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Controles_na_Administracao_Publica_Aula_4

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Instituto Serzedello Corrêa
CONTROLES NA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Aula 4 
Controle Interno
RESPONSABILIDADE PELO CONTEÚDO
Tribunal de Contas da União
Secretaria Geral da Presidência
Instituto Serzedello Corrêa
Diretoria de Diagnóstico, Planejamento e Desenvolvimento de Ações Educacionais
Diretoria de Promoção de Ações Educacionais e Relações Institucionais
Serviço de Diagnóstico, Planejamento e Desenvolvimento de Ações Educacionais 
Serviço de Ações Educacionais a Distância 
CONTEUDISTA
Renato Santos Chaves
REVISOR
Antonio José Saraiva de Oliveira Junior
TRATAMENTO PEDAGÓGICO
Flávio Sposto Pompeo
Silvia Helena de C. Martins
REVISÃO GRAMATICAL
Gabriella Nascimento Cordeiro Pereira
RESPONSABILIDADE EDITORIAL 
Tribunal de Contas da União 
Secretaria Geral da Presidência 
Instituto Serzedello Corrêa 
Centro de Documentação 
Editora do TCU
PROJETO GRÁFICO
Ismael Soares Miguel
Paulo Prudêncio Soares Brandão Filho
Vivian Campelo Fernandes
DIAGRAMAÇÃO
Vanessa Vieira
© Copyright 2014, Tribunal de Contas de União 
<www.tcu.gov.br>
Permite-se a reprodução desta publicação, em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a 
fonte e sem fins comerciais.
Este material tem função didática. A última atualização ocorreu em novembro de 2014. As afirmações 
e opiniões são de responsabilidade exclusiva do autor e podem não expressar a posição oficial do 
Tribunal de Contas da União.
Atenção!
[ 3 ]Aula 4: Controle Interno
Aula 4 – Controle Interno
Como se dá a atuação do controle interno?
Os órgãos de controle externo e controle interno executam as 
mesmas atividades?
Se realizam as mesmas atividades, não há duplicação de 
esforços?
Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema controle 
na administração, com foco no exercício do controle efetivado por 
órgãos internos à própria administração, conhecido como controle 
interno.
Compreenderemos o exercício desse controle, a diferenciação 
com o controle externo, bem como os princípios que regem esse 
controle, as noções sobre gestão de riscos, o sistema de controle 
interno e as diferentes atribuições.
Vamos notar a sutil diferenciação entre os conceitos de controle 
interno, auditoria interna e controladoria, ou seja, qual é o papel de 
cada uma dessas unidades no controle da administração pública.
Esta aula está organizada da seguinte forma:
Todos prontos? 
Aula 4 – Controle Interno ����������������������������������������������������������������������������������������� 3
1� Conceito e exercício do controle interno ��������������������������������������������������� 4
2� Princípios do controle interno administrativo �������������������������������������� 7
3� Noções sobre gestão de risco ������������������������������������������������������������������������������ 9
4� Estabelecimento de sistema/estrutura de controles internos ��11
4�1� Sistema de Controle Interno �������������������������������������������������������������������������13
4�2� Atribuições das Unidades de Controle Interno �������������������������������������15
4�3� Normas/orientações aplicadas ao controle interno ���������������������������16
Síntese ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������20
Referências bibliográficas ������������������������������������������������������������������������������������21
Então, vamos lá! 
[ 4 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
1. Conceito e exercício do controle interno
O controle, quanto ao órgão/entidade de atuação, poderá ser 
interno ou externo. Controle interno é o controle decorrente de 
órgão integrante da própria estrutura em que se insere o órgão 
controlado. Como, por exemplo, a unidade de auditoria interna de 
um Município realizando auditoria numa Secretaria Municipal.
Partindo para o setor público, a Instrução Normativa nº 01, 
de 06 de abril de 2001, da Secretaria Federal de Controle Interno/
Controladoria-Geral da União, define controle interno administrativo 
como sendo “o conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e 
procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que 
os objetivos das unidades e entidades da administração pública sejam 
alcançados de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais 
desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados 
pelo Poder Público”1.
Dissecando a conceituação de controle interno, podemos 
abordar com mais profundidade os seguintes termos:
O controle interno, portanto, deve ser uma atividade permanente 
O Professor Antônio Lopes 
de Sá (1995) definiu 
controle interno como 
sendo o “controle que 
a empresa exerce sobre 
determinado fato ou série 
de fatos, de acordo com 
suas rotinas próprias”.
Conceito da Norma Explicação
Conjunto de atividades, planos,
rotinas, métodos e 
procedimentos interligados
Quer dizer que dentro da organização deve 
existir uma forma coordenada de controle 
interno, com procedimentos interligados, 
seguindo planos de ação, manuais e métodos 
para a boa gestão da organização.
Com vistas a assegurar que os
objetivos das unidades e 
entidades da administração 
pública sejam alcançados, de 
forma confiável e concreta
Alcançar objetivos de forma confiável e 
concreta significa dizer que as orientações, 
quanto a procedimentos e rotinas, deverão ser 
cumpridas fielmente, verificando a fidedignidade 
dos documentos e outros atos administrativos.
Evidenciando eventuais desvios 
ao longo da gestão, até a 
consecução dos objetivos fixados 
pelo Poder Público
Os procedimentos e rotinas adotados na
organização, conforme planos e manuais, 
devem evidenciar possíveis desvios, bem como 
promover ações administrativas para sanar os 
desvios e fraudes detectados. 
1 - BRASIL. Instrução Normativa nº 01, de 06 de abril de 2001. Define diretrizes, princípios, conceitos e prova 
normas técnicas para a atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
[ 5 ]Aula 4: Controle Interno
dentro da organização, seguindo manuais de boas práticas, devendo 
apontar e solucionar determinados desvios dos objetivos traçados 
pela organização.
Trocando em miúdos, tais conceituações podem ser exemplificadas, 
na prática, por situações como as seguintes:
a) Almoxarifado: é a seção de suprimento da organização. 
Se determinado Município adquire resmas de papel para 
ser utilizado no expediente, como relatórios, pareceres e 
comunicações oficiais, o responsável pelo setor de almoxarifado 
deverá registrar a entrada dessa quantidade de material, 
em formulário específico (em papel ou informatizado). 
Quando os demais setores requisitarem certa quantidade 
de resmas, o responsável deverá anotar no formulário 
a respectiva saída, com data, hora, o setor requisitante, 
colhendo assinatura do servidor que retirar o material. 
Este é um ato de controle interno. A qualquer momento, 
a unidade central de controle, auditoria ou controladoria 
poderá verificar as quantidades existentes em estoque e 
confrontá-las com os registros. Este exemplo aplica-se 
a qualquer material sob a guarda do almoxarifado, a 
exemplo de remédios, itens da merenda escolar e material 
de construção;
b) Setor de Transporte: imagine uma entidade pública que 
possua 10 (dez) veículos ou viaturas, e que sejam utilizadas 
em serviço, atendendoà finalidade institucional da entidade. 
O responsável pelo setor de transporte deverá adotar 
mecanismos de controle de forma a anotar (manualmente 
ou eletronicamente) as saídas, chegadas, percurso percorrido 
e a indicação do hodômetro no painel do veículo. Caso esta 
rotina de controle não seja adotada, percebemos como fica 
fragilizado o setor, podendo ocorrer desvio de combustível 
bem como a utilização indevida do veículo, por exemplo, 
para uso particular;
c) Gestão de Recursos Humanos: a frequência do servidor, 
o gozo de férias e os afastamentos diversos devem ser 
controlados pelo setor de Recursos Humanos. Perceba 
como seria um caos a ausência desse controle. O gestor 
não saberia com quem poderia contar em determinados 
períodos, assim como alguns servidores poderiam beneficiar-
se, irregularmente, da ausência de controle;
[ 6 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
d) Gestão Financeira: o gestor desta área deve guardar as Notas 
Fiscais e documentos de pagamento em ordem, verificar os 
valores a pagar, o saldo em conta, os valores de entrada 
e saída em caixa, os pagamentos avulsos etc. É o controle 
contábil e financeiro da organização.
Procuramos demonstrar, nos exemplos acima, que o controle 
interno é inerente a uma boa organização. Quanto mais controles 
eficazes existirem, menor será a fragilidade de um órgão ou entidade 
frente aos desvios de recursos.
Logicamente não se deve “amarrar” a Administração Pública 
em excessos de controle. Contudo, existem áreas da gestão 
governamental em que a adoção de tal mecanismo é imprescindível. 
Em casos como o de organização que possua poucos servidores ou 
que determinada área não representa risco de desvios de recursos, os 
controles devem ser mais brandos. Na hipótese inversa, os controles 
devem ser adotados com rigor.
O controle interno administrativo e seus servidores devem 
basear-se em princípios, quando da adoção e manutenção de 
controles internos. Este é o nosso próximo tópico.
[ 7 ]Aula 4: Controle Interno
2. Princípios do controle interno administrativo
Tomemos como exemplificação os princípios do controle 
interno administrativo, definidos na Instrução Normativa nº 01/SFC, 
de 06/04/2001. Tais princípios constituem-se no conjunto de regras, 
diretrizes e sistemas que visam ao atingimento de objetivos específicos:
1. Relação custo/benefício - consiste na avaliação do custo de um 
controle em relação aos benefícios que ele possa proporcionar;
2. Qualificação adequada, treinamento e rodízio de 
funcionários - a eficácia dos controles internos administrativos 
está diretamente relacionada à competência, a formação 
profissional e à integridade do pessoal. É imprescindível 
haver uma política de pessoal que contemple:
a) seleção e treinamento de forma criteriosa e 
sistematizada, buscando melhor rendimento e menores 
custos;
b) rodízio de funções, com vistas a reduzir/eliminar 
possibilidades de fraudes; e
c) obrigatoriedade de funcionários gozarem férias 
regularmente, como forma, inclusive, de evitar a 
dissimulação de irregularidades.
3. Delegação de poderes e definição de responsabilidades 
- a delegação de competência, conforme previsto em lei, 
será utilizada como instrumento de descentralização 
administrativa, com vistas a assegurar maior rapidez e 
objetividade às decisões. O ato de delegação deverá indicar, 
com precisão, a autoridade delegante, a delegada e o objeto 
da delegação. Assim sendo, em qualquer unidade/entidade, 
devem ser observados:
a) existência de regimento/estatuto e organograma 
adequados, nos quais a definição de autoridade e 
consequentes responsabilidades sejam claras e satisfaçam 
plenamente as necessidades da organização; e
b) manuais de rotinas/procedimentos, claramente 
determinados, que considerem as funções de todos os 
setores do órgão/entidade.
[ 8 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
4. Segregação de funções - a estrutura das unidades/entidades 
deve prever a separação entre as funções de autorização/ 
aprovação de operações, execução, controle e contabilização, 
de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e 
atribuições em desacordo com este princípio;
5. Instruções devidamente formalizadas - para atingir um 
grau de segurança adequado é indispensável que as ações, 
procedimentos e instruções sejam disciplinados e formalizados 
por meio de instrumentos eficazes e específicos, ou seja, 
claros e objetivos e emitidos por autoridade competente;
6. Controles sobre as transações - é imprescindível estabelecer 
o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e 
operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante 
atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/
entidade e autorizados por quem de direito;
7. Aderência a diretrizes e normas legais – o controle interno 
administrativo deve assegurar observância às diretrizes, aos 
planos, às normas, às leis, aos regulamentos e aos procedimentos 
administrativos, e que os atos e fatos de gestão sejam 
efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a 
finalidade da unidade/entidade.
A adoção de princípios de controle interno pelas organizações, 
conforme visto anteriormente, confere maior segurança às suas 
atividades, blindando-as de descaminhos. Nos trabalhos de auditoria, 
os auditores verificam a aderência dos controles internos a tais 
princípios, aplicando procedimentos mais extensos e aprofundados, 
conforme o grau de aderência.
Mais recentemente, a administração está implementando 
mecanismos de gestão de riscos, aliados com os princípios de 
controle interno. Abordemos, então, o tema gestão de riscos.
[ 9 ]Aula 4: Controle Interno
3. Noções sobre gestão de risco
Os órgãos de controle estão inovando no planejamento 
das atividades de auditoria, utilizando-se da metodologia de riscos 
corporativos das instituições. Os conceitos de riscos corporativos 
estão definidos na publicação “Gerenciamento de Riscos Corporativos 
– Estrutura Integrada”, emitido pelo Committee of Sponsoring 
Organization of the Treadway Commission – COSO, traduzido para 
a língua portuguesa pelo Instituto de Auditores Internos do Brasil 
– Audibra, juntamente com a PricewaterhouseCoopers.
Riscos são eventos negativos que podem impedir a criação de 
valor ou mesmo destruir o valor existente influenciando o atingimento 
dos objetivos de uma organização.
 Como exemplo de riscos, podemos citar a situação de um 
armazém que venceu a licitação de determinada Prefeitura para 
fornecer itens alimentícios da merenda escolar. Acontece que o 
proprietário do tal armazém, em acordo com um servidor da 
Prefeitura, manipulou a licitação, de forma que o armazém ofereceu 
o menor preço, por isso venceu a licitação, mas os seus produtos são 
de baixa qualidade, estragam com facilidade, sem falar no constante 
atraso na entrega dos itens.
Os setores de licitações, compras e pagamentos, geralmente, 
apresentam alto índice de risco em razão da manipulação de 
contratos e de dinheiro. No entanto, dependendo das atividades do 
órgão/ entidade, outras áreas podem indicar índices alarmantes de 
riscos para a gestão.
A Norma 2110 - Gestão de Riscos, dasNormas para o Exercício 
Profissional da Auditoria Interna, preceitua que a atividade de 
auditoria interna deve auxiliar a organização a identificar e avaliar 
exposições significativas a riscos e contribuir para a melhoria dos 
sistemas de gestão de riscos e controle.
Análise de Risco é o uso sistemático de informações para 
identificar os possíveis eventos que podem influenciar o atingimento 
dos objetivos da organização, compreendendo a estimativa da 
probabilidade de ocorrência do evento e seu impacto potencial na 
consecução dos alvos organizacionais. 
[ 10 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
É usual dividir a Análise de Risco em duas áreas: 
• riscos externos: oriundos de eventos cuja ocorrência 
independe da ação dos gestores; e 
• riscos internos: oriundos das atividades/processos intrínsecos 
da entidade.
O conceito de “área de risco” está intimamente ligado ao de 
“controle interno”. Em uma definição preliminar podemos considerar 
que uma área de risco é aquela parcela da gestão submetida 
à fiscalização em que o auditor do setor público, em avaliação 
inicial, considera que o sistema de controle interno está desenhado 
incorretamente ou que não está funcionando de maneira adequada. 
Por fim, concluímos que a detecção de áreas de risco se realiza por 
meio de avaliações do sistema de controle interno implantado pelos 
órgãos e entidades.
A gestão de riscos consiste na adoção de medidas que diminuam 
a possibilidade de determinada área da Administração Pública ficar 
refém de agentes internos ou externos que cometem fraudes. O 
gerenciamento de riscos, portanto, é:
• um processo contínuo e que flui por meio da organização;
• conduzido pelos profissionais em todos os níveis da 
organização;
• aplicado à definição das estratégias;
• aplicado em toda a organização, em todos os níveis e 
unidades, e inclui a formação de uma visão de conjunto de 
todos os riscos a que ela está exposta;
• formulado para identificar eventos em potencial, cuja 
ocorrência poderá afetar a organização, e para administrar 
os riscos de acordo com seu “apetite a risco” (disposição 
para aceitar riscos);
• capaz de propiciar garantia razoável para o conselho de 
administração e a diretoria executiva de uma organização;
• orientado para a realização de objetivos em uma ou mais 
categorias distintas, mas dependentes.
[ 11 ]Aula 4: Controle Interno
4. Estabelecimento de sistema/estrutura de controles in-
ternos
Antes de adentrarmos no assunto sobre sistema e estrutura de 
controles internos, faz-se necessário esclarecer alguns conceitos que 
são utilizados de forma genérica na Administração Pública, mas que, 
em verdade, possuem significado diferenciado.
Você deve ter observado que utilizamos os seguintes termos: 
controle interno administrativo; controles internos; controladoria; 
auditoria interna; e sistema de controle interno.
Veremos cada um destes conceitos, com representação gráfica 
ao final, a fim de propiciar uma visão mais técnica sobre o assunto.
Auditoria Interna: é a atividade que compreende os exames, 
análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente 
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, 
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações 
e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento 
de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no 
cumprimento dos objetivos (Conselho Federal de Contabilidade - 
CFC)2.
Controle Interno Administrativo: é o conjunto de atividades, 
planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos 
com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e entidades da 
administração pública sejam alcançados de forma confiável e concreta, 
evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução 
dos objetivos fixados pelo Poder Público (Secretaria Federal de 
Controle Interno – SFC).
Controles Internos: são procedimentos utilizados pela área de 
controle com o intuito de preservar o patrimônio público. Por 
exemplo: procedimentos de almoxarifado.
Sistema de Controle Interno: é o conjunto de ações desencadeadas 
pelas unidades de controle interno.
Vemos aqui alguns 
conceitos referentes 
ao controle interno e 
que frequentemente 
são utilizados de forma 
imprecisa.
2 - Fonte: Resolução-CFC 986/2003 (NBCT-TI 01- da Auditoria Interna <http://www.cfc.org.br>
[ 12 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
Controladoria: é o órgão central do Sistema de Controle Interno 
que agrega não somente as atividades de auditoria, mas diversas outras 
atividades de controle da administração pública, a exemplo de funções 
de defesa do patrimônio público, controle interno, auditoria pública, 
correição, prevenção e combate à corrupção, atividades de ouvidoria 
e incremento da transparência da gestão no âmbito da Administração 
Pública.
Controladoria
Controles 
Internos
Sistema de 
Controle Interno
Auditoria 
Interna
Transparência
Ouvidoria
Correição
Controle Interno 
Administrativo
Figura 1: Controladoria
[ 13 ]Aula 4: Controle Interno
4.1. Sistema de Controle Interno
Conforme definição precedente, Sistema de Controle Interno 
é o conjunto de ações desencadeadas pelas unidades de controle 
interno que envolve auditoria, controle interno administrativo, 
correição etc. O órgão máximo do Sistema de Controle Interno é, 
em moderna concepção, a Controladoria.
A Lei nº 10.180/2001 prevê que o Sistema de Controle Interno 
do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental 
e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio 
da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua 
missão institucional possuindo as seguintes finalidades:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, 
a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia 
e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos 
órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem 
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito 
privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, 
bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão 
institucional.
Caso algum Município, órgão ou entidade pública queira 
implementar um Sistema de Controle Interno na sua estrutura 
organizacional, deve verificar o custo/benefício da composição desse 
sistema, devendo ser mais ou menos abrangente de acordo com o 
tamanho da corporação.
Em segundo lugar, deve-se ter em mente que a função controle 
na Administração Pública deve estar localizada no nível máximo de 
direção da organização, assessorando o gestor máximo e emitindo 
recomendações aos demais escalões da estrutura governamental.
[ 14 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
A título de exemplo, podemos demonstrar a localização do 
“controle” no organograma de um Município de médio porte:
Controladoria
Secretaria Secretaria Secretaria
Prefeito
Gráfico 1: Posicionamentodo controle no organograma da 
Administração Pública.
O Sistema de Controle Interno atua na Administração Pública 
na fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, visando à aplicação eficiente dos recursos públicos 
pelos responsáveis.
As áreas de atuação do Sistema de Controle Interno, conforme 
estipula a Secretaria Federal de Controle Interno/Controladoria-
Geral da União, são as seguintes:
a) Controles da Gestão: elenca as recomendações e determinações 
exaradas à administração e verifica se as mesmas estão 
sendo atendidas pelos responsáveis;
b) Gestão de Recursos Humanos: verifica o correto controle de 
frequência, pagamento, contratação por tempo determinado, 
recolhimento do INSS etc;
c) Gestão Orçamentária: verifica a correta classificação das 
receitas e despesas correntes e de capital. Verifica, também, 
a execução de despesas e se as mesmas se coadunam com 
a classificação dos respectivos “elementos de despesa”;
d) Gestão Financeira: verifica o montante de caixa, realiza a 
conciliação bancária, gerencia o pagamento a fornecedores, 
[ 15 ]Aula 4: Controle Interno
efetua a retenção e o recolhimento de tributos e contribuições 
previdenciárias;
e) Gestão do Suprimento de Bens e Serviços: verifica o 
correto procedimento licitatório, as causas de dispensa 
e inexigibilidade de licitação, a aquisição de bens em 
conformidade com o que foi contratado e a regularidade de 
convênios e contratos de repasse;
f) Gestão Patrimonial: confirma a existência de bens, o 
levantamento do inventário físico de bens móveis e imóveis, 
induz ao registro patrimonial de todos os bens da Administração 
Pública, realiza a apuração de sumiços e extravio de bens;
g) Gestão Operacional: verifica os resultados operacionais, 
os índices de desempenho e o cumprimento das metas 
assumidas pela administração.
4.2. Atribuições das Unidades de Controle Interno
As Unidades de Controle Interno, para atingir as finalidades 
básicas, devem desempenhar, no mínimo, o seguinte conjunto de 
atividades essenciais:
a) a avaliação do cumprimento das metas previstas no âmbito 
da entidade, que visa a comprovar a conformidade da sua 
execução;
b) a avaliação da execução das ações de governo, que visa a 
comprovar o nível de execução das metas, o alcance dos 
objetivos e a adequação do gerenciamento;
c) a avaliação da execução do orçamento, que visa a comprovar 
a conformidade da execução com os limites e as destinações 
estabelecidas na legislação pertinente;
d) a avaliação da gestão dos administradores públicos, que 
visa a comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e 
examinar os resultados quanto à economicidade, eficiência 
e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, 
de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais;
[ 16 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
e) o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos 
e haveres do respectivo ente federado, que visa a aferir a 
sua consistência e a adequação;
f) avaliação das renúncias de receitas, que visa avaliar o 
resultado da efetiva política de anistia, remissão, subsídio, 
crédito presumido, concessão de isenção em caráter não 
geral, alteração de alíquota ou modificação de base de 
cálculo que implique redução discriminada de tributos 
ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a 
tratamento diferenciado.
4.3. Normas/orientações aplicadas ao controle interno
O Tribunal de Contas da União, na sua função fiscalizadora, 
emite determinações e recomendações para o aperfeiçoamento da 
gestão pública. Nesse sentido, é pacífico no TCU que as unidades de 
controle interno devem estar alocadas, no organograma funcional, 
no nível de assessoramento máximo dos dirigentes.
Assim ocorreu com a recomendação para a transposição da 
Secretaria Federal de Controle Interno da estrutura do Ministério da 
Fazenda para a da Casa Civil, até ser criada a Corregedoria- Geral 
da União e, logo após, a Controladoria-Geral da União.
A aludida recomendação ocorreu no âmbito do processo de 
controle externo do Tribunal de Contas da União, TC 013.103/2000 – 
Auditoria de Natureza Operacional - (Decisão 507/2001), no sentido 
de que a Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU recomendasse 
à Casa Civil da Presidência da República que promovesse estudos 
técnicos no sentido de avaliar a conveniência e oportunidade do 
reposicionamento hierárquico da Secretaria Federal de Controle 
Interno - SFC junto ao órgão máximo do Poder Executivo, retirando-a 
do Ministério da Fazenda, de modo a prestigiar-se o aumento no grau 
de independência funcional da entidade, em face da busca de maior 
eficiência no desempenho das competências definidas no art. 74 
da Constituição Federal (link para a Decisão 507/2001: http://www.
tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Dec/20010808/GERADO_TC-
22924.pdf).
Diversas outras recomendações nessa mesma linha foram emitidas, 
no sentido de conferir independência e autonomia aos órgãos de 
controle, a exemplo do TC 026.356/2008-2, que tratou da atuação da 
unidade de auditoria interna da Empresa Brasileira de Infraestrutura 
[ 17 ]Aula 4: Controle Interno
Aeroportuária (Infraero). O processo conta com o seguinte Sumário: 
“Necessidade de melhorias nas estruturas institucionais, na forma de 
atuação e no desenvolvimento de pessoal. Necessidade de avaliação 
de conveniência e oportunidade de reposicionamento hierárquico”.
Vejamos uma recente atuação do Tribunal de Contas da União 
nesse sentido:
O Tribunal de Contas da União (TCU) delibera suas decisões por meio de três colegiados: Primeira 
e Segunda Câmaras e Plenário. Nessas sessões, os Ministros do TCU proferem diversos comunicados de 
interesse geral à Corte de Contas, atinentes ao exercício do controle externo da Administração Pública.
Seguindo esta praxe, o Ministro-Substituto Weder de Oliveira, na sessão plenária de 6/10/2010, 
pronunciou-se acerca das ações de reposicionamento da estrutura do órgão de controle interno do 
Comando do Exército, bem como das ações implementadas pelo Conselho Nacional de Justiça no sentido 
de fortalecer o controle interno dos Tribunais do Poder Judiciário. Tais gestões são frutos do trabalho de 
auditoria realizado pelo Tribunal de Contas da União, conforme anunciado pelo Ministro.
Confira o comunicado:
Comunicação do ministro-substituto Weder de Oliveira na sessão plenária de ontem (06/10/2010)
“Comunico a Vossas Excelências que no dia 10 de setembro foi publicado o Decreto nº 7.299/2010 
que reposicionou hierarquicamente a unidade de controle interno do Comando do Exército. Dessa forma, o 
Centro de Controle Interno do Exército passou a se subordinar diretamente ao Comandante daquela força militar, 
dirigente máximo da unidade, atendendo ao que prescrevem as melhores práticas nacionais e internacionais 
de auditoria e, principalmente, ao recomendado no item 9.1.2.1 do Acórdão TCU nº 1.074/2009 - Plenário, 
de 20/5/2009, em que este Tribunal apreciou o TC 025.818/2008-4, auditoria (levantamento que visou 
conhecer e avaliarpontos específicos sobre as estruturas de governança dos órgãos e unidades de controle 
interno das unidades jurisdicionadas dos Poderes Judiciário e Legislativo, Ministério Público, Ministério 
da Defesa e Ministério das Relações Exteriores) conduzido pela antiga Secretaria-Adjunta de Normas e 
Procedimentos da Segecex.
2. Registro, também, que, há cerca de um ano, em 8/9/2009, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 
editou a Resolução nº 86, que dispõe sobre a organização e o funcionamento de unidades ou núcleos de 
controle interno nos Tribunais, disciplinando as diretrizes, os princípios, conceitos e normas técnicas necessárias 
à sua integração. Essas diretrizes são completamente aderentes ao que foi recomendado no referido acórdão.
3. Entendo que essas mudanças contribuirão para aperfeiçoar a estrutura de governança das unidades 
jurisdicionadas e para o desenvolvimento de um sistema mais sólido de controle interno, requisito essencial 
para que os órgãos da Administração Pública Federal e esta Corte de Contas alcancem maior efetividade no 
cumprimento de suas missões institucionais.
[ 18 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
4. Como externei na proposta de deliberação condutora do referido acórdão, a estrutura de governança 
representa a primeira e natural instância de controle da Administração Pública, o que faz com que a atuação 
do Tribunal para incentivar e propiciar o fortalecimento do sistema de governança das organizações públicas 
constitua uma das melhores formas de fortalecer o controle preventivo, que, se eficiente, tende a evitar 
ou minimizar a incidência de irregularidades que de outro modo acabariam por ocorrer e chegar ao 
conhecimento deste Tribunal, para o exame e julgamento pertinentes.”
Fonte: Tribunal de Contas da União
Destacamos que o Acórdão 1074/2009 – TCU – Plenário, 
mencionado na notícia acima, recomendou aos diversos órgãos e 
entidades da Administração Pública Federal a realização de ações 
para as seguintes observâncias:
9.1.2. normatizem a atividade da auditoria interna pelo menos 
quanto aos seguintes aspectos:
9.1.2.1. posicionamento do órgão/unidade de controle interno na 
organização;
9.1.2.2. autoridade do órgão/unidade de controle interno na 
organização, incluindo:
9.1.2.2.1. autorização para acesso irrestrito a registros, pessoal, 
informações e propriedades físicas relevantes para executar suas 
auditorias;
9 .1.2.2.2. obrigatoriedade de os departamentos da organização 
apresentarem as informações solicitadas pelo órgão/unidade de 
controle interno de forma tempestiva e completa;
9.1.2.2.3. possibilidade de obter apoio necessário dos servidores 
das unidades submetidas à auditoria e de assistência de 
especialistas e profissionais, de dentro e de fora da organização, 
quando considerado necessário;
9.1.2.3. âmbito de atuação das atividades de auditoria interna, 
inclusive quanto à realização de trabalhos de avaliação de 
sistemas de controles internos;
9.1.2.4. natureza de eventuais trabalhos de consultoria interna 
que o órgão/unidade de controle interno preste à organização;
[ 19 ]Aula 4: Controle Interno
9.1.2.5. participação dos auditores internos em atividades 
que possam caracterizar cogestão e por isso prejudiquem a 
independência dos trabalhos de auditoria;
9.1.2.6.estabelecimento de regras d eobjetividade ec onfidencialidade 
exigidas dos auditores internos no desempenho de suas funções.
Segue link para o Acórdão 1074/2009 – TCU – Plenário: http://
www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20090521/025-818-
2008-4-AUD-WDO.rtf
[ 20 ] CONTROLES NA ADMINISTRAÇÃO
Síntese 
Nesta aula estudamos o sistema de controle interno da administração 
pública e seus componentes, princípios e funções. Também foi alvo 
de estudo a normatização correlata ao controle interno.
Você agora conhece os principais passos para elaborar um 
sistema de controle interno no seu estado ou município ou mesmo 
dentro de um órgão ou entidade específico. Basta adaptar à estrutura 
funcional da unidade em que você atua.
[ 21 ]Aula 4: Controle Interno
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