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Esquema de estudos Grécia

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VICTOR RYSOVAS
1- CARACTERÍSTICAS GERAIS:
–Território acidentado;
Desenvolvimento do comércio e navegação;
Descentralização política (Cidade-Estado);
Modo de produção escravista;
 Origem da propriedade privada
Diversificação econômica
Legado cultural
Papel político dos centros urbanos
2 – FASES DA HISTÓRIA:
3 – PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:
Civilização Creto-Micênica (cretenses + aqueus);
Principais cidade: Micenas, Cnossos, Troia. 
Cretenses: comércio marítimo, talassocracia (poder nas mãos de elite do comércio marítimo), escrita silábica, destaque para as mulheres;
Micênicos: Grécia Continental – aqueus. Conquistaram os cretenses, porém assimilaram alguns de seus valores culturais;
Instalação dos vários povos que formaram a Civilização Grega:
Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios (violência);
1ª Diáspora (Ilhas do Mar Egeu e Ásia Menor) – formação de colônias.
Os mitos vistos através da História....
4 – PERÍODO HOMÉRICO:
Ausência de registros escritos (poemas épicos Ilíada e Odisséia);
GENOS – Organização básica familiar
Pater = líder;
Hierarquia = parentesco com Pater (eupátridas);
Propriedade coletiva;
Aumento da população dos genos e do consumo resulta em guerras;
Nova configuração social:
GEORGÓIS (pequenos agricultores) – piores terras
THETAS (marginalizados) – sem terras
EUPÁTRIDAS (bem nascidos) – melhores terras
Necessidade de terras provoca 2ª diáspora (Mediterrâneo Ocidental) – Magna Grécia e Ibéria.
 Propriedade privada, direito à herança, 
Estado aristocrático 
Definições importantes:
Aristocracia:
 
1. organização sociopolítica baseada em privilégios de uma classe social formada por nobres que detém, ger. por herança, o monopólio do poder.
 2. grupo ou classe dos que, por berço ou por concessão, detêm esses privilégios; nobreza, classe nobre, fidalguia.
Oligarquia:
 1. regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família.
Democracia:
 1. governo em que o povo exerce a soberania.
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 2. sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas.
Aprofundando: Aristocracia:
Para alguns, pode ser vista como uma forma de organização social e política em que o governo é monopolizado por uma classe privilegiada.
Mas o conceito surgiu na Antiguidade Clássica representando uma das três formas típicas de governo, entre a monarquia e a democracia, e, posterior-
mente, de suas combinações e derivações. 
Para Aristóteles, a aristocracia era antes o governo de poucos, dos melhores cidadãos sem distinções de nascimento ou riqueza mas no sentido de pos-
suírem melhor formação moral e intelectual para atender aos interesses do Povo.
Completando-o Platão, em que termo aristocracia se fundia na virtude e na sabedoria. Caberia, portanto, aos sábios, aos melhores, aos “aristocráticos”, 
enfim, dirigir o Estado no rumo do Bem-comum. Ele via a aristocracia como a melhor forma de governo dentre todas, pois cidadãos intelectualmente 
qualificados poderiam exercer o poder de forma justa, governando a cidade de modo a buscar sempre o melhor para todos.
Assim a aristocracia, como uma forma de governo, seria formada por um grupo de pessoas escolhidas com um extraordinário conhecimento sobre a 
ética, que estaria blindado das possibilidades de corrupção orquestradas para privilegiar interesses próprios ou o interesse dos mais ricos. 
Aprofundando: Oligarquia
Na ciência política, oligarquia (literalmente, “governo de poucos”) é a forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno nú-
mero pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação.
A oligarquia é caracterizada por um pequeno grupo de interesse ou lobby que controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses 
próprios. O termo é também aplicado a grupos sociais que monopolizam o mercado econômico, político e cultural de um país, mesmo sendo a de-
mocracia o sistema político vigente. Em sua configuração original, a palavra oligarquia indica o “governo” (archein) “de poucos” (oligos). Contudo, o 
pensamento político ligado à oligarquia não esteve rigidamente submetido a essa única forma de compreensão.
Apesar dessa acepção, o termo oligarquia pode ser muito bem empregado em outras situações políticas. Quando observamos, por exemplo, que um 
mesmo partido político ocupa os mais altos escalões de um governo, podemos identificar o desenvolvimento de uma oligarquia. Em geral, a presença 
das práticas oligárquicas impede que amplas parcelas da população participem do debate político. Dessa forma, podemos ver que a oligarquia diverge 
do atual sentido dedicado à democracia.
Na Grécia Antiga, a expressão oligarquia era negativamente empregada para se fazer referência a todo o regime que fosse comandado por pessoas com 
alto poder aquisitivo. Desta forma, os governos oligárquicos foram confundidos com o governo das elites econômicas.
Aprofundando: Democracia
Liberdade de formar e aderir a organizações;
Respeito às minorias e busca pela equidade;
Liberdade de expressão;
Direito de voto;
Elegibilidade para cargos públicos;
Direito de líderes políticos disputarem apoio e, consequentemente, conquistarem votos;
Garantia de acesso a fontes alternativas de informação;
Eleições livres, frequentes e idôneas;
Instituições para fazer com que as políticas governamentais dependam de eleições e de outras manifestações de preferência do eleitorado.
5 – PERÍODO ARCAICO:
Consolidação das Cidades-estados (Pólis);
Evolução geral das pólis:
Monarquia – Oligarquia – Tirania – Democracia.
Características das póleis:
Espaço público
Cultura
Espaço privado
Autonomia política.
ESPARTA – modelo oligárquico.
Península do Peloponeso;
Sinecismo (união) de tribos dórias;
Militarismo acentuado (cidadãos-soldados; Licurgo);
Espartanos ou esparciatas: poder político, religioso e militar (cidadania) HOPLITAS;
Periecos: povos dos arredores. Estrangeiros, comerciantes e artesãos. Livres mas sem direitos políticos. Submetidos à
Hilotas: servos do Estado. Sem direitos políticos e oprimidos pelos espartanos. Camponeses.
Economia: predominância da agricultura.
Terra:
Administração estatal: centrais / melhores terras.
Privadas: periféricas / piores terras.
Política: diarquia / oligarquia militar.
Reis: um militar e um religioso (poder de direito)
 Eforato: 5 éforas (líderes).
 Gerúsia: 28 gerontes (idosos/legisladores).
§ Leis baseadas em licurgo.
 Ápela: assembleia consultiva.
O poder de fato estava nas mãos do éforas e da gerúsia.
CULTURA ESPARTANA:
Militarismo.
Educação: ágogue (07 aos 30 anos).
Hoplita: aquele que completa o ágogue.
Mulheres: funções econômicas, militares e administrativas.
Assumiam tais funções em épocas de guerra (ausências dos Homens).
Protegidas pela lei de Licurgo = função: gerar guerreiros Saudáveis.
Posição de destaque quando comparado a Atenas.
Laconismo: desprezo à retórica e ao debate.
Eugenia: busca da pureza racial.
ATENAS: modelo democrático;
Ática;
Aqueus + Eólios + Jônios;
Início oligárquico – controle político dos Eupátridas;
9 Arcontes – exército, religião e poder judiciário;
Areópago – controle dos arcontes.
Aumento do comércio redefine classes sociais:
Política em Atenas
Monarquia: séc. X a.C. = Basileu (rei eupátrida).
Oligarquia: séc. VIII a.C..
- Arcontes: 9 líderes eupátridas.
- Areópago: conselho de eupátridas.
- Expansão do comércio / empobrecimento dos gerghoi e Thetas.
- Formação de três partidos políticos:
• Planície (eupátrida): conservador.
• Litoral (demiurgo): moderado.
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• Montanha (geroghoi/thetas): radical.
- Séc. VII a.C.: Início de uma reforma legislativa.
Reformas políticas para atenuar conflitos;
DRÁCON (621 a.C): primeiras leis escritas (severas);
SÓLON (594 a.C): fim da escravidão por dívidas, divisão censitária da sociedade (4 tribos), BULÉ (400 membros), ECLÉSIA (Assembléia Popular para 
aprovar leis da Bulé) e HELILEU (tribunal);
PSÍSTRATO, HIPARCO e HÍPIAS (561 – 510 a.C): Tiranos. Obras públicaspara gerar empregos e diminuir atritos. Financiamento e desenvolvimento 
marítimo
CLÍSTENES (510 a.C) – “pai da democracia”
Ostracismo – afastamento temporário da cidade;
Estabilidade social e progresso.
Mulheres, Metecos e escravos: sem direitos;
Cidadãos: Homens, adultos, filhos de pai e mãe atenienses, nascidos em Atenas.
6 – PERÍODO CLÁSSICO:
Guerras Médicas (490 – 449 a.C);
Gregos* X Persas;
Confederação ou Liga de Delos;
Supremacia naval e financeira de Atenas;
461 – 429 a.C. (séc V a.C.) – Auge de Atenas;
Século de Péricles (Idade de Ouro);
Soldo (Misthoy) para exército;
Cargos públicos remunerados;
Imperialismo com cidades da Liga de Delos;
Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.)
ESPARTA* X ATENAS;
Crise da democracia e das Cidades-Estado gregas;
7 – PERÍODO HELENÍSTICO:
Domínio Macedônico na Grécia;
Filipe II (359 – 336 a.C.) – domínio da Grécia;
Alexandre (336 – 323 a.C.) – conquistas territoriais amplas (Egito, Fenícia, Palest., Mesop. e Pérsia), fundação Alexandrias;
Após a morte de Alexandre, Império esfacela-se 
Helenismo: fusão da cultura grega com oriental;
Artes plásticas – realismo, violência, dor, sensualidade;
Ciências – PTOLOMEU (Geocentrismo) e ERASTÓSTENES (cálculo da circunferência da Terra);
Filosofia – ZENÃO (Estoicismo – aceitação), EPÍCURO (Epicurismo – busca do prazer), PIRRO (Ceticismo – não emitir julgamentos definitivos. Nada é 
o que parece).
8 – A CULTURA GREGA:
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Teatro: tragédias e comédias. Ar livre, utilização de máscaras e coros, atores homens. ÉSQUILO, SÓFOCLES e EURÍPEDES (tragédias) e ARISTÓFO-
NES (comédias) FORMA DE EDUCAÇÃO;
História: HERÓDOTO (Guerras Médicas), XENOFONTE e TUCÍDIDES (Guerra do Peloponeso); ANALISA MOMENTOS HISTÓRICOS;
Poesia: HOMERO (Ilíada e Odisséia), PÍNDARO (Jogos Olímpicos); NARRA GRANDES FEITOS;
Filosofia: TALES, PITÁGORAS, PROTÁGORAS, SÓCRATES, PLATÃO e ARISTÓTELES; PROCURA EXPLICAR A NATUREZA E A VIDA;
Arquitetura: Função pública, grandiosa, expressão de poder, culto.
Escultura: FÍDIAS e MIRÓN; formas perfeitas, proporções, culto ao corpo
Ciências: TALES e PITÁGORAS (matemática), HIPÓCRATES (medicina);
DÓRIO
JÔNICO
CORÍNTIO

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