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VIDA ÚTIL DOS ATERROS DE RESÍDUOS URBANOS - IQR - 2018 FONTE: CETESB Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos - 2019 CETESB/C/AICP/IPF – agosto/2020 Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos - 2019 CETESB/C/AICP/IPF – agosto/2020 FATORES QUE AFETAM A VIABILIDADE DOS ATERROS SANITÁRIOS EM SP Disponibilidade de locais adequados Preço elevado dos imóveis na RMSP Distâncias entre a origem e destino • Maior impacto pelo transporte • Maior custo da destinação COMO É HOJE A CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS LARA Atende a uma população de cerca de 4 milhões de pessoas URE MAUÁ SERVIÇO PÚBLICO DE COLETA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DO REJEITO N ÃO I N T E R F E R E N O R E A P R OV E I TA M E N TO E N A R EC I C L AG E M LARA URES PA Í S D E G A L E S I T Á L I A L O N D R E S T A I W A N AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DA MELHOR TECNOLOGIA DE URE DESDE 2009 §URE Zabalgarbi – Bilbao - Espanha §Planta CDR Niederlehme – Alemanha §URE Ruheleben – Berlin – Alemanha §Entsorga – IFAT Alemanha §URE Ruedesdorf – Alemanha §URE Valorsul – Portugal §URE Osnabruck – Alemanha §URE Birminghan - Inglaterra §Waste to energy+biofuel –Oulu Finlandia • xx • TEST 12 PARIS, 3 USINAS em centro de grande concentração urbana CONCEITO E SELEÇÃO DE PROCESSOS DA TECNOLOGIA ADOTADA - CARACTERIZAÇÃO DETALHADA DOS RESÍDUOS DESTINADOS À LARA - BIOGÁS / SUPER-AQUECEDOR EXTERNO - SECAGEM NATURAL - CONDENSAÇÃO A AR ( não usa água) - MAIOR EFICIÊNCIA DO SISTEMA - NACIONALIZAÇÃO DE FORNECEDORES FOCO NO CONTROLE AMBIENTAL E SEGURANÇA §Melhor tecnologia prática disponível para controle de emissões atmosféricas §Sistema de monitoramento e intertravamento automático §Empresa Alemã com mais de 90 plantas , tecnologia própria e experiência como EPC - FOSSO DE RECEBIMENTO, MOAGEM E RETIRADA DE METAIS REMANESCENTES 3.000 toneladas/dia de RSU SECAGEM NATURAL GERAÇÃO de vapor TRATAMENTO DE EMISSÕES GERAÇÃO de energia 80 MW O PROJETO DA URE- MAUÁ – melhor solução tecnológica Solicitação da Licença Prévia (LP) EIA/RIMA Emissão da LP Solicitação da Licença de Instalação (LI) Implantação Solicitação da Licença de Operação (LO)Emissão da LI Emissão da LO Detalhamento do Projeto e dos Programas Ambientais (PBA) Elaboração de documentação de atendimento às Exigências para a LI 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase Execução dos Programas Ambientais Relatório Final de Implantação da Obra Elaboração de Relatórios Periódicos Elaboração de documentação de atendimento às Exigências para a LO O LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO É TRIFÁSICO ü O que é? uma ferramenta de caráter sigiloso e confidencial destinada ao planejamento ambiental de empreendimentos, com foco no levantamento e análise integrada de temas ambientais específicos que possam influenciar na viabilidade do projeto, bem como no prazo e no custo do licenciamento ambiental; ü Objetivo: visa orientar a tomada de decisão estratégica do empreendedor sobre investimentos em novos empreendimentos ou expansão de empreendimentos existentes; ü Como deve ser elaborado: juntamente com a elaboração do projeto conceitual, devendo ocorrer interação entre as equipes de mercado, projetos e jurídica. Projeto x carga x aspectos legais e ambientais ESTUDO PRÉVIO DE VIABILIDADE AMBIENTAL - EPVA Exemplo de fluxo de um EPVA Embora não faça parte do fluxo de licenciamento, o EPVA auxilia na identificação das restrições e riscos do projeto, podendo encurtar prazos e custos de licenciamento ambiental ü Autorizações Preliminares: Ø Plano de Trabalho (PT) Ø Termo de referência (TR) Ø Autorizações da captura de fauna ü Elaboração do EIA/RIMA: Ø Objetivos e justificativas Ø Definição do projeto e caracterização do empreendimento Ø Diagnóstico Ambiental (meios físico, biótico e socioeconômico) (*) Ø Avaliação dos impactos ambientais Ø Proposição medidas mitigadoras, compensatórias e programas de controle e monitoramento Ø Prognóstico e Conclusão ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA/RIMA – LICENÇA PRÉVIA ü (*) Estudos específicos: Ø Levantamentos de flora (vegetação) e fauna Ø Qualidade das águas (superficiais e subterrêneas) Ø Passivos Ambientais Ø Arqueologia Ø Tráfego Ø Análise de Riscos Ø Emissões atmosféricas Ø Qualidade do Ar üAudiência(s) Públicas(s) üAnálise do EIA/RIMA pela CETESB ü Solicitação e elaboração de informações complementares pela CETESB ü Emissão da Licença Prévia (LP) ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA/RIMA A Licença Prévia (LP) é a que atesta e viabilidade do empreendimento üAtividades básicas (necessário Projeto detalhado): Ø Elaboração de Plano de Ação para o atendimento das Exigências Técnicas (Condicionantes) da LP Ø Detalhamento do Plano Básico Ambiental – PBA Ø Solicitação de Autorização de Supressão de Vegetação – ASV Ø Relatório de atendimento das Exigências Técnicas da LP Ø Protocolo da Solicitação da LI Ø Acompanhamento do processo junto à CETESB Ø Obtenção da Licença de Instalação – LI LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI A Licença de Instalação (LI) é a que permite o início das obras de instalação do empreendimento üAtendimento de ET’s da LI previstas para “antes do início das Obras” (documentos e autorizações, estudos complementares...) ü Início das obras: ü Execução dos Programas Ambientais da Implantação üRelatórios periódicos à CETESB ü Solicitação da LO üObtenção da LO ü Início da operação: ü Execução dos Programas Ambientais da Operação üRelatórios periódicos à CETESB ATIVIDADES RELATIVAS ÀS FASES DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO A Licença de Operação (LO) é a que permite o início operação do empreendimento ESTUDO PRÉVIO DE VIABILIDADE AMBIENTAL – EPVA ate LO IMPACTOS AMBIENTAIS E SUA MITIGAÇÃO A- A LARA e a região do entorno já recebem os resíduos destinados ao aterro sanitário B- O uso do solo é compatível com a legislação (uso industrial) C- Infraestrutura de acesso existente é compatível com o fluxo de caminhões previsto D- A implantação se dará em áreas já ocupadas 1. Ausência de recursos hídricos e APPs na ADA 2. Supressão de vegetação pouco significativa 3. Não requer grande movimentação de solo E- Há forte sinergia entre a URE e o Aterro Sanitário em operação LOCAL DA URE ATERRO SINERGIA ENTRE A URE E O ATERRO SANITÁRIO A LARA JÁ POSSUI TODA INFRAESTRUTURA E PESSOAL TREINADO PARA RECEBER OS REJEITOS O BIOGÁS PRODUZIDO (QUE HOJE é tratado SEM APROVEITAMENTO DA ENERGIA) SERÁ USADO PARA AUMENTAR A TEMPERATURA DO VAPOR > MAIOR EFICIÊNCIA DO PROCESSO AS ESCÓRIAS DO PROCESSO DE geração de vapor SERÃO DISPOSTAS NO ATERRO CLASSE II (NÃO HÁ NECESSIDADE DE TRANSPORTE PARA FORA DA LARA) REDUZ CUSTOS E REDUZ IMPACTOS AMBIENTAIS ( as cinzas do tratamento de gases serão destinadas a aterro classe I ) POSSIBILIDADE DO USO DO ESTOQUE ATUAL DO ATERRO COMO INSUMO ENERGÉTICO ( mais de 30 anos ) Q U AL ID AD E D O A R Emissão de poluentes atmosféricos • A URE Mauá conta com a melhor tecnologia prática disponível (MTPD) para o tratamento dos gases atendendo os padrões legais mais restritivos (SMA 079/2009) com base nos critérios de proteção à saúde estabelecidos pela OMS Redução da emissão de gases de efeito estufa (impacto positivo) • Os aterros em geral possuem limitações para coletar e tratar todos os gases gerados • A URE trata 100% dos gases gerados A tecnologia da URE foi considerada como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, pelo Comitê Executivo da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, como citado na Resolução SMA 079/2009 Estudo de dispersão de Óxidos de Nitrogênio 1h AS CONCENTRAÇÕES ATENDEM AOS PADRÕES mais rigorosos DE QUALIDADE DO AR do decreto 59.113/2013, BASEADOS NOS CRITÉRIOS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE O QUE SERÁ FEITO PRA GARANTIR A QUALIDADE DO AR? 1 Eficiência combustão (3T , temperatura , tempo e turbulência ) 2 Sistema de reduçãode NOx na caldeira 3 Sistema de controle (filtros e reatores) com tecnologia de ponta 4 Monitoramento contínuo das emissões CARVÃO ATIVADO HIDRÓXIDO DE CALCIO Trata eventuais formações de dioxina e furanos, captura metais e organicos e remove os particulados e os gases ácidos Controle automático da combustão Exigência da SMA 079/2009 Sistema de intertravamento automático da operação Sistema de monitoramento contínuo de emissões IMPORTANTE O QUE SERÁ FEITO PRA GARANTIR A QUALIDADE DO AR? RECURSOS HÍDRICOS E BIOLÓGICOS Não afeta diretamente nascentes, cursos d´água ou APPs Tecnologia de baixo consumo de água Ø Circuito fechado de água para a geração de energia Ø Sistema de resfriamento a ar (evita desperdício por evaporação) Proporciona a Redução da geração chorume (impacto positivo) Supressão de vegetação é pontual e reduzida Efeitos sobre a fauna são de baixa significância IM PA CT O S SO CI O EC O N Ô M IC O S Ampliação da segurança de atendimento à destinação dos rejeitos de uma região de 4 milhões de habitantes (impacto positivo) Geração de expectativas na população (na fase de licenciamento) Impactos no sistema viário (durante a construção) Geração de empregos (impacto positivo) Geração de energia elétrica (impacto positivo) SEGURANÇA E CONFIABILIDADE DA URE A MAIORIA DAS USINAS ESTÃO INSERIDAS EM AMBIENTE URBANO ( a URE Maúa estará em área industrial ) Spittelau, Viena BALANÇO FINAL DO ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS • Consonância com as políticas públicas de gestão de resíduos e desenvolvimento limpo • Atendimento aos padrões de emissão e de qualidade do ar • Incorporação de sistemas de monitoramento e prevenção de emissões atmosféricas • Impactos sobre a água, solo, fauna e flora de baixa significância • Ampliação da função sinérgica do aterro sanitário • Geração de energia para a rede (permite viabilizar economicamente o projeto) • Os programas ambientais que controlam os impactos da obra e da operação da URE CONCLUSÃO DO EIA Conclui-se, portanto, que a implantação e operação da unidade de Recuperação Energética URE Mauá é ambientalmente viável, desde que implementados os programas ambientais propostos no presente Estudo de impacto Ambiental.
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