APS SAUDE PUBLICA

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Essa família é constituída por Sra. Josefa, 61 anos, aposentada; seu marido, Sr. Antônio, de 60 anos, torneiro mecânico; seu sogro, Sr. Venceslau, 79 anos; e por seu filho, Hamilton, 35 anos.O Sr. Venceslau, mora com eles desde que ficou viúvo há 5 anos, teve um acidente vascular encefálico há 10 meses. Ficou internado no hospital do plano de saúde de Sr. Antônio por 25 dias. Está paraplégico e afásico. A Sra. Josefa e Sr. Antônio são hipertensos e diabéticos de longa data. Ela trabalhou muitos anos como costureira numa fábrica de camisetas. Está aposentada há 6 anos. Sempre frequentou a Unidade Básica de Saúde onde residiam anteriormente. Por outro lado, Sr. Antônio, raramente, comparecia às consultas agendadas em seu plano de saúde e não faz controle regular de seus níveis tensionais e glicêmicos. No entanto, atualmente, a Sra. Josefa está com sua hipertensão arterial e diabetes descompensados. Ela se dedica apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com seu sogro. Estão casados há 40 anos e tiveram 2 filhos. A filha mais velha, Verônica, 38 anos, se casou e mudou-se para outro estado há 18 anos. Desde então, tiveram muito pouco contato com ela. O filho mais novo, Hamilton, é usuário de drogas e teve várias passagens pela polícia por questões relativas a tráfico de drogas. Na visita domiciliar que o ACS Carlos fez a essa família, conseguiu cadastrar apenas Sra. Josefa e o Sr. Venceslau. Ela disse que o Sr. Antônio prefere ir ao médico do plano de saúde e que não necessitaria ser cadastrado. Seu filho Hamilton se recusa a fazer qualquer tratamento médico.
1.Avaliar as necessidades individuais e da família nas Redes de Atenção à Saúde.
Josefa é aposentada, tem 61 anos, e é hipertensa e diabética, e sempre fez o tratamento adequado na UBS.
Antônio Torneiro, trabalha como mecânico, tem 60 anos, e é hipertenso e diabético, porém não faz controle da doença.
Venceslau 79 anos, viúvo a 5 anos, sofreu AVC á 10 meses, está paraplégico e afásico.
Hamilton 35 anos usuário de drogas e se recusa o tratamento.
Verônica,38 anos, casada e mora distante, mantém pouco contato com a família.
2.Propor itinerários terapêuticos para coordenar o cuidado dentro das Redes de Atenção à Saúde.
Resposta:
Primeiro temos que cadastrar todos os integrantes da família no SUS mesmo que tenha plano particular, vamos também montar um genograma assim facilitará nossa visão da família.
 
Após o cadastro no SUS, com o Cartão Nacional de Saúde, vamos avaliar cada necessidade dos familiares em particular, assim começamos pela Dona Josefa e seu Antônio, onde devemos encaminha-los para a unidade de Atenção primaria, onde iniciarão o tratamento de HAS e DM, lá irá interagir com a equipe do NASF, e vão ter uma estratégia e um vinculo de confiança para que o Antônio possa aceitar e aderir melhor o tratamento com a base de saúde da sua referência, e assim podemos desenvolvendo um PTS (plano de saúde terapêutico), e a Dona Josefa que já faz o tratamento terá um incentivo da equipe para continuar fazendo.
No caso do Sr. Venceslau deve ter uma atenção mais integrada a saúde, pois o AVC requer cuidados mais específicos, como reunião e visitas domiciliares constantes, assim a família sentira mais segura e receberá sempre as orientação adequadas para reabilitação e melhora de vida durante e após o tratamento ao idoso.
No caso do Hamilto, teremos mais dificuldade em orientar e incentivar, para que busque ajuda na rede psicossocial como o CAPS, e explicar como é a rotina e funcionamento do tratamento terapêutico para reduzir o vicio e os danos causados pelo vicio, e explicar que lá temos profissionais que iram acompanhar e ajudar de forma clara e objetivo, com profissionais especializados.
No caso da Sra. Verônica, tentar contato com a mesma e explicar como anda a situação de cada um dos familiares, e orientar para que ela ligue e venha mais vezes participar do ciclo familiar, e apoiar sem familiares quanto ao tratamento de cada um, e podemos encaminha-la ao atenção primaria, em uma UBS para tratamento com psicólogos, que ajude a aceitar e entender a importâncias de manter o contato com os familiares.