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RESUMO ANATO DE TÓRAX

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1 Aline David – ATM 2025/B 
PAREDE TORÁCICA 
● Inclui a caixa torácica, os músculos que se 
estendem entre as costelas, a pele, a tela 
subcutânea, os músculos e a fáscia que revestem 
sua face anterolateral. 
● As glândulas mamárias estão situadas na tela 
subcutânea da parede torácica. 
● Função: 
- Proteger órgãos vitais; 
- Permitir a mecânica ventilatória (o diafragma é 
responsável por mais ou menos 70% da capacidade 
de inspiração; o restante fica a cargo de músculos 
acessórios); 
- É o local de origem de músculos do membro 
superior, do pescoço e do abdome; 
● A cada respiração, os músculos da parede torácica 
– trabalhando em conjunto com o diafragma e os 
músculos da parede abdominal – variam o volume 
da cavidade torácica. Isso é realizado primeiro 
ampliando sua capacidade e ocasionando a 
expansão dos pulmões e a entrada de ar e, depois, 
por causa da elasticidade pulmonar e do 
relaxamento muscular, reduzindo o volume da 
cavidade e expulsando o ar. 
● Limites: 
- Posterior: 12 vértebras torácicas (T1 a T12) e seus 
discos intervertebrais; 
- Lateral: 12 pares de costelas e 3 camadas de 
músculos planos que cobrem os espaços 
intercostais entre costelas adjacentes; 
- Anterior: osso esterno; 
- Superior: abertura superior do tórax; 
- Inferior: abertura inferior do tórax, fechado pelo 
diafragma; 
● O tórax não pode ser confundido com “peito”, o 
peito corresponde do fim das costelas até o 
pescoço, contém o abdômen e o tórax também; 
● As costelas aumentam seu volume da parte óssea, 
mais ou menos até VII, quando ele passa reduzir, e 
o volume de cartilagem passa a aumentar; 
● A pleura é uma camada que cobre internamente as 
costelas, entretanto ela só vai até a X costela; 
(azulzinho); são dois “sacos” fechados, que ficam 
ao redor do mediastino. 
● A cavidade torácica é dividida em três 
compartimentos: o mediastino central, 
ocupado pelo coração e pelas estruturas que 
transportam ar, sangue e alimento; e as 
cavidades pulmonares direita e esquerda, 
ocupadas pelos pulmões. 
● Mediastino é uma região do tórax. Tudo o que fica 
no tórax se organiza ali, exceto os pulmões; 
(verde); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COSTELAS: 
● São ossos planos e curvos, possuem medula óssea 
e cortical; 
1ª divisão: 
- Verdadeiras (vertebroesternais): 1 a 7; (se ligam no osso 
esterno “diretamente”). 
- Falsas (vertebrocondrais): 8, 9 e 10; (se ligam no rebordo 
costal, que é cartilaginoso, as costelas se ligam na 
cartilagem da costela superior); 
- Flutuantes (vertebrais livres): 11 e 12; (não se articulam 
com o esterno, por mais que possuem cartilagem em sua 
extremidade também; 
2ª divisão: 
- Elas podem ser também classificadas em típicas (3 a 9) ou 
atípicas, que correspondem as demais (1, 2, 10, 11 e 12); 
- Típicas: possuem cabeça com 2 facetas articulares, com 
vértebra do mesmo número dela e outra com vértebra 
superior a ela; possuem também um colo, que une a cabeça 
e o corpo e está no nível do tubérculo, esse tubérculo 
Resumo de Anatomia de Tórax 
 
2 Aline David – ATM 2025/B 
possui uma face lisa articular com processo transverso de 
sua vértebra e face rugosa para fixação do ligamento 
costotransversário, possuem corpo, que é fino, plano, 
curvo, o ângulo da costela, posterolateral marca o limite 
lateral da inserção dos músculos do dorso. O sulco da 
costela, protege feixe vasculonervoso intercostal e 
subcostal; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
Atípicas: 
- 1 costela: mais larga, horizontal, mais curta e mais curva, 
1 face articular com T1 apenas, e 2 sulcos para os vasos 
subclávios (veia é mais anterior), no meio há o tubérculo do 
músculo escaleno anterior; 
- 2 costela: mais fina e longa e menos curva q a 1. Possui 
uma rugosidade superior no corpo, a tuberosidade do 
serrátil anterior, parte de sua origem; possui também uma 
tuberosidade para o músculo escaleno posterior; 
- 10 a 12: tem apenas 1 face articular; 
11 e 12: não tem colo nem tubérculo; 
*O acesso deve ser feito na borda superior da costela 
inferior da que se deseja acessar. 
● Cartilagens costais: servem para dar uma certa 
flexibilidade às costelas, aumentam da 1 para a 7 e 
são diretas com o esterno. A 8 a 10 se fundem no 
plastrão costal ou margem costal, 11 e 12 
protegem a ponta; 
ESPAÇOS INTERCOSTAIS: 
• 1 abaixo de cada costela, menos da 12ª, ali há o 
espaço subcostal, bem como seu feixe vásculo 
nervoso. 
• Nervo, artéria e veia intercostais. A artéria está 
protegida pela artéria e pelo nervo, evitando que 
em uma lesão na costela seja lesada a artéria. 
• A artéria intercostal vem direto da aorta, ou seja, é 
um ramo que possui muita pressão. 
• A veia intercostal vai drenar para a veia ázigos, a 
qual cai na veia cava superior. 
• Dão alguns ramos que vão para a borda superior da 
costela, inferior ao espaço. No entanto, são alguns 
ramos muito pequenos, o que possibilita fazer uma 
intervenção cirúrgica nesse local. 
 
 
3 Aline David – ATM 2025/B 
Músculos intercostais externo, interno e íntimo. Entre o 
interno e o íntimo passa o feixe vásculo nervoso. O músculo 
íntimo é contado, muitas vezes, como interno. 
 
ESTERNO: 
• Composto por: manúbrio, corpo e Apêndice 
xifoide. Até adulto jovem existe uma sincondrose. 
• Manúbrio: incisura jugular/supraesternal, incisura 
clavicular e articulação esternoclavicular, incisura 
com cartilagem da 1ª costela (sincondrose da 1ª 
costela). 
• Ângulo do esterno de Louis: é formado pela união 
do manúbrio com o corpo do esterno. Ocorre na 2ª 
costela. T 4 → divide o mediastino superior em 
mediastino inferior. 
• Corpo: está nos T5 a T9, incisuras costais laterais e 
3 cristas longitudinais nas sinostoses das 4 
esternebras. É formado em quatro faixas de 
ossificação (esternébras), com 3 cristas 
transversais entre cada uma que seria a divisão 
entre as faixas de ossificação de fusão das 4 
estérnebras. 
• Xifoide: pode ter váris formas, cartilaginoso. 
Ossifica depois dos 40 anos. Reparo anatômico 
importante. Limite superior do fígado, centro 
tendíneo do diafragma e margem inferior do 
coração. 
 
*Na pericardiocentese coloca-se uma agulha abaixo do 
xifoide, 45° apontado para cima, apontando para o mamilo 
esquerdo e punciona até sair líquido. 
ABERTURAS DO TÓRAX: 
- Superior: vértebra T1, 1º arco costal e margem superior 
do manúbrio do esterno. Tem inclinação anteroinferior. 
- Inferior: vértebra t12, 12º arco costal, margem costal e 
ângulo infraesternal/articulação xifoesternal – xifoide não 
faz parte. 
ARTICULAÇÕES: 
- Costovertebrais: 
• Articulação da cabeça das costelas: cabeça da 
costela articula-se com a fóvea costal superior da 
vértebra correspondente (de mesmo número), a 
fóvea costal inferior da vértebra superior a ela e o 
disco IV adjacente que une as duas vértebras. 
• Articulação costotransversárias: Os abundantes 
ligamentos laterais às partes posteriores (arcos 
vertebrais) das vértebras reforçam e limitam os 
movimentos dessas articulações, que têm apenas 
cápsulas articulares finas. Um ligamento 
costotransversário, que segue do colo da costela 
até o processo transverso, e um ligamento 
costotransversário lateral, que segue do tubérculo 
da costela até a extremidade do processo 
transverso, fortalecem as faces anterior e posterior 
da articulação, respectivamente. Um ligamento 
costotransversário superior é uma faixa larga que 
une a crista do colo da costela ao processo 
transverso superior a ela. A abertura entre esse 
ligamentoe a vértebra permite a passagem do 
nervo espinal e do ramo posterior da artéria 
intercostal. O ligamento costotransversário 
superior pode ser dividido em uma parte 
costotransversária anterior forte e uma parte 
costotransversária posterior fraca. 
 
4 Aline David – ATM 2025/B 
• As partes costotransversárias fortes que unem 
essas articulações limitam seus movimentos a um 
pequeno deslizamento. Entretanto, as faces 
articulares nos tubérculos das 6 costelas superiores 
são convexas e se encaixam nas concavidades dos 
processos transversos. Consequentemente, a 
rotação se dá ao redor de um eixo basicamente 
transversal que atravessa o ligamento intra-
articular e a cabeça e o colo da costela. Isso resulta 
em movimentos de elevação e depressão das 
extremidades esternais das costelas e do esterno 
no plano sagital (movimento em alavanca de 
bomba). As faces articulares planas dos tubérculos 
e processos transversos das costelas VII a X 
permitem deslizamento, resultando em elevação e 
depressão das partes mais laterais dessas costelas 
no plano transverso (movimento em alça de balde). 
- Esternocostais: 
• 1ª par de cartilagem, se articula com o esterno pela 
sircondrose da primeira costela. Do 2º ao 7º par de 
cartilagens, se articulam com o esterno por meio 
de articulações sinoviais, que permitem os 
movimentos durante a respiração. 
• As fóveas das articulações costotransversárias até 
T6 são côncavas e permitem um movimento 
rotacional com movimento em alavanca de 
bomba, elevando o esterno. Já as fóveas de T7 a 
T10 são planas e permite um pequeno 
deslizamento, movimento em alça de balde → 
esses movimentos ocorrem mais na inspiração 
forçada. 
MOVIMENTOS DA PAREDE TORÁCICA: 
• Anterior, superior e lateral da caixa torácica → 
alavanca de bomba, diafragma e alça de balde – 
músculos intercostais. 
• Músculos do tórax (serrátil posterior, levantadores 
das costelas, subcostais e transverso do tórax). 
 
* A clavícula passa na frente dos escalenos. 
 
• Paciente com DPOC grave, utiliza a musculatura 
acessória para inspirar, pois o diafragma desse 
paciente já está baixo. Logo, o paciente estará 
apoiado na maca, pois fica mais fácil de realizar a 
respiração. Esse tipo de paciente não consegue 
tomar banho e lavar o cabelo porque ele perde o 
apoio. 
• Os músculos peitoral maior, peitoral menor e 
serrátil anterior, são considerados acessórios da 
respiração, pois ajudam a elevar as costelas para 
expandir a caixa torácica quando a inspiração é 
profunda e forçada. 
• Os músculos escalenos também são músculos 
respiratórios acessórios, fixando essas costelas e 
tornando os músculos que unem as costelas abaixo 
 
5 Aline David – ATM 2025/B 
mais efetivos na elevação das costelas inferiores 
durante a inspiração forçada. 
• Os verdadeiros músculos da parede torácica são: 
serrátil posterior superior e o inferior, os 
levantadores das costelas, os subcostais e o 
transverso do tórax. 
• M. Serratil posterior superior, não mais 
considerado respiratório. O mesmo para o inferior. 
São considerados proprioceptivos → foram 
apontados como causa de dor crônica das 
síndromes de dor miofascial. 
• M levantadores das costelas: possuem formato de 
leque, mas sua função é incerta na ventilação. 
• M. Intercostais externos: 11 pares, sentido 
inferior anterior da borda inferior da costela 
superior até a borda superior da costela inferior. 
São mais ativos na inspiração, Contínuos com o 
músculo oblíquo externo e com a membrana 
intercostal externa (anterior). Suas fibras são 
voltadas para baixo. 
• M Intercostal interno: 11 pares, orientação das 
fibras contrárias as do externo, 
posteroinferiormente de cima para baixo. Na parte 
posterior, transformam em membrana intercostal 
interna. Contínuo com músculo oblíquo interno e 
com a membrana intercostal interna (posterior). 
Mais fracos, atuam mais na expiração. Suas fibras 
são voltadas para cima. 
• Subcostais: face interna da parede 
posterior, mais desenvolvido na parte inferior, vão 
de uma costela até duas abaixo. Segue mesmo 
sentido dos intercostais internos e se fundem a 
eles. 
• M transverso do Tórax: Função expiratória fraca. 
Radial, na face interna anterior da parede. 
• Fáscias da parede torácica: recebem o nome de 
seus músculos. Basicamente fáscia peitoral e fáscia 
endotorácica. 
*Não se usa artéria para fazer ponte porque ela possui um 
fluxo muito maior. A veia tem as colaterais para drenar, a 
artéria tem as anastomoses, mas compromete mais o fluxo 
sanguíneo. 
 
 
INERVAÇÃO: 
• Logo que saem dos forames intervertebrais, os 
nervos espinais torácicos se dividem em anteriores 
(intercostais) e posteriores. Intercostais anteriores 
(intercostais propriamente ditos) vão de T1 a T11 + 
1 subcostal. Os posteriores inervam (Dá 
sensibilidade) músculos profundos paravertebrais 
e pele do dorso. Os dois terão tanto fibra motora 
quanto sensitiva. 
• Ramo cutâneo intercostal posterior (ramo do 
intercostal posterior) ele dá a sensibilidade 
cutânea importante para os dermátomos. 
• O ramo anterior no meio (ângulo) da costela ele 
fica no sulco da costela e emite um ramo cutâneo 
lateral (na linha axilar média). 
• Quando chega próximo do esterno o ramo anterior 
emite ramos anteriores, que também são 
cutâneos. 
• Dermátomos 
 
 
 
6 Aline David – ATM 2025/B 
 
• O nervo está abaixo da artéria e acima da artéria 
está a veia. 
• Nervos intercostais atípicos: 1º, 2º, 3º, 7º ao 11º. 
• Herpezoster: relacionado com os dermátomos. 
Todo mundo tem, mas ele só irá incomodar 
quando o sistema imune estiver comprometido, 
fazendo com que esse vírus apareça. Causa muita 
dor, porque ele se instala nas terminações 
nervosas. Fica uma faixa na pele de lesões 
postulosas, mas dá sempre de um lado, nunca irá 
fechar. O tratamento é com uma dose elevada de 
aciclovir (800mg) 5 vezes ao dia (4 em 4 horas). 
VASCULARIZAÇÃO: 
• Parte torácica da aorta: ramos intercostais 
posteriores e subcostal. 
• Artéria subclávia: torácica interna e tronco 
costocervical → artéria intercostal suprema. 
• Artéria Axilar: artéria torácica superior e torácica 
lateral. 
 
• Intercostal suprema (ramo costocervical da 
subclávia) supre 1º e 2º espaço intercostal. 
(posterior) → sai da aorta. 
 
• O tronco costocervical tá atrás da carótida comum 
e da artéria vertebral → irriga o primeiro e o 
segundo espaço intercostal. 
• Parte torácica da aorta: ramos intercostais 
posteriores e subcostal – origina ramo dorsal da 
artéria intercostal posterior (vascularização para 
os músculos paravertebrais e para a medula 
espinal) – se cortar essa artéria tem que cuidar 
para não cortar/ligar muitos segmentos antes dela 
dar o ramo dorsal, se não grande parte da medula 
irá ficar sem vascularização fazendo com que a 
pessoa fique paraplégica → segue o ramo posterior 
do nervo. 
• Artéria subclávia: torácica interna/ mamária – dá 
as intercostais anteriores de 1 a 6 espaços 
intercostais, depois se divide em musculofrênica e 
epigástrica (7 a 9). 
- Musculofrênica da as intercostais anteriores de 7 
a 9. 
• Artéria auxiliar: artéria torácica superior e torácica 
lateral → irrigam a parede por fora. 
 
• Veias intercostais: acompanham as artérias e 
ficam superiormente no feixe intercostal. Ramos 
 
7 Aline David – ATM 2025/B 
posteriores e anteriores anastomosam-se. 
Anteriormentedrenam para a V torácica interna. 
Posteriormente recebem tributárias do ramo 
posterior e outro intervertebral que drena o plexo 
venoso vertebral e daí para a ázigos/hemiázigos. 
As veias intercostais post do 1º espaço drenam 
diretamente para a veia braquiocefálica D e E. As 
do 2 e 3º espaços unem-se e forma a veia 
intercostal superior. Tudo entra na veia cava 
superior a qual levará o sangue para átrio direito. 
 
• Bloqueio do nervo intercostal → sempre que for 
fazer algo no espaço intercostal, sempre tem que 
fugir da borda inferior da costela. 
 
MAMAS: 
• Estruturas superficiais mais proeminentes. 
• Formado por tecido glandular, tecido fibroso e uma 
mátriz adiposa, vasos, nervos e linfáticos. 
• Homens e mulheres 
• As glândulas mamárias estão na tela subcutânea 
sobre os músculos peitoral maior e menor. 
• Papila mamária e aréola. A papila pode ser 
invertida, dando desconforto quando a mulher 
amamenta. 
• Homens → o tecido glandular é rudimentar e não 
funcionante e o tecido adiposo não se difere do 
restante do subcutâneo. Como tem tecido 
glandular pode ter adenocarcinoma (2% – 3% → 
câncer de mama em homens). 
 
• 1 lobo é formado de 15 a 20 lóbulos que vão 
confluir para o ducto lactífero e terminam do seio 
lactífero, desembocando na papila. 
• Entre as papilas tem os ligamentos fibrosos que 
mantém a formada mama. 
• Volume de mama depende do tecido gorduroso e 
não do tecido glandular. 
• Feminino: o leito mamário vai da borda lateral do 
externo até a linha axilar média, do 2º espaço 
intercostal até o sexto. 
• 2/3 do leito é dado pela fáscia do m. peitoral maior 
e o restante pelo m. serrátil anterior. 
• Entre a mama e a fáscia peitoral existe o espaço 
retromamário, que serve para que a mama tenha 
um grau de movimento sobre a fáscia peitoral. 
• O tecido mamário pode estender-se ao longo da 
borda m. peitoral maior – processo axilar da mama 
ou cauda de Spence. Ele pode aumentar durante o 
ciclo menstrual. 
• O tecido conjuntivo fibroso forma os ligamentos 
suspensores da mama (de Cooper), que fazem 
com que a glândula mamária fique fixada a pele da 
derme sobrejacente → ajudam a sustentar os 
lobos e os lóbulos da glândula mamária. 
 
8 Aline David – ATM 2025/B 
 
• Ductos lactíferos dão origem a brotos que formam 
15 a 20 lóbulos da glândula mamária, que 
constituem o parênquima. 
• Cada lóbulo da glândula é drenado por seu ducto 
lactífero. Estes convergem e saem independentes 
na aréola. Cada ducto tem uma parte dilatada 
antes de desembocar na aréola que é chamada de 
seio lactífero, no qual uma pequena gotícula de 
leite se acumula ou permanece na lactante. 
• O bebê não suga o leite da mama, é a mama que 
secreta o leite, pois se a glândula não produzir leite 
não vai vir. Por isso, o fica uma gotinha do seio 
lactífero para o bebê não se irritar enquanto o leite 
não vem, assim dá tempo de produzir o leite pela 
glândula mamária. O movimento de sugar existe, 
mas não é isso que faz o leite descer. 
• A aréola possui muitas glândulas sebáceas, que 
aumentam durante a gravidez e secretam uma 
substância oleosa → lubrifica e protege a aréola e 
a papila. 
• A papila não possui glândulas sudoríparas, pelos e 
nem gordura, mas sim músculo liso. As papilas são 
formadas principalmente por fibras de músculo liso 
circulares que comprimem os ductos lactíferos 
durante a lactação e causam a ereção das papilas 
em resposta à estimulação, como quando o bebê 
começa a mamar. 
• As glândulas mamárias são glândulas sudoríferas 
modificadas e, portanto, não possuem cápsula 
nem bainha. 
• Os alvéolos que secretam o leite são organizados 
de forma semelhante a cachos de uva. 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
• Ramos mamários mediais de ramos perfurantes e 
ramos intercostais anteriores da torácica interna. 
• Artéria torácica lateral e toracoacromial, ramos da 
axilar (quando a subclávia passa o escaleno). 
• Ramos das artérias intercostais posteriores (ramos 
torácicos da aorta). 
 
• A drenagem venosa se dá principalmente pela veia 
axilar, mas existe alguma drenagem pela veia 
torácica interna. 
 
 
9 Aline David – ATM 2025/B 
DRENAGEM LINFÁTICA E INERVAÇÃO: 
• É importante devido o seu papel de metástases de 
células cancerosas. 
• A linfa passa da papila, da aréola e dos lóbulos da 
glândula mamária para o plexo linfático 
subareolar. 
• A maior parte da linfa, cerca de 75% dos 
quadrantes laterais drena para os linfonodos 
axilares. 
• O resto da linfa, dos quadrantes mediais da mama, 
drena para os linfonodos paraesternais, para 
outra mama. Enquanto a linfa dos quadrantes 
inferiores flui para os linfonodos abdominais. 
• Toda drenagem do nosso corpo é dada pelo ducto 
torácico. É um vaso linfático que passa entre a 
coluna e o esôfago pela direita. Chega na jugular 
interna e na subclávia esquerda entra na corrente 
sanguínea para chegar no coração e ser 
reprocessada essa linfa. 
• Os nervos da mama derivam dos ramos cutâneos 
anteriores e laterais do 4º ao 6º nervo intercostal. 
PLEURAS: 
• Pleura parietal + pleura visceral = saco pleural 
• A cavidade pleural é um espaço virtual entre as 
camadas da pleura, que contém o líquido pleural 
seroso, o qual serve para que as superfícies 
deslizem umas sobre as outras. 
• Pleura visceral: aderida em toda a superfície do 
parênquima pulmonar, inclusive cissuras/fissura. 
Em geral, não é possível dissecar da superfície dos 
pulmões nos cadáveres. É contínua com a pleura 
parietal no hilo pulmonar até o ligamento 
pulmonar. 
• As duas são o mesmo tecido, é contínuo, mas só 
varia onde ele está. 
• O Hilo pulmonar é onde o pulmão é fixo no 
mediastino, a pleura visceral chega no hilo e 
continua recobrindo a parede do mediastino se 
chamando pleura parietal. 
 
• Pleura Parietal: reveste as cavidades pulmonares 
em suas faces costal, mediastinal e diafragmática 
(e cúpula). É mais espessa que a pleura visceral, 
sendo possível de ser dissecada em cirúrgia e nos 
cadáveres → Separada das costelas e estruturas da 
parede torácica pela fáscia endotorácica. 
• Na Face diafragmática chamada de fáscia frênico 
pleural, une a parte diafragmática da pleura 
parietal às fibras musculares do diafragma. 
• Na cúpula da pleura, a fáscia endotorácica é mais 
espessa, chamada de fáscia de Sibson/membrana 
suprapleural e seu ápice fica há 2 cm acima do 
terço médio da clavícula. 
*Por esse motivo se tomar facada ou tiro, pode furar a 
pleura acima da clavícula e formar um pneumotórax. 
• Uma pleura desliza na outra e faz com que o 
pulmão tenha expansibilidade, ou seja, serve para 
deslizar e por isso produz o líquido pleural, ambas 
produzem e ambas absorvem. 
*Quando isso dá problema tem-se o derrame pleural, que 
é quando o líquido pleural se acumula. Que seria no 
aumento da produção, diminuição de reabsorção, 
aumento da reabsorção, etc. 
 
10 Aline David – ATM 2025/B 
 
PULMÕES: 
• Pulmões: oxigenar o sangue e eliminar o CO2 
• Possui: ápice, base, lobos, três faces 
(parietal/costal, mediastinal e diafragmática) e 3 
margens (anterior, inferior e posterior). 
• A face parietal é maior e a mais curva. 
• Pulmão D → possui incisura horizontal e oblíqua, 
portanto 3 lobos. Maior e mais pesado, porém mais 
largo e curto, por que? 
- Porque a maior parte do coração fica para a 
esquerda, por isso o pulmão esquerdo tende a ser 
um pouco menor. Mais curto porque a cúpula 
diafragmática é mais alta. 
• Pulmão E → possui apenas cissura oblíqua, 2 
lobos,margem anterior possui incisura cardíaca 
(impressão do coração no pulmão). 
- Ao auscultar o pulmão do paciente, ao botar o 
estetoscópio nas costas estará sendo auscultado o 
lobo inferior do pulmão. Na parte anterior do tórax 
se ausculta o lobo superior e um pouco do lobo 
médio. 
 
• Língula: faz parte anatomicamente do lobo 
superior do pulmão esquerdo. 
• Impressões de estruturas no pulmão embalsamado 
→ costelas, coração e grandes vasos. 
• Face costal do pulmão: é grande lisa e convexa, e 
se relaciona com as costelas e as cartilagens costal 
na parte anterior e com as vértebras na parte 
posterior. 
• Face mediastinal do pulmão: é côncava, porque 
está relacionada com o mediastino médio, que 
contém o pericárdio do coração. Compreende o 
hilo, que recebe a raiz do pulmão. Há um sulco do 
esôfago e uma impressão cardíaca no pulmão 
direito. No pulmão esquerdo a impressão cardíaca 
é muito maior; também tem um sulco contínuo 
proeminente do arco da aorta e da parte 
descendente da aorta, além de uma área menor 
para o esôfago. 
• Face diafragmática do pulmão: é côncava e forma 
a base do pulmão. 
 
• Hilo pulmonar, raiz do pulmão: Brônquio, artéria e 
veias, plexos pulmonares de nervos e linfáticos. 
Medialmente ao hilo, a raiz está encerrada na área 
de continuidade entre as lâminas parietal e visceral 
da pleura → a bainha pleural. 
VASCULARIZAÇÃO DOS PULMÕES: 
• Sintopia: ação das estruturas que estão na volta de 
outra estrutura. 
- Artéria → sempre superior à esquerda e no meio 
do hilo (carrega sangue não oxigenado). 
- Veias superior e inferior → nas extremidades 
anterior e inferior (carrega sangue oxigenado). 
- Brônquio → posterior – é duro. Assim que é 
definido o hilo pulmonar. 
- Ligamento pulmonar → se estende entre o 
pulmão e o mediastino, anterior ao esôfago. Ele 
parece prender a raiz do pulmão. 
 
11 Aline David – ATM 2025/B 
- veia → artéria → brônquios. 
 
 
• A veia sai do lobo superior. 
• A veia sai do lobo médio e se junta com a veia do 
lobo superior para formar a veia pulmonar direita. 
- Ao fazer uma esternotomia, a estrutura mais 
anterior é o ventrículo direito e a artéria pulmonar. 
Logo, quando a serra perde a resistência do osso 
ela trava. 
• Feixe vasculonervoso do nervo frênico → inerva o 
diafragma. Passa pela frente do hilo pulmonar. 
• O nervo vago passa por trás do hilo pulmonar. 
- Antes de ir para trás ele dá um ramo chamado de 
laríngeo recorrente. 
ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA: 
• Traqueia: se inicia a partir da cartilagem cricóide 
(inteira) após segue formada por anéis 
cartilagenosos incompletos em forma de 
ferradura. Membranosa (tecido que fecha o 
caninho que é a traqueia). Se bifurca (Carena ou 
Carina) ao nível do plano transverso do tórax 
(ângulo do esterno - T4) em brônquios principais, 
um para cada pulmão, que entram nos hilos. 
• Brônquio principal direito → mais largo, mais 
curto e mais vertical, porque entra diretamente no 
hilo do pulmão. 
• Brônquio principal esquerdo → segue 
inferolateralmente, inferior ao arco da aorta e 
anteriormente ao esôfago e a parte torácica da 
aorta, para chegar ao hilo do pulmão. 
• Os brônquios principais se dividem em brônquios 
lobares (2 a esquerda e 3 a direita) e depois 
brônquios segmentares (suprem os segmentos 
broncopulmonares) e subsegmentares e assim vai 
seguindo divisões anatômicas. Sempre seguindo 
tríade de brônquio, art e veia??? No início (hilo e 
lobos) sim a tríade seguirá normalmente junta, no 
entanto normalmente depois o brônquio e a 
artéria vão juntos e a veia se separa dessas 
estruturas. 
• Segmentos pulmonares: 10 à D e 8 a 10 à E. 
- Se caiu um corpo estranho na via aérea, a grande 
probabilidade é de esse objeto ir para a direita 
porque é o caminho natural para ele seguir. 
 
 
12 Aline David – ATM 2025/B 
 
• Na esquerda não tem brônquio intermediário. Por 
isso tem a língula. No lado direito tem o lobo médio 
no lugar da língula. 
• Bronquíolos não possuem cartilagem. 
• Brônquios segmentares (20 a 25x) → bronquíolos 
condutores (terminam como bronquíolos 
terminais). Os bronquíolos condutores 
transportam ar, mas não possuem glândulas e nem 
alvéolos. Cada bronquíolo terminal dá origem a 
diversas gerações de bronquíolos respiratórios, 
caracterizados por alvéolos. 
• O alvéolo pulmonar é a unidade estrutural básica 
de troca gasosa no pulmão. 
• Cada bronquíolo respiratório da origem há 2 a 11 
ductos alveolares e cada um destes, 5 a 6 sacos 
alveolares. 
• Não tem musculatura lisa nos alvéolos, tem até os 
ductos. 
 
• Poros de Kohn → são vários buraquinhos que 
comunicam um alvéolo com o outro. 
- O pulmão se forma até os 8 anos. 
• O esôfago está direto encostado na membranosa, 
porque ele não tem a serosa (tecido conjuntivo) 
que separa um órgão do outro. 
- Logo, é muito fácil um tumor de esôfago invadir a 
traqueia. 
SEGMENTOS PULMONARES: 
 
• No lobo superior do pulmão esquerdo não tem 
segmento apical, tem o segmento ápico-posterior 
– é como se unisse dois segmentos. 
• Na língula, em vez de ter o segmento lateral e 
medial, tem o semento superior e inferior. 
• Segmento basilar anteromedial no pulmão 
esquerdo. 
• Logo, o pulmão direito tem 10 segmentos e o 
pulmão esquerdo tem 8 segmentos. 
• O segmento 6 do lobo inferior, sai na mesma altura 
do brônquio intermediário do lobo médio. 
 
 
13 Aline David – ATM 2025/B 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DA ÁRVORE 
TRAQUEOBRÔNQUICA: 
• Supridos por um brônquio segmentar e artéria 
terciária. 
• Drenado por veias intersegmentares 
 
• Artérias e brônquios seguem paralelos 
denominando as subdivisões pulmonares. 
• As veias seguem independentes e drenam para 
duas veias hilares, superior e inferior. A V lobar 
média drena para veia superior D. 
• Circulação brônquica: nutre os brônquios e o 
tecido pulmonar. 
• Artérias brônquicas nutrem as estruturas 
pulmonares e pleura visceral. As duas art. 
Brônquicas E se originam da aorta. A brônquica D, 
única, pode se originar direto da aorta, de 
intercostais (3ª) ou da brônquica superior E. 
- Artéria brônquica e artéria pulmonar possuem 
uma diferença de pressão. A pressão da circulação 
pulmonar é muito menor do que a da circulação 
sistêmica. Logo, a pressão da artéria pulmonar é 
maior do que a pressão da artéria brônquica. 
- A pressão da artéria pulmonar é muito menor do 
que uma veia sistêmica. 
- Algum problema de oxigenação pulmonar faz com 
que o corpo entenda que tem que aumentar a 
pressão para mandar mais sangue. No entanto, as 
artérias da circulação pulmonar são mais finas do 
que as da circulação sistêmica e se tornam mais 
duras, fazendo disso um ciclo vicioso cada vez pior, 
sendo um dos mecanismos de fibrose pulmonar 
que leva à hipertensão pulmonar que leva a fibrose 
pulmonar. Por isso, o tratamento é feito com 
vasodilatadores, para relaxar a artéria e poder 
enviar mais sangue para o pulmão. 
 
• Veia brônquica D drena para V ázigo. A V brônquica 
E pode drenar para v hemiázigo, hemiázigo 
acessória ou intercostal superior E. 
 
14 Aline David – ATM 2025/B 
 
• Pequena circulação: 
• A artéria pulmonar é proveniente do pulmão 
direito. 
• O sangue chega pelo meio do ácino e é recolhido 
pela periferia através das veias desse ácino. 
• As veias e artérias brônquicas sempre irão 
acompanhar a membranosa. 
LINFÁTICOS:• Drena todos os linfonodos para o hilo pulmonar. 
• Marcam a divisão dos vasos. Onde há bifurcação de 
vaso ou carena brônquica, vai haver um nódulo 
linfático. 
• Periferia em direção ao hilo. 
• Mediastinais, hilares, etc. 
• Parasimpático: (X par) faz broncoconstrição, 
vasodilatação e estimulam secreção. 
• Simpático: cadeia laterovertebral do simpático: 
broncodilatam (porque consegue mais O2), 
vasoconstritora, inibem secreção (para não ter 
risco de obstruir). 
• Pacientes que tem asma usam broncodilatadores 
para estimular a circulação. 
 
• Quanto mais linfonodos estão obstruídos em um 
paciente com câncer, dificulta a chance de 
operação. 
- Pacientes com até dois linfonodos hilares 
comprometidos: pode ser submetido à cirurgia, 
para investigar se os mediastinais estão livres de 
neoplasia, podendo então fazer ressecção. 
- Linfonodos mediastinais comprometidos: não é 
possível fazer cirurgia para ressecar. 
MEDIASTINO: 
 Região do tórax compreendido entre as pleuras, 
acima do diafragma e abaixo dos limites cervicais. 
 É tudo que está no tórax que não é pulmão e 
pleura. 
 É dividido em mediastino superior e inferior, o qual 
é dividido pelo plano transverso do tórax que vai 
do ângulo do esterno, passando na borda inferior 
de T4 e na borda superior de T5. 
 
MEDIASTINO INFERIOR: 
 Situado entre o plano transverso do tórax e o 
diafragma. 
 O mediastino inferior é dividido em anterior, médio 
(pericárdio e seus conteúdos) e posterior. 
 Limite anterior do mediastino superior: localizado 
entre o coração e o esterno. 
 Mediastino médio: coração e raízes dos seus 
grandes vasos. 
 O limite posterior do mediastino inferior é a 
coluna. As estruturas encontradas atrás do coração 
são: esôfago, (não tem traqueia porque ela já se 
dividiu naquele ponto), ázigos, hemiázigos, 
hemiázigos acessória, ducto torácica e nervos. 
 Mediastino inferior: timo, coração, esôfago e 
vasos. 
 
15 Aline David – ATM 2025/B 
MEDIASTINO SUPERIOR: 
 Mediastino Anterior: 
glandular/veia/artéria/respiratório/digestório/linf
ático/neuro. 
 
 Ordem das principais estruturas do mediastino 
superior em sentido anteroposterior: timo, veias, 
artérias, vias respiratórias, sistema digestório, 
troncos linfáticos. 
 Plano glandular – Timo: se desenvolve e atinge o 
ápice na puberdade, depois começa involuir. 
Ocupa a parte anterior do mediastino superior. A 
vascularização do timo é toda feita com ramos da 
artéria torácica interna. Atrás do timo tem o 
tronco braquiocefálico venoso esquerdo (as duas 
veias do timo drenam para a veia braquiocefálica 
esquerda). 
- Parte superior: cornos do timo. 
- Parte inferior: Lobos do timo. 
- O grande problema de uma timectomia é a 
grande possibilidade de rasgar a veia 
braquicefálica, porque ela é bem curtinha. 
 
 
 Vasos: 
- Veias braquicefálicas direita e esquerda: 
formam-se pela união das veias jugular interna e 
subclávia. Nos níveis da 1ª cartilagem costal, as 
veias braquiocefálicas se unem para formar a VCS. 
A veia braquiocefálica direita é maior, porque 
passa do lado direito para o lado esquerdo. 
Atravessa o mediastino na frente. 
- Veia cava superior: entra no átrio direito. Situa-
se no lado direito do mediastino superior. O nervo 
frênico direito situa-se entre a VCS e a parte 
mediastinal da pleura parietal. A metade terminal 
da VCS termina no mediastino médio. 
- Parte ascendente da aorta: seus únicos ramos 
são as artérias coronárias, originadas nos seios da 
aorta. É considerada conteúdo do mediastino 
médio. 
- Arco da aorta: ascende anteriormente à artéria 
pulmonar direita e à bifurcação da traquéia. 
- Arco da veia ázigos: à direita da traqueia, sobre a 
raíz do pulmão direito. 
- Tronco braquiocefálico: só tem um, que é à 
direita. É o primeiro ramo do arco da aorta, 
anterior à traqueia e posterior à veia 
braquiocefálica esquerda. Se divide em subclávia e 
carótida comum direitas. 
- Artéria carótida comum esquerda: é o segundo 
ramo do arco da aorta, à esquerda do tronco 
braquiocefálico. 
- Artéria subclávia esquerda: é o terceiro ramo do 
arco da aorta, posterior à artéria carótida comum 
esquerda. Não emite ramos no mediastino. 
- Traqueia: (anteriormente ao esôfago) começa 
com a cricoide. É considerada a partir da borda 
superior da cricoide até a carena traqueal. Não é 
um componente do mediastino posterior. 
- Esôfago: (posteriormente à traqueia) começa na 
faringe e vai até o estômago. Possui pontos de 
compressão (arco da aorta, brônquio esquerdo e 
diafragma), locais que são estreitados por outras 
estruturas, os quais podem dificultar a passagem 
do alimento, caso a pessoa tenha uma doença que 
abranja esses pontos de compressão, 
 
16 Aline David – ATM 2025/B 
comprimindo a luz do esôfago, fazendo com que a 
pessoa tenha uma obstrução do esôfago mais 
cedo. 
- Ducto torácico: linfonodos. Altura que ele 
atravessa da direita para a esquerda. Drena todas 
as estruturas, menos o membro superior direito. 
- O ligamento pulmonar impede a movimentação 
do pulmão durante as cirurgias, por isso ele deve 
ser removido. É como se fosse uma reflexão da 
pleura. 
 
- Nervos: vago, dando o recorrente, seguindo para 
posterior do hilo pulmonar. O frênico cruza e vem 
pela frente do hilo. Saber a divisão do recorrente 
da direita e da esquerda (baixo no ramo da aorta) 
e direita (em cima na subclávia). O vago passa ao 
lado da carótida comum. E o frênico passa na 
frente do escaleno anterior. 
MEDIASTINO POSTERIOR: 
 Está localizado inferiormente ao plano transverso 
do tórax, posteriormente ao pericárdio e ao 
diafragma. 
 Contém a parte torácica da aorta, o ducto torácico 
e os troncos linfáticos, os linfonodos mediastinais 
posteriores, as veias ázigos e hemiázigos, o esôfago 
e o plexo nervoso esofágico. 
 O ducto torácico origina a cisterna do quilo no 
abdome e ascende através do hiato aórtico no 
diafragma. Assemelha-se a um colar de contas por 
possuir muitas válvulas. 
 Sistema venoso ázigo: situado de cada lado da 
coluna vertebral, drena o dorso e as paredes 
toracoabdominais. 
 Veia ázigo: drena o sangue das paredes posteriores 
do tórax e do abdome. 
 Veia hemiázigo: origina-se no lado esquerdo pela 
união das veias subcostal esquerda e lombar 
ascendente 
PERICÁRDIO: 
• O mediastino médio inclui o pericárdio, o coração 
e as raízes dos seus grandes vasos. 
• É uma membrana fibrosserosa que cobre o coração 
e os grandes vasos. 
• É formado por duas camadas: a camada espessa e 
externa → pericárdio fibroso (contínuo com o 
centro tendíneo do diafragma); e a face interna do 
pericárdio fibroso revestido por uma lâmina serosa 
chamada de pericárdio seroso. 
- Essa lâmina é refletida sobre o coração nos 
grandes vasos como a lâmina visceral do 
pericárdio seroso. 
CAVIDADE DO PERICÁRDIO 
 Espaço virtual 
 Normalmente há pequena quantidade de líquido 
que permite ao coração se movimentar e bater 
sem atrito 
 Lâmina visceral do pericárdio seroso forma o 
epicárdio 
 Torna-se contínuo com a lâmina parietal do 
pericárdio seroso 
- No local onde a aorta e o tronco pulmonar 
deixam o coração 
- No local onde a VCS, VCI e as pulmonares 
entram no coração 
SEIO TRANSVERSO DO PERICÁRDIO 
 Separa as artérias das veias. 
 
17 Aline David – ATM 2025/B 
 
SEIO OBLÍQUO 
 Local de reflexão das veias. 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO PERICÁRDIO 
 Art. Pericardicofrênica 
 Ramo da art. torácica interna 
 Segueo nervo frênico 
IRRIGAÇÃO VENOSA 
 Veias Pericardicofrênicas 
 Tributárias do sistema venoso ázigo 
INERVAÇÃO 
 Nervos frênicos 
 Nervos vagos 
 Troncos simpáticos 
 
CORAÇÃO: 
 Bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão. 
 Pouco maior do que uma mão fechada. 
 Lado direito (coração direito) recebe sangue pouco 
oxigenado (venoso) do corpo pelas VCS e VCI e 
bombeia através da artéria pulmonar para ser 
oxigenado nos pulmões. 
 Lado esquerdo recebe sangue bem oxigenado 
(arterial) dos pulmões através das veias 
pulmonares e o bombeia para a aorta, de onde é 
distribuído para o corpo 
 4 câmaras: átrios direito e esquerdo 
 ventrículos direito e esquerdo 
 
 O VE tem que ter mais força contrátil do que ser 
complacente. Já o VD tem que ser mais 
complacente do que ter força contrátil. 
 A abertura das valvas atrioventriculares, acontece 
rápido logo depois da sístole. 
CICLO CARDÍACO: 
 Diástole – enchimento ventricular 
Valva de 
eustáquio 
 
18 Aline David – ATM 2025/B 
 Sístole – esvaziamento ventricular 
 Ausculta cardíaca 
- Bulhas cardíacas → fechamento das valvas. 
- 1a bulha: fechamento das v. A-V (quando os 
ventrículos ejetam o sangue do coração). 
- 2a bulha: fechamento das v. aórtica e pulmonar 
(quando o sangue é transferido dos átrios para 
os ventrículos). 
PAREDE CARDÍACA: 
 Endocárdio: fica dentro do epicárdio, a qual tem 
relação com o sangue. 
 Miocárdio: é a parte muscular. Tem mais no VE 
esquerdo do que no VD. 
 Epicárdio: parte bem exterior. Fica contínuo com o 
pericárdio seroso (visceral). 
 
 Sulco coronário: Demarca os átrios dos ventrículos 
 Sulcos interventriculares (IV) anterior e posterior: 
separam os ventrículos direito e esquerdo 
ÁPICE DO CORAÇÃO: 
 Formado pela parte ínfero lateral do VE. 
 Situa-se posteriormente ao 5o EICE, 
aproximadamente 9cm do plano mediano. 
 Normalmente permanece imóvel durante todo o 
ciclo cardíaco. 
 Local de intensidade máxima dos sons de 
fechamento da valva AV esquerda 
(mitral/bicúspide). 
BASE DO CORAÇÃO: 
 Face posterior do coração (oposta ao ápice). 
 Formada principalmente pelo AE, com menor 
contribuição do AD. 
 Voltada posteriormente em direção aos corpos das 
vértebras T VI e T IX, separada pelo pericárdio, seio 
oblíquo do pericárdio, esôfago e aorta. 
 Estende-se superiormente até a bifurcação do 
tronco pulmonar e inferiormente até o seio 
coronário 
 Recebe as veias pulmonares e cavas superior e 
inferior 
FACES DO CORAÇÃO: 
 Face esternocostal (anterior): formada 
principalmente pelo VD. 
- Face diafragmática (inferior): formada 
principalmente pelo VE e em parte pelo VD. 
Relacionada ao centro tendíneo do diafragma. 
- Face pulmonar direita: formada 
principalmente pelo AD. 
- Face pulmonar esquerda: formada 
principalmente pelo VE. 
 
 Entre os dois ventrículos, no sulco intertubecular 
anterior, passa a artéria descendente anterior ou 
interventricular anterior, a qual é ramo da 
coronária esquerda. 
ÁTRIO DIREITO 
 Forma a margem direita. 
 Recebe sangue venoso da VCS, VCI e do seio 
coronário (retorno de todas as veias do coração). 
 Aurícula direita: 
- Se projeta do AD como uma câmara adicional. 
- Aumenta a capacidade do AD. 
- Superpõe-se à parte da aorta ascendente. 
 Interior do átrio direito: 
 
19 Aline David – ATM 2025/B 
- Uma parte lisa, posterior, de paredes finas, 
onde se abrem as veias cavas (VCS e VCI) e o 
seio coronário. 
- Parede anterior muscular, rugosa, formada 
pelos músculos pectíneos. 
- Óstio AV direito (v. tricúspide). 
 
 Septo interatrial: 
- Depressão oval, do tamanho da impressão 
digital de um polegar = fossa oval. 
- Fossa oval é um remanescente do forame oval 
→ local mais comum das patologias de parede 
do coração. 
- 25% das pessoas tem forame oval patente → 
forame oval que não fechou. 
VENTRÍCULO DIREITO: 
 Forma a maior parte da face esternocostal e quase 
toda margem inferior. 
 Superiormente, afila-se e forma um cone arterial 
(infundíbulo) → tronco pulmonar. 
 Trabéculas cárneas: elevações musculares 
irregulares em sua face interna. 
 Válvula AV direita (tricúspide): 
- 3 cúspides (anterior, posterior e septal) 
- Músculos papilares: projeções musculares 
cônicas com bases fixadas à parede ventricular 
o Contração iniciada antes da contração do 
VD, tensionando as cordas tendíneas e 
aproximando as válvulas. 
- Cordas tendíneas (forma semelhante à 
inserção das cordas de um paraquedas). 
 
 
ÁTRIO ESQUERDO 
 Forma maior parte da base do coração. 
 Desembocadura das veias pulmonares (direita e 
esquerda), avalvulares. 
 Aurícula esquerda: 
- Estrutura muscular, tubular, parede 
trabeculada com músculos pectíneos, forma a 
parte superior da margem esquerda e cavalga 
a raiz do tronco pulmonar. 
 Interior do átrio: 
- Parte maior com paredes lisas e uma aurícula 
muscular menor, contendo músculos 
pectíneos. 
- Quatro veias pulmonares (2 superiores e 2 
inferiores), que entram na parede lisa 
posteriormente. 
- Ligeiramente mais espessa sua parede do que 
a do AD. 
- Óstio AV esquerdo (v. AV esquerda / mitral). 
 
 
 
20 Aline David – ATM 2025/B 
VENTRÍCULO ESQUERDO: 
 Forma o ápice do coração, quase toda sua face 
esquerda (pulmonar) e margem esquerda. 
 Seu interior: 
- Paredes 2 a 3 x mais espessas do que do VD. 
- Paredes cobertas principalmente por uma tela 
de trabérculas cárneas (mais finas e 
numerosas). 
- Músculos papilares anteriores e posteriores 
maiores. 
 V. AV esquerda (mitral): 
- 2 válvulas anterior e posterior 
- Localizada no nível da 4a cartilagem costal 
- Cada uma de suas válvulas recebe cordas 
tendíneas de mais de um m. papilar 
 V. da aorta: 
- Situada obliquamente 
- Localizada no nível do 3o EIC 
 
 
VALVAS DO TRONCO PULMONAR E DA AORTA: 
 Válvulas tricúspides 
- Válvulas semilunares da valva do tronco 
pulmonar → Direita, esquerda e anterior. 
- Válvulas semilunares da aorta → Direita, 
esquerda e não coronariano (ou posterior). 
- Não tem cordas tendíneas para sustentá-las. 
- Área menor em relação as AV, assim como 
força exercida sobre elas. 
- Imediatamente superior a cada válvula 
semilunar, as paredes das origens do tronco 
pulmonar e da aorta são ligeiramente 
dilatadas, formando um seio → Seio de 
Valsava → o sangue presente nos seios e a 
dilatação da parede impedem a aderência das 
válvulas à parede do vaso (que poderia impedir 
o fechamento). 
VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO: 
 Vasos sanguíneos 
- Artérias coronárias: o sangue entra nelas 
quando o coração faz a diástole, porque o 
coração está relaxado. 
- Veias cardíacas: retornam pelo próprio 
miocárdio. 
- Integrados ao tecido adiposo, superficialmente 
(geralmente). 
- Maior parte do sangue do miocárdio. 
- Endocárdio e parte do tecido subendocárdico. 
o Recebe O2 por difusão ou por micro 
vascularização diretamente das câmaras 
do coração. Logo, no endocárdio as 
coronárias não são tão importantes. 
VASOS SANGUÍNEOS: 
- Geralmente integrados ao tecido adiposo 
atravessam a superfície logo abaixo do 
epicárdio. 
- As vezes trajetos intramiocárdicos → não são 
possíveis de se enxergar, podendo ser lesados 
em cirurgia. 
- Inervação simpática e parassimpática. 
ARTÉRIAS CORONÁRIAS: 
- Primeiros ramos da aorta. 
- Irrigam o miocárdio e o epicárdio. 
- Imediatamente superior à valva aorta 
- DIREITA E ESQUERDA 
o DIREITA → saindo do seiode Valsalva 
direito. 
o ESQUERDA → saindo do seio de Valsalva 
esquerdo. 
- Seguem por lados opostos do tronco 
pulmonar. 
- Suprem os átrios e os ventrículos. 
 
21 Aline David – ATM 2025/B 
- Os ramos arteriais são pequenos (não são 
facilmente observados em cadáveres). 
- Distribuição ventricular não é bem delimitada. 
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA: 
- Origina-se do seio coronariano direito. 
- Segue pelo sulco coronário. 
- Emite o ramo do nó sinoatrial, ascendente, que 
irriga o nó SA. 
- Emite o ramo marginal direito → Irriga a 
margem direita. 
- Na face posterior do coração 
o Crux do coração – junção dos septos 
interatrial e interventricular entre as 4 
câmaras. 
o ACD dá origem ao ramo do nó 
atrioventricular (irriga o nó AV). 
 
 Geralmente supre: 
- Átrio direito 
- Maior parte do ventrículo direito 
- Parte do ventrículo esquerdo (face 
diafragmática) 
- Parte do septo IV 
- Nó SA (cerca de 60% das pessoas) 
Nó AV (cerca de 80% das pessoas) 
DOMÍNIO DO SISTEMA ARTERIAL CORONÁRIO: 
- Definido pela artéria que dá origem ao ramo 
interventricular (IV) posterior. 
o Artéria descendente posterior (na 
maioria das vezes – quando tem 
dominância direita). 
- 67% tem dominância direita. 
o Ramo interventricular posterior: 
irrigação de áreas adjacentes do VD e 
do VE e envia ramos interventriculares 
septais. 
o No padrão mais comum, a ACD supre a 
face diafragmática do coração. 
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA: 
- Origina-se do seio coronariano esquerdo. 
- Passa entre a aurícula esquerda e o lado 
esquerdo do tronco pulmonar e segue no sulco 
coronário. 
- ~ 40% das pessoas o ramo do nó SA origina-se 
do ramo circunflexo da ACE. 
- Divide-se em: 
o Ramo interventricular anterior 
(Descendente anterior) → em muitas 
pessoas dá origem ao ramo lateral 
(artéria diagonal). 
o Ramo circunflexo da ACE → dá o 
ramo marginal esquerdo (acompanha 
a margem esquerda do coração e 
supre o ventrículo esquerdo). 
 
 Geralmente supre: 
- O átrio esquerdo 
- A maior parte do VE 
- Parte do VD 
- A maior parte do SIV 
- O nó SA 
ARTÉRIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR 
- Segue ao longo do sulco IV até o ápice do 
coração 
- Costuma fazer anastomose com o ramo IV 
posterior da ACD (pela margem inferior) 
- Ramo IV anterior 
 
22 Aline David – ATM 2025/B 
o Supre VD e VE 
o Através de ramos septais, supre os 2/3 
anteriores do SIV 
- A aurícula serve para aumentar ou diminuir a 
quantidade de sangue que a gente recebe. 
 
- Pontos de retorno venoso: cava superior, cava 
inferior e seio coronário. 
- No seio coronário tem a valva de Tebésio. 
- Lesão no istmo gera sangramento no espaço 
pleural esquerdo, fazendo com que o pulmão 
colabe e a pessoa morra de morte súbito. 
- Doenças da aorta ascendente: doença das 
coronárias, dissecção, infarto, etc. 
ARTÉRIA CIRCUNFLEXA (ACX): 
- Menor 
- Acompanha o sulco coronário ao redor da 
margem esquerda até a face posterior 
- Geralmente a ACE supre: 
- Átrio esquerdo 
- Maior parte do VE 
- Parte do VD 
- Maior parte do SIV (geralmente seus 2/3 
anteriores), inclusive o feixe AV (através dos 
ramos IV septais) 
- Nó SA (em 40% das pessoas) 
VARIAÇÕES DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS: 
- Comuns 
- 67% das pessoas = dominância direita 
o ACD e ACE compartilham quase 
igualmente o suprimento sanguíneo 
- 15% das pessoas = dominância esquerda 
o Ramo IV posterior é ramo da ACX 
- 18% = codominância direita e esquerda 
o Ramos das artérias coronárias direita e 
esquerda chegam à crux. 
DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO 
- Principalmente por veias que se abrem no seio 
coronário e em parte por pequenas veias que 
drenam para o átrio direito. 
- SEIO CORONÁRIO: 
o Principal veia do coração. 
o Segue da esquerda para direita na 
parte posterior do sulco coronário 
o Veia cardíaca magna é a principal 
tributária do seio coronário (drena 
áreas do coração supridas pela ACE). 
➢ 1a parte = veia interventricular 
anterior. 
SEIO CORONÁRIO: 
- Veia IV posterior (acompanha o ramo 
interventricular posterior – geralmente 
originado da ACD). 
- Veia cardíaca parva (acompanha o ramo 
marginal direito da ACD). 
o Drenam áreas supridas pela ACD. 
 
SISTEMA DE CONDUÇÃO: 
- Geração e transmissão de impulsos que 
produzem as contrações coordenadas do ciclo 
cardíaco 
- Nó sinoatrial (SA) 
o Localizado anterolateralmente na junção 
da VCS com o átrio direito 
o Marcapasso do coração 
o Inicia e controla os impulsos para as 
contrações cardíacas 
- Nó sinoatrial 
- Sinal de contração propaga-se 
miogenicamente 
- Suprido pela artéria do nó sinoatrial 
o 60% ramo da ACD 
o 40% ramo da ACE 
- Estimulo simpatico – acelera FC 
 
23 Aline David – ATM 2025/B 
- Estimula parassimpático – retorna FC basal 
NÓ ATRIOVENTRICULAR (AV): 
- Localizado na região posteroinferior do septo 
interatrial (próximo a abertura do seio 
coronário) 
- Sinal é gerado pelo nó SA, propagado pelo 
músculo cardíaco para o nó AV que distribui o 
sinal para os ventriculos através do fascículo 
AV (direito e esquerdo) 
- Fibras de Purkinje – ramos subendocárdicos 
dos feixes Dir e Esq do fascículo AV 
 
NÓ AV: 
- Suprido pela artéria do nó AV 
o Geralmente a maior e o primeiro ramo 
IV septal da artéria IV posterior, um 
ramo da ACD em 80% das pessoas

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