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Anatomia do sistema excretor

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Anatomia do sistema excretor 
A produção da urina inicia quando a água e os solutos se deslocam do plasma para 
o interior de tubos ocos (néfrons), que compõem a maior parte dos dois rins. Esses túbulos 
modificam a composição do líquido à medida que ele passa ao longo dessas estruturas. O 
fluido já alterado, agora chamado de urina, deixa os rins e passa por um tubo, chamado de 
ureter. Existem dois ureteres, cada um partindo de um rim e se dirigindo para a bexiga 
urinária. A bexiga se expande e é preenchida com a urina até que, em um reflexo, chamado 
de micção, ela se contrai e elimina a urina através de um único tubo, a uretra. 
Os rins são o local de produção da urina. Cada rim situa-se em um lado da coluna 
vertebral ao nível da XI e XII costelas, logo acima da cintura. Embora eles estejam abaixo do 
diafragma, eles estão tecnicamente fora da cavidade abdominal, entre o peritônio 
membranoso, que reveste o abdome, e os ossos e os músculos do dorso. Devido à sua 
localização atrás da cavidade peritoneal, os rins são algumas vezes descritos como órgãos 
retroperitoneais. 
A superfície côncava de cada rim está voltada para a 
coluna vertebral. Os vasos sanguíneos renais, os nervos, os 
vasos linfáticos e os ureteres emergem a partir dessa 
superfície. As artérias renais, as quais são ramos da parte 
abdominal da aorta, fornecem sangue para os rins. As veias 
renais levam sangue dos rins para a veia cava inferior. 
➔ O néfron é a unidade funcional do rim 
Uma secção transversal através de um rim mostra 
que o seu interior é dividido em duas camadas: um córtex 
externo e uma medula interna. As camadas são formadas 
pelo arranjo organizado de túbulos microscópicos, chamados 
de néfrons. Cerca de 80% dos néfrons de um rim estão 
presentes quase que completamente no interior do cortex (néfrons corticais), ao passo que 
os outros 20% – chamados de néfrons justamedulares – penetram no interior da medula. 
 Elementos vasculares do rim 
O sangue entra no rim pela artéria renal, antes de seguir para as artérias menores, 
e, depois, para as arteríolas no córtex. Nesse ponto, o arranjo dos vasos sanguíneos forma 
um sistema porta, um dos três presentes no corpo. 
Lembre-se que um sistema porta é formado pela presença de duas redes de 
capilares em série. No sistema porta renal, o sangue flui das artérias renais para uma 
arteríola aferente. Das arteríolas aferentes, o sangue passa para uma primeira rede de 
capilares, em forma de novelo, o glomérulo. O sangue que deixa os glomérulos passa para 
uma arteríola eferente, e, então, para uma segunda rede de capilares, os capilares 
peritubulares, que cercam o túbulo renal. Nos néfrons justamedulares, os longos capilares 
peritubulares que penetram na medula são chamados de vasos retos. Por fim, os capilares 
peritubulares convergem para a formação de vênulas e pequenas veias, enviando o sangue 
para fora dos rins através da veia renal. 
A função do sistema porta renal é filtrar o fluido sanguíneo para o interior do lúmen 
do néfron, nos capilares glomerulares, e, então, reabsorver o fluido do lúmen tubular de 
volta para o sangue, nos capilares peritubulares. 
 Elementos tubulares do rim 
O néfron inicia em uma estrutura oca 
globular, chamada de cápsula de Bowman, a qual 
envolve o glomérulo. O endotélio do glomérulo é 
unido ao epitélio da cápsula de Bowman, de modo 
que o líquido filtrado dos capilares passa 
diretamente para dentro do lúmen tubular. O 
conjunto formado pelo glomérulo e pela cápsula 
de Bowman é chamado de corpúsculo renal. 
A partir da cápsula de Bowman, o filtrado 
flui para o interior do túbulo proximal e, após, para 
a alça de Henle, um segmento em forma de 
grampo que desce até a medula e, posteriormente, 
retorna para o córtex. A alça de Henle é dividida 
em dois ramos, um ramo descendente fino e um 
ramo ascendente com segmentos fino e grosso. O 
fluido, então, chega até o túbulo distal. Os túbulos 
distais de até oito néfrons drenam para um único 
tubo maior, chamado de ducto coletor. Os ductos coletores passam do córtex para a medula 
e drenam na pelve renal. Da pelve renal, o líquido filtrado e modificado, agora chamado de 
urina, flui para o ureter no seu trajeto rumo à excreção.

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