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30 Questões Figuras de Linguagem

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Língua Portuguesa para Concursos Públicos 
Questões – Figuras de Linguagem 
Data: 
Aluno: 
 
 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS – FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
01. (FCC-2019) A personificação é um recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a 
uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato. Verifica-se a ocorrência desse recurso expressivo no seguinte 
trecho: 
A) Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está 
com os dias contados (5º parágrafo) 
B) Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a 
causa de sua perturbação (3º parágrafo) 
C) Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal (5º 
parágrafo) 
D) O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos 
do pé (11º parágrafo) 
E) Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga (8º parágrafo) 
 
02. (FCC-2020) No trecho Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, 
tem frutos, o verbo “ter” é escolhido porque o significado é o de 
A) metonímia, dividindo a árvore em suas partes. 
B) sustentação das partes que compreendem uma árvore. 
C) existência da árvore no conjunto de suas partes. 
D) comparação da árvore com o discurso. 
E) posse, naquilo que constitui uma árvore. 
 
Leia o poema que segue: 
 
Ela canta, pobre ceifeira, 
Julgando-se feliz talvez; 
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia 
De alegre e anônima viuvez, 
 
Ondula como um canto de ave 
No ar limpo como um limiar, 
E há curvas no enredo suave 
Do som que ela tem a cantar. 
 
Ouvi-la alegra e entristece, 
Na sua voz há o campo e a lida, 
E canta como se tivesse 
Mais razões p’ra cantar que a vida. 
 
Ah, canta, canta sem razão! 
O que em mim sente ’stá pensando. 
Derrama no meu coração 
A tua incerta voz ondeando! 
 
Ah, poder ser tu, sendo eu! 
Ter a tua alegre inconsciência, 
E a consciência disso! Ó céu! 
Ó campo! Ó canção! A ciência 
 
Pesa tanto e a vida é tão breve! 
Entrai por mim dentro! Tornai 
Minha alma a vossa sombra leve! 
 
 
 
 
2 
 
Depois, levando-me, passai! 
PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 144 
 
03. (FCC-2019 O pleonasmo é definido como a redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego 
legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso. Verifica-se a ocorrência de 
pleonasmo no seguinte verso: 
A) Minha alma a vossa sombra leve! (6ª estrofe) 
B) O que em mim sente ’stá pensando. (4ª estrofe) 
C) Ah, poder ser tu, sendo eu! (5ª estrofe) 
D) Ter a tua alegre inconsciência, (5ª estrofe) 
E) Entrai por mim dentro! Tornai (6ª estrofe) 
 
04. (FCC-2019) O poeta recorre a uma formulação paradoxal em: 
A) Mais razões p’ra cantar que a vida. (3ª estrofe) 
B) Do som que ela tem a cantar. (2ª estrofe) 
C) Ouvi-la alegra e entristece, (3ª estrofe) 
D) A tua incerta voz ondeando! (4ª estrofe) 
E) Pesa tanto e a vida é tão breve! (6ª estrofe) 
 
05. (FCC-2019) A hipérbole consiste no exagero da expressão de uma ideia (por exemplo: morrer de medo, 
estourar de rir etc.). Ocorre hipérbole no seguinte trecho: 
A) O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice (5° parágrafo) 
B) Ao constatar a existência do depósito milionário (4° parágrafo) 
C) festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente (3° parágrafo) 
D) a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais. (5° parágrafo) 
E) Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana (6° parágrafo) 
 
Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma 
moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, 
devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado 
de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, 
por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol 
também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, 
quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na 
primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, 
com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei 
ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas 
gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar 
parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu 
da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra 
coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que 
ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à 
planície do futuro. O pior é que a sege não andava. 
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda? 
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 
(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
 
06. (FCC-2019) O Dicionário Porto Editora da Língua Portuguesa define “personificação” como “recurso 
expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato”. 
Verifica-se a ocorrência desse recurso expressivo no seguinte trecho: 
A) do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. (1º parágrafo) 
B) dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. (1º 
parágrafo) 
C) Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos 
Deputados; (1º parágrafo) 
 
 
 
 
3 
 
D) e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de 
saudades e bexigas... (1º parágrafo) 
E) as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. (2º 
parágrafo) 
 
07. (AOCP-2020) Assinale a alternativa que apresenta a figura de linguagem hipérbole, caracterizada pelo 
exagero. 
A) “NÃO PIRA!” 
B) “Ele então começou a me enviar milhões de textos [...]”. 
C) “[...] lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its [...]”. 
D) “[...] esponja que se enche e se comprime [...]”. 
E) “Dinho ‘vê coisas’.”. 
 
08. (AOCP-2016) Assinale a alternativa em que ocorre a figura de linguagem chamada metáfora. 
A) “[...] A declaração de Little, na verdade, já foi cientificamente comprovada. [...]” 
B) “[...] tire notas ruins ou ande um pouco fora da linha. [...]” 
C) “[...] especialista em educação e ex-diretor de uma das escolas particulares mais famosas do Reino Unido [...]” 
D) “[...] O segundo grupo, depois de muitos erros, recebia orientação de um professor [...]” 
E) “[...] É que eles precisam organizar e analisar mentalmente três coisas [...]” 
 
09. (AOCP-2017) Em “[...] associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na 
condição humana [...]”, 
A) “inverossímil” e “senso de humor” compõem uma antítese. 
B) a preposição “ao” é responsável por articular uma metáfora. 
C) “trágico, grotesco e cruel” sugerem uma gradação. 
D) “condição humana”, apresenta uma espécie de onomatopeia, visto que Gregor, mesmo transformado em 
inseto, é visto como um humano. 
E) a estrutura da frase, valendo-se da ordemindireta, permite associá-la à hipérbole. 
 
10. (AOCP-2017) Pode ser considerado exemplo de personificação o fragmento presente em qual das 
alternativas a seguir? 
A) “A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka [...]” 
B) “[...] uma das mais importantes de toda a história da literatura.” 
C) “[...] o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante [...]” 
D) “[...] o famoso Gregor Samsa [...]” 
E) “[...] mestre inconfundível da ficção universal.” 
 
11. (AOCP-2020) Assinale a alternativa em que a classificação da figura de linguagem presente no trecho dado 
esteja INCORRETA. 
A) “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora. 
B) “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte 
ficarás.” = comparação. 
C) “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia. 
D) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese. 
E) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole. 
 
12. (AOCP-2020) Assinale a alternativa em que a linguagem é usada metaforicamente. 
A) “O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tabloides, que segundo ele tinham ‘sangue nas mãos”’. 
B) “No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio [...]” 
C) “No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris.” 
D) “No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar [...]” 
E) “O embaixador da França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral [...]” 
 
13. (AOCP-2017) No excerto: “É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações / e assim ter amigos 
[...]”, pensando na significação das palavras e expressões, é correto afirmar que os termos sublinhados são: 
A) uma metáfora sobre a força da amizade e são termos sinônimos. 
B) uma metáfora sobre moradia e não podem ser classificados como sinônimos. 
 
 
 
 
4 
 
C) uma metáfora sobre o auxílio e o carinho que os amigos oferecem uns aos outros e podem ser compreendidos 
como termos sinônimos. 
D) uma metáfora sobre o auxílio e o carinho que os amigos oferecem uns aos outros e não podem ser 
compreendidos como termos sinônimos. 
E) uma metáfora sobre proteção e não podem ser compreendidos como termos sinônimos. 
 
14. (AOCP-2017) No excerto: “a vida é trem-bala, parceiro / E a gente é só passageiro prestes a partir”, a autora 
utiliza uma figura de linguagem denominada 
A) sinonímia. 
B) metáfora. 
C) personificação. 
D) metonímia. 
E) sinestesia. 
 
15. (AOCP-2020) No trecho "Uma região do céu que parecia totalmente vazia mostrou uma imagem incrível 
cravejada de galáxias”, do Texto 1, utiliza-se a figura de linguagem 
A) comparação. 
B) metonímia. 
C) metáfora. 
D) sinestesia. 
E) sinédoque. 
 
ACORDA, MENINO! 
 
07/09/2015 Albir José Inácio da Silva 
 
 O que diz o menino que dorme na praia? Talvez fale dos perigos do mar, da displicência dos pais. Ou de um 
assassinato a ser esclarecido. 
 Mas é só um menino. Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade. Há dias, não adianta 
acusar governos, etnias, religiões, porque a falta de ar não cessa. 
 É lágrima que não pinga, não seca nem escorre. É mais que um cadáver, é um assombro, uma dor insepulta de 
que tentamos nos livrar. 
 E ainda suspeitamos de nós mesmos. 
 Em nome dos deuses fazemos coisas que até o diabo duvida. Duvida e se defende, dizendo que não chegaria 
a tanto, embora comemore o resultado. 
 Queríamos não ter visto nem sabido — maldito fotógrafo, maldita web e maldita imagem que, mesmo 
escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso travesseiro, naquela pose mesmo 
que o mar beijava. 
 Fica-nos a sensação de que Alá deu de ombros, Jeová lavou as mãos e, embriagados na bacanal do Olimpo, os 
outros também ignoraram o presente de grego numa praia do Mediterrâneo. 
 Enquanto isso, no Hades, dançando e atualizando Castro Alves com outras infâmias no mar, ri-se Satanás. 
Fonte: http://www.cronicadodia.com.br/2015/09/acorda-menino-albir-jose-inacio-da-silva.html 
 
16. (AOCP-2015) Assinale a alternativa que apresenta as informações em seu sentido literal, ou seja, que não 
apresenta figura de linguagem, sentido figurado, em suas expressões. 
A) “Queríamos não ter visto...” 
B) “O que diz o menino que dorme na praia?” 
C) “Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade.” 
D) “...imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso 
travesseiro, naquela pose mesmo que o mar beijava.” 
E) “Jeová lavou as mãos.” 
 
 Você escolhe seu caminho, seus valores, suas ações, elas definem quem você é. 
 Sorrir não significa necessariamente que você está feliz. Às vezes isto significa apenas que você é forte. 
 "Foi mal" não é desculpa. "Valeu" não é obrigado. "Eu também" não é eu te amo! 
 Você percebe que é forte, quando se vê obrigado a desistir de coisas que nunca imaginou ser capaz de deixar 
um dia, mas apesar de tudo, levanta e segue em frente. 
 
 
 
 
5 
 
 Encontre a pessoa que vai te dizer a verdade, mesmo que isso te deixe triste e que vá durar milhões de anos 
até você se recuperar. Esse é o seu verdadeiro amigo. 
 Não viva em função da opinião de outras pessoas. Elas não sabem o que realmente se passa pela sua vida. 
 O sorriso de quem ama é lindo. Mas o sorriso de quem sofre é ainda mais lindo, pois além de sofrer têm a 
capacidade de sorrir. 
 Não leve a vida tão a sério, quebre regras, perdoe rápido, ame de verdade, ria descontroladamente e nunca 
lamente nada que tenha feito. 
 Por fim, acredite em Deus, pois apesar das dificuldades, nada sem Deus é tudo. 
Jô Soares – Disponível em https://www.pensador.com/textos_de_jo_soares/ - acesso em 01 de março de 2019 - adaptado 
 
17. (CONTEMAX-2019) Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA: 
I – De acordo com o texto, somos frutos de nossas ações. 
II – Temos duas orações no último período do texto. 
III – Temos um exemplo de metonímia no termo em destaque do trecho: “... e que vá durar milhões de anos até 
você se recuperar.”. 
 
A) Estão corretas apenas a I e II. 
B) Estão corretas apenas a I e III. 
C) Estão corretas apenas a II e III. 
D) Todas estão corretas. 
E) Todas estão incorretas. 
 
18. (CONTEMAX-2020) Observa-se, em todos os excertos abaixo, o emprego de um recurso de linguagem 
denominado ironia, MENOS na alternativa: 
A) “Voz fina, roupas pastéis, calçados rente ao chão.” (2º parágrafo) 
B) “É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.” (2º parágrafo) 
C) “(...) e fingíamos não ver nada, ceguinhas.” (3º parágrafo) 
D) “Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.” (3º parágrafo) 
E) “A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.” (3º 
parágrafo) 
 
A Estrela 
(Manuel Bandeira) 
 
Vi uma estrela tão alta, 
Vi uma estrela tão fria! 
Vi uma estrela luzindo 
Na minha vida vazia. 
 
Era uma estrela tão alta! 
Era uma estrela tão fria! 
Era uma estrela sozinha 
Luzindo no fim do dia. 
 
Por que da sua distância 
Para a minha companhia 
Não baixava aquela estrela? 
Por que tão alto luzia? 
 
E ouvi-a na sombra funda 
Responder que assim fazia 
 
Para dar uma esperança 
Mais triste ao fim do meu dia. 
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/estrela.htm 
 
 
 
 
 
6 
 
19. (CONTEMAX-2016) Percebe-se que no início das duas primeiras estrofes há uma repetição de frases. Essa 
repetição consiste em uma figura de linguagem que chamamos de: 
A) Eufemismo. 
B) Antítese. 
C) Catacrese. 
D) Anáfora. 
E) Hipérbole. 
 
 Leia o texto para responder da questão 27 à questão 29. 
 
Moraliza o poeta nos ocidentes do sol a inconstância dos bens do mundo 
 
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, 
Depois da Luz se segue a noite escura, 
Em tristessombras morre a formosura, 
Em contínuas tristezas a alegria. 
 
Porém se acaba o Sol, por que nascia? 
Se formosa a Luz é, por que não dura? 
Como a beleza assim se transfigura? 
Como o gosto da pena assim se fia? 
 
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza, 
Na formosura não se dê constância, 
E na alegria sinta-se tristeza. 
 
Começa o mundo enfim pela ignorância, 
E tem qualquer dos bens por natureza 
A firmeza somente na inconstância. 
In: MATOS, Gregório de. Obra poética. Org. James Amado. Prep. e notas Emanuel Araújo. Apres. Jorge Amado. 3.ed. Rio de Janeiro: 
Record, 1992 
 
20. (CONTEMX-2019) Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA: 
I – Temos uma antítese presente no segundo verso da primeira estrofe. 
II – Predomina no poema linguagem denotativa. 
III – A sequência de versos interrogativos focaliza a transitoriedade do tempo. 
 
A) Estão corretas apenas I e II 
B) Estão corretas apenas I e III 
C) Estão corretas apenas II e III 
D) Todas estão corretas 
E) Todas estão incorretas 
 
21. (CONTEMX-2019) Analise as proposições abaixo acerca do poema e assinale a alternativa CORRETA: 
I – Na primeira estrofe o eu lírico enfrenta um paradoxo. 
II – O eu poético, ao longo do poema, se sente angustiado. 
III – O verbo nascer, presente na primeira estrofe é transitivo direto. 
 
A) Estão corretas apenas I e II 
B) Estão corretas apenas I e III 
C) Estão corretas apenas II e III 
D) Todas estão corretas 
E) Todas estão incorretas 
 
22. (CONTEMX-2019) Assinale a alternativa CORRETA quanto à figura de linguagem presente no último verso 
da primeira estrofe do poema: 
A) Metáfora 
 
 
 
 
7 
 
B) Sinestesia 
C) Anáfora 
D) Elipse 
E) Catacrese 
 
23. (CONTEMAX-2019) Na expressão “... a natureza parece estar chorando..”, do ponto de vista estilístico, 
temos: 
A) Antítese. 
B) Polissíndeto. 
C) Ironia. 
D) Personificação. 
E) Eufemismo 
 
Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow 
motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito 
fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você 
disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, 
um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu 
capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns 
recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, 
renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam 
engambelar assim por doce ou figurinha. 
Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você 
passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-
se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito 
um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome 
às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto 
mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria 
ser curva amena, mas tornou-se abismo. 
(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado) 
 
24. (VUNESP-20202) Na crônica, ao abordar o tema na perspectiva dos pensamentos, o autor recorre 
A) ao paradoxo, enfatizando que eles, ao mesmo tempo bagunçados, enquadram-se na organização cotidiana. 
B) à hipótese, conjecturando como eles poderiam confundir a pessoa no momento em que ela acorda. 
C) à comparação, ressaltando que eles, assim como os cabelos, amanhecem naturalmente desorganizados. 
D) à antítese, mostrando que ora eles são muito imprecisos, ora são objetivos demais logo pela manhã. 
E) à ironia, sugerindo que é impossível organizar o pensamento de uma pessoa, sobretudo pela manhã. 
 
 Crianças pequenas devem ter acesso a tablets? É preciso controlar as horas de exposição de adolescentes a 
jogos de computador? Se você está confuso com essas questões, tem bons motivos. Cientistas que estudam como 
o cérebro lida com meios digitais também estão. Acaba de sair no Brasil “O Cérebro no Mundo Digital”, em que 
a neurocientista especializada em leitura Maryanne Wolf tenta ao menos mapear o terreno em que pisamos. 
 Para Wolf, existem motivos para preocupação, ainda que não para pessimismo. Embora seja cedo para 
qualquer conclusão definitiva, as evidências até aqui colhidas sugerem que a proliferação dos meios digitais pode 
ter impactos sobre a formação do cérebro leitor. 
 A preocupação maior, diz Wolf, é com a leitura profunda (uma leitura razoavelmente detida, na qual 
compreendemos não apenas as palavras como extraímos o sentido geral delas e experimentamos as emoções 
que elas evocam). Crianças e mesmo adultos que leem em um dispositivo digital apresentam menores taxas de 
compreensão e retenção do texto do que quando o leem em versão impressa. 
 A sugestão de Wolf é que tentemos desenvolver uma espécie de bilinguismo literário. Precisamos ser capazes 
de exercer tanto a leitura rápida cobrada pelos meios digitais — um ser humano médio recebe hoje nos vários 
dispositivos que acessa 34 gigabytes de informação num único dia, o equivalente a um romance de 100 mil 
palavras — como, quando for o caso, a leitura profunda, exigida para pensar direito e fruir de tudo aquilo que 
um bom texto oferece. 
(Helio Schwartsman, Computadores contra a leitura (adaptado). 
Folha de São Paulo, 23.06.2019) 
 
 
 
 
 
8 
 
25. (VUNESP-2019) Assinale a alternativa que contém palavra na frase em sentido figurado. 
A) … adultos que leem em um dispositivo digital apresentam menores taxas de compreensão… 
B) Para Wolf, existem motivos para preocupação, ainda que não para pessimismo. 
C) … 34 gigabytes de informação num único dia, o equivalente a um romance de 100 mil palavras… 
D) ... as evidências até aqui colhidas sugerem que a proliferação dos meios digitais pode ter impactos sobre a 
formação do cérebro leitor. 
E) … uma leitura razoavelmente detida, na qual compreendemos não apenas as palavras como extraímos o 
sentido geral delas… 
 
26. (VUNESP-2020) Considerando a definição, assinale a alternativa em que a expressão destacada foi 
empregada em sentido irônico pelo autor. 
A) A voz no aeroporto de Congonhas anunciou: “Clientes com necessidades especiais…” (1° parágrafo) 
B) Para os que ainda não chegaram a ela, “melhor idade” é quando você… (2° parágrafo) 
C) Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho… (2° parágrafo) 
D) Privilégios da “melhor idade” são o ressecamento da pele, a osteoporose… (3° parágrafo) 
E) Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. (último parágrafo) 
 
27. (VUNESP-2018) Por meio da linguagem figurada, o autor denuncia uma contradição da vida moderna no 
trecho: 
A) ... em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. (1° parágrafo) 
B) ... eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro 
não ter. (2° parágrafo) 
C) Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. (3° parágrafo) 
D) ... os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto 
sem celular nem material para ler ou escrever... (4° parágrafo) 
E) Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não 
veio. (5° parágrafo) 
 
28. (VUNESP-2019) Assinale o trecho do texto em que está presente a figura de linguagem chamada metáfora. 
A) Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um famintona capoeira. 
B) O desaparecimento das livrarias não acredito que seja total no futuro (e ainda bem). 
C) O livro “Subscribed”, de Tien Tzuo, analisa a situação. 
D) Há quem veja aqui um retrocesso, mas também é possível ver um avanço... 
E) Fomos nós que matamos aquela livraria e o crime não nos pesa muito na consciência. 
 
29. (CPCON-2016) Assinale a alternativa em que o enunciado apresenta figura de linguagem semelhante à do 
primeiro quadrinho: “João e Maria são o governo”. 
 
 
 
A) "A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer." Mário Quintana 
B) Cultura O girino é o peixinho do sapo. O silêncio é o começo do papo. O bigode é a antena do gato. O cavalo 
é pasto do carrapato. Arnaldo Antunes 
 
 
 
 
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C) “Se desmonoro ou se edifico, Se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico Ou passo.” 
MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. p. 81 
D) Amar é como mudar a alma de casa 
E) O Boca do Inferno foi um dos mais agressivos poetas barrocos. 
 
30. (CPCON-2015) Na sentença a seguir: “O país não quer celebrar heróis anônimos mortos em incêndios.” 
apresenta-se a seguinte figura de linguagem: 
A) Comparação metafórica 
B) Antítese 
C) Hipérbole 
D) Sinestesia 
E) Metonímia 
 
GABARITO: 
 
1. A 2. E 3. E 4. C 5. C 6.D 7.B 8.B 9.C 10.C 
11.E 12.A 13.C 14. B 15. C 16. A 17. A 18. A 19.D 20.B 
21.A 22.D 23. D 24. C 25. D 26. D 27. B 28. E 29. B 30.E

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