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3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Coluna Vertebral 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 1 sacral (5) e 1 do cóccix (4) Ao total, 26 vértebras Curvaturas: 2 lordoses (secundárias) e 2 cifoses (primárias) Quando a criança começa a sentar, engatinhar, andar, as lordoses cervical e lombar começam a aparecer O sacro e o cóccix hoje são 1 só cada, mas já foram mais vértebras durante o desenvolvimento A vértebra típica 1. Corpo vertebral – massa de tecido ósseo 2. Arco vertebral – lâmina (2.1) e pedículo (2.2); tudo que não for corpo 3. Processo espinhoso 4. Processos transversos (um em cada lateral) 5. Incisura vertebral superior e inferior 6. Processos articulares superiores e inferiores (4) 7. Faces articulares superiores e inferiores (4) 8. Forame vertebral – onde a medula espinhal passa Coluna cervical típica 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Corpo vertebral mais achatado, menor no sentido ântero posterior Processo espinhoso bifurcado C2-C6 Forame vertebral amplo Processo transverso bifurcado de C3-C6 (1) 1. Tubérculo anterior e posterior nos processos transversos (1.1 sulco do nervo espinhal) 2. Forame transversário 3. Unco do corpo – projeção lateral que ajuda a “encaixar” os vários corpos vertebrais C1 – Atlas Não tem corpo vertebral É um anel ósseo Tem massas laterais (dão estrutura) e arcos A fóvea do dente ajuda na mobilidade da cabeça 1. Massas laterais 2. Arco anterior do atlas (2.1 – tubérculo anterior; 2.2 – fóvea do dente) 3. Arco posterior do atlas (3.1 – tubérculo posterior) 4. Sulco da artéria vertebral C2 – Áxis 1. Dente de áxis (1.1 – ápice do dente) – pode se articular com a fóvea do dente 2. Face articular anterior 3. Face articular posterior C6 – possui o tubérculo anterior do processo transverso mais desenvolvido (tubérculo carótico) C7 – processo espinhoso mais desenvolvido e não bifurcado (chamado de vértebra proeminente) 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Coluna vertebral torácica Corpo vertebral mais amplo do que as cervicais Processo espinhoso tende a se verticalizar Presença de fóveas costais nos corpos vertebrais e nos processos transversos Processos articulares sobrepostos 1. Fóveas costais superiores e inferiores – se articulam com as cabeças das costelas 2. Fóveas costais dos processos transversos – se articulam com o tubérculo da costela T1 – possui o processo espinhoso mais horizontalizado de todas as torácicas; presença de uma fóvea costal superior completa, para articulação direta com a cabeça da primeira costela. T6 – possui o processo espinhoso mais verticalizado de todas as torácicas; as abaixo dela voltam a se horizontalizar T9, T10 – somente uma fóvea central no corpo vertebral; presença de fóvea costal no processo transverso T11 – somente uma fóvea central no corpo; processo articular superior com morfologia torácica (faces articulares voltadas posteriormente); processo articular inferior com morfologia torácica (faces articulares voltadas anteriormente) T12 – modifica-se para encaixar com a lombar; somente uma fóvea central no corpo; processo articular superior com morfologia torácica (faces articulares voltadas posteriormente); processo articular inferior com morfologia torácica (faces articulares voltadas lateralmente) Coluna vertebral lombar Vértebras maiores, musculatura mais desenvolvida, suporta mais peso Processo transverso – costiforme Processo articular superior – projeção para trás: processo mamilar Processo acessório: pode ou não estar presente Corpo alto, robusto, reniforme Possui forame vertebral triangular Processos articulares verticais com faces articulares superiores de orientação medial e inferiores de orientação lateral Processo espinhoso em lâmina – curto e largo Sacro e cóccix 1. Face pélvica 2. Face dorsal 3. Parte lateral 4. Base do sacro 5. Promontório sacral 6. Asa do sacro 7. Processo articular superior 8. Face auricular 9. Tuberosidade sacral 10. Linhas transversas 11. Forames sacrais anteriores 12. Forames sacrais posteriores 13. Crista sacral mediana 14. Crista sacral medial 15. Crista sacral lateral 16. Corno sacral 17. Hiato sacral 18. Canal sacral 19. Ápice do sacro 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Elementos articulares e ligamentos da coluna vertebral No corpo: articulações cartilagíneas (sínfises fibrosas) – disco intervertebral o Sínfise: classificação da articulação onde há entre as superfícies ósseas cartilagem do tipo fibrosa (fibrocartilagem). Tem a característica de ser resistente, possuindo assim a capacidade de absorver impacto. No arco: articulações sinoviais (líquido sinovial) o Sinóvia: fluido transparente ou levemente amarelado, viscoso (ácido hialurônico), contido no interior das articulações sinoviais, secretado pela membrana sinovial, serve para lubrificar as superfícies articulares e nutrir a cartilagem articular. Articulação atlantoccipital – sinovial condilar 1. Membrana atlanto-occipital anterior 2. Membrana atlanto-occipital posterior Articulação atlanto-axial mediana – sinovial trocoide 1. Ligamentos alares 2. Ligamento do ápice do dente 3. Ligamento cruciforme do atlas – fascículos longitudinais, ligamento transverso do atlas 4. Membrana tectória 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Sínfises intervertebrais/disco intervertebral – cartilagíneas sínfises; degenera-se com o tempo 1. Discos intervertebrais 2. Anel fibroso – camadas mais secas 3. Núcleo pulposo – mais líquido 4. Ligamento longitudinal anterior 5. Ligamento longitudinal posterior Sindesmoses da coluna vertebral – ligamentos, tecido fibroso; dão estabilidade à coluna vertebral 1. Ligamento nucal 2. Ligamento supraespinhal 3. Ligamentos amarelos – preenche o espaço entre as lâminas das vértebras. 4. Ligamentos inter-espinais 5. Ligamentos intertransversários 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Articulação dos processos articulares – sinoviais planas Articulação lombossacral – cartilagínea sínfise 1. Articulação lombossacral 2. Ligamento ileolombar Articulação sacrococcígea – cartilagínea sínfise 1. Articulação sacrococcígea 2. Ligamento sacrococcígeo posterior superficial e profundo 3. Ligamento sacrococcígeo anterior 4. Ligamento sacrococcígeo lateral Envelhecimento e patologias o Osteofitose ou bico de papagaio: vértebra cresce de maneira exagerada; o disco vertebral é perdido aos poucos e há o crescimento de pontas ósseas – comprimem nervos, ligamentos, tendões = dor 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 o Hérnia de disco: pode ser classificada em degeneração, protusa, extrusa ou sequestrada. O disco reduz de tamanho ao longo da vida – tenta fazer o crescimento ósseo (Osteofitose) Biomecânica da coluna vertebral Cervical: movimentos amplos em todos os planos Torácica: movimentos limitados em todos os planos, em virtude das costelas Lombar: movimentos potenciais no plano sagital e frontal porém limitados no transversal Coração, Vascularização e Inervação Vascularização do coração Irrigação: artérias coronárias direita e esquerda. O território de irrigação varia, sendo balanceada entre as duas. São os primeiros ramos da parte ascendente da aorta, logo após as válvulas da valva aórtica (esquerda, direita e posterior). 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 o Artéria coronária direita: origina-se após a válvula direita; o Ramo do nó sinoatrial; logo após sua origem, muito pequeno o Ramo do cone arterial; o Ramos atriais; pequenos ramosque penetram no átrio direito o Ramo marginal direito o Ramos atrioventriculares o Ramo do nó atrioventricular; mais superior que o interventricular o Ramo interventricular posterior ou artéria descendente posterior; por cima do sulco interventricular posterior 1 – Ramo do nó sinoatrial; 2 – ramo do cone arterial; 3 – ramo marginal direito; 4 – ramos atriais o Artéria coronária esquerda: origina-se após a válvula esquerda; o Ramo interventricular anterior ou artéria descendente anterior; por cima do sulco interventricular anterior; faz pontes miocárdicas (quando o miocárdio se desenvolve por cima do vaso 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 o Ramo lateral; o Ramo marginal esquerdo; o Ramo circunflexo; o Ramos ventriculares esquerdos posteriores; originam-se do ramo circunflexo o Dominância coronária: vaso que origina a artéria interventricular posterior, na cruz cardíaca; normalmente, é a artéria coronária direita. o Outros ramos: vão pro septo interventricular; são os ramos interventriculares septais (direita: interventricular posterior; esquerda: interventricular anterior) 1 – ramo interventricular anterior; 2 – ramo lateral; 3 – ramo marginal esquerdo; 4 – ramo circunflexo Drenagem: pelo seio coronário e tributárias; o sangue volta para o átrio direito por meio dessas estruturas. As veias cardíacas magna (esquerdo) e parva (direito) chegam no seio coronário, juntamente com a veia interventricular posterior. 1. Veia interventricular anterior – se torna a cardíaca magna 2. Veia cardíaca magna; 3. Seio coronário – dilatação no sulco coronário que recebe sangue das outras veias para encaminhá-lo ao átrio direito 4. Veia interventricular posterior ou cardíaca média – acompanha a artéria de mesmo nome 5. Veia cardíaca parva; 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 6. Veias cardíacas mínimas – são pequenas e difíceis de se visualizar; é possível visualizar pequenos orifícios por dentro do coração, no septo interatrial (forames das veias mínimas) Inervação extrínseca Simpática: aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia) Parassimpática: manutenção/diminuição dos batimentos (bradicardia) Inervação simpática 1. Gânglio cervical superior 2. Gânglio cervical médio 3. Gânglio cérvicotorácico ou estrelado (é o gânglio cervical inferior + o gânglio de T1) 4. Ramos cardíacos cervicais 5. Gânglio torácico T2 6. Gânglio torácico T3 7. Gânglio torácico T4 8. Nervos cardíacos torácicos 9. Plexo cardíaco Inervação parassimpática; dá-se pelo nervo vago (par X) 1. Nervo cardíaco vagal cervical superior 2. Nervo cardíaco cervical inferior 3. Nervos cardíacos vagais torácicos 4. Plexo cardíaco – no órgão, o simpático e o parassimpático se juntam, sendo impossível diferenciá-los Plexo cardíaco 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Pelve óssea e articular Características dos ossos Tipos de ossos Osso compacto/lamelar: possui poucos espaços, encontra-se abaixo do periósteo; cobre ossos curtos, planos, irregulares e a diáfise dos ossos longos; preenchidos por medula óssea amarela; confere resistência ao osso Osso esponjoso/trabecular: tem vários espaços entre as trabéculas, deixando o osso mais leve; é sempre recoberto por osso compacto; está presente na maior parte dos ossos curtos, planos, irregulares e epífise dos ossos longos; é preenchido por medula óssea vermelha e confere elasticidade ao osso Ossos da pelve A pelve ou “bacia” tem um formato de funil Faz a comunicação entre o tronco e os MMII Aloja a cavidade pélvica, vários órgãos e vasos importantes Constituída de 2 ossos do quadril + sacro e cóccix Pelve menor ou verdadeira: cavidade pélvica, inferior Pelve maior ou falsa: abertura superior Promontório: parte mais anterior da base do sacro Abertura superior da pelve: acima dela: pelve maior; abaixo dela: pelve menor Abertura inferior da pelve: Ligamento sacrotuberal: do sacro até no túber isquiático Abertura inferior é mais larga nas mulheres para propiciar a passagem do bebê Tipos básicos de pelve: tem diferenças entre o sexo e entre etnias também 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Osso do quadril inominado: ílio + ísquio + púbis se juntam na fossa do acetábulo, ossificando-se na adolescência, formando um osso único Antes do fechamento tem uma cartilagem trirradiada 1. Corpo do ílio 2. Asa do ílio 3. Crista ilíaca 4. Espinha ilíaca anterossuperior 5. Espinha ilíaca anteroinferior 6. Espinha ilíaca posterosuperior 7. Espinha ilíaca póstero inferior 8. Corpo do ísquio 9. Túber isquiático – limita a abertura inferior da pelve (ligamento sacrotuberal); onde sentamos 10. Espinha isquiática 11. Incisura isquiática maior 12. Incisura isquiática menor 13. Corpo do púbis 14. Forame obturado 15. Fossa do acetábulo 16. Incisura do acetábulo 17. Tuberosidade ilíaca 18. Face auricular 19. Linha arqueada 20. Linha pectínea 21. Face sinfisial 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Articulações da pelve Articulação sacrilíaca – sinovial plana 1. Ligamentos sacrilíacos anteriores 2. Ligamentos sacrilíacos interósseos 3. Ligamentos sacrilíacos posteriores Sindesmoses do cíngulo do membro inferior 1. Membrana obturatória 2. Ligamento sacrotuberal 3. Ligamento sacroespinhal 4. Forame isquiático maior 5. Forame isquiático menor Sínfise púbica 1. Ligamento púbico superior 2. Ligamento púbico inferior 3. Disco interpúbico 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 SNC e Sistema Límbico – parte II Organização cortical Áreas primárias: projeção; sentidos Áreas secundárias: associação; gnosia Áreas terciárias: associação; processos cognitivos, formação de ideias, reflexão, pensamentos abstratos, emoções – funções intelectuais complexas; Área pré-frontal o Modulação do comportamento, motivação o Manutenção do nível de atenção – concentração na execução das tarefas o Controle do comportamento emocional – participação do sistema límbico Área temporoparietal o Localização espacial – relação dos objetos no espaço; posição; memória dos locais o Área de interpretação da linguagem de Wernicke – giro temporal transverso anterior o Área da expressão da linguagem de Broca – giro frontal inferior Áreas límbicas Sistema límbico Raiva, emoções Estruturas associadas: Componentes corticais (lobo límbico) o Giro do cíngulo o Giro para-hipocampal o Hipocampo Componentes subcorticais o Corpo amigdaloide o Área septal o Núcleos dos corpos mamilares o Núcleos habenulares o Hipotálamo o Núcleos anteriores do tálamo O circuito de Papez não previu a área septal e do complexo amigdaloide – importante para as conexões intrínsecas 1. Hipocampo 2. Fórnice 3. Corpos mamilares 4. Fascículo mamilotalâmico 5. Tálamo 6. Radiações tálamo corticais 7. Córtex do giro do cíngulo 8. Córtex entorrinal (giro para-hipocampal) O sistema límbico recebe aferências, processa e emite eferências (comportamentos sendo expressos) Conexões extrínsecas (aferentes) projeta pro límbico Áreas corticais de associação (visual, auditiva, somestésica) → sistema límbico Áreas corticais de projeção (olfato) → sistema límbico o Essas duas são as mais importantes 3° fase Medicina UNIFEBE Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Núcleo do trato solitário → sistema límbico (sensibilidade visceral); Exemplo: se você vê uma potencial ameaça, as áreas de projeção e associação sinalizam para o sistema límbico e o sistema causa manifestações emocionais, como o medo, e viscerais, como sudorese e taquicardia O complexo amigdaloide aparentemente é o responsável por dispararessa resposta simpática (luta ou fuga), emocional, autonômica e endócrina O sistema límbico projeta-se para a formação reticular (várias áreas que projetam neurônios para outras áreas do SNC) Conexões extrínsecas (eferentes) límbico projeta pra ele Projeções mais relacionadas com a área septal Sistema límbico → formação reticular → sistema nervoso autônomo (neurônio pré-ganglionar) → manifestações viscerais Diversos circuitos que acabam na formação reticular, direta ou indiretamente: abaixo Estria medular: fibras que partem a área septal aos núcleos habenulares e daí para a formação reticular Feixe prosencefálico medial: liga a área septal a formação reticular Fascículo mamilo-tegumentar: liga os corpos mamilares a formação reticular Formação reticular: Núcleos de neurônios presentes em toda a extensão do tronco encefálico formando uma espécie de rede (Reticulus), possuem conexões com diversas áreas encefálicas, desempenhando uma gama de funções. o Controle dos músculos esqueléticos o Controle do SNA o Controle endócrino o Sistema ativador reticular ascendente (SARA) – regulação do sono o Centro respiratório (bulbo) o Centro cardiovascular (bulbo)