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Aplicação Clínica de Materiais Restauradores Direto: Civ CIV & AMALGÁMA O tratamento restaurador deve ser definido com base em uma adequada anamnese, acompanhado por um criterioso exame clínico e radiográfico, fazendo parte de um plano de tratamento amplo. A restauração dentária deve incluir a remoção do tecido cariado, compatível com o material restaurador a ser utilizado, isolamento absoluto de campo operatório durante o preparo e aplicação dos materiais restauradores. – O ionômero de vidro foi comprovado como elemento eficaz nas restaurações dentárias passando a ocupar um espaço cada vez maior dentro da odontologia. Desde sua criação, em 1975, vem sendo aperfeiçoado e atualmente é utilizado em procedimentos que vão desde os preventivos (selamentos de cicatrículas e fissuras), passando por procedimentos curativos tradicionais (restaurações de classe I, III, V, bases e forramentos de cavidades) até como agentes de cimentação e tratamentos endodônticos. O cimento de ionômero de vidro consiste no produto da aglutinação de um pó de vidro e um líquido (ácido polimérico) que através de uma reação ácido-base toma presa produzindo uma massa plástica que, subsequentemente, torna-se um sólido rígido. PÓ - Composição: vidro de cálcio e flúor alumínio silicato solúvel em ácido. LÍQUIDO - Composição: água + ác. Poliacrílico; copolímeros – ác. itacônico, ác. tricarboxílico, ác. maléico. Apresentação Comercial - Frasco (pó/líquido) – embalados em frascos separados; - Proporcionamento correto – cimento com propriedades ótimas; - Proporção varia entre diferentes marcas. Classificação TIPO I: cimentação de coroas, próteses e ortodontias. - 20 μm TIPO II: restauração. - 45 μm TIPO III: forramento, selamento de cicatrículas e fissuras. - 25 a 35 μm TIPO IV: restauração definitiva, confecção de núcleo. Indicações - Selantes; - Base e forramento; - Classe III e V; - Restaurações mistas; - Cimentação. - Cimentação; - Base e forramento; - Abrasão e erosão; - Classe II, III e V; - Classe I conservativas; - Selante; - Técnica mista. Diminuição do tempo de presa; Controle do tempo de trabalho; Melhor estética inicial; Maior resistência total (menor solubilidade e sensibilidade à umidade). Vantagens do CIV modificado por resina Diminuição do tempo de presa; Controle do tempo de trabalho; Controle sobre a presa do material; Melhor estética inicial; Maior resistência total (menor solubilidade e sensibilidade térmica). Desvantagens do CIV modificado por resina Maior contração de polimerização; Menor translucidez; Alteração de cor em períodos de 1 a 2 anos. Contra-indicações - Classe II com envolvimento da crista marginal; - Classe IV; - Grande perda de esmalte vestibular; - Em áreas de cúspides; - Em áreas submetidas a grandes esforções mastigatórios. Vantagens CIV Adesividade (união química ao esmalte e dentina); Biocompatibilidade; Liberação de flúor; Coeficiente de expansão térmica semelhante à dentina. Desvantagens CIV Tempo de trabalho curto; Tempo de presa longo; Pouca translucidez; Proporcionamento crítico; Solubilidade. Cuidados Proporcionar pó e líquido corretamente; Proteger o material com verniz (sem acetona ou etanol) ou resina fluida. (Ex: esmalte incolor para unhas – colorama); Realizar acabamento e polimento após 24hrs sob refrigeração.
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