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Fisiologia UCVIII

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3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Sistema Sensorial 
Processamento das informações pelo sistema sensorial: 
 Sentidos especiais: visão, audição, gustação, olfação, 
equilíbrio 
 Sentidos somáticos: tato, temperatura, dor, coceira, 
propriocepção 
O processo, geralmente, é inconsciente. 
 Estímulos somáticos: comprimento e tensão 
musculares; propriocepção 
 Estímulos viscerais: pressão sanguínea, distensão do 
TGI, concentração de glicose sanguínea, 
temperatura corporal interna, pH do líquido 
cerebrospinal, oxigênio e pH do sangue, etc 
Tipos de receptores sensoriais: 
 Quimiorreceptores, como oxigênio, pH, glicose 
 Mecanorreceptores: barorreceptores, 
osmorreceptores, vibração, aceleração, som 
 Fotorreceptores: fótons de luz 
 Termorreceptores: graus de calor 
Os sentidos especiais 
 
 Visão – olho 
 Audição – ouvido 
 Gustação – língua 
 Olfato – nariz (não acessa via tálamo) 
 Equilíbrio – aparelho vestibulococlear 
 Tálamo – estação que direciona a informação 
para um determinado segmento do sistema nervoso; o 
único que não passa por ele é o estímulo olfatório 
 Olfação e gustação são sentidos químicos – 
moléculas químicas excitam quimiorreceptores; evitam 
intoxicações, alimentos estragados; comunicação entre 
mamíferos 
Gustação 
 O sabor de um alimento é um conjunto de 
sentidos: gustação, olfação e termo + quimiorreceptores. 
 O sentido do paladar é captado por células 
receptoras (preceptores gustativos) presentes nas 
papilas gustativas nas papilas da língua. 
 Em jejum: haverá muco no estômago 
 Mastigação: estimula a secreção de ácido clorídrico 
As preferências gustativas podem ser: 
 Inatas: preferência por doces e aversão a substâncias 
amargas 
 Relacionadas a estágios fisiológicos 
 Aprendidas 
o Estado fisiológico, como a gravidez, mudam 
essas preferências 
 
Sobre os botões gustativos: 
 São cerca de 5000 
 Regeneram-se a cada 15 dias 
 Baixas concentrações: não sente o estímulo 
 Altas concentrações: perdem a especificidade 
 No poro gustatório: microvilosidades gustatórias 
 Neurônios sensitivos que levam o estímulo ao SNC 
 Cada botão tem um receptor específico para cada 
sabor 
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 Maioria dos estímulos: moléculas não-voláteis e 
hidrofílicas solúveis na saliva; 
 NaCl – equilíbrio hidroeletrolítico 
 Aminoácidos – síntese de proteínas 
 Açúcares – fonte de energia 
 Ácidos – palatabilidade de vários alimentos 
 Moléculas de sabor amargo – detém a ingestão 
 
Processo de transdução da gustação 
Cada gosto terá um mecanismo de codificação 
específico: 
 Salgado – sódio entra com o receptor de membrana 
específico para ele → ativa um canal dependendo 
de voltagem → despolarização → abrem canais de 
cálcio → cálcio sinaliza para o neurotransmissor 
 
 Ácido – aumento de H+ → despolarização → abre 
canais de cálcio → cálcio sinaliza para o 
neurotransmissor 
 
 Doce – açúcares → dá início a uma cascata de 2° 
mensageiros → fecha canais de potássio → 
despolarização → libera neurotransmissor 
 
 Amargo – quinina → dá início a uma cascata de 2° 
mensageiros → liberação de cálcio pelo retículo 
endoplasmáticos → libera neurotransmissor 
 
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 Importante: gosto salgado e ácido: mecanismos 
ionotrópicos – mudam o potencial de membrana; gostos 
doce e amargo: relacionados à proteína 
G/metabotrópicos (mais lentos, resposta mais tardia). 
Inervação da língua: 
 Levam os estímulos das células gustativas para o 
SNC 
 Nervos glossofaríngeo (IX pai), vago (X par), facial (VII 
par) e trigêmeo 
o Sensibilidade da língua 
 
Via gustatória: 
 Vão para o núcleo do trato solitário 
o Pode ir para o núcleo ventral posterior 
medial do tálamo → ínsula e córtex frontal 
o Ou para o hipotálamo 
 
 A informação gustativa prepara o TGI para 
receber o alimento, promovendo salivação, deglutição e 
vômito através de núcleo do trato solitário + tronco 
encefálico + hipotálamo 
 Sabor = paladar + olfato + textura; o cheiro tem 
representação muito mais importante para o sabor do 
que o paladar. Em casos de resfriado, o epitélio está 
recoberto por muco, diminuindo a percepção do gosto. 
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Olfação 
 Consiste na habilidade de reconhecer e 
discriminar as moléculas do ar com precisão e 
sensibilidade. Permite o monitoramento contínuo das 
moléculas do ambiente; tais sinais químicos identificam 
territórios, alimento predadores, perigo. Outros animais 
dependem mais dele do que os humanos. 
 Os odores aero dispersos são detectados por 
neurônios sensoriais no epitélio olfativo – milhões de 
neurônios e células da glia fazem regeneração constante 
das células basais 
 
 
 Glândulas de Bowman – secreção de muco 
 Células receptoras maduras – células bipolar 
 Célula de suporte – célula da glia 
Mecanismo de transcrição: 
 Odorante liga-se a um receptor específico → 
através de proteína G → subunidades alfa, beta e 
gama dissociam-se → abertura de canais iônicos de 
sódio para que haja influxo de sódio → 
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despolarização do neurônio → potencial de ação → 
transmissão da informação pelo bulbo olfatório 
 Ao chegar no bulbo olfatório, vai para: 
o Córtex piriforme, amígdala, tubérculo 
olfatório, córtex entorrinal 
o A partir dessa regiões, estabelece contato 
de forma indireta com outras regiões, 
conforme a imagem abaixo: 
 
 Vias olfatórias: a informação olfativa é processada 
em várias regiões do córtex cerebral; 
 Mediação de aspectos emocionais e motivacionais 
do cheiro, assim como muitos efeitos 
comportamentais e fisiológicos. 
 Córtex orbitofrontal: discriminação do odor – saber 
se é algo danoso ou não (indireta!) 
 A discriminação de odor diminui conforme a idade 
avança. 
 
Audição e Equilíbrio 
 Orelha externa: direciona as ondas sonoras para o 
meato acústico externo; 
 Membrana timpânica: entre a externa e a média 
 Orelha Média: tuba auditiva ligando-se com a faringe 
por meio do óstio faríngeo da tuba auditiva; janela 
redonda da cóclea; conduz a vibração 
o Ossículos: martelo, bigorna e estribo 
 Orelha Interna: vestíbulo, cóclea, janela oval, canais 
semicirculares; nervos; audição e equilíbrio 
o As janelas redonda e oval separam as 
orelhas interna (com líquido) e média (com 
ar); 
Audição e a transdução do som 
 Percepção do som: 
 
 
1. As ondas sonoras chegam a membrana timpânica e 
tornam-se vibração 
2. A energia da onda é transferida para os ossículos, os 
quais vibram (martelo → bigorna → estribo) 
3. O estribo passa a vibração da janela oval, gerando 
ondas de líquido dentro da cóclea, por meio das 
rampas e da perilinfa 
4. As ondas empurram as membranas do ducto 
coclear, fazendo com que as células ciliadas + placa 
tectória se inclinem e os canais iônicos abram, 
gerando um sinal elétrico 
5. Liberação de um neurotransmissor que gera 
potenciais de ação, os quais vão pelo nervo coclear 
pro SNC 
6. A energia das ondas é transferida do ducto coclear 
para a rampa do tímpano, se dissipando de volta para 
a orelha média. 
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 Transdução do sinal: por despolarização dos 
canais de cálcio e potássio; liberação de 
neurotransmissores 
 Quando o feixe de estereocílios é deslocado dos 
menores para os maiores, os canais de cátions se abrem 
permitindo que K+ entre na célula; a despolarização abre 
canais Ca+2 permitindo o influxo de cálcio e a liberação 
de um neurotransmissor na sinapse com o nervo auditivo. 
 
Durante a excitação, as células ciliadas se inclinam em 
uma direção e a célula despolariza, aumentando a 
frequência de potenciais de ação do neurônio 
 
 
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Via auditiva 
1. Axônios sensoriais do gânglio coclear terminamno 
núcleo coclear do tronco encefálico 
2. Axônios dos neurônios no núcleo coclear projetam-
se para o núcleo olivar superior ou para o colículo 
inferior 
3. Axônios a partir do colículo inferior projetam-se para 
o núcleo geniculado medial do tálamo 
4. Neurônios talâmicos projetam-se para o córtex 
auditivo 
5. Neurônios no núcleo olivar superior enviam axônios 
para o colículo inferior, de volta pra orelha interna ou 
pros núcleos motores do tronco encefálico que 
enviam fibras eferentes para os músculos da orelha 
média. 
 Cóclea → nervo vestibulococlear → núcleo coclear 
do tronco; a partir daí: 
o Núcleo olivar superior → axônios para o 
colículo inferior/para a orelha interna/núcleos 
motores do tronco encefálico 
o Colículo inferior → núcleo geniculado do 
tálamo → córtex auditivo 
Equilíbrio 
Feito pelo vestíbulo: 
 O vestíbulo responde a mudanças do corpo no 
espaço 
 As cristas são receptores sensoriais para a 
aceleração rotacional; ficam dentro das ampolas e 
também têm cílios 
o Em posição neutra não há deflexão das 
células ciliadas 
 As máculas são receptores sensoriais para a 
aceleração linear e a posição da cabeça 
Canais semicirculares: 
 Anterior: movimento de “sim” 
 Posterior: inclinação esquerda/direita 
 Lateral: movimento de “não” 
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Neurofisiologia da Visão 
 O olho é um receptor sensorial que funciona 
como uma câmera fotográfica. Ele foca a luz sobre uma 
superfície sensível à luz (retina) usando uma lente e uma 
abertura (pupila) cujo tamanho pode ser ajustado para 
modificar a quantidade de luz que entra. A visão é o 
processo pelo qual a luz é refletida nos objetos em nosso 
meio externo é transformada em uma imagem mental. 
Este processo pode ser dividido em três etapas: 
 Luz entra no olho e é focalizada na retina pela 
lente/cristalino 
 Fotorreceptores presentes na retina transduzem a 
energia luminosa em um sinal elétrico 
 As vias neurais da retina até o cérebro processam 
os sinais elétricos em imagens visuais 
 
 
Globo ocular: 
 Glândulas lacrimais + ductos – mantém um fluxo 
contínuo de lágrimas (lavagem da superfície/lisozima) 
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 Ducto lacrimo nasal 
 Músculos: reto superior e inferior, reto medial e 
lateral, oblíquos, ciliares (muda o formato da lente) 
 Luz → córnea → humor aquoso → pupila, por 
onde entra a luz → fóvea central (região mais 
precisa de fótons) 
 Pupila: faz midríase (aumenta) e miose (diminui) 
 Lente muda a convexidade para fazer o ajuste focal 
 Retina: elemento que contém os fotorreceptores 
necessários para a visão; 
 Mácula lútea: centro do campo visual 
 
Processo de divergência e convergência dos raios 
solares; formação do ponto focal 
 O processo pelo qual o olho ajusta a forma da 
lente para manter os objetos no foco é denominado 
acomodação, e a menor distância na qual conseguimos 
focalizar um objeto é conhecida como ponto próximo da 
acomodação. 
 Esse mecanismo de acomodação se perde com 
o tempo: presbiopia; 
 
 
 
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 Miopia: dificuldade de enxergar objetos de longe; 
 Hipermetropia: dificuldade de enxergar objetos de 
perto. 
o Ambas: mudança do ponto focal 
o Corrigido através de lentes (hipermetropia – 
convexa; miopia – côncava) 
Fototransdução 
 Ocorre na retina, o órgão sensorial da visão; 
contém os cones e bastonetes. 
 
 O espectro é muito limitado/curto 
 
 Cones: visão colorida; 
 Bastonetes: visão monocromática; mais numerosos, 
exceto na fóvea central; 
Neurônios bipolares e Células ganglionares 
 O epitélio pigmentado escuro absorve o excesso 
de luz e impede que a luz seja refletida de volta causando 
a distorção da imagem. A transdução da luz ocorre no 
segmento externo do fotorreceptor. Modificações no 
potencial de membrana do fotorreceptor alteram a 
liberação de neurotransmissores nas células bipolares 
 
 
 Daltonismo: herança de um problema em um ou 
mais cones; mais comum entre verde/vermelho 
A Fototransdução em um bastonete no escuro: 
1. Fotopigmento de rodopsina (proteína) em um 
disco + retinal (percepção de luz) é inativado no 
escuro; GMPc ativa os canais CMG 
2. Altos níveis de GMPc permite o influxo de cálcio 
e sódio, e saída do potássio 
3. Alteração dos potenciais de membrana 
4. Libera neurotransmissores 
A Fototransdução em um bastonete na luz: 
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1. A luz/fóton faz o descoramento da rodopsina 
2. Ativa a transducina, diminuindo o GMPc 
3. Fecha os canais de sódio e potássio 
4. Alteração do potencial de membrana: 
hiperpolarizada 
5. Diminui a liberação de neurotransmissores 
 A mesma coisa ocorre com os cones, porém 
com os 3 derivados das cores (vermelho, azul e verde) 
Neurotransmissor → excita célula bipolar 
 
 Diferenças de contraste: mais ou menos luz em 
cada ponto 
 Campos receptivos das células ganglionares: 
estabelecem o mecanismo de sinapse; 
 Incidência de luz sobre o bastonete 
 Do bastonete para as células bipolares (2 tipos: 
ativadas na presença de luz e outras inativadas/luz on 
e luz off) 
 Neurotransmissor: glutamato 
 Sinalização para a célula ganglionar 
 
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Campo visual 
 
Nervo óptico → Quiasma óptico → trato óptico → 
corpo geniculado lateral → córtex visual 
 Conexão pelo tálamo para o sistema límbico – 
emoções 
Neurofisiologia 
Somatosensorial 
 O processamento dos estímulos geralmente é 
consciente 
 Sentidos especiais: visão, audição, gustação, olfação 
e equilíbrio 
 Sentidos somáticos: tato, temperatura, dor, prurido e 
propriocepção 
o Tato – pressão, movimento, 
o Temperatura – calor ou frio 
o Nocicepção (dor e prurido) – ativados 
quando há necessidade de se fazer uma 
proteção 
o Propriocepção – ligado ao sistema 
vestibular; receptores em articulações e 
músculos estriado esqueléticos 
 Fuso neuromuscular: informa o 
grau de estiramento muscular e o 
grau de tensão ao SNC, regulando 
o tônus do segmento 
 Órgão tendinoso de Golgi: 
determina o grau de força imposta 
sobre o tendão 
 As vias da percepção somática se projetam para 
o córtex somatosensorial e para o cerebelo 
Receptores sensoriais 
 Presentes principalmente na pele 
 Presentes em músculos e tendões, como a 
propriocepção 
 Vias aferentes até o SNC → tronco → tálamo → 
regiões específicas do córtex somatosensorial 
 
 Sensações somáticas – lobo parietal, 
principalmente no córtex sensorial somático primário; ele 
é bastante plástico, então as estruturas são delimitadas 
de acordo com o desenvolvimento neuropsicomotor. 
 A quantidade de espaço no córtex 
somatosensorial dedicada a cada parte do corpo é 
proporcional à sensibilidade dessa parte. 
Receptores específicos para cada tipo de sensibilidade: 
 Corpúsculo de Pacini – vibração 
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 Corpúsculo de Ruffini – estiramento da pele 
 Corpúsculo de Meissner – vibrações de baixa 
frequência, tato fino 
 Receptores de Merkel – pressão contínua e textura 
 Terminações nervosas livres – nociceptores 
o Não é tão rápido – não mielinizado 
 
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 Os receptores de temperatura são terminações 
nervosas livres; temperatura maior que 37°C, até 
45°C 
 Os nociceptores iniciam respostas protetoras – dor 
e prurido 
Classes de fibras nervosas somatossensoriais: 
 A-beta: grandes e mielinizadas; estímulos mecânicos 
 A-delta: pequenas e mielinizadas; frio, dor rápida, 
estímulos mecânicos 
 C: pequenas, não mielinizadas; dor lenta, calor, frio, 
estímulos mecânicos 
 A dor nos órgãos internos frequentemente é 
sentida na superfície do corpo, uma dor conhecida como 
dor referida. 
 Acredita-se que os nociceptores de diversas 
localizaçõesconvergem para um único trato ascendente 
na medula espinal. Os sinais de dor a partir da pele são 
mais comuns do que a dor dos órgãos internos, e o 
cérebro associa a ativação da via com a dor na pele. 
 
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Memória 
 Armazenar informações para utilizá-las em outro 
momento, mais oportuno 
 Hormônio do crescimento: pico durante o sono 
 Durante o sono, também há reparação tecidual 
 Neurogênese no hipocampo – extremamente 
importante para a memória, ao dormir 
Categorias da memória humana 
 Declarativa: acessível com a consciência; lembrar o 
que comemos, horário de certa atividade; 
mecanismo de busca de informações; buscar o 
significado de alguma palavra; histórias 
 Não declarativa: não é acessível à consciência; 
solucionar um quebra-cabeça; habilidades motoras, 
como escrever; associações; 
o Basicamente, informações adquiridas e 
evocadas inconscientemente 
Categorias temporais de memória 
 Imediata: frações de um segunda a segundos 
 Trabalho: segundos a minutos 
 Longo prazo: dias – anos 
o Todas estão fadadas ao esquecimento 
o A imediata pode se tornar de trabalho ou de 
longo prazo 
o A de trabalho pode se tornar de longo prazo 
 O esquecimento é importante para que todas as 
informações inúteis sejam descartadas. Esse processo 
ocorre gradual e progressivamente ao longo dos anos 
 
A importância da associação para o armazenamento: 
aumento da quantidade de dígitos evocados com a 
prática. Durante muitos meses, com uma hora de prática 
por dia, 3-5 dias por semana, este indivíduo aumentou a 
quantidade de dígitos evocados de 7 para 79 números. 
 
Memória com motivação: 
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 Uma pessoa em jejum reconhece mais 
rapidamente/facilmente uma fotografia de um 
alimento que uma pessoa saciada 
 Importante para o processo de aprendizado 
Sistemas encefálicos na base de 
formação da memória declarativa 
 A formação das memórias declarativas depende da 
integridade do hipocampo e de suas conexões 
subcorticais com os corpos mamilares e o tálamo 
dorsal 
 Amígdala, hipocampo, corpo mamilar, córtex pré-
frontal, prosencéfalo basal, fórnix, tálamo, córtex rinal 
 
 A repetição da memória causa o aumento do 
hipocampo – neuroplasticidade, neurogênese 
 
Sistemas encefálicos na base de 
formação da memória não 
declarativa 
 Depende mais de regiões corticais 
 Cada área do cérebro para um objeto – regiões do 
córtex temporal ventral são ativadas especificamente 
durante a percepção de casas, faces e cadeiras, 
conforme o experimento abaixo 
 
Memória e envelhecimento 
 O encéfalo humano alcança seu tamanho máximo no 
início da vida adulta 
 Decresce progressivamente a partir da vida jovem 
 Esse decréscimo possivelmente representa a perda 
gradual de circuitos neurais no encéfalo que 
envelhece, o que talvez seja a base da diminuição 
progressiva da função da memória em indivíduos 
idosos 
 
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