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FACULDADE PORTO UNIÃO
Pós-Graduação em Gestão Escolar e Educação Digital
MARINALVA PASSAMAI
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO: REPENSANDO O PAPEL DO PROFESSOR
JUIZ DE FORA - MG
2021
FACULDADE PORTO UNIÃO
MARINALVA PASSAMAI
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO: REPENSANDO O PAPEL DO PROFESSOR
Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar e Educação Digital, da Faculdade Porto União, a ser utilizado como diretrizes para manufatura do Trabalho de Conclusão de Curso.
JUIZ DE FORA
2021
MARINALVA PASSAMAI
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO: REPENSANDO O PAPEL DO PROFESSOR
Artigo aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel no curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar e Educação Digital.
Orientador:
______________________________________
Co-orientador:
_____________________________________
Membro: Marinalva Passamai
______________________________________
Pós-Graduanda em Gestão Escolar e Educação Digital.
Juiz de Fora, 05 de fevereiro de 2021
RESUMO
As grandes mudanças ocorridas na sociedade, em especial o ritmo acelerado no avanço das tecnologias digitais, tem refletido no ambiente escolar. Isso exige uma postura do professor na busca do aperfeiçoamento profissional, pois a velocidade em que essas tecnologias digitais evoluem é diferente do ritmo que a educação escolar tradicional se desenvolve. O processo de ensino aprendizagem, mediado pelas novas Tecnologias Digitais, requer reflexões e ações adequadas, pois são indispensáveis na sociedade contemporânea. As relações educacionais são modificadas por essa inovação tecnológica surgindo novas maneiras de pensar e compreender a realidade. Diante disso, novas estratégias de ensino são necessárias para que a educação seja eficaz e possa capacitar um cidadão. O presente trabalho busca refletir sobre a inserção das Tecnologias Digitais no âmbito educacional e o papel do professor na consolidação de novos ambientes de aprendizado, o que torna necessário novas competências e habilidades em sua prática pedagógica. Assim, mesmo aqueles que ainda se encontram na zona de conforto, podem estar dando sinal para experimentar e explorar as Novas Tecnologias digitais.
Palavras-chave: Tecnologias Digitais. Professor. Ensino. Aprendizagem.
ABSTRACT
The great changes that occurred in our society, in special the fast advance of the digital technologies, are reflecting in the school space. This demand a new posture of the teatcher in the way to find the professional improvement, since the speed of this advance is diferent of traditional school's ability to adapt. Today, the learning process is guided by this new technologies, requiring appropriated actions and reflections to become adequate to the modern society, also the educational relations are modified by this, turning possible new ways to think and understand the reality in order to form a citizen capable and effective. The present paper seeks to reflect about the insert of those means in the learning environment, what makes necessary to the teacher new competences in your pedagogical practice. Thereby even thos who wanth to continue in their comfort zone can start to learn and experiment this new technologies. 
Keywords: Digital Technologies; Teacher; Teaching; Learning.
INTRODUÇÃO 
Diante do avanço tecnológico iminente em toda sociedade mundial que cada vez mais tem seu processo de informação acelerado, a escola e principalmente os professores sentem a necessidade de incluir-se nesse mundo digital. Contudo, a evolução das tecnologias digitais é mais rápida que o ritmo de desenvolvimento da educação, tornando necessária uma reestruturação no processo de ensino e aprendizagem. 
As tecnologias digitais foram, aos poucos, sendo incorporadas ao dia a dia das pessoas, refletindo na educação escolar, tornando o ensino tradicional em que os alunos seguem rituais engessados e sem conexão com sua vivência, obsoleto e ineficaz. O acesso à informação prestado, em especial, pela conectividade cada vez mais abrangente, tem proporcionado a necessidade de renovação educacional. Porém, segundo Valente (2015, p.16), um dos poucos, se não o único serviço que ainda não passou por essas inovações, é a educação. ”
No entanto, precisamos evoluir para proporcionar aos educandos capacidade de adquirir competências importantes e necessárias para que possam fazer parte dessa sociedade tecnológica de forma integrada e ativa. 
O desenvolvimento da tecnologia pode ser uma aliada em nossas salas de aula. Há a necessidade de levar em consideração que atividades utilizando as tecnologias digitais, devem ser adequadas e tenham características relevantes ao ensino e aprendizagem.
O que se percebe é a ocorrência de trocas de aprendizagem através das novas tecnologias digitais. No entanto, ter a presença de um computador em sala de aula, por exemplo, não é suficiente para a interação tecnológica, sendo necessário utilizá-lo como uma ferramenta que possibilite auxiliar o processo educativo. Moran (2012, p.8), alerta para a necessidade de oferecer aos alunos na escola “uma educação instigadora, estimulante, provocativa, dinâmica, ativa desde o começo e em todos os níveis de ensino. ”
Nesta perspectiva, recursos tecnológicos vêm sendo desenvolvidos e integrados à educação, sendo possível uma mudança no ambiente escolar e acadêmico. Na educação, a utilização de tecnologias é alvo de pesquisas, constatando-se uma mudança pedagógica nessa integração subsidiada pelas tecnologias. Segundo Kenski (2007, p.43), para que ocorra essa associação é fundamental “que se utilize a educação para ensinar sobre as tecnologias [..] e que se faça uso delas para ensinar as bases dessa educação”.
A Importância Das Tecnologias Na Educação
As tecnologias digitais constituem um instrumento capaz de contribuir significativamente na aprendizagem dos alunos, especialmente na sociedade em que vivemos atualmente, onde segundo Moran (2007, p.61) “ estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar: reaprendendo a integrar o humano e o tecnológico. ”
Dessa forma, as tecnologias digitais, inseridas num contexto educacional, podem representar caminhos alternativos no processo ensino aprendizagem. Acerca das tecnologias, Moran (2012, p. 52) afirma:
Elas são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam e medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade [..] todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.
O mundo globalizado exige um cidadão conectado e a escola teve a necessidade de adequar-se a essa nova era digital. A conexão do aluno com a realidade dentro do ambiente escolar, mediado pelas tecnologias digitais lhe possibilita ampliar seus conhecimentos. 
Sobre a utilização das tecnologias na educação, Brito e Purificação (2008, p. 23) sugerem a apropriação da “educação e tecnologia como ferramenta que podem proporcionar ao sujeito a construção do conhecimento, preparando-o para saber criar artefatos tecnológicos, operacionalizá-los e desenvolvê-los. ”
As tecnologias de comunicação estão ocasionando profundas mudanças em nossas vidas. Essas mudanças exigem um sistema educacional renovado, pois enfrentamos constantes desafios, oriundos das novas tecnologias inseridas no cotidiano de nossas vidas. Cada vez mais precisamos nos apropriar de conhecimentos tecnológicos e do “desenvolvimento de habilidades, que forneçam condições para viver num ambiente altamente tecnológico que exige um uso crítico e não meramente instrumental das TIC. ” (OLIVEIRA, 2006, p.11).
Nesse sentido, a escola pode contribuir desempenhando um papel importante, transformando-se em um local não apenas de transmissão, mas de geração de conhecimentos. 
Numa sociedade onde as mudanças acontecem cada vez mais rápido, as pessoas buscam na educação escolar uma oportunidadena obtenção de conhecimento. Uma educação onde sejam capazes de adquirir competências importantes e necessárias para que possam fazer parte dessa sociedade tecnológica, de forma integrada e ativa.
Diante disso Kenski (2007, p.18) observa um “duplo desafio para a educação: adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios. ”
O fato é que, na atualidade, as inovações tecnológicas estão acessíveis e prontas a serem utilizadas pelos docentes e discentes, independente da faixa etária a qual pertençam, também estão inseridos nesse contexto tecnológico, pois desde que nascem já as operacionalizam com naturalidade.
No mundo tecnológico de informações e comunicações, Brito e Purificação (2008, p. 23) alertam que precisamos ter “autonomia e criatividade, refletir, analisar e fazer inferências sobre nossa sociedade” especialmente na maneira como lidamos com esse novo modo de vida.
Professor Diante Da Era Digital
Ser professor é mais do que ser apenas um transmissor de informações, envolve características inerentes a essa profissão. Se a função do educador fosse apenas essa, nossos alunos não precisariam nem frequentar as escolas, pois as tecnologias dariam conta disso.
Contudo, só elas não são suficientes para a aprendizagem acontecer efetivamente. Segundo Moran (2012, p. 51), o professor pode além de saber o conteúdo que leciona, também “organizar ações que facilitem a aprendizagem do aluno, a ampliação do conhecimento deste, tanto na área específica como no todo. ”
Ao utilizarmos uma tecnologia no processo educacional podemos realizar mudanças na forma com que se ensina e, especialmente no ambiente de aprendizagem. Nesse sentido, Kenski (2007, p. 44) confirma que “a presença de uma determinada tecnologia pode induzir profundas mudanças na maneira de organizar o ensino. ” 
É importante ressaltar que o uso adequado e com competência das tecnologias podem levar a uma inovação educacional. Moran (2012, p. 38) defende que os educadores “humanizem as tecnologias e as mostrem como meios e não como fins. ”
As tecnologias digitais elencam avanços consideravelmente mais rápidos que a evolução da educação, ainda assim as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Segundo Moran a mudança na educação depende essencialmente da boa formação dos professores:
Bons professores são as peças-chave na mudança educacional. Os professores têm muito mais liberdade e opções do que parece. A educação não evolui com professores mal preparados. Muitos começam a lecionar sem uma formação adequada, principalmente do ponto de vista pedagógico. Conhecem o conteúdo, mas não sabem gerenciar uma classe, como motivar diferentes alunos, que dinâmicas utilizar para facilitar a aprendizagem, como avaliar o processo de ensino-aprendizagem além das tradicionais provas. (2012, p. 18)
Os meios de comunicação, liderados pela internet, cada vez mais modernos, permitem o acesso imediato à informação. E os alunos têm mais facilidade para buscar conhecimento por meio da tecnologia que é colocada à sua disposição. Assim, professores necessitam estar preparados para interagir com essa geração mais atualizada e mais informada.
Ponte (2000, p.77) afirma que:
As TIC proporcionam uma nova relação dos actores educativos com o saber, um novo tipo de interação do professor com os alunos, uma nova forma de integração do professor na organização escolar e na comunidade profissional.
Nesta nova realidade as ações didáticas devem ajudar na construção coletiva dos conhecimentos, mediadas pela tecnologia, onde o professor é um integrante proativo que intermedia e orienta esta construção.
As tecnologias também podem ajudar a desenvolver habilidades espaçotemporais, sinestésicas, criadoras. Mas o professor é fundamental para adequar cada habilidade a um determinado momento histórico e a cada situação de aprendizagem. (MORAN, 2012, p. 52)
O professor deve estar atento na escolha das atividades, quando resolve fazer uso das Tecnologias Digitais com seus alunos. Ele necessita saber quando e em qual situação deve ou é adequado utilizá-las de modo a favorecer a aprendizagem do aluno, potencializando a construção do conhecimento
Acreditamos que tudo depende da forma como cada material é explorado por professores e alunos. Nessa perspectiva, o papel do professor é fundamental, pois cabe a ele escolher o material e, principalmente, preparar atividades coerentes com suas escolhas teórico-metodológicas. (BITTAR, 2010, p. 224)
No contexto atual, torna-se ainda mais importante refletir sobre o papel do professor no processo da construção do conhecimento, em uma proposta pedagógica onde ele possa utilizar os recursos tecnológicos de maneira criativa. Isto acarreta uma análise da mudança do paradigma educacional e da função do professor na relação pedagógica, focalizando as inovações tecnológicas.
As Tecnologias Digitais assimiladas e inseridas de maneira adequada pedagogicamente e respeitando as particularidades do ensino, trazem mudanças na evolução educativa, argumenta Kenski. E ainda, “o que vai fazer diferença qualitativa é a capacidade de adequação do processo educacional aos objetivos” nas situações de aprendizagem. ( 2012, p. 46)
Sabemos que é preciso buscar formas alternativas de aumentar o entusiasmo do professor, capacitando-o “para ações inovadoras” e deste modo possa “tomar mais a iniciativa, para explorar novas possibilidades nas suas atividades didáticas, na sua carreira, na sua vida. ” (MORAN, 2012, p. 65)
As novas tecnologias digitais podem ser usadas para dinamizar as aulas, tornando-as mais interessantes e com um formato voltado para a pesquisa e produção de conhecimentos com formulação de conjecturas. Valente (1999, p. 2) descreve que:
Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a ser uma máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar.
Por outro lado, alguns professores não se adaptaram à nova realidade e assim não aliaram teoria e prática, deixando a sua prática pedagógica sem condições significativas de enfrentar situações inovadoras.
Muitas escolas estão equipadas com laboratórios de informática e fazem uso das Tecnologias Digitais com seus alunos. Neste contexto, Bittar (2010, p. 226) aponta duas maneiras de utilização das tecnologias digitais na educação. Essas formas são apresentadas a seguir:
a) Criação de uma disciplina de informática educativa, preparada por um professor de laboratório e, em geral, não tem correspondência com outras disciplinas, a não ser a própria aula de informática.
b) Aulas realizadas com o professor de uma disciplina específica, que leva os alunos ao laboratório para realizar atividades relacionadas ao seu conteúdo estudado.
	O professor de informática das escolas que funcionam com os dois tipos de ações, auxilia os professores da disciplina quanto ao uso do laboratório nas “questões técnicas, tais como gerenciamento do laboratório, funcionamento das máquinas, conservação e produção de material, etc.” (BITTAR, 2010, p. 227)
	Porém, em algumas escolas, existe apenas um responsável pelo laboratório o que dificulta aos professores das disciplinas na escolha das atividades tendo em conta os objetivos de aprendizagem e, nesse sentido, o professor precisa buscar outras alternativas, o que acarreta muitas vezes no abandono do uso dessa tecnologia na sua prática pedagógica.
	Além de ocupar-se com os saberes, a educação deve viabilizar a interação dos sujeitos com as inovações da comunicação, com o outro e com o mundo ao seu redor. Nesse sentido, Moran (2012, p. 43) assinala que “ o grande desafio da educação é ajudar a desenvolver durante anos, no aluno, a curiosidade, a motivação, o gosto por aprender. ”
	A inclusão de tecnologias digitais na sala de aula pode ser um estímulo às mudanças e um auxíliopara o professor perceber a educação como um processo de construção de conhecimento pelo aluno. Santos (2015, p.107) fomenta a necessidade de os ambientes escolares serem “pensados pelo professor de maneira que se integrem a partir das atividades que os alunos irão realizar”.
	O grande desafio pedagógico é a mudança do ensino tradicional, mecanicista e sem sentido, para um ensino pautado em metodologias ativas, capazes de colocar os alunos na centralidade do processo ensino aprendizagem. Nesse sentido, Valente (2018, p. 25) disserta que
	 
As metodologias ativas de ensino e de aprendizagem estão relacionadas com a realização de práticas pedagógicas para envolver os alunos, engajá-los em atividades em que são protagonistas da própria aprendizagem. Assim, essas metodologias procuram criar situações de aprendizagem nas quais os aprendizes possam fazer coisas, pensar e conceituar o que fazem, construir conhecimentos sobre os conteúdos envolvidos nas atividades que realizam.
	O uso das tecnologias digitais, no contexto escolar, requer um esforço contínuo do educador. No entanto facilitam a postura ativa dos estudantes em sua aprendizagem. Por isso é importante que os professores se apropriem das novas tecnologias, buscando contribuir para uma melhor integração do aluno no processo de construção do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de tantas mudanças ocorridas, a possibilidade de um maior contato com informações diversas e uma integração mediada pelas tecnologias digitais precisamos de reflexões e ações que abarcam essas transformações.
O papel do professor nessa nova sociedade tecnológica, deve ser repensado tendo a comunidade escolar como aliada nessa construção do saber. O planejamento deve ser flexível, porém de maneira organizada, para que a tecnologia seja capaz de atingir os efeitos desejados. O professor tem um grande desafio pela frente, entre elas uma revisão de sua prática pedagógica, estabelecendo uma constante avaliação de suas ações.
A escola precisa se modernizar, buscar novas formas de prender a atenção dos alunos, apresentar os conteúdos e dinamizar, práticas utilizando as tecnologias midiáticas.
Diante das inúmeras possibilidades que as tecnologias digitais podem oferecer, é imprescindível que procuremos uma educação de qualidade, incentivando o respeito ao contexto cultural em que as pessoas estão inseridas, em consideração ao outro e ao meio ambiente, pois é preciso viver em comunhão com as novas exigências de uma coletividade em constante transformação nos espaços dessa sociedade. Nesse sentido Brandão advoga que:
Em cada ambiente, a sua ausência é expressão de atraso. Uma pessoa que não possui um conhecimento básico sobre informática é vista como sendo subdesenvolvida, um indivíduo marginalizado quer social quer profissionalmente. Quem o possui, por outro lado, parece predisposto a enfrentar com tranquilidade qualquer situação. (1995, p. 9)
O empenho em oferecer ao aluno novas formas de aprender, depende de uma mudança do nosso desejo, de uma maneira positiva de olhar para o uso adequado das tecnologias digitais na sala de aula. Dessa forma, pode se constatar que a mesma impulsiona a inteligência, criando espaços favoráveis de aprendizagem. Segundo os autores que busquei para escrever esse trabalho, a utilização de recursos digitais em sala de aula auxilia numa significativa melhora na integração entre alunos e professores.
O aluno precisa deixar de ser um agente inerte no contexto educativo para ser personagem dinâmico na construção do seu conhecimento. Isso ocorre, dentre tantas possibilidades para o uso das tecnologias digitais, quando ele é estimulado à criatividade.
Desse modo, ele pode desenvolver a autonomia e, também, ocorrer maior interação entre estudante e educador. 
Nesse cenário, o papel do professor é de suma importância, com inúmeros desafios. Contudo é fácil perceber a sua resistência em acreditar na possibilidade de ensinar de uma maneira diferente daquela que está acostumado no seu dia a dia. Isso torna relevante a discussão sobre o quão preparado e disposto o educador deve estar para atuar nesse contexto de mudanças. Por isso, o educador deve estar em uma constante reflexão acerca de suas práticas pedagógicas. 
A utilização dos recursos tecnológicos na sala de aula pode contribuir no processo ensino aprendizagem e serem aliados na construção de conhecimento do educando. O desafio é grande, porém é necessário para tornar a escola um ambiente ideal, o qual cumpre a parte que lhe cabe na educação.
REFERÊNCIAS
BITTAR, M. A escolha do software educacional e a proposta didática do professor: estudo de alguns exemplos e matemática. Campo Mourão: Felcilcam, 2010. In: BELINE, W.; COSTA, N. M.L. (Orgs). Educação matemática, tecnologia e formação de professores: algumas reflexões.
BRANDÃO, E. J. R. Informática e Educação: Uma difícil aliança. Passo Fundo: UPF, 1995.
BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO, I. Educação e novas tecnologias: um repensar. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2008.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
LLANO, J. G.; ADRIÁN, M. A informática educativa na escola. São Paulo: Loyola, 2006.
MERCADO, L. P. L. (org.). Experiência com tecnologias de informação e comunicação na educação. In: OLIVEIRA, A. S. Inclusão Digital. Maceió: Edufal, 2006. p. 11-22.
MERCADO, L. P.L. (org.). Novas tecnologias na educação: Reflexão sobre a prática. Maceió: Edufal, 2002.
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
MORAN, J. M. A educação a distância, mais focada em pesquisa e colaboração. In: FIDALGO, F. (Org.). Educação a Distância: Meios, Atores e Processos. Belo Horizonte: Caed - UFMG,p. 39-51, 2013.
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 13 ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
OLIVEIRA, A. S. Inclusão Digital. In: MERCADO, L. P. L. (org.). Experiência com tecnologias de informação e comunicação na educação. Maceió: Edufal, 2006. p. 11-22.
PONTE, J. P. Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores: que desafios? Revista Ibero-americana de Educação, n.24, p.63-90, 2000. Disponível em: < https://rieoei.org/historico/documentos/rie24a03.htm>. Acesso em 04 setembro 2020.
SANTOS, G. S. Espaços de Aprendizagem. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
VALENTE, J. A. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas, SP: Nied,1999. Disponível em: <http:www.nied.unicamp.br/oea>. Acesso em 29 abr. 2020.
VALENTE, J. A. Prefácio. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015, p. 15-18.
VALENTE, J. A. Inovação nos processos de ensino e de aprendizagem: o papel das tecnologias digitais. In: VALENTE, J. A.; FREIRE, F. M. P.; ARANTES, F. L. Tecnologias e Educação: passado, presente e o que estar por vir. Campinas, SP: Nied, 2018. Disponível em: <http:www.nied.unicamp.br/oea>. Acesso em 29 julho. 2020.

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