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5º MÓDULO - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA DE DIABÉTICOS 
 
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA 
 Para os pacientes Diabéticos, realizar atividades físicas é essencial para ajudar 
no bom controle da doença. A recomendação da Sociedade Brasileira de Diabetes é 
que os adultos com diabetes, se não apresentarem contraindicações, devem realizar 
no mínimo 150 minutos de atividades físicas por semana. Estes 150 minutos podem 
ser divididos em no mínimo 3 dias da semana, e com intervalos sem atividade física 
não ultrapassando 2 dias. Mas, você sabe calcular seu gasto calórico durante uma 
atividade física? 
 O MET ou equivalente metabólico é a unidade que utilizamos para medir a 
intensidade da atividade física realizada. Um MET é igual ao número de calorias que o 
corpo consome enquanto está em repouso. Na medida que nos exercitamos, 
aumentamos os METs de acordo com o aumento frequência cardíaca e do gasto 
energético. 
 Para saber quanto você gasta em uma atividade física basta multiplicar o seu 
peso pelo MET e pelo tempo gasto praticando a atividade em horas. Por exemplo: O 
MET de pular corda rápido é 12. Uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora 
pulando corda, se forem 20 minutos, são 280 kcal. 
 Com orientação do educador físico, você pode realizar as atividades que mais 
gosta, gastando calorias e ainda por cima controlando o peso e o Diabetes. 
 
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 Suar a camisa é fundamental tanto na prevenção quanto na contenção da 
doença. Até porque existe um elo claro entre obesidade e diabete. O problema é que 
hoje, se bobear, a gente passa o dia todo sentado. Mas não tem escapatória. Sem a 
atividade física, fica muito complicado para o diabético manter as taxas de glicose na 
medida certa. Quando malhar passa a fazer parte da rotina, os bons resultados não 
demoram. Há até quem consiga, depois de um tempo, diminuir a quantidade de 
comprimidos ou mesmo a dose de insulina injetada diariamente. 
 E, para os pré-diabéticos, aderir de vez às turmas de parques e academias de 
ginástica pode ser o recurso para não ultrapassar a perigosa fronteira e entrar para as 
estatísticas do distúrbio. Essa proteção acontece porque, quando nos mexemos, 
nossas células e músculos pedem mais energia, ou seja, mais glicose. 
 O açúcar, que poderia permanecer na circulação, é gasto durante o exercício e 
até 12 horas depois. Veja só: você já está de banho tomado, deu um chega pra lá no 
estresse e, enquanto isso, as reações químicas disparadas durante aquela corridinha 
da manhã continuam dando conta da glicose em seu corpo. 
 Agora, se a taxa de açúcar no sangue estiver nas alturas, acima de 250 mg/dl, 
melhor furar a agenda e deixar a ginástica para outro dia. Uma subida assim às vezes é 
apenas um episódio isolado, provocado pela ingestão de uma refeição muito calórica, 
por exemplo. Mas, se os picos forem frequentes, é sinal de diabete descontrolado. 
Nesse caso, a prática esportiva só deve ser retomada após a liberação do médico. 
 É possível também ocorrer um cenário oposto ao anterior — o problema passa 
a ser uma queda acentuada dos níveis glicêmicos. Por isso, nem pense em entrar na 
academia de barriga vazia. E se, mesmo alimentado, a glicemia estiver menor do que 
100 mg/dl, não comece a sessão sem antes cuidar disso. 
 Em geral, comer de 15 a 20 gramas de carboidratos, o equivalente a uma fruta 
ou um copo de suco de laranja, já estabiliza tudo. Mas, se no meio da malhação sentir 
algum desconforto, verifique a glicemia mais uma vez. Caiu? Recorra a isotônicos ou 
sachês de glicose. O importante é ir descobrindo a relação entre a intensidade do 
exercício e as variações na carga de açúcar circulante. Tem hora que o melhor a fazer é 
mudar ou parar o treino para evitar o risco de hipoglicemia. 
 O risco de hipoglicemias aumenta durante a atividade física. A atividade física 
melhora a sensibilidade à insulina, e se não tiver cuidados básicos, a hipoglicemia pode 
mesmo ocorrer até 24 horas após a prática. 
 Para evitar, primeiramente é necessário rever seu esquema insulínico. Não são 
raras as vezes que a diminuição da dose de insulina do dia, ou hipoglicemiantes orais 
será necessária. Dependendo do horário da atividade física, o ajuste da dose de 
medicamento/insulina da refeição anterior já é suficiente, apenas ajustando a relação 
3 
 
insulina: carboidrato daquela refeição. Para os usuários de bombas de infusão de 
insulina pode ser necessário utilizar o basal temporário e em algumas situações retirar 
a bomba. A alimentação antes, durante e após a atividade física também é 
determinante para evitar a hipoglicemia. 
 O carboidrato tem um papel fundamental na prática de atividade física. É ele 
que mantém sua energia e glicemias estáveis. Mas não é por isso que pode abusar, 
pensando apenas em reduzir os episódios de hipoglicemia. A estabilidade das glicemias 
durante seu treino, fará com que a sua performance seja preservada. Claro que as 
quantidades de cada alimento devem ser estipuladas de maneira individual, por isso 
uma consultar um nutricionista especializado em Diabetes é de extrema importância. 
 Antes da atividade física, pode-se comer fruta com aveia ou pão integral com 
queijo ou Iogurte desnatado ou light com cereal. Nada muito pesado para não 
atrapalhar sua atividade. 
 Durante a atividade física, se seu treino durar mais que uma hora, será 
necessária a ingestão de 15-20 gramas de carboidrato a cada 45 minutos. Como 
exemplos temos os géis de carboidrato, as bebidas isotônicas que além de hidratar 
fornecem energia, água de coco. 
 Após a atividade física, esta refeição é de suma importância, não apenas para 
evitar os episódios de hipoglicemia como também para que você não perca massa 
muscular. Aqui será importante a inclusão do carboidrato e a proteína. A quantidade 
necessária será calculada pelo seu nutricionista, que levará em consideração seu peso 
corporal. 
 
SUPLEMENTOS ALIMENTARES 
 Antes de pensar sobre ingerir suplementos terá que fazer um check list 
nutricional para avaliar sua alimentação atual. Alguns ajustes na alimentação já são o 
suficiente para que sua performance seja preservada. 
 O tema preferido nas academias são os suplementos, especialmente os whey 
proteins. No nosso dia todo, a necessidade de proteína varia de 12-15% equivale a dois 
bifes e 02 copos de leite. Então não adianta comer 08 claras de ovo, vários scoops de 
whey protein para ganhar massa muscular. O que faz ganhar massa muscular é 
justamente a combinação dos carboidratos e proteínas nas quantidades e horário 
correto. Tratando-se de Diabetes especialmente, o consumo exagerado de proteína 
pode sobrecarregar os rins. 
 No caso de atletas profissionais ou que participam de competições, os 
suplementos podem ser utilizados com cautela, sempre orientados pelo nutricionista. 
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MEDIR A GLICEMIA DURANTE O TREINO 
 Não apenas durante, mas antes e depois também. Este será o guia de seu 
tratamento, é uma pratica de cuidado básico.

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