seringa na comissura labial do lado oposto ao que será anestesiado, de forma que a seringa fi- que paralela a essa linha imaginária descrita; após, apalpar a incisura coronóide e retrair os tecidos desse local para facilitar a penetração da agulha - Carpule voltada do lado oposto diretamente para o trago - Abertura bucal máxima e paciente em decúbito dorsal - Agulha: mais ou menos 25 mm no ponto de punção até encontrar resistência óssea; se não for encontrada resistência, retirar quase que totalmente a agulha dos tecidos, redirecionando-a (levar o corpo da seringa mais para distal); ao encontrar resistência óssea, retirar a agulha 1 mm, fazer aspiração e, se esta for negativa, injetar lentamente (de 1,5 a 2,0 minutos) um tubete de anestésico; - Vantagens: maior taxa de sucesso e menor incidência de injeção intravascular quando comparada com a técnica tradicional - Desvantagem: tempo de latência muito maior (no local inserido a agulha estará tocando a porção lateral do colo do côndilo da mandíbula, e como aqui o tronco nervoso anestesiado é maior [nervo mandibular], o tempo de latência também é maior que para a técnica anestésica do nervo alveolar inferior, podendo chegar a cinco ou sete minutos) • Técnica de Akinosi-Vazirani (bloqueio) - Paciente com a boca fechada - Áreas anestesiadas: tecidos inervados pelos nervos alveolar inferior, lingual e milo-hióideo - Referências anatômicas: referências anatômicas a incisura coronóide, o limite mucogengival da arcada superior na direção do último molar da maxila, a tuberosidade da maxila e a face vestibular dos dentes superiores - Ponto de inserção: região medial do ramo adjacente à tuber da maxila, altura da junção mucogengival; tecidos moles junto à face medial do ramo da mandíbula, isto é, ao lado da tuberosidade da maxila na altura do limite mucogengival dos molares superiores - Com o dedo indicador ou polegar apoiado na incisura coronóide, afastro os tecidos da face medial do ramo da mandíbula, posicionar a seringa paralela à vestibular dos dentes superiores posteriores e introduzir a agulha no ponto de inserção, direcionando-a ligeiramente para o lado - Agulha: a profundidade de introdução da agulha é de ±25 mm e o bisel deverá estar necessariamente voltado para a medial, pois isto faz com que a deflexão da agulha se dê em direção ao ramo da mandíbula, colocando-a mais próxima ao nervo alveolar inferior; neste local, fazer aspiração e, se esta for negativa, injetar lentamente (1,5 a 2,0 minutos) um tubete anestésico; nesta técnica, devido à posição da agulha, não se deve encontrar resistência óssea - Vantagem: realização da técnica mesmo quando o paciente não consegue abrir a boca o suficiente para realização das técnicas de bloqueio do nervo alveolar inferior e lingual ou de Gow-Gates (o paciente pode possuir trismo, por exemplo) Técnicas complementares • Mesmas da maxila (no entanto, sempre após um bloqueio, não a uma infiltrativa)
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