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1. ANÁLISE ESTRUTURAL 1) (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – EAOEAR – 2016) A viga apresentada na figura é composta por três tábuas de madeira pregadas. Os pregos utilizados suportam um esforço cortante de 500 N cada um. Sabendo que esta viga deve suportar uma carga cortante vertical V = 2 kN, o espaçamento uniforme entre os pregos deve ser de quantos mm? a) 40. b) 45. c) 50. d) 55. Resolução: Para resolução desta questão, deve-se determinar a carga “q” por unidade de comprimento exercida sob a face inferior da tábua superior. Para isso, a resistência dos materiais diz que: 𝑞 = 𝑉Q 𝐼 ; Onde V = Esforço Cortante, Q = Momento Estático e I = Momento de Inércia 𝑄 = 𝐴 × �̅� → 𝑄 = 5 × 20 × 75 = 7500𝑐𝑚3 Obs.: O momento estático é calculado em relação à linha neutra da parte da seção transversal localizada acima ou abaixo do ponto no qual “q” está sendo calculado. 𝐼 = ( 5 × 103 12 ) + 2 × [( 20 × 53 12 ) + (20 × 5 × 752)] = 1.125.844,33𝑐𝑚3 𝑞 = 2 × 7500 1.125.844,33 = 0,013 𝑘𝑁 𝑐𝑚 Como cada prego suporta uma carga de 500N, ou seja, 0,5kN: 𝑠 = 0,5 0,013 = 38,5𝑐𝑚 ≈ 40𝑐𝑚 Resposta: Letra A 2) (ENGENHEIRO CIVIL – PREFEITURA DE CRICIÚMA - FEPESE - 2016) Calcular as tensões nos materiais hipotéticos M1 e M2 da peça da figura abaixo dado um aumento de temperatura de 20 graus: Propriedades dos materiais: E1 = 100 GPa ; α1 = 10×10 –6 °C –1 ; E2 = 200 GPa ; α2 = 20×10 –6 °C –1 Comportamento elástico linear. Considerar tensão inicial nula. a) T1 = 5 MPa ; T2 = 7 MPa b) T1 = 20 MPa ; T2 = 28.5 MPa c) T1 = 30 MPa ; T2 = 43 MPa d) T1 = 35 MPa ; T2 = 50 MPa e) T1 = 50 MPa ; T2 = 72 MPa Resolução: Usando a equação da compatibilidade de deformações temos que: 𝛿 = 𝛿𝑇 + 𝛿𝑅 = 0 → 𝛿𝑇 = 𝛿𝑅 (𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çõ𝑒𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 𝒆𝒎 𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐 ) δ = Deformação total das barras; δT =Deformação total que as barras teriam se não houvesse a restrição imposta pelos apoios; δR =Deformação causada por uma força R, de reação dos apoios, para tornar nula a deformação total. 𝛿𝑇 = 𝛼1 × 𝛥𝑇 × 𝐿1 + 𝛼2 × 𝛥𝑇 × 𝐿2 = 𝛿𝑇 = [(10 × 10 −6) × (20) × (0,5)] + [(20 × 10 −6) × (20) × (0,5)] = 3 × 10 −4m = 0,3mm 𝛿𝑅 = ∑ 𝑃𝐿 𝐸𝐴 = 𝑃1×𝐿1 𝐸1×𝐴1 + 𝑃2×𝐿2 𝐸2×𝐴2 ; Como L1=L2=L e a partir do equilíbrio dos corpos rígidos podemos dizer que P1=P2=P, temos: 𝛿𝑅 = 𝑃 × 𝐿 × ( 1 𝐸1×𝐴1 + 1 𝐸2×𝐴2 ) = 𝛿𝑅 = ( 𝑃×500(𝑚𝑚) 100×105(𝑁 𝑐𝑚2⁄ )×100(𝑐𝑚2) + 𝑃×500(𝑚𝑚) 200×105(𝑁 𝑐𝑚2⁄ )×70(𝑐𝑚2) ) = 𝑃 × 8,57𝑥10−7 ( 𝑚𝑚 𝑁 ) Como 𝛿𝑇 = 𝛿𝑅, podemos dizer que: 0,3𝑚𝑚 = 𝑃 × 8,57𝑥10−7 ( 𝑚𝑚 𝑁 ) → 𝑃 ≅ 350.000𝑁; Logo as Tensões T1 e T2 são: 𝑇1 = P 𝐴1 = 350.000𝑁 100 𝑐𝑚2 = 35𝑀𝑃𝑎 𝑒 𝑇2 = P 𝐴2 = 350.000𝑁 70 𝑐𝑚2 = 50𝑀𝑃𝑎 Resposta: D 3) (ENGENHEIRO CIVIL – TJ BA – FGV - 2015) Um viga apoiada-engastada de vão L suporta em equilíbrio uma carga distribuída de forma triangular. No apoio engastado, a carga triangular atinge um valor p, enquanto no apoio oposto, este valor é nulo. O momento fletor negativo atuante no apoio engastado é: (A) pL2 /5 (B) pL2 /10 (C) pL2 /15 (D) pL2 /20 (E) pL2 /25 Resolução: Para a resolução da questão utilizaremos o método das forças para solução de problemas hiperestáticos. - Determinação do grau hiperestático: 𝑔 = 𝑛𝑟 − 𝑒𝑞 − 𝑛𝑟𝑜 ; Onde: 𝑔 = grau hiperestático, 𝑛𝑟= número de reações de apoio, 𝑒𝑞= número de equações universais da Estática no plano e 𝑛𝑟𝑜= número de rótulas. Logo, 𝑔 = 5 − 3 − 0 = 2 Em seguida devemos romper duas reações de apoio que serão as incógnitas do problema. Por conveniência da resolução um dos apoios a ser rompido será a reação do momento fletor no engaste. - Estrutura do Sistema principal com os hiperestáticos aplicados: Figura 1: Sistema Principal com os Hiperestáticos aplicados. - Caso (0): Sistema Principal: Figura 2: Sistema Principal com carregamento aplicado. Σ𝑀𝐵 = 0 𝐿𝐹𝑉𝐴 − 𝐿𝑝 2 ∙ 𝐿 3 = 0 𝐿𝐹𝑉𝐴 = 𝑝𝐿2 6 𝐹𝑉𝐴 = 𝑝𝐿 6 Σ𝐹𝑉 = 0 𝑝𝐿 6 − 𝑝𝐿 2 + 𝐹𝑉𝐵 = 0 𝐹𝑉𝐵 = 𝑝𝐿 3 Equação do momento fletor: 0 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿: 𝑀(𝑥) = 𝑝𝐿𝑥 6 − 𝑝𝑥³ 6𝐿 - Caso (1): Hiperestático 𝑋1 = 1 𝑘𝑁 ∙ 𝑚 isolado no sistema principal: Figura 3: Hiperestático 𝑿𝟏 isolado no Sistema Principal. Σ𝑀𝐵 = 0 𝐿𝐹𝑉𝐴 − 1 = 0 𝐹𝑉𝐴 = 1 𝐿 Σ𝐹𝑉 = 0 1 𝐿 − 𝐹𝑉𝐵 = 0 𝐹𝑉𝐵 = 1 𝐿 Equação do momento fletor: 0 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿: 𝑀(𝑥) = 𝑥 𝐿 - Caso (2): Hiperestático 𝑋2 isolado no sistema principal: Devido a ausência de carregamentos externos horizontais, podemos concluir que o valor de 𝑋2 é nulo. 𝑋2 = 0 - Equação de compatibilidade: { 𝛿10 𝛿20 } + [ 𝛿11 𝛿12 𝛿21 𝛿22 ] ∙ { 𝑋1 𝑋2 } = { 0 0 } Obs.: O hiperestático 𝑋1 é o valor que precisamos para solucionar a questão, logo vamos nos ater a calcular somente o 𝛿10 e o 𝛿11. Além disso, como já chegamos a conclusão que 𝑋2 = 0 é desnecessário o cálculo de 𝛿12. 𝛿10 = ∫ 𝑀1 ∙ 𝑀0 𝐸𝐼 𝐿 0 𝑑𝑥 𝛿10 = ∫ ( 𝑥 𝐿 ) 𝐿 0 ∙ ( 𝑝𝐿𝑥 6 − 𝑝𝑥3 6𝐿 ) 𝑑𝑥 𝛿10 = 𝑝𝐿³ 45𝐸𝐼 𝛿11 = ∫ 𝑀1 2 𝐸𝐼 𝑑𝑥 𝐿 0 𝛿11 = ∫ ( 𝑥 𝐿 ) 𝐿 0 ∙ ( 𝑥 𝐿 ) 𝑑𝑥 𝛿11 = 𝐿 3𝐸𝐼 𝛿10 + 𝛿11 ∙ 𝑋1 + 𝛿12 ∙ 𝑋2 = 0 𝛿10 + 𝛿11 ∙ 𝑋1 + 𝛿12 ∙ 0 = 0 𝑝𝐿3 45𝐸𝐼 + 𝐿 3𝐸𝐼 ∙ 𝑋1 = 0 𝑋1 = − 𝑝𝐿² 15 Portanto, o momento fletor atuante no engaste é igual a − 𝑝𝐿² 15 . Resposta: C 4) (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – EAOEAR – 2013) Pórticos planos são estruturas formadas por barras (vigas e pilares) interconectadas. Seja o pórtico plano isostático, em aço, apresentado na figura a seguir. Sabe-se que o seu coeficiente de dilatação térmica (α) é igual a 1,2 x 10−5 /°C e que todas as suas barras apresentam seção transversal retangular de 12 x 30 cm. Para a variação de temperatura indicada, é correto afirmar que o deslocamento horizontal do nó C é de: a) 7,56 mm para a direita. b) 27,44 mm para a direita. c) 2,744 cm para a esquerda. d) 0,756 cm para a esquerda. Resolução: Para resolução da questão utilizaremos o Teorema do Trabalho Virtual. Como a intenção é calcular o deslocamento do nó C deve-se aplicar uma força unitária no mesmo sentido do deslocamento desejado e em seguida calcular as reações de apoio devido a essa carga unitária virtual e traçar os diagramas de esforço normal e momento fletor do pórtico. Figura 2: Diagrama de esforço Normal (kN) e reações de apoio. Figura 1: Diagrama de corpo livre. Figura 3: Diagrama de Momento Fletor (kN.m) e reações de apoio. - Cálculo das reações de apoio: Σ𝐹𝐻 = 0 1 − 𝑅𝐻𝐸 = 0 𝑅𝐻𝐸 = 1 𝑘𝑁 Σ𝑀𝐸 = 0 7 ∙ 1 − 8𝑅𝑉𝐴 = 0 𝑅𝑉𝐴 = 7 8 𝑘𝑁 ≅ 0,9𝑘𝑁 Σ𝐹𝑉 = 0 −0,9 + 𝑅𝑉𝐸 = 0 𝑅𝑉𝐸 = 0,9 𝑘𝑁 - Determinação da temperatura no centroide da seção transversal: Figura 4: Seção transversal e esquema de variação de temperatura. 𝑡𝑐𝑔=20℃ - Cálculo do deslocamento horizontal do nó C: O deslocamento do nó C é dado pela expressão: 𝑃 ∙ 𝛿 = (𝛼 ∙ 𝑡𝑐𝑔 ∙ Σ𝐴𝑁) + ( 𝛼 ∙ Δ𝑡 ℎ Σ𝐴𝑀) Onde: P= carga unitária virtual; 𝛿= deslocamento do nó; 𝛼= coeficiente de dilatação térmica; 𝑡𝑐𝑔= temperatura no centroide da seção transversal; Σ𝐴𝑁= somatório das áreas do diagrama de esforço normal; Σ𝐴𝑀= somatório das áreas do diagrama de momentos fletores; Δ𝑡= variação de temperatura; ℎ= altura da seção transversal. Logo: 𝑃 ∙ 𝛿 = (𝛼 ∙ 𝑡𝑐𝑔 ∙ Σ𝐴𝑁) + ( 𝛼 ∙ Δ𝑡 ℎ Σ𝐴𝑀) 1 ∙ 𝛿 = {1,2 × 10−5 ∙ 20 ∙ [(4 ∙ 0,9) + (5 ∙ 0,5) + (−1,3 ∙ 5) + (−0,9 ∙ 4)]} + { 1,2 × 10−5 ∙ (10 − 30) 0,3 ∙ [( −3,5 ∙ 5 2 ) + ( (−3,5 − 4,0) ∙ 5 2 ) + ( 4 ∙ 4 2 )]} 𝛿 = [1,2 × 10−5 ∙ 20 ∙ (3,6 + 2,5 − 6,5 − 3,6)] + [ 1,2 × 10−5 ∙ (−20) 0,3 ∙ (−8,75 − 18,75 − 8)] 𝛿 = 0,02744 𝑚 𝛿 = 27,44 𝑚𝑚 Obs.: Como o sinaldo deslocamento (𝛿) é positivo isso significa que o sentido do deslocamento é o mesmo que foi admitido, ou seja, para direita. Resposta: B 5) (ENGENHEIRO CIVIL – INSS – FUNRIO - 2014) Para uma viga de concreto armado isostática, bi-apoiada, com carregamento uniformemente distribuído em toda a sua extensão, é correta afirmar que: (A) a armadura de flexão situada na parte superior da viga não pode ter área maior do que a armadura de flexão positiva (situada na parte inferior da viga). (B) a armadura positiva de flexão deve ser pelo menos 20% inferior à armadura de compressão. (C) ambas as armaduras devem ter áreas iguais. (D) a adoção de uma segunda camada de armaduras positivas sempre leva a uma seção superarmada. (E) as barras da armadura inferior sempre devem ter diâmetro igual ao das barras da armadura superior. Dica do autor: Desconfie sempre de alternativas que possuem expressões de ordem como, sempre, devem, sem exceções, único, em todos os casos... Expressões deste tipo remetem a situações inflexíveis, o que é muito difícil encontrar no campo da engenharia. Alternativa A: CORRETA. A viga em questão, isostática com carregamento uniformemente distribuído, está sujeita, em toda sua extensão, a momento fletor positivo (tracionando as fibras inferiores da viga). A armadura de flexão positiva é responsável por suportar o esforço de tração nas fibras inferiores enquanto o esforço de compressão das fibras superiores será resistido parte pela armadura de flexão negativa, parte pelo concreto. Deste modo, a armadura de flexão positiva terá área maior do que a negativa porque ela estará suportando o esforço de tração sozinha enquanto a armadura de flexão negativa estará dividindo o esforço com o concreto. Alternativa B: INCORRETA. A armadura positiva de flexão não pode ser menor do que a armadura de compressão uma vez que a armadura positiva é a responsável por suportar os esforços causados pelos momentos fletores (uma vez que é desprezada o a resistência do concreto a tração) ao contrário da armadura de compressão que atua juntamente com o concreto para resistir aos esforços de compressão. Alternativa C: INCORRETA. O caso em que a armadura inferior possui área igual a armadura superior é caso o carregamento distribuído resulte em momento positivo menor do que o momento fletor mínimo, este que resulta em armadura mínima. Neste caso tanto a armadura inferior quanto a superior terão áreas iguais. Alternativa D: INCORRETA. A adoção de uma segunda camada de armaduras positivas pode estar relacionada com a arrumação das barras na seção transversal da viga. Podem acontecer casos em que não há espaço suficiente para arrumar todas as barras na seção transversal da viga sendo necessária uma segunda camada de armadura. Alternativa E: INCORRETA. A escolha do diâmetro das barras das armaduras inferiores e superiores dependem da área de aço necessária para resistir ao esforço causado pelo momento fletor, sendo possíveis diversos tipos de combinações de bitolas de barras que garantam a área de aço calculada. No caso da viga isostática com carregamento uniformemente distribuído a adoção de mesmo diâmetro de barras da armadura inferior e superior, somente priorizando a padronização das bitolas da armadura, leva a um arranjo de barras menos econômico. 6) (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – EAOEAR – 2013) Uma viga em balanço, engastada na extremidade B e livre em A, suporta uma carga distribuída de intensidade linear variável q, conforme apresentado abaixo. Marque a alternativa que indica a equação do Cortante V e do Momento Fletor M, em um ponto à distância x da extremidade livre. a) V = − qx2 L e M = − qx3 2L b) b) V = − q0x 2 3L e M = − q0x 3 8L c) V = − q0x 2 2L e M = − q0x 3 6L d) V = − P 4 − M0 L e M = − PL 8 − M0 2 Resolução: Para a resolução desta questão faremos uso da relação existente entre o carregamento e o esforço cortante e a relação existente entre o esforço cortante e o momento fletor. 1) Cálculo do Cortante A uma distância “x” do bordo livre, o valor do esforço cortante “q(x)” pode ser obtido por semelhança de triângulos, de modo que: 𝑞0 𝐿 = 𝑞(𝑥) 𝑥 → 𝑞(𝑥) = 𝑥 𝑞0 𝐿 ∴ Usando a relação entre carregamento e esforço cortante: 𝑑𝑉 𝑑𝑥 = −𝑞 → 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 → 𝑉(𝑥) − 𝑉(0) = ∫ −𝑞(𝑥)𝑑𝑥 𝑥 0 = − ∫ 𝑥𝑞0 𝐿 𝑑𝑥 𝑥 0 𝑉(𝑥) − 𝑉(0) = − 𝑞0 𝐿 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 ⇒ 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑉(0) = 0 ⇒ 𝑉(𝑥) = − 𝑞0𝑥 2 2𝐿 𝑥 0 2) Cálculo do Momento Fletor 𝑑𝑀 𝑑𝑥 = 𝑉 → 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 → 𝑀(𝑥) − 𝑀(0) = ∫ 𝑉(𝑥)𝑑𝑥 𝑥 0 = ∫ − 𝑞0𝑥 2 2𝐿 𝑑𝑥 = 𝑥 0 𝑀(𝑥) − 𝑀(0) = − 𝑞0 2𝐿 ∫ 𝑥2𝑑𝑥 ⇒ 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑀(0) = 0 ⇒ 𝑥 0 𝑀(𝑥) = − 𝑞0𝑥 3 6𝐿 Resposta: Letra C 2. CONSTRUÇÃO CIVIL 7) (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANO/PI - MACHADO DE ASSIS – 2018) A Norma Regulamentadora de número 18, disponível no site do Ministério do Trabalho e Previdência Social, aborda armazenagem e estocagem de materiais no item 24. Assinale a alternativa abaixo que obedece ao descrito na norma: A) Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas com espaçadores sem peças de retenção. B) As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas de acordo com o tipo de material e a bitola das peças. C) A cal virgem deve ser armazenada em local úmido e arejado. D) Madeiras retiradas de andaimes, tapumes e escoramentos, devem ser empilhadas depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração. Alternativa A: INCORRETA. Item 18.24.3 da NR-18: Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças. Alternativa B: INCORRETA. Item 18.24.8 da NR-18: As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração. Alternativa C: INCORRETA. 18.24.6 da NR-18: A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado. Alternativa D: CORRETA. 18.24.8 da NR-18: As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração. 8) (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM – 2017) A norma técnica ABNT NBR 15575 (2013): Desempenho de Edificações Habitacionais indica valores de referência para o Índice de Redução Sonora Ponderado (Rw), obtido por meio de ensaio em laboratório para avaliação da isolação acústica de componentes, elementos e sistemas construtivos a serem utilizados nas paredes de vedação entre ambientes contíguos. Considerando uma parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de pelo menos um ambiente ser dormitório, assinale o intervalo de valores de referência para Rw, em dB, considerando o nível de desempenho mínimo. A) 35 a 39 B) 40 a 44 C) 45 a 49 D) 50 a 54 E) 55 a 59 Alternativa A: INCORRETA. Alternativa B: INCORRETA. Alternativa C: INCORRETA. Alternativa D: CORRETA. A NBR 15575/2013 Parte 4 estabelece na Tabela F.12 do anexo 12 que para parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), caso pelo menos um dos ambientes seja dormitório o Rw deve variar de 50 a 54 dB, considerando um nível de desempenho mínimo. Alternativa E: INCORRETA. Esse intervalo compreende o Rw para um nível de desempenho intermediário. 9) (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM – 2017) A ABNT NBR 9077 (2001): Saída de Emergência em Edifícios fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir em caso de incêndio, a fim depossibilitar que sua população abandone-a completamente protegida em sua integridade física e, também, permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população. Com base nessa norma técnica, as caixas de escadas enclausuradas protegidas (EP) devem A) ser isoladas por paredes resistentes a 4 horas de fogo. B) possuir portas de acesso tipo PRF-30 (portas resistentes ao fogo por 30 minutos) e, preferencialmente, dotadas de vidros aramados transparentes com 0,50 m2 de área no máximo. C) ser dotadas, em todos os pavimentos, inclusive no pavimento de descarga, de janelas abrindo para o espaço livre exterior. D) possuir alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em seu término superior com área mínima de 1,50 m2. E) ser dotadas de insufladores de ar, posicionados em local protegido contra eventual incêndio e com fonte alimentadora própria, que assegure seu funcionamento por, no mínimo, 4 horas quando faltar energia na rede pública. Alternativa A: INCORRETA. Segundo a NBR 9077/2001, a escada enclausurada protegida (EP) é uma escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo. Estas devem ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 h de fogo, no mínimo. Alternativa B: CORRETA. NBR 9077/2001 - a escada enclausurada protegida (EP) deve ter as portas de acesso a esta caixa de escada resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferencialmente, dotadas de vidros aramados transparentes com 0,50 m2 de área, no máximo. Alternativa C: INCORRETA. NBR 9077/2001 - as escadas enclausuradas protegidas (EP) devem ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para o espaço livre exterior. Alternativa D: INCORRETA. NBR 9077/2001 - as escadas enclausuradas protegidas (EP) devem ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em seu término superior, com área mínima de 1,00 m2. Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR 9077/2001, a escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP) devem ser dotadas de insufladores de ar que devem ficar em local protegido contra eventual fogo e ter fonte alimentadora própria, que assegure um funcionamento mínimo de 4 h, para quando ocorrer falta de energia na rede pública. As escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP) é um tipo de escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização. 10) (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. PORTO BELO/SC - SC TREINAMENTOS – 2017) Em uma Tomada de Preços para obras de engenharia cujo valor orçado pela administração foi de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) foram apresentadas as seguintes propostas: Empresa A: R$ 340.000,00 (trezentos e quarenta mil reais). Empresa B: R$ 199.000,00 (cento e noventa e nove mil reais). Empresa C: R$ 198.000,00 (cento e noventa e oito mil reais). Empresa D: R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais). Empresa E: R$ 195.000,00 (cento e noventa e cinco mil reais). Com base no artigo 48º da Lei 8.666/93, é considerado preço inexequível as propostas: a) somente a proposta da empresa E; b) Somente as propostas das empresas C e E; c) Somente as propostas das empresas B, C e E; d) Nenhuma proposta pode ser considerada preço inexequível. Resolução: O Art. 48 § 1º diz que consideram-se manifestamente inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% do valor orçado pela Administração, b) valor orçado pela Administração. a) Média = (340.000,00 + 220.000,00) / 2 = 280.000,00, assim, 70% desse valor é R$ 196.000,00 b) Valor orçado = 400.000,00 assim, 70% desse valor é R$ 280.000,00 Portanto, as propostas cujos valores forem inferiores a R$ 196.000,00 são inexequíveis Resposta: A 11) (ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/BA - FGV – 2018) A Lei nº 8.666/93 determina que as licitações para a execução de obras obedecerão à seguinte sequência: I. projeto básico; II. projeto executivo; III. execução das obras. Nesse contexto, o mencionado diploma normativo dispõe que: (A) a licitação para execução de obras é feita independentemente de o produto dela esperado estar contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual; (B) o projeto executivo poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras, desde que também autorizado pela Administração; (C) a inclusão no objeto da licitação da obtenção de recursos financeiros para a execução de obra, qualquer que seja a sua origem, é permitida, em qualquer hipótese; (D) a previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras a serem executadas no exercício financeiro em curso antes da licitação é facultativa; (E) o autor do projeto básico ou executivo, pessoa natural ou jurídica, poderá, em regra, participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra. Alternativa A: INCORRETA. O § 2º do Art. 7º da Lei nº 8.666/93 estabelece, dentre outros critérios, que as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual Alternativa B: CORRETA. O § 1º do Art. 7º da Lei nº 8.666/93 diz que: A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração. Alternativa C: INCORRETA. Conforme § 3º do Art. 7º da Lei nº 8.666/93, é vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica. Alternativa D: INCORRETA. O § 2º do Art. 7º da Lei nº 8.666/93 estabelece, dentre outros critérios, que as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma. Alternativa E: INCORRETA. De acordo com o Art. 9º da Lei nº 8.666/93, não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica. 3. ESTRADAS 12) (ANALISTA – DNIT – ESAF – 2012) Os pavimentos são estruturas sujeitas a solicitações diversas, que devem ser dimensionadas e executadas de forma apropriada para garantir sua vida útil e condições satisfatórias de operação. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta. [A] A sequência típica de camadas constituintes de um pavimento rodoviário flexível, partindo- se da superfície do pavimento para baixo, é: revestimento, sub-base, base, reforço de subleito e subleito. [B] O grau de compactação do solo em uma obra de pavimentação é dado pela razão entre o peso específico seco do solo no campo e o peso específico seco máximo obtido em ensaios de laboratório. [C] De acordo com normas técnicas disponíveis, a expansibilidade de um solo a ser utilizado em um pavimento rodoviário pode ser determinada em ensaios de Índice de Suporte Califórnia, pela verificação do aumento da altura da amostra compactada após sua imersão em água por 24 horas. [D] Classificam-se como pavimentos rígidos aqueles construídos com camadas de solo e sobre subleitos que apresentam valores de Índicede Suporte Califórnia superiores a 90%. [E] A umidade de equilíbrio do subleito de uma rodovia é o valor máximo do teor de umidade do solo de subleito atingido após a ocorrência de chuva com tempo de recorrência não inferior a 50 anos. Alternativa A: INCORRETA. A sequência típica das camadas de um pavimento flexível, partindo da superfície do pavimento para baixo é: revestimento, base; sub-base; reforço de subleito e subleito. Alternativa B: CORRETA. O grau de compactação é uma grandeza relativa, expressa em termos percentuais (%), que estabelece uma comparação entre o peso específico do solo no campo e o peso específico máximo seco do solo obtido através de ensaios de laboratório. Geralmente, quanto maior o grau de compactação, maior é a resistência ao cisalhamento do solo e menor a sua compressibilidade. Grau de compactação (GC) GC = 𝛾𝑠 (𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜) 𝛾𝑠 𝑚𝑎𝑥(𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜) . 100 Onde: ϒs (campo) é o peso específico do solo no campo; ϒs max (laboratório) é o peso específico máximo seco do solo obtido através de ensaios de laboratório. Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a Norma DNER – ME 049/94 revisada pelo DNIT em Novembro/2014 (antiga NBR – 9895/1987), norma esta que tem por objetivo indicar o procedimento para a determinação do valor do Índice de Suporte Califórnia (ISC) e da expansão de solos em laboratório, utilizando amostras deformadas de material que passa na peneira de 19 mm, através do ensaio de pelo menos 5 (cinco) corpos de prova; a expansibilidade do solo estudado é medida durante a realização do ensaio de ISC, após o término das moldagens dos corpos de prova necessários à caracterização da Curva de Compactação do solo. Esses corpos de prova são preparados para o ensaio de expansibilidade, com a colocação das hastes de expansão, das quais serão coletadas as leituras iniciais de cada corpo de prova, e, em seguida, eles são imersos num tanque com água, por no mínimo 4 (quatro) dias, durante os quais serão registradas as leituras no extensômetro de 24 em 24 horas devidas à absorção da água e, após esse período, os corpos de prova serão preparados para a realização do ensaio de penetração, necessário para o traçado da curva pressão x penetração do ensaio de ISC. Alternativa D: INCORRETA. Os pavimentos rígidos são constituídos por camadas que trabalham essencialmente à tração. O seu dimensionamento é baseado nas propriedades de resistência de placas de concreto de cimento Portland que praticamente absorvem toda a solicitação resultante da ação das cargas aplicadas pelo tráfego de veículos, distribuindo-as em uma grande área apoiada sobre uma camada de transição, a sub-base e que ao chegar ao subleito, essas cargas encontram-se suficientemente amortecidas. Alternativa E: INCORRETA. A umidade de equilíbrio do subleito de uma rodovia é a umidade ótima (wót) da curva de compactação, que é relativa ao valor máximo de massa específica aparente seca do solo. O subleito deve ser compactado até atingir o grau de compactação de 100%, e os materiais que o compõem devem apresentar uma expansão, medida no ensaio C.B.R., e < 2% (menor ou igual a 2%) e um C.B.R. ≥ 2% (maior ou igual a 2%). 13) (ANALISTA – DNIT – ESAF – 2012) Ao se fazer o levantamento das áreas contribuintes de pistas, taludes e terrenos lindeiros, facilmente obtém-se a vazão de projeto, para pequenos trechos da rodovia. Para se obter a vazão de projeto, ao se dimensionar os dispositivos de condução longitudinal da drenagem, utiliza-se: [A] fórmula de Bazin. [B] fórmula de Manning. [C] método do hidrograma unitário. [D] método racional. [E] fórmula de Izzard. Alternativa A: INCORRETA. A fórmula de Bazin é utilizada para o cálculo da vazão em vertedores afogados de canais abertos. Os principais fatores que influenciam na vazão de um vertedor são: a forma do vertedor, a espessura da soleira, a rugosidade das paredes, a altura do vertedor (P), a carga (H), o nvel de água a jusante (P1) e a forma da lâmina vertente. A fórmula de Bazin é muito utilizada no Brasil e é válida para cargas H que variam no intervalo de 0,10 < H < 0,60. Fórmula de Bazin: Onde: m = coeficiente de Bazin; l = comprimento da soleira do vertedor; g = gravidade H = carga (altura de água sobre a soleira); Alternativa B: INCORRETA. A fórmula de Manning é utilizada para o cálculo da capacidade de vazão no dimensionamento hidráulico de condutos livres como em pontes, pontilhões e bueiros. É utilizada para a definição da velocidade de escoamento nos canais, onde, ao ser considerada a ocorrência de fluxo uniforme, é possível estabelecer uma correlação entre os elementos de definição do escoamento e a declividade do canal. O que nos permite afirmar que a seção transversal de um conduto livre, para determinada área e declividade, é de máxima eficiência quando a vazão calculada, aplicando a fórmula de Manning, é máxima. Fórmula de Manning: 2/13/21 IRh n V Onde: n = coeficiente de rugosidade adimensional para o tipo de revestimento; Rh = raio hidráulico, em metro; I = declividade longitudinal, em %. Alternativa C: INCORRETA. Segundo o Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem do DNIT – IPR 715, o método do Hidrograma Unitário (HU) é um dos métodos mais tradicionais e de fácil utilização para transformar chuva em vazão. O HU é um hidrograma de escoamento superficial direto, no qual a área sob a sua curva corresponde a um volume unitário de escoamento superficial direto, decorrente de uma chuva efetiva que possui intensidade e duração unitárias. É tido como uma das ferramentas mais notáveis da hidrologia, para a previsão de respostas hidrológicas embasadas na geomorfologia de bacias hidrográficas de pouca importância. É utilizado, geralmente, quando não se tem dados fluviométricos dos cursos da água no entorno da obra, para o dimensionamento de pontes ou bueiros rodoviários. Fluviometria é o levantamento da quantidade de água que passa por uma seção de rio e/ou cursos da água. Alternativa D: CORRETA. De acordo com o Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem do DNIT, o Método Racional é o mais utilizado na prática para a determinação de vazões de pico em pequenas bacias de detenção de águas pluviais, como no caso do dimensionamento de galerias pluviais, de bueiros e de pequenos trechos de rodovias, pela sua simplicidade e devido aos resultados obtidos serem satisfatórios, desde que seja definido o coeficiente de deflúvio, que expressa o comportamento da área na formação do deflúvio, e que também sejam respeitadas as premissas que validam a utilização desse método. A equação utilizada para o cálculo dessa descarga máxima é a da Vazão de Contribuição que relaciona três variáveis entre si; o valor dessa descarga, a área da bacia que está sendo estudada e a intensidade da chuva de uma enchente de projeto. Fórmula da Vazão de Contribuição: 4106 )( liLic Qc Onde: c = coeficiente de escoamento; i = Intensidade pluviométrica, em mm/min; L = comprimento crítico para os dispositivos projetados, em metro; li = Somatório das larguras de contribuição para os dispositivos projetados, em metro. Alternativa E: INCORRETA. De acordo com o Manual de Drenagem de Rodovias –IPR – 724 – 2006, a fórmula de Izzard é utilizada para o cálculo da vazão de escoamento de águas em sarjetas de drenagens superficiais de vias urbanas; que devem ser dimensionadas de acordo com critérios para que não haja alagamentos nem das vias, nem das calçadas e nem ocorram erosões nos pavimentos. Essa fórmula é uma variação da fórmula de Manning. Fórmula de Izzard: Qo = 0,375 x yo 8/3 x Z x l 1/2 /n Onde: yo = altura de água na sarjeta; Z = recíproca da declividade transversal, Z = θ = Ztg; I = declividade longitudinal da sarjeta; n = coeficiente de rugosidade de Manning. 14) (ANALISTA – DNIT – FJPF – 2006) Um pavimento composto por um revestimentobetuminoso delgado, assente em uma base de solo-cimento, por sua vez, assente em uma sub- base estabilizada granulometricamente, pode ser melhor classificado como pavimento: [A] Flexível assente sobre camadas granulares; [B] Rígido assente em sub-base granular; [C] Flexível com camada de sub-base tratada; [D] Rígido com camada de sub-base tratada; [E] Semiflexível ou semi-rígido. Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT, os pavimentos flexíveis são compostos por várias camadas que sofrem deformações elásticas ao serem submetidas aos esforços provocados pelo tráfego, e que devem trabalhar em conjunto, em que cada uma delas absorve parte das solicitações impostas e transmite o restante às camadas localizadas abaixo delas. A estrutura básica de um pavimento flexível é composta pelas camadas, em sequência da superfície para os níveis inferiores de: revestimento flexível; base; sub-base; reforço de subleito (quando necessário). Essa estrutura é assentada sobre uma infraestrutura denominada subleito, que é a fundação do pavimento. Alternativa B: INCORRETA. Conforme o Manual de Pavimentação do DNIT, os pavimentos rígidos são aqueles em que a camada de revestimento possui uma acentuada rigidez e resistência se comparado às camadas inferiores a ela, e, em decorrência disso, essa camada de revestimento absorve praticamente todos os esforços provocados pelo tráfego. A estrutura básica de um pavimento rígido é formada por um revestimento rígido, que pode ser uma placa de concreto, assentado sobre uma sub-base, que é assentada sobre uma camada de reforço de subleito, quando necessário. Essa estrutura descarrega as tensões decorrentes do carregamento aplicado pelo tráfego sobre uma infraestrutura denominada subleito, que é a fundação do pavimento. Alternativa C: INCORRETA. Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, os pavimentos flexíveis são compostos por várias camadas que sofrem deformações elásticas ao serem submetidas aos esforços provocados pelo tráfego, e que devem trabalhar em conjunto, em que cada uma delas absorve parte das solicitações impostas e transmite o restante às camadas localizadas abaixo delas. A estrutura básica de um pavimento flexível é composta pelas camadas, em sequência da superfície para os níveis inferiores de: revestimento flexível; base; sub-base; reforço de subleito (quando necessário). Essa estrutura é assentada sobre uma infraestrutura denominada subleito, que é a fundação do pavimento. Alternativa D: INCORRETA. De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT, os pavimentos rígidos são aqueles em que a camada de revestimento possui uma acentuada rigidez e resistência se comparado às camadas inferiores a ela, e, em decorrência disso, essa camada de revestimento absorve praticamente todos os esforços provocados pelo tráfego. A estrutura básica de um pavimento rígido é formada por um revestimento rígido, que pode ser uma placa de concreto, assentado sobre uma sub-base, que é assentada sobre uma camada de reforço de subleito, quando necessário. Essa estrutura descarrega as tensões decorrentes do carregamento aplicado pelo tráfego sobre uma infraestrutura denominada subleito, que é a fundação do pavimento. Alternativa E: CORRETA. Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, uma sub-base estabilizada granulometricamente superposta por uma base composta por uma mistura de solo com o cimento Portland e água (que é um aglomerante cimentício) adequadamente compactada e que atenda a determinados parâmetros de densidade, resistência e durabilidade, resulta num material de elevada rigidez à flexão, denominado solo-cimento. Epor fim, essa estrutura, formada pela sub-base e a base seja revestida por um revestimento flexível composto por agregados e materiais betuminosos, tem como resultado um pavimento que pode ser melhor classificado como semiflexível ou semi-rígido. 15) (ANALISTA – DNIT – ESAF – 2012) Na execução do ensaio de Índice Suporte Califórnia (CBR), ao proceder à moldagem do corpo de prova, compactando-se em cinco camadas, cada camada deverá receber um número “x” de golpes caso o ensaio seja o AASHO normal, intermediário ou modificado. Este método prescreve o procedimento para determinação do valor do Índice de Suporte Califórnia e da expansão de solos em laboratório, utilizando amostras deformadas, não reusadas, de material que passa na peneira de 19 mm, com um mínimo de 5 corpos de prova. Assinale a opção abaixo que apresenta respectivamente esses números “x” de golpes. [A] 12; 26; 55 [B] 13; 24; 55 [C] 13; 26; 52 [D] 12; 24; 48 [E] 13; 26; 48 Dica do autor: De acordo com a Norma DNER – ME 049/94 revisada pelo DNIT em novembro/2014 (antiga NBR – 9895/1987), a moldagem de cada corpo-de-prova para a realização dos ensaios requer que o material seja compactado em cinco camadas iguais, de modo que se obtenha uma altura total de solo de aproximadamente 12,5 cm após a compactação. Alternativa A: CORRETA. Cada camada deve receber 12 (doze) golpes do soquete, nos casos de material de subleito, 26 (vinte e seis) golpes nos casos de materiais de sub-base e 55 (cinquenta e cinco) golpes nos casos de materiais de base segundo a Norma DNER – ME 049/94. Alternativa B: INCORRETA. 13 golpes do soquete; 24 golpes do soquete; 55 golpes do soquete. Alternativa C: INCORRETA. 13 golpes do soquete; 26 golpes do soquete; 52 golpes do soquete. Alternativa D: INCORRETA. 12 golpes do soquete; 24 golpes do soquete; 48 golpes do soquete. Alternativa E: INCORRETA. 13 golpes do soquete; 26 golpes do soquete; 48 golpes do soquete. 16) (ANALISTA – DNIT – FJPF – 2006) Das obras abaixo, NÃO é considerada normalmente como O.E.A: [A] Pontes; [B] Viadutos; [C] Passarelas de pedestres; [D] Túneis; [E] Bueiros celulares. Alternativa A: INCORRETA. Segundo o Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais – DNER – 1998/100, as pontes são enquadradas como obras de artes especiais (OAE) que fazem parte do traçado das rodovias e permitem as travessias de veículos de uma margem a outra, sobre rios largos, vales profundos, em regiões montanhosas, dentre outras situações semelhantes. Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais – DNER – 1998/100, os viadutos são enquadrados como obras de artes especiais (OAE) e são passagens de veículos utilizadas para fazer a transposição de rodovias e/ou ferrovias evitando o cruzamento dos veículos num mesmo plano e contribuindo para que o fluxo do tráfego seja mais eficiente. Alternativa C: INCORRETA. Segundo o Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais – DNER – 1998/100, as passarelas de pedestres são conhecidas como obras de artes especiais (OAE) destinadas à transposição das rodovias pelos pedestres de forma segura, evitando a ocorrência de acidentes durante a travessia destes pelas rodovias. Alternativa D: INCORRETA. Na Engenharia Civil, os túneis são considerados como obras de artes especiais (OAE) subterrâneas que permitem a transposição direta de veículos através de obstáculos como elevações (montanhas), áreas densamente habitadas, sob rios e mares etc. A construção de túneis exige estudos complexos nas áreas de geotecnia, geologia, drenagem, estruturas, dentre outras, sendo necessários conhecimentos técnicos e científicos específicos para a elaboração de projetos e a execução dessas obras de Engenharia. Alternativa E: CORRETA. De acordo com a norma DNIT 025/2004 – ES, os bueiros celulares são definidos como obras de arte correntes (OAC) de um porte razoável, que fazem parte dos sistemas de drenagem e, geralmente, são instalados no fundo de talvegues interceptados por rodovias, com o objetivo de conduzir as águas, originadas de uma bacia, que escoam livremente através deles fazendo a transposição destas de um lado para o outro desses trechos de rodovias, sem afetar a sua durabilidade nem a sua segurança. 4. ESTRUTURAS DE CONCRETO 17) (ANALISTA – DPE/RO – FGV – 2015)Uma viga de concreto armado de 150 mm x 450 mm de dimensões (base x altura) foi dimensionada à flexão, com base no diagrama simplificado retangular da distribuição de tensões de compressão do concreto. A altura da linha neutra na seção de ruptura foi avaliada em 80 mm. A resistência característica do concreto à compressão e o coeficiente de minoração da resistência do concreto são iguais a 35 MPa e 1,4. A resultante das forças de compressão no concreto na seção de ruptura, em kN, é: [a] 336,0. [b] 285,6. [c] 255,0. [d] 240,0. [e] 204,0. Dica do autor: É importante lembrar que as peças de concreto armado são dimensionadas no ELU, portanto, precisamos utilizar tanto o coeficiente de segurança e quanto o de correção, que neste caso é 0,85 por se tratar de uma peça retangular. Resolução: A resultante das forças de compressão é obtida a partir do diagrama simplificado retangular de tensões de compressão do concreto, que possui o formato da figura ao lado. A partir da relação σ = 𝐹 𝐴 é possível obter o valor da força. A tensão é: σ = 0,85fcd = 0,85 ( 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝑐 ) = 0,85 . 35 1,4 = 25 MPa = 25 . 10³ kN/m² Já a área corresponde a área da própria figura: A = 𝑏𝑤(0,8x) 𝑏𝑤 é a base da viga e x a posição da linha neutra, então: A = 𝑏𝑤(0,8x) = 15 (0,8 . 8) = 96 cm² = 96 . 10 -4 m² Com isso, obtém-se o valor da força: F = σ.A = (25 . 10³) . (96 . 10-4) = 204 kN F = 204 kN Resposta: Letra E 18) (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. ARACRUZ/ES – FUNCAB – 2014) O desenho de armação de determinada laje maciça de concreto armado especificou armadura com diâmetro 10 mm e espaçamento 15 cm. No momento da execução, não havia disponibilidade de barra de 10 mm e optou-se por utilizar-se barras de 8 mm de diâmetro, do mesmo tipo de aҫo. O maior espaçamento que poderá ser usado, dentre as opções a seguir, em cm, é: [a] 5. [b] 7. [c] 9. [d] 11. [e] 13. Resolução: Primeiramente, é preciso determinar a área de aço que o arranjo ø10 c. 15 representa. Para a faixa de 1 m, encontra-se a quantidade de barras (sendo s o espaçamento): n (quantidade de barras) = ( faixa de 1 m s ) = ( 100 15 ) = 6,66 barras Com a quantidade de barras tem-se a área de aço total (sabendo-se que Asø10 ≈ 0,8 cm²): AS (área de aço total) = n . Asø AS = 6,66 . 0,8 = 5,328 cm² Com esta informação é possível realizar o processo inverso, adotando a ø8 (Asø8 ≈ 0,5 cm²): n = ( área de aço obtida área da seção trabsversal da barra escolhida ) = ( 5,328 0,5 ) = 10,656 Então, para a faixa de 1 m: s (espaçamento) = ( faixa de 1 m n ) = ( 100 10,656 ) = 9,384 cm Portanto, o arranjo é ø8 c. 9, visto que se deve utilizar somente o número inteiro. Resposta: Letra C 19) (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – EAOEAR – 2014) As emendas são necessárias em vários projetos, devendo ser executadas de acordo com o previsto no projeto estrutural. Com relação às emendas por solda, somente poderão ser emendadas barras de aço com características de soldabilidade. Para que um aço seja considerado soldável, sua composição deve obedecer aos limites estabelecidos na ABNT NBR 8965. As emendas por solda podem ser: I. De topo, por caldeamento, para bitola não menor que 12.5 mm; II. De topo, com eletrodo, para bitola não menor que 20 mm; III. Por traspasse com pelo menos quatro cordões de solda longitudinais, cada um com comprimento não superior a 5 vezes a bitola (5 ø), afastados, no mínimo, 5 ø; IV. Com outras barras justapostas (cobrejuntas), com cordões de solda longitudinais, fazendo- se coincidir o eixo baricêntrico do conjunto com o eixo longitudinal das barras emendadas, devendo cada cordão ter comprimento de pelo menos 5 ø. Estão corretas somente as afirmativas [a] I e III. [b] II e IV. [c] I, II e IV. [d] II, III e IV. Assertiva I: INCORRETA. Segundo a NBR 6118 (2014), a bitola não deve ser menor que 10 mm. Assertiva II: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabelece este parâmetro. Assertiva III: INCORRETA. Por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais (e não quatro), cada um com comprimento não superior a 5 vezes a bitola (5 ø), afastados, no mínimo, 5 ø; Assertiva IV: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabelece este parâmetro. Resposta: B 20) (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. FLORIANÓPOLIS – FGV – 2014) Um corpo de prova cilíndrico de concreto está submetido a um carregamento de compressão centrada. Sob um determinado carregamento no estado elástico, apresenta deformações axial e transversal iguais a 0,5.10-3 e 0,1.10-3. Logo, sua deformação volumétrica é: [a] 0,3.10-3. [b] 0,4.10-3. [c] 0,5.10-3. [d] 0,6.10-3. [e] 0,7.10-3. Resolução: A deformação volumétrica (c), como o próprio nome esclarece, é uma deformação que relaciona todo o volume do elemento e é obtida a partir da expressão a seguir: c = ε (1 – 2.ν) Sendo ε a deformação longitudinal e ν o coeficiente de Poisson, que é a relação entre a deformação transversal e a longitudinal. Com isso tem-se: c = 0,5 . 10-3 (1 – 2. 0,1 .10−3 0,5 .10−3 ) = 0,3. 10−3 Resposta: Letra A 21) (TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – PREFEITURA DE SALVADOR – FGV – 2017) Um viga biengastada de 10 m de vão suporta em equilíbrio uma carga triangular, cujo valor cresce de zero no apoio da esquerda até 6 kN/m no apoio da direita. Sabendo que a viga possui seção reta constante, o valor do momento fletor em módulo no apoio da direira é, em kNm, igual a [a] 36 [b] 30 [c] 24 [d] 18 [e] 12 Resolução: Uma viga biengastada é uma viga hiperestática. Para resolver essa questão, é possível utilizar métodos específicos, como o Método dos Esforços e o Método dos Deslocamentos, ou tabelas simplificadas. Neste caso, o correto é optar pela simplificação. A viga descrita é a da figura a seguir: O momento que ocorre no apoio da direita, segundo equações simplificadas amplamente conhecidas é: 𝑀 = 𝑝𝑙2 20 = 6 . 102 20 = 30 𝑘𝑁𝑚 Resposta: B 22) (ANALISTA – IBGE – FGV – 2016) Com relação ao controle tecnológico dos materiais componentes do concreto de cimento Portland, analise as afirmativas a seguir: ( ) A determinação do teor de partículas leves é um dos ensaios de qualidade para o cimento. ( ) A determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis é um dos ensaios de qualidade para os agregados. ( ) A determinação do pH é um dos ensaios de qualidade para o aditivo. Sendo V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é: [a] V - F - V. [b] V - V - V. [c] V - V - F. [d] F - V - V. [e] F - F - F. DICA DO AUTOR: Não há o uso do termo “qualidade” nas descrições dos ensaios e sim termos relacionados à caracterização dos materiais. Assertiva I: INCORRETA. A determinação do teor de partículas leves é feita nos agregados e as recomendações normativas se encontram na NBR 9936 (2013). Assertiva B: CORRETA. As recomendações para a determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis em agregados se encontram na NBR 7210 (2010). Assertiva C: CORRETA. As recomendações para a determinação do pH em aditivos se encontram na NBR 10908 (2008). Resposta: D 23) (ENGENHEIRO CIVIL – PREFEITURA ARACRUZ ES – FUNCAB – 2014) Uma argamassa deve ser preparada com 1 saco de cimento de 50 kg, 120 kg de areia seca e fator água/cimento de 0,6. Se a areia que será utilizada tiver umidade de 5%, a quantidade de água, em litros, a ser adicionada nesse traҫo será: [a] 24. [b] 26. [c] 27. [d] 28. [e] 30. Resolução: Considerando que serão utilizados 50 kg de cimento e que a relação água/cimento é de 0,6, a quantidade de água necessária é: 50 x 0,6 = 30 litros Já a areia por conta da umidade, acrescenta a seguinte quantidade de água: Va (volume água) = 120 x 5% = 6 litros Portanto, a quantidadede água a ser adicionada é: V = 30 – 6 = 24 litros Resposta: A 5. ESTRUTURAS DE MADEIRA 24) (ANALISTA – DPE RO – FGV – 2015) Uma tora de madeira verde de 650 kgf de peso apresenta, no ponto de saturação, uma umidade de 30%. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o seu peso seco em estufa, em kN, é: [a] 4,55; [b] 45,5; [c] 455,00; [d] 50,00; [e] 5,0. DICA DO AUTOR: Recorrendo à segunda a segunda lei de Newton, temos: 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 (𝑁) = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑘𝑔) × 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 (𝑚/𝑠²) Então: 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 = 1 (𝑘𝑔) × 10 ( 𝑚 𝑠2 ) = 10 𝑁 Uma vez que 1 kgf equivale a uma força provocada por uma massa de 1 kg, então: 1𝑘𝑔𝑓 = 10 𝑁 ⟺ 1 × 103𝑘𝑔𝑓 = 10 × 103𝑁 ⟺ ⟺ 1 × 103 𝑘𝑔𝑓 = 10 𝑘𝑁 ⟺ 1 × 103 𝑘𝑔𝑓 = 1 × 10 𝑘𝑁 ⟺ ⟺ 1 × 103 𝑘𝑔𝑓 10 = 1 𝑘𝑁 ⟺ 100 𝑘𝑔𝑓 = 1 𝑘𝑁 Segundo a NBR 7190, o teor de umidade de uma madeira pode ser calculado através da seguinte expressão numérica: 𝑈(%) = 𝑚𝑖−𝑚𝑠 𝑚𝑠 × 100 (1) Onde: mi é a massa da madeira em um determinado estado inicial ms é a massa da madeira após a secagem em estufa Alternativa A: INCORRETA. (1 − 30 100 ) × 650 100 = 4,55 𝑘𝑁. Neste caso considera-se 70% do peso conjunto da madeira e da água, o que está incorreto, uma vez que o teor de umidade relativamente ao peso seco. Alternativa B: INCORRETA. (1 − 30 100 ) × 650 10 = 45,50 𝑘𝑁. Além do comentário da Alternativa B, a conversão de kgf para kN está incorreta. Alternativa C: INCORRETA. (1 − 30 100 ) × 650 = 455,00 𝑘𝑁. Vide comentários das Alternativas B e C. Alternativa D: INCORRETA. Recorrendo à equação 1 (vide DICA DO AUTOR), temos: 0,30 = 650 − 𝑚𝑠 𝑚𝑠 ⟺ 𝑚𝑠 = 500,00 𝑘𝑔 ⟺ 𝑝𝑒𝑠𝑜𝑠𝑒𝑐𝑜 = 500,00 𝑘𝑔𝑓 = 50,00 𝑘𝑁 Neste caso, a conversão de kgf para kN está incorreta. Alternativa E: CORRETA. Com a equação apresentada na Alternativa D, mas considerando a conversão de kgf para kN de forma correta, temos: 𝑚𝑠 = 500,00 𝑘𝑔 ⟺ 𝑝𝑒𝑠𝑜𝑠𝑒𝑐𝑜 = 500,00 𝑘𝑔𝑓 = 5,00 𝑘𝑁 25) (ENGENHEIRO – SOPH – FUNCAB – 2014) Uma viga de madeira biapoiada, com vão entre apoios de 2 m, tem seção retangular com largura de 40 mm, altura de 120 mm e está submetida a uma carga concentrada de 1920 N, na direção de maior inércia, no meio do vão. A tensão máxima de flexão, em MPa, desprezando-se o peso Próprio da viga, é igual a: [a] 1 [b] 10 [c] 100 [d] 1200 [e] 12 DICA DO AUTOR: Da Análise Estrutural, sabemos que o momento fletor máximo (𝑀) de uma viga simplesmente apoiada com vão livre (𝐿) e sujeita a uma carga concentrada (𝑃) localizada no meio do vão, é dado por: 𝑀 = 𝑃 ∙ 𝐿 4 Os demais aspectos relevantes inerentes à tensão normal (𝜎), momento de inércia (𝐼), distância do ponto mais afastado em relação ao eixo (𝑦), e conversão de unidades poderão ser encontrados na DICA DO AUTOR da questão ENGENHEIRO – SESC BA – FUNCAB – 2013. Alternativa A: INCORRETA. 𝜎 = 𝑀𝑦 𝐼 ⟺ 𝜎 = 𝑃∙𝐿 4 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 2 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎3 12 ⟺ 𝜎 = 1920∙2000 4 ∙ 120 2 40 ∙ 1203 12 ⟺ 𝜎 = 1,00 𝑀𝑃𝑎. Esta alternativa está incorreta, porque apresenta a conversão errada de unidades do vão-livre da viga (𝐿 = 2,0 𝑚 = 200 𝑚𝑚). Alternativa B: CORRETA. Considerando o fato de que apenas é necessário converter o vão-livre da viga de metros para milímetros, temos: 𝜎 = 𝑀𝑦 𝐼 ⟺ 𝜎 = 𝑃∙𝐿 4 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 2 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎3 12 ⟺ 𝜎 = 1920∙2000 4 ∙ 120 2 40 ∙ 1203 12 ⟺ 𝜎 = 10,00 𝑀𝑃𝑎 Alternativa C: INCORRETA. Esta alternativa não está correta, visto que a conversão de unidades do vão-livre da viga considera 𝐿 = 2,0 𝑚 = 20000 𝑚𝑚, ficando: 𝜎 = 𝑀𝑦 𝐼 ⟺ 𝜎 = 𝑃∙𝐿 4 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 2 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎3 12 ⟺ 𝜎 = 1920∙2000 4 ∙ 120 2 40 ∙ 1203 12 ⟺ 𝜎 = 100,00 𝑀𝑃𝑎. Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa apresenta o cálculo do momento de inércia errado. 𝜎 = 𝑀𝑦 𝐼 ⟺ 𝜎 = 𝑃∙𝐿 4 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 2 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎2 12 ⟺ 𝜎 = 1920∙2000 4 ∙ 120 2 40 ∙ 1202 12 ⟺ 𝜎 = 1200,00 𝑀𝑃𝑎. Alternativa E: INCORRETA. Além de apresentar o cálculo do momento de inércia errado, esta alternativa também apresenta a conversão da distância de forma errada: 𝜎 = 𝑀𝑦 𝐼 ⟺ 𝜎 = 𝑃∙𝐿 4 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 2 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎2 12 ⟺ 𝜎 = 1920∙20 4 ∙ 120 2 40 ∙ 1202 12 ⟺ 𝜎 = 12,00 𝑀𝑃𝑎. 6. ESTRUTURAS METÁLICAS 26) (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – EAOEAR – 2016) Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. No projeto de elementos estruturais de aço, é permitido que as imperfeições geométricas sejam representadas por ____________, de forma a gerarem efeitos equivalentes aos das referidas imperfeições, em vigas e pilares que receberão _____________. a) momentos fletores localizados / carregamento adicional b) momentos fletores localizados / contenção lateral c) forças nocionais / deslocamentos laterais d) forças nocionais / contenção lateral Resolução: A NBR 8800:2008, no item 4.9.3.3, permite representar as imperfeições geométricas por forças nocionais (forças equivalentes), que provoquem efeitos equivalentes aos das imperfeições geométricas em elementos (vigas e pilares) que receberão contenção lateral. Resposta: D 27) (AGENTE TÉCNICO ENG. CIVIL – MPE/AM – FCC – 2013) O dimensionamento dos conectores das estruturas metálicas é feito com base nas modalidades de rupturas de ligações. A ligação metálica da figura acima representa a modalidade de ruptura por: a) corte do fuste do conector. b) esmagamento da chapa na superfície de apoio do fuste do conector. c) tração da chapa na seção transversal líquida. d) rasgamento da chapa entre o furo e a borda ou entre dois furos consecutivos. e) torção entre a chapa e o conector. Resolução: Pela forma da ruptura, onde a seção de ruptura passou pela seção líquida (região do furo), ocorreu a tração na seção transversal líquida. Resposta: C 7. FUNDAÇÕES 28) (ENGENHEIRO CIVIL - CODEBA - FGV - 2016) A capacidade de carga última de uma fundação profunda do tipo estaca é igual a 1000 kN. Desprezando-se o peso da estaca e sabendo que ela é flutuante, o valor da sua resistência de atrito lateral pode ser, em kN, igual a (A) 200. (B) 300. (C) 400. (D) 450. (E) 600. Resolução: Para uma carga admissível, a NBR 6122:2010 determina um coeficiente de segurança igual a 2,0, logo, a carga admissível será 1000/2 = 500 kN. Para uma carga de projeto, a NBR 6122:2010 determina um coeficiente de segurança igual a 1,4, logo a carga de projeto será igual a 1000/1,4 = 714 kN. Assim, a carga de 600kN é a opção que se enquadra dentro dos resultados obtidos. Resposta: E 29) (ENGENHEIRO CIVIL – POLÍCIA CIENTÍFICA-PR - IBFC - 2017) Em relação ao desempenho das fundações de obras de engenharia, assinale a alternativa incorreta. a) O fato de uma fundação ter coeficiente de segurança à ruptura não garante que ela tenha um bom desempenho, pois há necessidade de se verificar se os recalques também satisfazem as condições de funcionalidade. b) Recalque absoluto é definido pelo deslocamento vertical descendente de um elemento de fundação. c) Solos constituídos por macroporos, às vezes visíveis a olho nu, e onde os grãos são ligados pelos contatos de suas pontas por fraca cimentação são denominados solos colapsáveis. d) Estacas cravadas em argila rija podem gerar esforços ascendentes em estacas adjacentes já cravadas. e) Uma pressão importante de ser conhecida do ponto de vista das fundações é a pressão de expansão do solo que pode ser calculada pelo valor da pressão que necessita ser aplicada sobre uma amostra deformada de solo, instalada em um anel de célula de adensamento, de tal sorte que não ocorra sua expansão quando imersa. Alternativa A: INCORRETA. O fator de segurança para solos, apesar de elevado, não impede o recalque existentena estrutura, sendo necessário à sua verificação. Alternativa B: INCORRETA. O recalque absoluto é o somatório dos recalques imediatos, primário e secundário que causarão um deslocamento vertical na estrutura. Alternativa C: INCORRETA. Devido a essa fraca cimentação, quando em contato com a umidade, este solo vem a reduzir bruscamente o seu volume. Alternativa D: INCORRETA. Conforme a NBR 6122:2010 este tipo de situação pode causar o levantamento das estacas adjacentes sendo necessário realizar o controle do estaqueamento. Alternativa E: CORRETA. O ensaio deve ser realizado com uma amostra indeformada para se te rum resultado condizente com o solo natural. 30) (ENGENHEIRO CIVIL – TJ/BA - FGV - 2015) Com relação aos procedimentos executivos relacionados ao uso de estacas de aço como elementos de fundações, é correto afirmar que: (A) é proibido o uso de trilhos como estacas; (B) as tensões na estaca durante a cravação não devem ultrapassar 50% da tensão de escoamento do aço; (C) nas emendas com solda, o eletrodo utilizado deve ser de classe não inferior que o tipo AWS E60XX para o aço ASTM A572; (D) o comprimento mínimo para aproveitamento de estacas de aço cravadas por percussão é de 500 mm; (E) a transferência dos esforços do bloco para as estacas pode ser feita através de embutimento de parte da estaca e fretagem. Alternativa A: INCORRETA. Os trilhos são tipos de perfis metálicos largamente utilizados para fundações profundas. Alternativa B: INCORRETA. A tensão em uma estaca metálica não deve superar o valor da tensão de escoamento da mesma. Alternativa C: INCORRETA. Para o referido aço, os eletrodos E70XX são os mais indicados. Alternativa D: INCORRETA. O comprimento mínimo a ser utilizado é igual a 2000mm. Alternativa E: CORRETA. A transferência da carga do pilar para as estacas deve ser feita pelo embutimento das mesmas no bloco de coroamento em posições que dividam a carga igualmente. 31) (ENGENHEIRO CIVIL – DPE MT - FGV - 2015) Com relação à fundação em radiers, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. I. ( ) É adotada quando as áreas das sapatas se aproximam umas das outras ou mesmo se interpenetram. II. ( ) Um tipo de sistema estrutural é a fundação em radiers nervurados. III. ( ) Os esforços internos em radiers podem ser calculados por métodos estáticos. As afirmativas são, respectivamente, (A) F, V e F. (B) V, V e V. (C) V, F e V. (D) F, F e F. (E) F, F e V. Assertiva I: VERDADEIRA. Verdadeiro, pois acelera o processo executivo da obra. Assertiva II: VERDADEIRA. Por se tratar de uma laje, os sistemas executivos são iguais. Assertiva III: VERDADEIRA. Os procedimentos de cálculo são conforme os métodos teóricos e estatísticos para obtenção dos esforços. Resposta: B 32) (ENGENHEIRO CIVIL – IF/SP - FUNDEP - 2014) Considerando-se a programação de sondagens de simples reconhecimento do solo para fundações, assinale a alternativa INCORRETA. A) O número de sondagens a serem realizadas depende do tipo de estrutura da edificação, de suas características específicas e das condições geotécnicas do subsolo. B) A exploração do terreno deve ser levada a profundidades que incluam todas as camadas impróprias ou que sejam questionáveis como apoio de fundações. C) No caso de realização de um grande número de sondagens, elas devem preferencialmente ser distribuídas ao longo do mesmo alinhamento. D) O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo. Alternativa A: CORRETA. Além do já citado, o número de furos depende também da área do terreno na qual será implantada a edificação. Alternativa B: CORRETA. A não verificação de todas as camadas impróprias para assentamento de uma fundação pode gerar patologias severas após a construção. Alternativa C: INCORRETA. A realização das sondagens em um mesmo alinhamento não garante verificar a variação das camadas ao longo de todo o terreno devido a heterogeneidade do solo. Alternativa D: CORRETA. A NBR 6484 determina o número mínimo de furos a serem realizados que podem ser aumentados em função de condições especificas que o terreno possua e que seja importante a sua verificação. 8. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 33) (ENGENHEIRO CIVIL – CONAB – IADES – 2014) Para se prevenir o fenômeno da cavitação em tubulações de água fria, uma medida a ser tomada é dimensionar as: [A] tubulações para uma velocidade média acima de 8 m/s. [B] peças de utilização com menores diâmetros à jusante. [C] colunas de distribuição mais longas. [D] peças de utilização com mudanças bruscas de seção. [E] torneiras de boia com menor diâmetro do furo de passagem. Dica do autor: Alguns termos são bem específicos no projeto de instalações hidrossanitária, por isso é importante estar familiarizado com o vocabulário e seus respectivos significados. Alternativa A: INCORRETA. A pressões normais, é necessária uma velocidade média da água da ordem de 8 m/s para produzir cavitação em um cotovelo típico; Alternativa B: CORRETA. A cavitação pode ser impedida através da elevação da pressão nos pontos onde ela ocorreria e pela redução da velocidade da água. Por exemplo, em peças de utilização a pressão no ponto de ocorrência da cavitação pode ser elevada pela redução de seção a jusante desse ponto; Alternativa C: INCORRETA. Pressões baixas, como as que ocorrem nas partes mais altas das instalações prediais de água fria, como em colunas de distribuição longas, podem causar cavitação mesmo em velocidades baixas e, assim, tais tubulações, se possível, devem ser evitadas; Alternativa D: INCORRETA. As bruscas mudanças de direção e de seção de escoamento favorecem a ocorrência de cavitação; Alternativa E: INCORRETA. Uma torneira de boia operará de forma mais silenciosa sob pressão menor, enquanto o valor de sua vazão pode ser mantido pelo aumento do diâmetro do furo de passagem da sede do vedante. 34) (ANALISTA – CNMP – FCC – 2015) Sobre as partes constituintes dos sistemas de esgotos sanitários, as estações elevatórias são: [A] instalações eletromecânicas destinadas a elevar os esgotos sanitários, com o objetivo de evitar o aprofundamento excessivo das canalizações, proporcionar a transposição de sub- bacias, entre outros. [B] canalizações rebaixadas que funcionam sob pressão, destinadas à travessia de canais e obstáculos. [C] câmaras de inspeção que possibilitam o acesso de funcionários do serviço, bem como a introdução de equipamentos de limpeza. [D] canalizações que conduzem os esgotos sanitários dos edifícios. [E] canalizações principais, de maior diâmetro, que recebem os efluentes de vários coletores de esgotos, conduzindo-os a um interceptor e emissário. Dica do autor: No mundo cada vez mais sustentável, as diversas formas de tratamento da água são cada vez mais comum nas provas. Importante sempre saber e estar atualizado a esse assunto. Alternativa A: CORRETA. A estação elevatória é composta por um sistema de bombas e válvulas capazes de bombear a água de uma área mais baixo para um sistema de tratamento em um nível mais alto. Alternativa B: INCORRETA. Destinado para que evite canalizações excessivamente profundas. Alternativa C: INCORRETA. São estações de tratamento de esgoto, formada principalmente por canalizações. Tais tubulações apresentam diâmetro mínimo de 80 mm, para introdução de equipamentos de limpeza. Alternativa D: INCORRETA. São canalizações que tratam os esgotos sanitários. Alternativa E: INCORRETA. Formada por uma ramificação de tubulações para melhor bombeamento e tratamento da água. 35) (ENGENHEIRO CIVIL – CAERD – FUNCAB – 2013) Segundo a NBR 9649 (ABNT, 1986), a “câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada a trabalhos de manutenção” é: A) SI B) TL C) PV D) CP E) TIL Alternativa A: INCORRETA. Sifão invertido (SI) é o trecho rebaixado com escoamentosob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água; Alternativa B: INCORRETA. Terminal de limpeza (TL) é o dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor; Alternativa C: CORRETA. Poço de visita (PV) é uma câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção; Alternativa D: INCORRETA. Caixa de passagem (CP) é a câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva; Alternativa E: INCORRETA. Tubo de inspeção e limpeza (TIL) é o dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza; 36) (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. PAULÍNIA/SP – FGV – 2016) Uma comunidade de 145.000 habitantes, com o consumo per capta seja de 240 l/(hab./dia), é abastecida por um sistema que funciona 24 h por dia. Sabendo que o coeficiente do dia de maior consumo K1 é 1,25; que o coeficiente da hora de maior consumo K2 é 1,40, e que o consumo da ETA é de 5%, assinale a opção que indica a vazão de dimensionamento da adutora IV, [A] 43.500 m3/dia [B] 45.675 m3/dia [C] 52.200 m3/dia [D] 60.900 m3/dia [E] 63.945 m3/dia Resolução: Usando a equação: Q = K1 x K2 x q x P 86.400 Temos que: Q = 1,25 x 1,40 x 240 x 145.000 86.400 QA = 704,86 L/s = 60.900 m³/dia Resposta: D 37) (ANALISTA – CODEBA – FGV – 2016) Em um sistema de abastecimento, utilizando-se a metodologia de Bresse, determinou-se que a velocidade econômica para uma extensa linha de recalque é 1,50 m/s. Sabendo que a vazão a ser fornecida pelo sistema elevatório para atender à demanda é de 678,584 m3/h, o diâmetro da linha de recalque deve ser de [A] 0,50 m. [B] 0,45 m. [C] 0,40 m. [D] 0,35 m. [E] 0,30 m. Dica do autor: De um modo geral esse tipo de questão é uma aplicação de fórmula. O que pode confundir são as unidades de medida, por isso fique atento a elas. Resolução: Usando a fórmula de Bresse: D = K x √Q Sendo que: V = 4 / π x K² Logo: K² = 4 / 1,5 x 3,14 K = 0,9215 D = 0,9215 x √ (678,584 / 3600) D = 0,40 m. Resposta: C 9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 38) (ENGENHEIRO – CONAB – IADES – 2014) Em relação ao projeto de luminotécnica, é correto afirmar que a (o) (A) Iluminância permanece constante ao longo da vida útil da lâmpada. (B) Pé direito útil é a altura do pé direito do recinto menos a altura do pendente da luminária. (C) Calor gerado pela iluminação influencia na refrigeração artificial do ambiente. (D) Dimmer tem a função de corrigir o fator de potência de um sistema. (E) Método dos lumens é fundamentado nas leis de Lambert. Alternativa A: INCORRETA. À medida que a lâmpada se desgasta ela perde iluminância. Alternativa B: INCORRETA. Pé direito útil consiste na altura livre entre o piso e o teto ou o forro; Alternativa C: CORRETA. Cada tipo de luminária dissipa uma energia proporcional ao seu consumo, portanto deve ser levada em conta no cálculo da carga térmica; Alternativa D: INCORRETA. O dimmer é utilizado para variar o nível de iluminamento. Para corrigir o fator de potência são utilizados capacitores. Alternativa E: INCORRETA. O método de lumens é baseado na iluminância emitida por cada fonte de luz. A lei de Lambert diz apenas que "A intensidade da luz emitida decresce exponencialmente à medida que a espessura do meio absorvente aumenta aritmeticamente". 39) (PERITO - POLICIA CIVIL/MG - FUMARC - 2013) Em uma instalação elétrica de baixa tensão, é considerada uma proteção supletiva contra choques elétricos: (A) Uso de barreira. (B) Uso de invólucro. (C) Separação elétrica. (D) Limitação da tensão. Resolução: Segundo a NBR5410, item 5.1.1.1-Princípio fundamental nas notas 3 e 4 temos: 3- Exemplos de proteção básica: Isolação básica ou separação básica; Uso de barreira ou invólucro; Limitação da tensão; 4- Exemplos de proteção supletiva: Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação; Isolação suplementar; Separação elétrica. Resposta: Letra C 40) (PERITO - POLICIA CIVIL/MG - FUMARC - 2013) Nas instalações elétricas de baixa tensão, admite-se omitir proteger contra sobrecargas, exceto: (A) Circuitos de excitação de máquinas rotativas. (B) Circuitos de motores usados em serviços de segurança. (C) Linha sujeita à circulação de correntes de sobrecarga, protegida contra curtos- circuitos, de acordo com as prescrições da NBR 5410 – Instalações de baixa tensão, e que não possua derivação ou tomada de corrente. (D) Linha que, situada a jusante de uma mudança de seção, de natureza, de maneira de instalar ou de constituição, seja efetivamente protegida contra sobrecargas por um dispositivo de proteção localizado a montante. Resolução: Segundo a NBR5410 item 5.3.4.3.2: Admite-se omitir a proteção contra sobrecargas: a) Em linha que, situada a jusante de uma mudança de seção, de natureza, de maneira de instalar ou de constituição, seja efetivamente protegida contra sobrecargas por um dispositivo de proteção localizado a montante; b) Em linha não sujeita à circulação de correntes de sobrecarga, protegida contra curtos-circuitos de acordo com as prescrições de 5.3.5 e que não possua derivação ou tomada de corrente; c) Nas linhas de sinal, incluindo circuitos de comando. Ainda na NBR5410, item 5.3.4.4: Recomenda-se omitir o dispositivo de proteção contra sobrecargas em circuitos que alimentem equipamentos de utilização, nos casos em que o desligamento inesperado do circuito suscitar uma situação de perigo ou, inversamente, desabilitar equipamentos indispensáveis numa situação de perigo. São exemplos de tais casos: a) Circuitos de excitação de máquinas rotativas; b) Circuitos de alimentação de eletroimãs para elevação de cargas; c) Circuitos secundários de transformadores de corrente; d) Circuitos de motores usados em serviços de segurança (bombas de incêndio, sistemas de extração de fumaça etc.). DICA DO AUTOR: Na alternativa C existe uma pegadinha Se comparar com o texto do item “5.3.4.3.2 - b” acima verá que na assertiva foi suprimida a palavra “não” mudando o sentido do texto. Resposta: Letra C 41) (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2014) São medidas que contribuem para redução dos efeitos sobre tensões induzidas e interferências eletromagnéticas, exceto: a) Utilização de cabos blindados para trafego de sinais. b) Redução dos laços de indução para adoção de um trajeto comum para linhas dos diversos sistemas. c) Disposição adequada das fontes potenciais de perturbações em relação aos equipamentos sensíveis. d) Uso de filtros e/ou dispositivos de proteção contra surtos (DPSs) em circuitos que alimentam equipamentos sensíveis e transitórios. Alternativa A: INCORRETA. A blindagem do cabo funciona como uma gaiola de Faraday que evita que suas emissões eletromagnéticas interfiram ao seu redor e o protege das emissões dos outros condutores sobre ele. Alternativa B: INCORRETA. A redução de trajetos, e separação dos sistemas evita que possíveis emissões nocivas atinjam sistemas sensíveis. Alternativa C: INCORRETA. O afastamento das fontes de perturbação dos equipamentos sensíveis é a providência mais eficiente para proteção destes sistemas. Alternativa D: CORRETA. Os DPS protegem apenas contra surtos de tensão e não interferências eletromagnéticas. 10. MECÂNICA DOS SOLOS 42) (ENGENHEIRO CIVIL – UFSCAR – UFSCAR – 2016) A compactação de solos é um processo de melhoria do solo executado em campo, porém com estudo inicial em laboratório. Particularmente em relação ao processo de compactação dos solos em campo, observa- se que o(s): [A] Solo é adensado pelos movimentos oscilatórios do cilindro, normais ao eixo do mesmo, na compactaçãoestática. [B] Aumento da energia de compactação, em campo, é obtido com o aumento da velocidade de passagem do rolo. [C] Aumento da energia de compactação, para um mesmo solo, provoca diminuição da umidade ótima e aumento do peso específico seco máximo. [D] Parâmetro que se busca em campo é o grau de compactação exigido em norma para um determinado serviço, que equivale ao quociente entre a umidade ótima obtida em campo e a umidade ótima obtida em laboratório. [E] Solos granulares (não coesivos), em regra geral, são compactados com rolos vibratórios, tipo pé de carneiro, e demandam elevados teores de umidade de compactação. Alternativas A, B, C e E: INCORRETAS. Ver comentário na alternativa D. Alternativa D: CORRETA. Como surgiram novos equipamentos de compactação em campo, capazes de aumentar a energia de compactação e diminuir o tempo de execução de aterros, houve a necessidade de se criar ensaios de laboratório com maiores energias, que são os Proctor Intermediário de Modificado. Observou-se que o aumento da energia de compactação provoca a redução do teor de umidade ótimo e aumento do peso específico seco. 43) (ENGENHEIRO CIVIL – MPE/SP – VUNESP – 2016) As voçorocas são o estágio mais avançado da erosão linear, que ocorre com o aprofundamento das ravinas até a interceptação do lençol freático e as camadas ainda mais inferiores, intensificando a velocidade de carreamento de partículas do solo. Entre os tipos de solos mais propensos ao desenvolvimento desse processo erosivo, estão [A] Os organossolos [B] Os solos litólicos [C] As areias quartzosas [D] Os solos aluviais [E] Os luvissolos Alternativas A, B D e E: INCORRETAS. Ver comentário na alternativa C. Alternativa C: CORRETA. As areias quartzosas são mais propensas à voçorocas por não apresentarem (ou apresentarem quase insignificante) coesão, o que as torna mais susceptíveis ao intemperismo e à erosão. Os organossolos (solos orgânicos) estão geralmente cobertos por vegetação, que protege o solo da erosão, os solos litólicos são apresentam blocos de rocha, o que os tornam mais resistentes à formação de voçorocas, enquanto os aluviais (transportados por água corrente), podem ser qualquer tipo de solo, podendo apresentar susceptibilidade à erosão ou não. Os luvissolos são constituídos por material mineral, sendo solo argiloso de alta atividade apresentando cimentação, o que exclui esta alternativa. 44) (ENGENHEIRO CIVIL – FUNAI - ESAF - 2016) Sobre as características dos solos, assinale a opção incorreta. [A] As areias são solos não coesivos, formadas por minerais ou partículas provenientes de rochas, com diâmetro entre 0,06 mm e 2,0 mm (segundo a ABNT NBR 6502:1995), podendo ser classificadas como areias finas, médias e grossas. [B] Os siltes apresentam baixa ou nenhuma plasticidade, formado por partículas com diâmetro entre 0,002 mm e 0,06 mm (segundo a ABNT NBR 6502:1995). [C] O ângulo de atrito é obtido pela inclinação da chamada reta de Coulomb. A resistência pelo atrito pode ser entendida de forma análoga ao deslizamento do corpo sólido sobre a superfície plana, envolvendo também o desencaixe e rolamento das partículas. [D] Os componentes de tensões no solo são: tensões de cisalhamento, nas direções perpendiculares ao plano analisado; e tensões normais, aplicadas na direção paralela ao plano analisado. [E] A máxima tensão suportada por um solo sem que ocorra a sua ruptura é chamada tensão cisalhante máxima. Corresponde à tensão de cisalhamento no plano de ruptura na iminência da ruptura. Alternativa A: CORRETA. A classificação está correta, conforme NBR 6502. Alternativa B: CORRETA. Os siltes apresentam baixa plasticidade, podendo não apresentar nenhuma, sendo esta característica mais forte nas argilas. A Classificação conforme tamanho está de acordo com o descrito na NBR 6502. Alternativa C: CORRETA. O ângulo de atrito é calculado a partir do arco tangente do ângulo formado pela reta da envoltória de Coulomb com a horizontal, representando sua inclinação. A parcela do atrito na resistência ao cisalhamento pode ser comparada ao caso descrito, uma vez que esta ocorre paralelamente ao plano em questão e depende do contato entre os grãos. Alternativa D: INCORRETA. As tensões de cisalhamento ocorrem nas direções paralelas ao plano analisado, enquanto as tensões normais ocorrem nas direções perpendiculares. Alternativa E: CORRETA. Conforme descrito na questão, a tensão cisalhante máxima ocorre imediatamente antes da ruptura, quando esta atinge seu valor máximo. 45) (ENGENHEIRO CIVIL – UFBA – 2013) O formato dos grãos de areia tem muita influência no comportamento mecânico deles, pois definem como eles se encaixam e se entrosam, e, em contrapartida, como eles deslizam entre si quando solicitado por forças externas. Nesse sentido, como essas forças se transmitem pelo contato entre as partículas, as de formato mais angulares são mais fáceis de se quebrar. Reposta: VERDADEIRA. Realmente, o comportamento mecânico de um solo granular é fortemente dependente do formato dos seus grãos, o que irá reger a forma como estes irão se portar e interagir entre si na estrutura. Apesar do formato angular permitir um melhor entrosamento entre as partículas, o que aumenta a resistência do solo, as de formato angular são mais fáceis de quebrar (justamente por apresentarem pontas, que seriam pontos frágeis) durante um movimento entre as partículas proveniente de um carregamento externo. 46) (ENGENHEIRO CIVIL – SOPH – FUNCAB – 2014) Para se executar um serviço de terraplenagem, são necessários 18.000 m³ de solo compactado. O índice de vazios especificado para esse aterro compactado é 0,5. A área de empréstimo escolhida apresenta um solo com índice de vazios igual a 0,8 e o custo do transporte do solo dessa área de empréstimo até o local do aterro é de R$ 25,00 por metro cúbico. O custo total para transporte desse solo será de: [A] R$ 450.000,00 [B] R$ 480.000,00 [C] R$ 510.000,00 [D] R$ 540.000,00 [E] R$ 570.000,00 Dica da Autora: Deve-se entender as condições dadas para o aterro e do solo a ser utilizado, para correta aplicação dos índices físicos. Para isto, os conceitos devem estar bem entendidos. No caso desta questão, as condições para o aterro (situação 2) são: 𝑒 = 0,5 e 𝑉𝑡 = 18.000 𝑚³ . Da área de empréstimo (situação 1), é dito que o solo tem 𝑒 = 0,8. Como trata-se de um mesmo solo, a massa e volume de sólidos serão iguais para as duas situações, ou seja, a massa específica dos sólidos será a mesma. Porém, como os índices de vazios são diferentes, os volumes totais para as duas situações serão diferentes, ou seja, para se chegar à situação 2, é necessário retirar da área de empréstimo um volume diferente do necessário, que é o que se deseja encontrar para o cálculo do custo do transporte. Alternativas A, B, C e E: INCORRETAS. Ver comentário na alternativa D. Alternativa D: CORRETA. Primeiramente, deve-se encontrar o volume seco do solo. Das especificações para o aterro (situação 2): 𝑒 = 𝜌𝑠 𝜌𝑑 − 1 = 𝑀𝑠 𝑉𝑠 𝑀𝑠 𝑉𝑡 − 1 = 𝑉𝑡 𝑉𝑠 − 1 0,5 = 18000 𝑉𝑠 − 1 𝑉𝑠 = 12.000 𝑚³ Com o volume de sólidos, determina-se a massa específica dos grãos em função da massa seca (como são dadas poucas informações na questão, deve-se trabalhar com incógnitas): 𝜌𝑠 = 𝑀𝑠 𝑉𝑠 = 𝑀𝑠 12000 = 8,3333𝑥10−5𝑀𝑠 Com o índice de vazios da área de empréstimo, pode-se encontrar a massa específica seca, de onde pode-se obter o volume total da área de empréstimo: 0,8 = 8,3333𝑥10−5𝑀𝑠 𝜌𝑑 − 1 𝜌𝑑 = 4,6296𝑥10 −5𝑀𝑠 𝜌𝑑 = 𝑀𝑠 𝑉𝑡 → 𝑉𝑡 = 𝑀𝑠 4,6296𝑥10−5𝑀𝑠 = 21.600 𝑚³ Custo total: 25 𝑥 21600 = 𝑅$ 540.000,00 11. TOPOGRAFIA 47) (ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2012) Em topografia, usa-se o termo Erro