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Hormônios adenohipofisários FISIOLOGIA B 8

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FISIOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
HORMÔNIOS ADENOHIPOFISÁRIOS 
 
--------------------- PROLACTINA ----------------------- 
 
Prolactina (PRL), Mamotrofina ou Hormônio 
lactogênico: 
 
Funções biológicas: equilíbrio de água e eletrólitos, 
crescimento, diferenciação e desenvolvimento, 
endocrinologia e metabolismo, SNC e 
comportamento, reprodução, imunorregulação e 
proteção. 
 
Lactotrofos adenohipofisários ⇒ prolactina (197/199 
aa) 
- Crescimento e desenvolvimento mamário e 
lactogênese. 
 
Prolactina ⇒também é produzida: células sistema 
imune, cérebro, decídua útero prenhe, células 
epiteliais glândula mamária. 
 
Fatores liberadores: 
VIP, estrógenos, HLT (h. estimulante da tireóide), ADH 
e ocitocina 
 
VIP (peptídeo intestinal vasoativo) – um dos principais 
moduladores ⇒ inibe síntese dopamina (principal 
modulador inibitório da síntese e secreção de 
prolactina) 
 
Estrógenos ⇒ aumentam secreção PRL nos 
lactotrofos pela diminuição sensibilidade à dopamina 
(desenvolvimento alveolar durante período pré-parto) 
e aumento número receptores tireotrofina. 
 
Sinais sensoriais sucção ⇒ hipotálamo ⇒ síntese 
dopamina bloqueada ⇒ neurônios núcleo PV 
produzem VIP ⇒ liberação PRL (estimular a produção 
e liberação da prolactina que atua na gl. Mamária na 
produção do leite para a próxima mamada/retirada 
do leite) 
 
Secreção pulsátil (6 pulsos/dia) (o que faz PRL é a 
supressão do efeito inibitório e ação de fatores 
liberadores) 
PRL estimula secreção dopamina hipotalâmica (ação 
autoregulatória) 
Ligação lactotrofos ⇒ inibe divisão celular 
síntese/secreção PRL 
Liberação dopamina ⇒ inibida pela sucção, 
estrógenos, estresse e tranqüilizantes 
 
MECANISMO DE AÇÃO DA DOPAMINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*quando ocorre a liberação de dopamina e ela chega 
no lactotrofo hipofisário, ela se liga a receptores 
específicos de dopamina chamados receptores do 
tipo II, vai ativara proteína G alfa zero, que vai inibir a 
saída de potássio da célula, aumentando a 
concentração intracelular – fechamento de canais de 
cálcio, diminuindo a concentração intracelular de 
cálcio. O aumento intracelular de cálcio – liberação de 
prolactina através do processo de exocitose 
(armazenada em grânulos secretórios). 
Inibir a fosfolipase C (assim não há a formação de 
cálcio). Atuar sob a proteína G inibitória que inibe a 
ação da enzima adenilciclase (proteínas quinases A 
não são ativadas – não ocorre a síntese protéica de 
prolactina) 
 
PROLACTINA: REGULAÇÃO E SECREÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercido essencialmente por via mecânica ou 
estimulatória táctil. 
 
 
 
 
 
 
 
Receptor prolactina (RPRL): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEPTOR PROLACTINA 
 
Glândula mamária, fígado, rins, bexiga (peixes, répteis 
e anfíbios), córtex adrenal, coração, SNC, sistema 
reprodutivo masculino e feminino (ovários), pulmões, 
timo, baço, pâncreas, pele, útero, hipófise, tecido 
ósseo e muscular esquelético, glândulas salivares e 
sistema gastrointestinal. 
 
Receptor: membro da superfamília dos receptores das 
citoquinas 
Possui atividade intrínseca tirosina quinase ⇒ 
fosforila resíduos tirosina ⇒ gera segundos 
mensageiros ⇒ transdutores da sinalização e 
ativadores da transcrição (STAT). 
Proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPQ). 
 
 
Quando se liga o sítio 1 no receptor isso faz com que 
haja o Deslizamento do complexo hormônio receptor 
no domínio da membrana fazendo com que ele se 
ligue no segundo sítio a outro receptor da PRL. 
Homodimerização desses receptores. (Um único 
domínio transmembrana) 
 
 
 
Lactação: PRL 10-15 vezes acima nível normal 
 
Ações mamotróficas PRL requerem participação 
vários H: Estrógenos, insulina, glicocorticóides, 
progesterona e GH. 
 
Ações principais produção leite: 
1. indução crescimento lóbulo alveolar glândula 
mamária; 
2. estimula lactogênese pós-parto em conjunto com 
cortisol e insulina, pela transcrição de genes que 
codificam as proteínas do leite (principal proteína do 
leite é a cazeína). 
 
Final gestação e período lactacional pós-parto: 
Lactotrofos + 50% células acidófilas adenohipófise 
 
Liberação PRL grânulos secretores ⇒ exocitose ⇒ 
aumento progressivo concentrações séricas PRL ⇒ 
valores máximos no parto. 
 
Níveis séricos PRL aumentam ⇒ ação estimuladora 
estrógenos ovarianos neste período. 
 
AÇÕES FISIOLÓGICAS 
 
Inicia lactogênese nos mamíferos: roedores, primatas, 
carnívoros e suínos ⇒ necessitam PRL para 
continuidade secreção leite. 
 
Fêmeas lactantes ruminantes ungulados ⇒ secreção 
normal leite na ausência relativa PRL sanguínea. 
 
Vertebrados: modula processos reprodutivos, 
osmorregulação (absorção Na+ rins e água luz 
intestinal), metabolismo e crescimento, 
comportamentos maternos e migratórios. 
✔ Alterações climáticas e ambientais ⇒ secreção PRL 
⇒ deposição gordura pré-migratória pássaros. 
 
Efeitos marcantes no crescimento, diferenciação e 
função de inúmeras estruturas do tegumento: 
→ desenvolvimento penas alguns pássaros 
→ cabelos e glândulas sebáceas em mamíferos 
✔ Troca da pele em lagartos 
✔ Secreção de glândulas mucosas em peixes 
teleósteos 
✔ Pombos, flamingos, pinguins – “leite do papo” 
 
Três grupos distintos de pássaros evoluíram na 
capacidade de produzir leite como solução para seus 
problemas: a necessidade de proteína e gordura nos 
pombos, que alimentam quantidades muito pequenas 
aos filhotes; a necessidade do consumo de alimento 
líquido durante o desenvolvimento do aparelho de 
alimentação especializado dos flamingos (o que 
tornaria qualquer outra forma do alimento muito 
difícil para os filhotes ingerirem); e a necessidade de 
um suplemento conveniente de alimento ao se 
reproduzir na camada estéril de gelo no continente 
Antártico, que favorece os pinguins. 
 
O “papo não-lactante” (A) possui uma aparência 
completamente diferente a do “papo em lactação” 
(B). O “papo lactante” tem mais do que o dobro do 
tamanho da população “não-'lactante”, com uma 
parede mais espessa e dois lobos laterais muito 
evidentes. Quando o papo em “amamentação” é 
aberto, o "leite" é visto como um leito de pelotas de 
arroz que estão intimamente associados com a 
superfície da mucosa do tecido (C). Em contraste, o 
“papo não-lactante” é indiferenciado com uma 
vascularização envolvente mínima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DO COMPLEXO PRL/RPRL SOBRE O EPITÉLIO 
MAMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PRL atua no eixo lóbulo-alveolar intramamário por 
uma ação endócrina nas células epiteliais alveolares 
da gl. Mamária. As próprias células da gl. Mamária 
também produzem prolactina e essa produzida nas 
células epiteliais alveolares atua por uma sinalização 
parácrina e autócrina atuando sob o desenvolvimento 
e lactação no final da gestação, aumentando a 
mobilidade de células e aumentando o crescimento 
de ductos e alvéolos mamários. Atua na diferenciação 
das células alveolares em células altamente 
produtores na síntese e secreção do leite e também 
na extensão lóbulo-alveolar durante a galactopoiese, 
aumentando a proliferação e sobrevivência dessas 
células (antiapoptoticas) 
 
OUTRAS AÇÕES FISIOLÓICAS DA PROLACTINA 
 
✔ Efeitos luteotróficos em sinergismo com 
LH → formação corpo lúteo 
✔ Produção esteróides ovarianos 
✔ Desenvolvimento corpo lúteo e receptores LH 
✔ Estimulação visual e tátil (ver/tocar ovos/filhotes 
ninho) ⇒ liberação prolactina ⇒ incubação/choco 
✔ Comportamento materno 
✔ Desenvolvimento da pseudogestação 
✔ Controle da função testicular em roedores 
✔ Essencial para manutenção de receptores 
testiculares de LH nas células de Leydig 
✔ Estimula o crescimento da próstata em ratos 
✔ Estimula funcionalidadedas glândulas vesiculares 
em sinergismo com testosterona. 
 
PRL ⇒ modula função imune ⇒ estimula proliferação 
e sobrevivência celular. 
 
PRL ⇒ regula proliferação linfócitos através da 
expressão produtos gênicos necessários para ciclo da 
progressão celular. 
 
Linfócitos (A e B) e macrófagos ⇒ sintetizam e 
secretam PRL ⇒ atuação endócrina, autócrina e 
parácrina na regulação da função imune e proteção 
orgânica. 
 
 
------------------------ SOMATOTROFINA ------------------------ 
 
Hormônio do crescimento (GH) ou Somatotrofina (ST) 
 
“Essencial para crescimento pós-natal e metabolismo 
normal dos carboidratos, proteínas, lipídios e 
metabolismo mineral”. 
 
H proteico com 4 formas variantes diferentes (190-
191 aa), secretado pelos somatotrofos 
adenohipofisários. 
Família dos hormônios do crescimento: prolactina, 
lactogênio placentário e somatotrofina coriônica 
humana. 
 
STb e STp alta homologia (90%) 
STb e STo alta homologia (99%) 
 
35% sequência aa STh difere STb e STp ⇒ não 
possuem efeitos sobre crescimento em humanos. 
 
SECREÇÃO E TRANSPORTE 
 
Secreção → altamente episódica (várias ondas por 
dia) 
Aumentada durante o sono (ondas lentas) 
 
Circulação sanguínea → ± 50% GH ligado com alta 
afinidade “proteína ligação GH”→ GHBP (estrutura 
química homóloga porção extra-celular RGH) 
Reserva plasmática muito grande do GH para atender 
as demandas. 
 
RGH → ação protease e clivagem → GHBP circulante 
 
 
EIXO DO GH, FATOR DE CRESCIMENTO SEMELHANTE 
À INSULINA (IGF) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intermediário para a ação efetiva do GH. 
Transportadas por proteínas ligantes ou 
transportadoras de IGFs (6 tipos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO E SECREÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Hormônio liberador do H do crescimento 
(somatocrinina) 
 
2) Hormônio inibidor da liberação do GH 
(somatostatina) 
 
-Sistema vaso porta-hipotalâmico-hipofisários (via 
neuroendócrina) 
 
GH - principal Fígado – síntese e secreção de IGF1 
(atuar em diferentes tecidos modulando respostas 
celulares nestes atendendo as demandas orgânicas) 
IGF2 – produzida pelo feto durante a via fetal 
Estímulos internos e externos. 
IGF - Retroalimentação negativa (somatotróficos 
adenohipofisários) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Corpos neuronais no núcleo arqueado secretam 
HLGH, um peptídeo com 43 aa que via porta-longas 
alcança os somatotrofos na adenohipófise. 
2 – Células na região periventricular produzem 
somatostatina que liberado nas veias porta-longas é 
um potente inibidor da secreção do GH. 
3 – HLGH promove síntese e liberação do GH. 
4 – somatostatina inibe liberação de GH pelos 
somatotrofos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – GH estimula a secreção de IGF-1 pelos tecidos alvo 
periféricos. 
2 – IGF-1 inibe diretamente a liberação de GH pelos 
somatotrofos. 
3 – IGF-1 inibe indiretamente a liberação de GH por 
suprimir a liberação de HLGH do núcleo arqueado no 
hipotálamo. 
4 – IGF-1 inibe indiretamente a liberação de GH por 
aumentar a secreção de somatostatina em núcleos da 
região periventricular. 
5 – GH inibe sua própria secreção via 
retroalimentação de alça-curta nos somatotrofos. 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO DA SOMATOTROFINA 
 
RGH → condrócitos placa epifisária ossos longos 
(cartilagem), fígado, rins, músculo esquelético, 
glândula mamária, adenohipófise, testículos, 
pâncreas, células linfáticas, tecido adiposo, pulmões, 
intestino, coração e células imunes 
 
RGH → proteína trans-membrana pertencente a 
família dos receptores de citoquinas 
 
❖ GH → ligação RGH → homodimerização 
❖ Ativação complexo hormônio-receptor 
 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
RGH → condrócitos placa epifisária ossos longos 
(cartilagem), fígado, rins, músculo esquelético, 
glândula mamária, adenohipófise, testículos, 
pâncreas, células linfáticas, tecido adiposo, pulmões, 
intestino, coração e células imunes. 
RGH → proteína trans-membrana pertencente a 
família dos receptores de citoquinas 
 
❖ GH → ligação RGH → homodimerização 
❖ Ativação complexo hormônio-receptor 
❖ Estimulação quinases → janus quinases (JAK2) 
❖ Ativação proteínas quinases ativadas por 
mitógenos (MAPQ) 
❖ Efeitos mitogênicos STAT (transdutores da 
sinalização e ativadores da transcrição) 
 
 
 
 
EFEITOS METABÓLICOS 
Metabolismo protéico: 
❖ Aumenta captação aa, maior formação ARN → 
maior síntese protéica → balanço nitrogênio positivo 
❖ Menor catabolismo aa e proteínas 
 
Metabolismo lipídico: 
❖ Lipólise → quebra triglicerídios, oxidação e 
utilização ácidos graxos para produção energia. 
 
 
 
Metabolismo carboidratos: 
❖ Manutenção glicemia sanguínea → 
hiperglicemiante 
❖ Atividade anti-insulínica 
❖ Estimula síntese glicose (gliconeogênese) no fígado 
❖ Conserva glicose → menor utilização devido 
mobilização e utilização ácidos graxos para energia 
❖ Ácidos graxos → formam grandes quantidades 
acetil CoA → efeitos retroalimentação bloqueando 
degradação de glicose e glicogênio. 
 
 
Estresse – Hipoglicemia  estimula secreção 
aumentada de somatocrinina (GHRH) e diminuição 
(inibe) secreção de somatostatina (GHIH)  hipófise 
anterior – GH – secreção aumentada GHRH – tecidos 
alvo: aumenta síntese protéica, aumenta crescimento 
tecidual, aumenta lipólise e diminui a utilização de 
glicose. 
 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS GH/IGFs 
 
Fator I de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-I) - 
Somatomedina C 
 
Fator II de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-II) 
- Somatomedina A (sem ação do GH, fase fetal) 
 
“Maioria funções importantes GH mediadas pelas 
somatomedinas” 
 
❖ Diretos: ligação GH ao receptor nas células-alvo 
Adipócitos → quebra triglicerídios e suprime sua 
habilidade de captar e acumular lipídios circulantes. 
Lipólise. 
 
❖ Indiretos: mediados pelo IGF-I, secretado 
principalmente no fígado em resposta ao GH. 
 
❖ Maioria dos efeitos sobre crescimento promovidos 
pelo GH são devidos a ação IGF-I nas células-alvo. 
 
❖ Crescimento das cartilagem e ossos longos na 
puberdade: proliferação e diferenciação dos 
condrócitos (condrogênese) → deposição “sulfato de 
condroitina” e “colágeno” (indispensável para 
crescimento tecido ósseo). 
GH → efeito direto no crescimento ósseo estimulando 
a diferenciação dos condrócitos. 
 
❖ Ação sobre hepatócitos, adipócitos, células 
musculares (estimula diferenciação e proliferação 
mioblastos, captação de aminoácidos e síntese 
proteica). 
 
 
- Ossos: 
Metabolismo: aumento da diferenciação e atividade 
osteoclástica, aumento da atividade osteoblástica, 
aumento da massa óssea pela formação de osso 
endocondral. 
Crescimento linear: aumento do crescimento epifisial, 
“teoria do efeito duplo” (estimula a diferenciação dos 
pré-condrócitos e a expressão local do IGF-I que 
aumenta a expensão clonal dos osteoblastos). 
 
- Músculos: aumento do transporte de aa, aumento 
da retenção de N, aumento da atividade metabólica e 
consumo de energia pelos tecidos, possível efeito na 
distribuição das fibras musculares. 
 
- Tecido adiposo: efeitos agudos semelhantes a 
insulina, seguidos de aumento da lipólise, inibição da 
lipase lipoproteica (LPL), estimula lipase hormonio 
sensível (HSL), diminui transporte de glicose e diminui 
lipogênese. 
 
1a – liberação do GH: hipotálamo secreta o GHRH que 
estimula a adenohipófise a liberar o GH. 
1b – Inibição da liberaão do GH: níveis elevados de 
IGF-1 são percebidos pelo hipotálamo. Hormônio 
inibidor da liberação do GH é secretado na 
adenohipófise. 
2a – Efeito poupador de glicose: estimula células 
adiposas a degradar a gordura armazenada, suprindo 
as necessidades do crescimento. 
2b – Efeitos no crescimento: aumenta a captação de 
aa no sangue, estimulaa proliferação celular e reduz 
apoptose. 
2c – Efeito diabetogênico: GH estimula gliconólise 
hepática, suprindo glicose para as necessidades do 
crescimento. 
 
 
❖ Estimula lactogênese (efeitos fisiológicos incluem 
aumento. da captação de nutrientes usados para a 
produção do leite, da atividade das células secretoras 
e da síntese do leite). 
❖ Eritropoiese 
❖ Hipertrofia células cardíacas e renais 
❖ Envolvidos em várias fases do desenvolvimento 
folicular e esteroidogênese ovariana em sinergismo 
com hormônios reprodutivos. 
❖ Efeitos diretos na diferenciação células de Leydig e 
produção testosterona em sinergismo com FSH e LH. 
❖ Crescimento fetal e pós-natal 
❖ Efeitos no cérebro e medula espinhal → apetite, 
funções cognitivas (motivação e atenção), memória, 
humor, sono, bem-estar (estruturas límbicas) 
❖ IGF e GH → efeitos neuroprotetores. 
 
UTILIZAÇÃO STbr PRODUÇÃO ANIMAL 
 
❖ STbr → incremento na produção leite em vacas 
❖ Aumento de 10-15% 
❖ Maior eficiência → tratamento iniciado 101 dias 
após início lactação (80% finais ciclo lactação) 
❖ Aumento significativo persistência lactação 
❖ Manejo de saúde do rebanho e condições 
ambientais, práticas de ordenha, programa 
nutricional, raça do animal, condição corporal e 
fatores ambientais são essenciais na resposta ao STbr 
❖ Manejo e cuidados excelentes com os animais 
(BEA) → produção aumentada 
 
SOMATOTROFINA RECOMBINANTE BOVINA (STbr) 
 
 
 
 
 
STpr → administrado em suínos em crescimento em 
doses máximas efetivas durante 30-77 dias: 
 
- Ganho diário médio 10-20% 
- Implemento eficiência alimentar 13-33% 
- Redução deposição gordura 70% 
- Deposição proteíca + de 62% (crescimento muscular) 
 
STpr → durante os últimos 30 dias no estágio de 
“terminação” antes do abate: 
 
- Melhora a taxa de crescimento 
- Aumenta a taxa de deposição muscular 
- Reduz a deposição de gordura 
- Melhora a alimentação 
- Aumenta o conteúdo de carne magra da carcaça 
- Reduz a produção de resíduos

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