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Automação do Processo de Envase na Produção de Vinho

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Objetivo Geral 
Haja vista que o ativo em questão dispõe de 
baixa capacidade produtiva e alta manutenção, 
o objetivo geral é idealizar um sistema 
automático com supervisão para a linha de 
envase da empresa.
Objetivos Específicos
• Buscar ganhos específicos na ergonomia, 
qualidade, produtividade e custo;
• Elaborar um novo arranjo físico para o setor a 
fim de aumentar a competitividade com as 
demais vinícolas da cidade. 
Resultados
Com base nas proposições realizadas acerca 
da automação do processo de envase na linha 
produtiva, observou-se algumas 
particularidades determinantes na análise. No 
primeiro caso, a pressão atmosférica e o peso 
da coluna líquida não são suficientes para 
proporcionar uma vazão satisfatória e deve-se 
considerar um processo lento para a linha 
produtiva. 
A pressão produzida por bomba hidráulica que 
atua diretamente na linha de envase demonstra 
melhor velocidade, porém queda no controle de 
nível, variando muito entre os recipientes.
Dessa forma, além desses ganhos, as demais 
situações como perdas por espera do lote, 
desperdício e déficit de mão-de-obra podem 
ser melhoradas de forma gradativa.
 
Resumo
As empresas, para se tornarem mais 
competitivas no mercado, buscam por ideias 
que possam trazer um diferencial com a 
intenção de conseguir uma maior eficiência 
do sistema produtivo e, consequentemente, 
garantir maior produtividade. Aliado a isso, 
busca-se uma maior qualidade e 
confiabilidade na aquisição de dados, pois 
futuras decisões estratégicas serão 
tomadas diante dessas informações. 
Posteriormente, a automação surge como 
uma alternativa para elevar fatores 
competitivos, eliminando erros causados 
pela manipulação e verificação manual. No 
presente projeto, é realizado um estudo de 
caso em uma empresa produtora de vinhos 
localizada na Zona Sul de Minas Gerais, 
com o objetivo de idealizar a automação da 
linha de envase através de sistema 
supervisório e propor um novo arranjo físico 
do setor, uma vez que recursos 
esquemáticos ainda vigoram como 
importante mecanismo para 
aperfeiçoamento de processos. Os 
resultados obtidos com essa pesquisa 
demonstram possíveis melhorias e 
vantagens sobre o presente da fábrica, 
tornando-a mais competitiva diante dos 
concorrentes da região, justificando a 
relevância social.
Palavras-chave: Envase. Sistema 
Supervisório. Automação. Arranjo Físico. 
Recursos Esquemáticos.
Considerações Finais
Com o presente trabalho, conclui-se que as 
melhorias propostas são possíveis agentes de 
mudança dentro da empresa estudada e do 
setor objeto de automação e remanejamento 
físico, porquanto mesmo com novas 
metodologias de gerenciamento, o uso de 
recursos esquemáticos permanece sendo um 
grande instrumento gerador de resultados 
satisfatórios, visando a possibilidade de corrigir 
falhas e contribuir para racionalização dos 
processos produtivos.
Demonstrou-se necessidades de se conhecer 
as vantagens e desvantagens da automação 
de uma linha de envase. Processos realizados 
de forma manual são passivos deste tipo de 
ação pró-ativa, contudo exigem custo elevado.
Desenvolvimento
Arranjo físico, ou layout, é a forma como se 
distribui no espaço físico disponível de seus 
recursos transformadores.
Figura 2 - Proposta de arranjo físico e 
movimentação para o setor de envase
Fonte: CASADO; FREITAS; SILVA; RODRIGUES; 
SANTOS, 2015.
Em relação à automação do processo, 
observou-se duas possibilidades: envase 
gravitacional e pressão mecânica.
Figura 3 - Envase gravitacional e por pressão
Fonte: CRUZ; SOUZA, 2015.
MÓDULO: PROCESSOS INDUSTRIAIS
Fontes consultadas
CASADO, R. FREITAS, E. SILVA, M. 
RODRIGUES, J. SANTOS, L. Proposta de 
aprimoramento de um processo produtivo 
com base no uso de recursos 
esquemáticos: estudo de caso de um 
engenho, 2015. Disponível em: 
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/tn_stp_20
6_220_26575.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 
2020.
SEGUNDO, D. FONTANA, M. Estudo de 
rearranjo físico funcional de uma pequena 
empresa do polo de confecções do agreste 
de Pernambuco, 2016. Disponível em: 
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_
226_320_28996.pdf>. Acesso em: 01 de maio 
de 2020.
Introdução
As empresas vêm se modificando e 
modernizando seu parque fabril rapidamente 
ao longo dos últimos, em busca de melhoria 
na produtividade e retorno de recursos 
investidos, a fim de atender às necessidades 
da sociedade e do mercado (ROSÁRIO, 
2005). É preciso preparar-se para lidar com a 
competição; para isso é fundamental que 
invistam em infraestrutura e modernização 
(DIAS; MALACO; 2010). De acordo com 
Borges, a competitividade continua acirrada, 
para tanto, é necessário manter o foco da 
linha de produção, procurando identificar os 
potenciais desperdícios.
No Brasil, há 5.195.250 empresas que 
utilizam o processo de envase de líquidos, 
segundo o IBGE (2012). Devido sua 
amplitude, é necessário a coleta confiável de 
diversas variáveis sobre o produto.
A avaliação do projeto utilizando um sistema 
supervisório integrado ao Controlador Lógico 
Programável (CLP) permite modernizar e 
verificar todas as variáveis do processo, com 
o objetivo de monitorar toda a linha de 
envase, aliado a correta interpretação de 
dados, pode-se obter ganhos de 
desempenho na produção.
Metodologia
De acordo com a Figura 1, pode-se 
ambientalizar os problemas no setor da fábrica 
como maquinário antigo que não trabalha sem 
a interferência humana.
Figura 1 - Equipamento para engarrafamento dos 
Vinhos Muterle
Fonte: VINCE, 2019.
Neste artigo busca-se além da elaboração de 
um novo arranjo físico para comportar a 
automação, uma idealização de sistema 
supervisório para coleta de dados utilizando 
Controlador Lógico Programável, 
comprovando a eficácia em relação ao 
procedimento manual.
Orientador: Prof. MEng. ANDRÉ DA SILVA LUCENA
GABRIEL BORGES SILVA, MATHEUS RODRIGUES ABRAHÃO RAMOS, VINICIUS BATISTA DOS SANTOS
AUTOMAÇÃO DO PROCESSO DE ENVASE NA PRODUÇÃO DE VINHO

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