diagnóstico de prenhez em éguas

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DIAGNÓSTICO DE PRENHEZ 
Acadêmicos: Ana Rita Ortiz
 Marçal Furian
 Miguel Branco 
 Thalia Markus 
BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO ANIMAL
Prof. Luiz Felipe Borges 
INTRODUÇÃO
O conhecimento da existência ou não, da gestação é de considerável valor econômico 
O diagnóstico precoce após a monta ou inseminação artificial permite a otimização do serviço.
Em propriedades onde o garanhão é solto nas manadas de éguas é fundamental a identificação das éguas prenhes permitindo a identificação da data da prenhez
O estabelecimento de uma gestação ocorre a partir da fecundação do ovócito. A partir deste momento, até o estabelecimento de uma placenta madura e funcional, aproximadamente aos 150 dias, uma série de alterações morfológicas, imunológicas e endocrinológicas ocorrem no oviduto e útero.
No momento apropriado o embrião deve sinalizar a sua presença no sistema materno, sinal este necessário para a manutenção do corpo lúteo, produção de progesterona e para a continuação do desenvolvimento do endométrio e da sua atividade secretora. 
DETECÇÃO DA GESTAÇÃO
Análise hormonal
Palpação retal
Ultrassonografia veterinária
IDADE GESTACIONAL
A habilidade de prever a época do parto é fundamental para o manejo reprodutivo dos equinos. 
Duração da gestação: 11 meses (330-360 dias) 
Até o dia 6/7 pós fecundação, o embrião permanece na tuba uterina, quando só então adentra ao útero
No entanto, quanto antes for identificada, maiores são as chances de minimizar os custos produtivos e também evitar complicações em decorrência da gestação.
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Nesse período a vesícula embrionária possui grande mobilidade. O deslocamento da vesícula embrionária por todo útero é necessário para o reconhecimento maternal da gestação.
DIA 
9 - 14
Concepto visível
13 d= VESÍCULA DE 12 A 18 mm
DIA 
17 - 20
Assume forma irregular (ovóide ou pera)
Perde a forma esférica 
Ocorrendo a transição do saco vitelínico para alantóide.	
A partir deste momento o trofoblasto
funde-se com a membrana interna de células da mesoderme formando o córion.
21
DIA 
Embrião visível na parte ventral da vesícula envolto pelo saco amniótico.
24-25
DIA 
Já é possível detectar batimentos cardíacos
Ascensão embrionária com formação da vesícula alantoideana.
27
DIA 
Embrião suspenso na região inferior da vesícula
30-33
DIA 
Embrião visível no centro da vesícula- d-30
Embrião no terço superior da vesícula- d-33
Saco vitelíneco diminuído 
Aumento do saco alantoideano
40
DIA 
Atinge a posição mais alta da vesícula
Inicio gradual da descida e formação do cordão umbilical
No dia 40 (final do estágio de embrião) o embrião e seu âmnio já foram movidos para o pólo oposto e o saco vitelínico desaparece, sendo sua função substituída pela placenta. Nessa fase o embrião parece estar suspenso pelo alantóide, flutuando dentro de um saco aneóico.
45
DIA 
A vesícula atinge o tamanho de 6 cm e só pode ser visualiza em seções no monitor do US
Feto já possui coluna vertebral de 25 mm
60
APÓS DIAS 
Reduz o significado do US como método diagnóstico de gestação
É possível observar partes do feto apenas
São dois os métodos de sexagem fetal em equinos:
SEXAGEM FETAL 
Aos 40-50 dias de gestação - Sexagem por meio da identificação do tubérculo genital
Aos 110-135 dias de gestação - Sexagem por meio da identificação das gônadas e genitália
Sexagem por meio da identificação do tubérculo genital
O tubérculo genital é o processo embrionário que dará origem ao pênis nos machos ou ao clitóris nas fêmeas.
A estrutura hiperecoica, bilobulada, com formato oval e alongado, de aproximadamente dois milímetros de comprimento quando observado entre 40 e 54 dias de gestação.
O período mais apropriado para a identificação do sexo é entre 59 e 68 dias, pois já ocorreu a migração do tubérculo.
 Feto macho (tubérculo genital cranialmente aos membros pélvicos)
Feto fêmea (tubérculo genital caudalmente aos membros pélvicos, próximo à 1ª vertebra coccígea, no centro do triângulo formado pelas duas tíbias e a cauda)
T- Tíbia
1VC – 1ª vertebra coccígea 
TG- Tubérculo Genital
IMAGENS ULTRASSONOGRAFICAS DE FETOS EQUINOS AOS 60 DIAS DE GESTAÇÃO
Sexagem por meio da identificação das gônadas e genitália
Nos machos, possui uma aparência homogênea, com uma linha fina central e longitudinal ecogênica pouco visível após os 125 dias de gestação. 
As gônadas fetais são estruturas OVAIS, com dois a sete cm, de acordo com o período gestacional. 
Estrutura ecogênica 
Nas fêmeas, a gônada possui no seu interior a presença de uma estrutura ecogênica circular que é circundada por um halo hipoecogênico central (representando a região cortical e a medular). 
Gônada fetal feminina (ovário -setas) com as camadas medular (Me) e cortical (Co) bem delimitadas.
 Gônada fetal masculina (testículo-setas) com o parênquima homogêneo e uma fina linha ecogênica central (med- mediastino testicular).
IMAGENS ULTRASSONOGRAFICAS DAS GÔNADAS FETAIS DE EQUINOS AOS 120 DIAS DE GESTAÇÃO
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APÓS MESES 
Em gestações mais avançadas o diâmetro do orifício orbital é o mais indicado para estimar a idade gestacional
GESTAÇÃO GEMELAR
Raramente ambos os produtos chegam até o nascimento, podendo haver perda embrionária precoce de uma das duas vesículas (espontaneamente) ou aborto de ambos os produtos. 
Quando acontece de chegarem ao nascimento, os dois produtos nascem muito debilitados e dificilmente completam 15 dias de vida.
Alteração comum, principalmente em éguas de idade avançada, útero pendente, má coaptação dos lábios vulvares e/ou alteração no períneo.
Inflamação da placenta
Pode levar ao abortamento, antecipação o parto e/ou sepse neonatal.
PLACENTITE
CISTO ENDOMETRIAL
Embrião 31 dias (seta rosa) ao lado de Cisto endometrial (seta azul)
É comum confundir cisto com embrião
Cisto: forma irregular sem ecogenicidade 
 
vesícula embrionária: forma cilíndrica, bem delimitada e polos ecogênicos 
Em duvida... Acompanhamento periódico pois a vesícula vai crescer e o cisto não 
CISTO X VESÍCULA EMBRIONÁRIA
Com o uso cada vez maior das técnicas de reprodução assistida, torna-se de grande importância o conhecimento das fases do desenvolvimento embrionário e da fisiologia e endocrinologia da gestação, para que, com isso, diminuir problemas como a perda precoce da gestação e otimizar os resultados das biotecnologias da reprodução equina.
CONCLUSÃO
OBRIGADA!