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Aula 23.10 – Controle do Crescimento Bacteriano Microbiologia Bacte... icida: matar stático: inibir sepse: contaminação bacteriana Terminologia: ▪ Desinfecção: destruição de patógenos na forma vegetativa (não formadora de endósporos) Após procedimentos. ▪ Antissepsia: destruição de patógenos na forma vegetativa (não formadores de endósporos) em tecidos vivos. Antes de uma cirurgia, para não carrear MO para o interior do indivíduo. Fatores que interferem na efetividade dos tratamentos microbianos: ▪ N° de MO: ↑MO início ↓Tempo de Eliminação ▪ Características microbianas ▪ Influencias ambientais É mais difícil eliminar completamente MO em materiais orgânicos: saliva, sangue, fluidos corporais ▪ Tempo de exposição: Antimicrobianos químicos exposição prolongada As populações bacterianas quando sujeitas ao calor ou a produtos químicos antimicrobianos normalmente morrem a uma taxa constante → Métodos de esterilização A esterilização de materiais deve ocorrer durante 15min à 121°C (ciclo do autoclave): nesse tempo/temperatura morrem todos os MO presentes no material, ▪ Taxa de morte bacteriana ocorre de forma constante: a cada 1 min – 90% pop. morre Mecanismos de ação dos agentes de controle microbiano: 1. Alteração da permeabilidade da membrana: Lesão na membrana: causa o vazamento do conteúdo celular no meio (por meio de agentes químicos e antibióticos) 2. Danos às proteínas e aos ácidos nucleicos ▪ Proteínas: vitais para o desenvolvimento celular (são formadas por ligações covalentes e pontes de hidrogênio que são rompidas com o uso de certos produtos químicos e calor) ▪ DNA, RNA: fonte de informação genética (lesão por calor, radiação ou sustâncias químicas são letais para a célula) Métodos físicos de controle microbiano: Esterilização por calor úmido (autoclave) e por calor seco (estufa – não é recomendado pela ANVISA) Fervura: em torno de 30min de água fervente – a maioria dos micróbios na sua forma vegetativa são eliminados Filtração: funciona apenas paras bactérias (o vírus conseguem passar nos equipamentos mais sofisticados) Fervura – esterilização por calor úmido: 10 min: elimina formas vegetativas 30 min: elimina vírus da hepatite +20 horas: elimina alguns endósporos Autoclave – esterilização por calor úmido: ▪ Mata das bactérias por meio da desnaturação das proteínas. ▪ 121°C – 15min: morte de todos os MO endósporos ▪ Exceção: príons (são proteínas que causam infecção, dentre elas “infecção da vaca louca”. Esses príons são muito difíceis de serem destruídos – nem toda proteína é susceptível aos métodos físicos/químicos de controle microbiano) ▪ Folhas de papel alumínio não são afetadas pelo calor ▪ Esterilização por calor seco: morte por oxidação – chama direta ou esterilização em ar quente (em estufa: 170°C – 2 horas) Estufa não é mais indicado: foi comprovado que não é um método eficaz. ▪ Pasteurização: eliminar MO patogênicos Cerveja, vinho Leite pasteurizado HTST (72° por 15 segundos) – o leite deve ser mantido refrigerado Leite UHT (ultra high temperature): esterilização em 140°C por 4s ▪ Filtração: materiais sensíveis ao calor (enzimas vacinas, soluções antibióticos, meios de cultura) ▪ Baixas temperaturas: Efeito variável sobre as bactérias 0 a 7°C (refrigerador): bacteriostático Congelamento lento é mais prejudicial do que o congelamento rápido ▪ Pressão osmótica: ocorre a saída de agua – cria um ambiente hipertônico, que leva à morte celular: retira os MO do alimento ▪ Radiação: Ionizante (raios x, raios gama, raios ultravioletas): formação de radicais livres que danificam o DNA da célula. Ex: raios gama cobalto, raios x, feixe de elétrons de alta energia Não-ionizante: luz ultravioleta (UV) – formação de dímeros de timina que inibem a replicação correta de DNA durante a reprodução da célula Lesionar os olhos humanos Exposição prolongada: queimaduras e câncer de pele em seres humanos Métodos para saber se o Autoclave está esterilizando de maneira correta: são os Indicadores De Esterilização: ▪ Físicos: a cada ciclo do autoclave ocorre a verificação do tempo, temperatura e pressão durante o ciclo ▪ Químicos: fita que muda de cor - amarela (antes) e marrom (após o processo de esterilização) ▪ Biológicos: detecta a atividade da enzima alfa- glucosidade – é uma exigência de controle de esterilização semanal pela vigilância sanitária Métodos químicos de controle microbiano: Princípios da desinfecção efetiva: seguir as concentrações (desinfetantes) e modo de diluição indicados pelo fabricante Desinfetantes: ▪ fenol (irritante à pele e odor desagradável) ▪ compostos fenólicos* (ác. Carbólico) → capacidade de coagular as proteínas dos organismos das bactérias; permanece ativos em presença de compostos orgânicos ▪ Bifenóis: ticlosano (presente em sabonetes antibacterianos, pastas de dente) Bactérias gram (+/-) e fungos; possuem resistência as bactérias pseudomonas aeruginosa (tipo de gram-) ▪ Biguanidas: lesam a membrana plasmática São à base de clorexidina (antisséptico que impede a formação do biofilme após procedimentos cirúrgicos) Bactérias gram (+/-), vírus envelopados, pseudomonas e esporos. ▪ Halogênios: à base de iodo Eficazes para: todos os tipos de bactérias; muitos endósporos; vários fungos; alguns vírus; impede a síntese de proteínas; alterações nas membranas celulares microbianas. Indicação: Desinfecção da pele, tratamento de feridas. Cloro (ác. Hipocloroso) Hipoclorito de sódio (NaOCL) ▪ Álcoois: 70% bactérias e fungos. O método de ação do álcool é através da desnaturação de proteínas e para que isso ocorra tem que ter água – quanto mais rápido o álcool for absoluto, mais rápido ele vai evaporar e não vai dar tempo agir sobre as bactérias = O álcool 90% não é eficaz. Eficácia em: Endosporos, vírus envelopado Mecanismo de ação: desnaturação de proteínas; rompimento de membrana. ▪ Metais pesados: prata, mercúrio, cobre – possuem capacidade microbiana. ▪ Aldeidos: ação oxidante – ex.: formaldeído e glutaraldeído (desuso – cancerígeno) 10 min: Bactericida, tuberculocida, viricida 3-10 horas: Esporicida 30 min é o tempo máx. permitido para ação de um esporocida ÷ Avaliação de desinfetantes pelo método de disco- difusão: avaliar a eficácia do agente químico Formação de um alo de inibição.
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