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1 Ac. Ila Santos / Odontologia Técnicas anestésicas Impulso da dor: hdui13bu13fi1foi32go2gkoj2oifn Proveniente da cavidade bucal, são transmitidas por fibras nervosas dos nervos mandibulares e maxilar (ramo do trigêmeo) em direção ao tálamo (núcleo central posterior medial). Sugestibilidade: fuiehfwijdiqfviqfjioenfqjebvjek Definição: disposição ou aptidão, que o paciente tem para ser influenciado por uma ideia recebida pelo cérebro e para realizar. Negativo: paciente terá uma percepção de dor negativa. Positiva: paciente estará confiante Administração de forma segura e sem dor: 1) Utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e de tamanho correto 2) Verifique a solução anestésica está fluindo pela agulha adequadamente 3) Posicione o paciente 4) Seque o tecido 5) Aplique anestésico tópico 6) Converse com paciente 7) Estabeleça um bom apoio para a sua mão 8) Mantenha o tecido tensionado 9) Mantenha a agulha fora do alcance do paciente 10) Insira a agulha fora alcance de vista do bizel 11) Observe e converse com o paciente 12) Lentamente, avance a agulha em direção ao alvo 13) Libere várias gotas de anestésico antes de encontrar o periósteo (evite tocar o periósteo) 14) Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo 15) Aplique lentamente a solução anestésica 16) Converse com paciente 17) Remova lentamente a agulha 18) Observe o paciente após a injeção Complicações: iqdf2ieubvjndui3bfi2j3fi3nfiu32idjoido2 São as seguintes as complicações locais associadas com a administração de anestésicos locais intra- oralmente. • Trismo • Hematoma • Lesões de tecidos moles • Parestesia • Fratura da agulha Classificações didáticas dos anestésicos locais: Superficial Infiltrativa Regional troncular 2 Ac. Ila Santos / Odontologia • terminais Superficiais Infiltrativa • Bloqueio Regional Troncular Terminais: os agentes anestésicos atuam nas terminações nervosas; • Superficiais: através do contato superficial com o anestésico com pele ou mucosa; Compressão; Refrigeração; Pulverização; Fricção; • Infiltrativas: infiltração nos tecidos através da injeção; Supra periosteal intraóssea Sub periosteal peridental Sub mucosa circular Intra septal (papila gengival) intrapulpar Bloqueio: são aqueles em que o agente anestésico atua sobre o ramo ou tronco nervoso • Regional: ramo inervado é insensibilizado, promovendo anestesia da região por ele inervado. • Troncular: agente anestésico é depositado no nível do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas por ele inervada. • Nervos a serem anestesiados: N. alveolar superior anterior e médio N. alveolar superior anterior posterior N. nasopalatino N. palatino maior Técnicas do bloqueio de nervos maxilar: • NASP • NASM • NASA • Bloqueio do nervo infra orbital • Bloqueio do nervo palatino maior • Bloqueio do nervo nasopalatino • Bloqueio do nervo maxilar • Bloqueio intrabucal do nervo maxilar • Bloqueio extra bucal do nervo maxilar Bloqueio do nervo alveolar superior posterior Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior. Áreas anestesiadas: molares superiores, com exceção da raiz mésio vestibular do primeiro molar; também são anestesiados o tecido periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana mucosa vestibular adjacente a região. Agulha curta calibre 25 ou 27. 3 Ac. Ila Santos / Odontologia • Área da introdução é a prega muco-jugal acima do segundo molar maxilar. • A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16mm (adulto de tamanho normal). • Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8ml de solução anestésica. • Retirar a agulha cuidadosamente e aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Bloqueio do nervo alveolar superior médio Nervo anestesiado: alveolar superior médio Áreas anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz mésio vestibular do primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região anestesiada. Uso de agulha curta • Bisel da agulha voltado para a superfície óssea e introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior. • Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração). • Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior Nervo anestesiado: alveolar superior anterior Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região anestesiada e lábio superior. • Área de puntura da agulha na prega muco- jugal acima do canino superior. • Bisel da agulha voltado para a superfície óssea. • Introduzir a agulha até que alcance uma posição acima do ápice do canino superior. • Injetar o anestésico lentamente e retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar o efeito do anestésico. 4 Ac. Ila Santos / Odontologia Bloqueio do nervo infraorbitário O bloqueio do nervo infraorbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais, desde o incisivo central superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos pacientes. Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e infraorbital (ramos palpebrais inferior, nasal lateral e labial superior). • Paciente colocado na cadeira de forma a que seu plano oclusal forme 45° com o plano horizontal (solo) • Palpar a região infraorbitária, traçar uma linha imaginária passando pelo centro pupilar, forame infraorbital, pré-molares e forame mentoniano. • A agulha pode ser introduzida na altura prega muco-jugal, acima de qualquer dente, desde o segundo pré-molar até o incisivo central superior. • Avance a agulha lentamente até que toque suavemente o osso, sendo o ponto de contato a borda superior do forame infraorbital e a profundidade de penetração da agulha de aproximadamente 16 mm. Bloqueio do nervo palatino maior Nervo anestesiado: nervo palatino maior. Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e medialmente pela linha média. Uso de agulhas curtas Ponto de reparo: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino. • Área de introdução da agulha: região do forame palatino maior; o forame palatino maior fica localizado entre os segundos e terceiros molares superiores, aproximadamente a 1cm da margem gengival palatina, no sentido da linha média. • Introduzir lentamente a agulha, injetando lentamente. Bloqueio do nervo nasopalatino Nervos anestesiados: nervos nasopalatino bilaterais. Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito. • Posicionar o paciente de forma a que fique com a boca aberta e a cabeça ligeiramente inclinada para uma melhor visualização da papila incisiva. 5 Ac. Ila Santos / Odontologia • Introduzir a agulha lateralmente à papila incisiva, depositar uma pequena quantidade de anestésico, remover a agulha e observar a isquemia na região da papila incisiva. • Reintroduzir imediatamente a agulha, agora direcionada para a papila incisiva. A agulha dever· penetrar formando um ângulo de aproximadamente 45° em direção à papila palatina. Penetrara agulha na profundidade de 5mm. • Injetar lentamente uma pequena quantidade de solução anestésica. Retirar a agulha cuidadosamente. Nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) promove anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local da injeção. O local da injeção é o palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. A localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar. Como o anestésico local é depositado no palato, os músculos de expressão facial e do lábio superior não são anestesiados. Produz anestesia profunda dos tecidos moles e da gengiva inserida dos dentes associados. Áreas anestesiadas: anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares superiores, gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes, tecidos palatinos inseridos desde a linha média até margem gengival livre dos dentes associados í • Nervos a serem anestesiados: Anestesia bloqueio regional dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal 6 Ac. Ila Santos / Odontologia Anestesia bloqueio regional dos n. mentonianos e incisivos Anestesia bloqueio regional do n. masseterino Existem 6 técnicas de bloqueios nervosos principais: • Bloqueio do nervo alveolar inferior • Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates • Bloqueio do nervo mandibular de Vazirani- Akinosi • Bloqueio do nervo bucal • Bloqueio do nervo lingual • Bloqueio do nervo mentual • Bloqueio do nervo incisivo Nervo alveolar inferior, lingual e bucal: Indicações: procedimentos em dentes inferiores em um quadrante. Contra indicações: infecção ou inflamação Pacientes que poderiam morder o lábio ou lingual Uso de agulha longa de calibre 25 mm Referencia anatômica: Crista temporal Fossa coronóide Sulco do colo do côndilo Rafe pterigomandibular Técnicas: Técnica indireta ou de 3 pontos (Smith) • Dedo indicador na maior depressão da borda anterior do ramo da mandíbula • Unha voltada para a parte anterior da cavidade bucal girar o dedo indicador 90°. • Ponto de punção: depressão entre a linha oblíqua externa e ligamento pterigomandibular 1 cm acima do plano oclusal. • Região anestesiada: dentes da hemi-arcada abordada, mucosa vestibular e lingual, língua, assoalho bucal, comissura labial, podendo estender até lábio inferior e mucosa jugal. • ¼ de tubete no primeiro tempo, ¼ no segundo e ½ no terceiro tempo. • 1º posição: agulha penetra 5mm atingindo o nervo bucal • 2º posição: introduz mais 5mm para anestesiar o nervo lingual • 3º posição: retira a agulha de modo a deixar apenas a ponta no interior dos tecidos; gira o conjunto até a área de pré-molares do lado oposto e introduz a agulha até tocar o osso, recua 1mm e deposita o anestésico. Técnica de Gow-Gates Vantagem: anestesia toda a distribuição do nervo mandibular com apenas uma introdução da agulha, porém é de difícil execução. Bloqueia os nervos alveolar inferior, lingual, Milo hioideo, mentoniano, incisivo, aurÌculo temporal e bucal. Indicação: múltiplos procedimentos nos dentes inferiores. Regiões anestesiadas: dentes inferiores até a linha média, mucoperiósteo e mucosa vestibular do lado da injeção, os dois terços anteriores da língua, o soalho da cavidade oral, os tecidos moles linguais e periósteo, 7 Ac. Ila Santos / Odontologia o corpo da mandibular, a porção inferior do ramo, a pele sobre a ·área zigomática, a porção posterior da bochecha e região temporal. • Agulha longa, calibre 25. Boca aberta em amplitude máxima. • Cabeça na horizontal voltada para o operador Pontos de referência: • Extra oral: borda inferior do trágus e ângulo da boca. • Intra-orais: ponta da agulha abaixo da cúspide mésio palatina do segundo molar superior e penetração dos tecidos na região distal do segundo molar superior. • área-alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide lateral. Técnica de boca fechada – Vazirani e Akinozi Indicada para quem tem uma abertura mandibular limitada, são necessários múltiplos procedimentos nos dentes inferiores ou na incapacidade de localizar os pontos de referência para o bloqueio do nervo alveolar inferior. Anestesia: o nervo alveolar inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milohioideo. • Agulha longa de calibre 25. Com o bizel da agulha orientado para fora do osso do ramo da mandíbula. • A introdução é efetuada nos tecidos moles sobre a bordo lingual do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade da maxila, na junção muco gengival correspondente ao terceiro molar superior. • Posteriormente solicita-se ao paciente para ocluir ligeiramente e só então avançamos com a agulha 25mm nos tecidos. • Realiza-se uma aspiração negativa e administra o anestésico lentamente, demorando cerca de 5 minutos a produzir o efeito anestésico. Bloqueio do nervo mentoniano Indicado para anestesiar tec. Moles nos procedimentos mandibulares anteriores ao forame mentoniano. (para realização de biópsia de tec. Moles ou sutura) A área anestesiada abrange a mucosa da boca anterior ao forame mentoniano até a linha média e a pele do lábio superior e mento. Técnica: 8 Ac. Ila Santos / Odontologia • Agulha curta de calibre 25 ou 27 é introduzida na prega muco vestibular no forame mentoniano ou imediatamente anterior a este, tendo como referência os pré-molares inferiores e a prega muco vestibular. • A profundidade de penetração é de 5 ou 6 mm, com uma introdução lenta, com o bisel da agulha orientado na direção do osso. Após uma aspiração negativa, injetar lentamente o anestésico, que demora 2 a 3 minutos a produzir efeito. Bloqueio do nervo incisivo Nervos anestesiados: nervos mentoniano e incisivo. áreas anestesiadas: mucosa vestibular anterior ao forame mentoniano, do segundo pré-molar até linha média, lábio inferior e pelo do mento, polpas dos pré- molares, caninos e incisivos. Indicações: anestesia pulpar dos dentes anteriores ao forame mentoniano. Contra indicação: infecção ou inflamação aguda na ·região da injeção. O tecido inflamado tem um limiar de dor reduzido pela hiperalgesia. Vantagens: alta taxa de sucesso. Desvantagens: não produz anestesia lingual.
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