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MATERIAIS ODONTOLOGICOS (Odontoporlari_)

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MATERIAIS 
ODONTOLÓGICOS 
@odontoporlari_ 
 
 
 
 
Autoria 
Larissa Vitoria (@odontoporlari_) 
Essa apostila foi escrita por Larissa Vitoria 
(@odontoporlari_) baseado na bibliografia 
descrita nas ultimas páginas. 
- Esta apostila representa uma propriedade 
intelectual da autora, sendo assim, respaldado 
em direito sob garantias de PLÁGIO (Crime de 
Violação aos Direitos Autorias no Art. 184 – 
Código Penal). 
- É PROIBIDA a venda ou distribuição gratuita 
deste conteúdo por outra pessoa que não seja 
a autora, também se enquadrando em crime 
contra a propriedade intelectual. 
 
 
SUMÁRIO: 
- Propriedades dos materiais 
odontológicos 
- Resina Composta 
- Sistema Adesivo 
- C.I.V. 
- Amálgama 
- Materiais de moldagem 
- Questões 
- Gabarito 
 
 
 
Propriedades dos 
Materiais Dentários 
PROPRIEDADES FÍSICAS: 
Mecânicas, Ópticas, radiação, termodinâmica, 
elétricas, magnéticas, e estrutura atômica... 
PROPRIEDADES MECÂNICAS: 
É uma subclassificação das propriedades físicas, 
refere-se à resistência às diferentes forças 
exercida. 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: 
Biocompatibilidade 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
•REOLOGIA → tensão de escoamento do 
material durante e após a sua manipulação. 
•TÉRMICAS → devem ser consideradas para 
todos os materiais restauradores, uma vez que 
ocorrem variações de temperatura na cavidade 
oral, e a polpa não pode receber variações 
extremas de temperatura. 
•ÓPTICAS → materiais buscam mimetizar cada 
vez mais detalhes das estruturas dentárias. 
REOLOGIA 
VISCOSIDADE→ representa uma medida de 
resistência ao escoamento de materiais não-
cristalinos. Quanto maiores forem as moléculas 
constituintes de um fluido e mais fortes forem 
as uniões intermoleculares, menor será seu 
escoamento e, portanto, maior sua viscosidade. 
É a razão entre a tensão de cisalhamento 
aplicada e a alteração na velocidade em função 
da distância. 
A VISCOSIDADE dos líquidos diminui com o 
aumento da temperatura e depende da 
natureza da substância. 
Ex: Materiais de moldagem. 
 
VISCOSIDADE 
MAIOR TEMPERATURA = MENOR 
VISCOSIDADE 
MENOR TEMPERATURA = MAIOR 
VISCOSIDADE 
 
REOLOGIA 
TIXOTROPISMO→ para alguns materiais, a 
aplicação de uma força de cisalhamento reduz 
sua viscosidade e os torna mais fluidos. 
Ex: Dentifrícios, Pasta Profilática, Gesso, 
Ketchup. 
O MATERIAL QUE SE TORNA MENOS 
VISCOSO E MAIS FLUIDO SOB PRESSÃO É 
CHAMADO TIXOTRÓPICO 
DUAS PROPRIEDADES IMPORTANTES 
DOS MATERIAIS VISCOELÁSTICOS: 
• RELAXAMENTO DAS TENSÕES → redução 
das tensões para materiais submetidos a 
deformações constantes. 
Ex.: Elástico para prender cabelo; Elásticos para 
ortodontia. 
• CREEP OU FLUÊNCIA → aumento gradual da 
deformação plástica sob tensão constante ou 
quase constante, em função do tempo. 
Ex.: Asfalto no ponto de ônibus; Amálgama. 
 
 
 
PROPRIEDADES TÉRMICAS 
CONDUTIVIDADE TÉRMICA→ quantidade de 
calor(cal/s) que passa por um corpo com 1 cm 
de espessura com secção transversal de 1 cm² 
quando a diferença de temperatura entre os 
dois extremos do corpo é 1° C. 
Transmissão de calor através de substâncias 
sólidas ocorre pela condução. 
Um alto valor relativo de condutividade térmica 
de um material indica que ele não promove um 
isolamento térmico adequado da polpa. 
CONDUTIVIDADE TERMICA 
Uma importante aplicação da mensuração de 
temperatura ocorre durante o preparo cavitário. 
Temperaturas elevadas podem causar necrose 
pulpar. As diferenças de condutibilidade térmica 
podem causar diferenças nas respostas dos 
tecidos moles. 
COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR 
→ Alteração de comprimento por unidade do 
comprimento de um material, quando sua 
temperatura é aumentada ou reduzida em 1° C. 
Uma restauração dental pode se expandir ouse 
contrair mais que o dente, durante a alteração 
de temperatura, assim, poderá sofrer infiltração 
marginal ou desadaptar do dente. 
PROPRIEDADES ÓPTICAS 
É fundamental para a odontologia manter o 
aspecto estético dos dentes naturais, das 
restaurações diretas e indiretas (próteses). 
 
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICODA LUZ 
INTERFERE NA SELEÇÃO DA COR 
 
Dimensões da cor: 
 
A INTENSIDADE DA LUZ REFLETIDA, E ÀS 
COMBINADAS DE ONDAS PRESENTES NA 
LUZ DETERMINAM AS PROPRIEDADES 
VISUAIS. 
• OPACIDADE 
• TRANSLUCIDEZ 
• FLUORESCÊNCIA 
• OPALESCÊNCIA 
• CONTRA-OPALESCÊNCIA 
 
 
• A diferença é basicamente o grau de 
transmissão de luz que é possível em cada um. 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 
•TENSÃO E DEFORMAÇÃO 
•CURVAS DE TENSÃO-DEFORMAÇÃO 
•PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA 
 
TENSÃO: É A FORÇA PELA UNIDADE 
ATUANDO EM MILHÕES DE ÁTOMOS OU 
MOLÉCULAS EM UM DADO PLANO DO 
MATERIAL. 
 
TIPOS DE TENSÃO: 
• Tração → o corpo de prova (cp) resiste ao 
alongamento. 
• Compressão → o corpo pressianado resiste 
ao encurtamento. 
• Cisalhamento → o cp resiste ao deslizamento 
de planos. 
• Flexão → aparecem os três tipos de tensões 
PROPRIEDADES 
BIOCOMPATIBILIDADE 
BIOMATERIAL: QUALQUER SUBSTÂNCIA QUE 
NÃO SEJA UM MEDICAMENTO, E QUE 
POSSA SER UTILIZADO COMO PARTE DE UM 
TRATAMENTO, ESTIMULANDO A REPAÇÃO 
DE TECIDO, ORGÃO OU FUNÇÃO 
DOORGANISMO, POR QUALQUER PERÍODO DE 
TEMPO. 
Uma das propriedades mais importantes de um 
biomaterial odontológico é a biocompatibilidade. 
A CAPACIDADE DO MATERIAL EXTRAIR UMA 
RESPOSTA BIOLÓGICA APROPRIADA NUMA 
CERTA APLICAÇÃO NO CORPO. 
 
 
 
 
Resinas Compostas 
As resinas compostas são consideradas por 
muitos indivíduos como um dos maiores 
avanços da área da odontologia e da 
restauração dental. 
 
Composição: 
A resina composta é feita a partir de materiais 
poliméricos, que por sua vez, são constituídos 
por três elementos essenciais. Incluindo: 
Matriz orgânica: A matriz orgânica é o 
elemento considerado responsável por garantir 
maior estabilidade e rigidez às resinas 
compostas. 
Carga Inorgânica: A carga inorgânica 
possui o objetivo de aprimorar a resistência à 
compressão da resina. 
Agentes de união: É o responsável por unir 
todos os outros materiais juntos, já que a 
matriz orgânica e a carga inorgânica são feitas 
a partir de materiais completamente diferentes. 
Propriedades da resina composta 
Existem diversos fatores que tornaram a resina 
composta popular em virtude de suas 
propriedades estéticas e funcionais, por este 
motivo, ela é recomendada para, basicamente, 
todas as restaurações dentais, substituindo 
outros materiais. 
Isso porque, quando expostas à polimerização 
pela primeira vez, as resinas compostas 
tornam-se bem firmes, de modo que não se 
desgastam e nem se deterioram com o tempo., 
mantendo uma estabilidade de cor satisfatória. 
Mas, além disso, as resinas compostas também 
apresentam um acabamento que se aproxima 
da aparência natural dos dentes, diferentemente 
de outros tipos de materiais, como o amalgama. 
 
Classificação da resina composta: 
Classificação por grau de viscosidade: 
O principal meio para se classificar uma resina 
composta é através do seu grau de viscosidade. 
Baixa viscosidade – também conhecidas 
como fluidas ou “flow”, esse tipo de resina 
apresenta baixa viscosidade. 
Sendo as mais comuns e, geralmente, indicadas 
para regiões de difícil acesso, por espalharem 
mais rápido e sem aprisionar bolhas. 
 
 
 
Média viscosidade – são consideradas as 
resinas compostas convencionais, sendo 
indicadas para situações mais comuns e são 
fáceis de manipular. 
Alta viscosidade – também conhecidas 
como condensáveis ou compactáveis, essas 
resinas são mais rígidas do que as outras duas 
e tem boa aderência. 
No entanto, possui maior rugosidade e é 
considerada difícil de manipular, geralmente, é 
indicada para os dentes posteriores. 
Classificação por tamanho das 
partículas 
As resinas compostas também podem ser 
classificadas pelo tamanho das partículas 
inorgânicas que compõem o seu material. 
Macroparticulada – esse foi o primeiro tipo 
de resinaa ser criada e, atualmente, não é mais 
utilizada durante restaurações. No entanto, 
apesar de estar em desuso, ainda é 
mencionada por motivos didáticos. 
E, esse tipo possui resistência média, todavia, 
também apresenta superfície ásperas devido a 
dificuldades de polimento, alto grau de 
desintegração e susceptibilidade a manchas. 
Micro particuladas – esse tipo possui um 
tamanho menor das partículas da sílica coloidal. 
Por esse motivo, apresentam maior lisura da 
superfície devido a facilidade de polimento da 
resina, ao passo que possuem baixa 
compreensão e pouca resistência mecânica. 
Híbridas – as híbridas misturam dois tipos de 
partículas, sílica coloidal e partículas de vidro, e 
surgiram como um meio de obter uma melhor 
resistência e também uma boa lisura. 
Desse modo, apresentam uma ótima lisura 
superficial e altas propriedades mecânicas. Além 
disso, podem ser usadas em dentes anteriores 
e posteriores. 
Nanoparticuladas – esse tipo possui 
menos matriz orgânica e mais carga inorgânica, 
assim sendo, podem apresentar mais resistência 
e lisura, ou seja, possuem alta propriedade 
mecânica e um melhor polimento. 
Classificação por ativação 
Existem dois tipos, as quimicamente ativas e as 
fotoativadas. A escolha dependerá de cada 
situação e caso específico. 
Fotoativadas – as resinas compostas 
fotoativadas, geralmente, são ativadas por meio 
de uma luz visível, permitindo melhor o controle 
sobre o tempo e trabalho e também o uso de 
diferentes cores. 
Quimicamente ativadas – esse tipo é 
ativado por meio de dois elementos que 
reagem entre si ao serem misturados, dando 
assim o início do processo de 
autopolimerização. 
 
 
 
 
Sistema Adesivo 
Função: 
- Promover resistência à separação de um 
substrato aderente; 
- Distribuir tensão ao longo da superfície de 
colagem; 
- Selar a interface através de colagem adesiva, 
aumentando a resistência à microinfiltração e 
diminuindo o risco de sensibilidade, 
manchamento marginal e cárie secundária 
- O condicionamento ácido é um dos métodos 
mais eficazes de promover a retenção da 
restauração e assegurar uma união 
Técnica do condicionamento ácido 
Condicionamento do esmalte 
- O ácido fosfórico remove 10 mícrons de 
esmalte, criando uma superfície com alta 
energia, altamente retentiva 
- Isso garante que os monômeros resinosos 
consigam molhar a superfície e se infiltrar nos 
microporos 
Condicionamento da dentina 
- As resinas podem infiltrar a camada superficial 
desmineralizada pelo ácido, com fibras 
colágenas expostas, formando uma camada de 
dentina infiltrada por resina com alta resistência 
coesiva, chamada camada hibrida 
Tempo do condicionamento 
- O tempo do condicionamento recomendado 
é de 15 segundos para dentina e 30 segundos 
para esmalte 
- A vantagem de tempos curtos é produzirem 
resistência de união conservando estrutura 
dental 
 Enxague e secagem 
- Uma vez que o dente é condicionado, o ácido 
deve ser removido com enxague abundante 
por 20 segundos 
- O esmalte deve ser secado com jato de ar, 
porem a dentina não suporta uma secagem 
tão agressiva 
 - É recomendado seca-la com bolinhas de 
algodão estéreis 
Limpeza das superfícies 
- As superfícies condicionadas devem 
permanecer limpas e suficientemente secas até 
a aplicação do adesivo 
- O condicionamento ácido aumenta a energia 
de superfície, porem a contaminação pode 
reduzir essa energia (como por exemplo, a 
penetração de saliva) 
- Se ocorrer contaminação, o contaminante 
deve ser removido e a superfície condicionada 
novamente por 10 segundos 
Composição: 
Ácido fosfórico: 
• Concentração empregada varia de 30% 
a 40% 
• Apresentados em consistência de gel 
• Alguns são mais estáveis e escoam 
menos que os outros 
• Nos sistemas de 2 e 3 passos aplicar 
por 30s em esmalte e 15s em dentina. 
Em seguida lavagem pelo dobro de 
tempo do condicionamento. 
 
 
• Secagem completa do esmalte e 
manutenção parcial da umidade da 
dentina com o auxílio de bolinhas de 
papel absolvente. 
 
Primer: 
• Substância bifuncional que permite a 
ligação entre dentina e adesivo. 
• Estabiliza a matriz colagênica dentinária 
que foi exposta após o condicionamento 
do ácido. 
• Formado basicamente de monômeros 
hidrofílicos que apresentam afinidade 
pela água e por solventes. 
• É aplicado sobre a dentina que precisa 
estar levemente umidecida. 
• Nos sistemas de convencionais de 3 
passos ele é essencialmente composto 
pelos monômeros hidrofílicos e 
solventes. 
• Nos sistemas convencionais de 2 passos 
temos ele associado ao adesivo. 
• Nos sistemas autocondionantes de dois 
passos temos o primer ácido + adesivo. 
• Nos sistemas autocondicionantes de 1 
passo em um único frasco. 
Adesivos 
• Constituição básica monômeros com 
baixo ou nenhum conteúdo de partículas 
inorgânicas. 
• Monômeros em características 
hidrofóbicas. 
 
Convencionais ou Condicionamento 
total 
3 passos: Ácido + Primer + Bond 
2 passos: Ácido + Primer Bond 
Autocondicionantes 
2 passos: PrimerÁcido + Bond 
1 passo: Primer, Ácido, Bond 
 
 
 
 
CIMENTO IONÔMERO DE 
VIDRO (C.I.V) 
Partículas de Vidro Alumínio Silicato + Ácido 
Carboxílico (mais utilizado é o Ác. Poliacrílico / 
Polialquenóico) 
AMPLAMENTE INDICADO EM DENTÍSTICA, 
ODONTOPEDIATRIA, ENDODONTIA, SAÚDE 
PÚBLICA, ORTODONTIA, PRÓTESE.. 
Composição química: 
Civ – convencional: 
 
 
 
 
Classificação dos Cimentos de 
Ionômero de Vidro 
Classificação pela sua Composição 
Química 
Pela sua composição dos materiais os 
Ionômeros de vidro são classificados quanto a 
sua composição em três grupos: 
• Convencional / Anidro; 
• Reforçados por metais; 
• Modificados por resinas 
Cimento de Ionômero de Vidro 
Convencional / Anidro 
O cimento de Ionômero de Vidro Convencional 
apresenta uma contextura no pó, o qual está 
formado por pequenas partículas de alumínio - 
silicato de cálcio, preparado pela fusão de 
misturas de sílica, alumínio criolite, fluoretos, 
fluoretos de alumínio e fosfato de alumínio a 
uma temperatura de 1050 ºC e 1350 ºC, com 
tempo de exposição de 45 a 120 minutos, 
posteriormente é resfriado imediatamente para 
formar vidro com íons de lixiviáveis e opacos 
sob tensão e um líquido podendo ser uma 
solução aquosa de ácido poliacrílico e/ou ácido 
itacônico bem como ácido polimalêico. 
O anidro é semelhante ao convencional com 
algumas modificações na formulação. Tais 
modificações se resumem na incorporação do 
ácido, após liofilizado e seco à vácuo, ao pó, 
ficando o líquido sendo somente água destilada. 
Desta forma, torna-se mais fácil o controle da 
proporção pó/liquido, aumentando o tempo de 
armazenagem e eventuais efeitos deletérios 
sobre a polpa. 
Tais efeitos são reduzidos em relação aos 
cimentos convencionais. 
 
 
 
Cimentos de Ionômero de Vidro 
Reforçados por Metais. 
Constituído de líquido semelhante ao dos 
ionômeros convencionais e o pó composto de 
mistura do pó convencional com partículas de 
liga de amálgama ou partículas de liga de prata 
sinterizadas com as partículas de vidro. 
Cimentos de Ionômero de Vidro 
Modificados por Resina 
Apresentam na sua composição uma mistura 
de água/HEMA. A quantidade de água absorvida 
parece ser diretamente proporcional ao 
conteúdo de HEMA do material. 
Parte do líquido do ácido polialcenóico é 
substituído por hidroxietil metacrilato. Esses 
materiais podem apresentar duas a três presas. 
Classificação de Acordo com a 
Indicação do Material 
Existem várias classificações sendo a mais 
recente a sugerida por TAY E LYNCH (1989), 
que divide os cimentos de Ionômero de vidro 
em quatro grupos. 
• Tipo I: indicados para a cimentação de 
incrustações, coroas, próteses e 
dispositivos ortodônticos 
• Tipo II: indicados para restaurações. 
• Tipo III: indicados para forramentos ou 
base e selamentos de cicatrículas e 
fissuras 
• Tipo IV: indicados para as mesmas 
indicações do tipo I a III. 
Reação de Presado Cimento de 
Ionômero de Vidro 
Reação de Presa dos Cimentos 
Convencionais 
A reação de presa nos cimentos convencionais 
ocorre em três estágios: 
Fase de Deslocamento de Ions.- durante 
a aglutinação do pó e líquido, a fase aquosa dos 
ácidos umedece e dissolve a camada externa 
das partículas do vidro do pó. O hidrogênio 
desloca os íons cálcio e alumínio que, por sua 
vez, reagem com o flúor formando fluoretos 
de cálcio e de alumínio. Conforme a acidez 
aumenta o fluoreto de cálcio, que é instável, se 
dissocia e reage com os co-polímeros acrílicos 
para formar complexos mais estáveis. A mesma 
reação que ocorre entre o líquido e o pó, 
ocorre entre o líquido e as paredes cavitárias: o 
hidrogênio desloca íons cálcio e fosfato, que 
reagem com os grupos carboxílos, aderindo 
quimicamente à estrutura dentária. 
A inserção do material deve ser feita na etapa 
inicial dessa fase enquanto o cimento apresenta 
brilho indicando a presença de grupos 
carboxílicos livres para que ocorra a união 
química entre ionômero e o dente. 
Fase de Formação da Matriz 
Poliácidos.- Nessa fase, o cálcio que está 
carregado positivamente tem sua liberação 
acelerada e reage com as cadeias aquosas de 
poliácidos carregados negativamente e forma, 
ligações cruzadas iônicas de poliacrilato de 
cálcio, reduzindo a mobilidade das cadeias 
poliméricas aquosas e formando a matriz de gel. 
Quando esse processo atinge um certo estágio, 
o cimento endurece. Essa fase ocorre cerca de 
5 a 10 minutos após o início da manipulação. 
A aparência do Ionômero é então opaca por 
causa da grande diferença, no índice de 
refração entre o vidro e a matriz. No entanto 
essa opacidade deve desaparecer quando o 
cimento atingir a presa final. 
Fase de Formação do Gel Sílica 
Incorporação do vidro à Matriz.- Esta 
fase ocorre nas primeiras 24 horas, 
 
 
acompanhada de uma pequena expansão em 
condições de alta umidade, quando 
o material atinge seu endurecimento final, que 
se continua por meses ou anos. 
Reação de Presa dos Ionômeros de 
Vidro Modificados por Resinas 
Podem apresentar três sistemas diferentes de 
ativação do componente resinoso: 
• Sistema foto ativado.- os ionômeros 
modificados por resina apresentaram a 
típica reação ácido/básica descrita para 
os ionômeros convencionais e também 
uma reação de fotopolimerização do 
monômero solúvel na água (HEMA). 
• Sistema de presa dual.- Os ionômeros de 
vidro que apresentaram este sistema 
além da reação ácido/básica e da 
fotopolimerização, ainda possuem 
iniciadores químicos para polimerizar os 
componentes metacrilatos que existem 
no material. Essa característica permite 
que ocorra polimerização na ausência de 
luz. 
• Sistema quimicamente ativado.- neste 
sistema ocorre a reação ácido/básica do 
ionômero convencional e a 
polimerização química dos componentes 
resinosos. 
Vantagem e Desvantagem dos 
Cimentos de Ionômero de Vidro 
modificados por resina em relação aos 
Ionômeros convencionais 
Vantagens 
Pode-se citar como vantagens dos cimentos de 
ionômero de vidro modificados por resinas: 
• Características de endurecimento 
melhoradas; 
• Maior tempo de trabalho; 
• Controle sobre a presa do material; 
• Alta resistência total; 
• Maior resistência total; 
• Melhor estética inicial; 
Desvantagens 
Pode-se citar como desvantagens dos cimentos 
de ionômero de vidro modificados por resinas: 
• Maior contração de polimerização de 
(3,24% a 3,63%) em comparação com 
as resinas P50 e Silux que apresentam 
respectivamente (2,19% e 1,72%); 
• Menor translucidez; 
• Mudança de cor após de 1 e 2 anos de 
inserção das restaurações. 
Cuidados Durante a Técnica Clínica 
Os cuidados devem ser rigorosos para se obter 
resultados satisfatórios priorizando o seguinte: 
Cuidados com Pó e o Líquido 
➔ Os frascos devem estar bem fechados 
para evitar o ganho ou perda de água, 
já que os cimentos de ionômero de 
vidro são essencialmente hídricos; 
➔ O líquido não deve ser armazenado na 
geladeira, devido a que perde suas 
propriedades originais. 
➔ O pó e a placa ou bloco de manipulação 
podem ser mantidos em refrigerador 
com a finalidade de aumentar o tempo 
de trabalho. 
Cuidados com os Cimentos 
Encapsulados 
➔ Utilizar a cápsula o mais rápido possível 
após o rompimento da envoltura que a 
protege do meio ambiente, devendo ser 
desprezada após 1 mês. 
➔ Pressionar o clipe que reveste o 
reservatório do líquido por no mínimo 2 
segundos, o que garantirá a passagem 
 
 
de todo o líquido para o interior da 
cápsula. 
➔ Usar o triturador próprio fornecido pelo 
fabricante ou um triturador que 
possibilite 4000 
➔ rpm. 
Obs. Independentemente do tipo de 
apresentação, em forma do pó e líquido ou 
encapsuladas, o cimento somente deverá ser 
usado enquanto apresentar um aspecto 
brilhante. 
Proporcionamento do Pó e o Líquido 
➔ A adição de pouco pó resulta em uma 
mistura fluida, aumenta a solubilidade, e 
diminui a resistência à abrasão; 
➔ A adição de muito pó origina um menor 
tempo de trabalho e de presa, diminui a 
adesividade da mesma forma reduz a 
translucidez; 
➔ O pó e o líquido devem de ser 
proporcionados de acordo com as 
instruções do fabricante; 
➔ O frasco de pó deve ser agitado antes 
da sua utilização (principalmente os 
cimentos anidros com a finalidade de 
evitar-se que quantias exageradas de 
partículas de vidro ou de ácido liofilizado 
sejam proporcionados com o liquido); 
➔ O frasco do líquido deve ser posicionado 
na vertical e a uma distância da placa 
que permita a saída livre da gota; 
➔ O tempo de aglutinação deve ser de 
acordo com as instruções do fabricante. 
Cuidados para Prevenir Falhas na 
Adesão 
➔ Limpar e secar a cavidade preparada; 
➔ Usar proporção pó/ líquido correta; 
➔ Inserir material com brilho úmido; 
➔ Prevenir contaminação com umidade; 
➔ Não remover a matriz rápido; 
➔ Na remoção inicial dos excessos, realizar 
movimentos com a lâmina de bisturi da 
restauração para o dente. 
➔ Realizar acabamento na próxima sessão 
(da restauração para o dente). 
Cuidados para a Prevenção de Erosão 
➔ Usar proporção pó/líquido correta; 
➔ Prevenir contaminação da restauração 
com a umidade; 
➔ Aplicar proteção superficial 
imediatamente na restauração. 
Cuidados para Diminuir a Porosidade 
e o Manchamento 
➔ Comprimir o material com matriz 
durante 5 min. (quimicamente ativado) 
ou durante a polimerização (foto-
ativado); 
➔ Não inserir o cimento após perda do 
brilho úmido; 
➔ Realizar o acabamento e polimento 
tardios com instrumentos lubrificados e 
sob refrigeração de spray ar/água. 
Cuidados para a Prevenção de Trincas 
e Rachaduras 
➔ Não usar proporção baixa de pó/líquido; 
➔ Proteger a restauração imediatamente 
após a remoção da matriz; 
➔ Não sobre aquecer a restauração 
durante o acabamento e polimento; 
➔ Não dar acabamento sobre jatos de ar. 
Condicionadores da Estrutura Dentária 
antes da Aplicação dos Cimentos de 
Ionômero de Vidro 
A estrutura dentária (dentina) antes de receber 
o cimento do ionômero de vidro deve ser 
tratada com soluções ácidas fracas e 
mordentes com o objetivo de melhorar as 
características adesivas do cimento. 
 
 
 
As soluções ácidas empregadas são: 
➔ Ácido poliacrilico (10 a 25 %) 
➔ Líquido do cimento Durelon (40%) 
➔ Solução ITS 
➔ Condicionador a base de ácido cítrico (5 
a 10%) e cloreto de férrico (1 a 3%) 
 
 
 
 
 
 
 
Amálgama 
O amálgama dental é um material odontológico 
para restauração direta, que está no mercado 
mundial há mais de um século. Apesar do apelo 
estético atual que faz das resinas compostas o 
material preferido pelos pacientes, o amálgama 
dental é ainda muito utilizado no Brasil. 
É um material metaloplástico. A sua mistura 
adequada contém 65% de prata, 29% de 
estanho, 6% de cobre e 2% de zinco. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO AMÁLGAMA 
DENTAL QUANTO AO TAMANHO DE 
SUAS PARTÍCULAS: 
• Partículas regulares 
• Partículas finas 
• Partículasmicrofinas 
Quanto maiores as partículas, mais rápida é a 
reação de cristalização. 
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS: 
• Convencionais ou de baixo teor de 
cobre 
• Ligas com alto teor de cobre 
Existem vários elementos químicos presente 
em uma cápsula de amálgama e todos tem 
uma finalidade importante e específica: 
• Prata: Aumenta a resistência mecânica, 
diminui a oxidação, aumenta a expansão 
de presa e diminui o escoamento. 
• Estanho: Reduz a resistência e dureza, 
diminui a expansão, aumenta o tempo 
de presa e aumenta o escoamento. 
• Cobre: Substitui parcialmente a prata, 
aumenta a expansão, aumenta a dureza 
e resistência e diminui o escoamento. 
• Zinco: Agente oxidante durante a fusão 
dos elementos. Pode causar expansão 
tardia. 
REAÇÃO DA LIGA COM O MERCÚRIO: 
A reação ocorre inicialmente como nas ligas 
convencionais. O estanho difunde-se para a 
superfície da partícula do composto prata-
cobre e reage com o cobre, eliminando a fase 
gama-2 (desde que o cobre esteja acima de 
12% em sua formulação), formando uma fase 
mais resistente. O cobre não reage com o 
mercúrio. O cobre livre dá escurecimento à 
restauração. 
INDICAÇÕES PARA UMA 
RESTAURAÇÃO COM AMÁLGAMA 
DENTAL 
A principal indicação para restaurações com 
amálgama dental são em dentes posteriores, 
cavidades classe I. 
Por estética hoje em dia ela vem sendo trocada 
pela resina. 
 
https://www.odontoblogia.com.br/clareamento-dental-verdades-e-mitos/
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https://www.odontoblogia.com.br/amalgama-dental-a-obturacao-escura/
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Materiais de Moldagem e 
Gessos 
O que é moldagem odontológica? 
É uma técnica utilizada amplamente pelos 
dentistas que tem como objetivo fazer a 
reprodução exata das estruturas bucais, como 
a anatomia das arcadas, do osso basal e das 
coroas dentárias. 
O procedimento é realizado como uma etapa 
importante nos tratamentos de: 
• prótese total; 
• ortodontia; 
• lentes de contato; 
• enceramentos para planejamento de 
caso; 
• facetas dentárias; 
• coroas; 
• prótese parcial removível. 
Alginato 
É um hidrocolóide irreversível, apresenta-se em 
forma de pó; utiliza-se medido de água e pó, 
graus de borracha e espátula para a sua 
manipulação. 
Apresenta as seguintes características: 
Única viscosidade; fácil manipulação; confortável 
ao paciente; baixo custo; pode sofrer sinérise 
(falta de líquido) e embebição (excesso de 
líquido); baixa estabilidade dimensional; baixa 
resistência ao rasgamento, baixa reprodução de 
detalhes e para se manter estável é preciso 
manter o molde dentro de um humidificador. 
É indicado para moldagem de obtenção do 
modelo de estudo, aparelhos removíveis, placas 
de clareamento, placas de bruxismo e guias 
cirúrgicos. Sua reação de presa é chamada de 
GELEIFICAÇÃO. 
 
Godiva 
É um material de moldagem anelástico 
reversível, apresenta-se em forma de placa e 
de bastão, termoplástico (em temperatura 
ambiente são sólidos e quando aquecidos até a 
sua temperatura de fusão, tornam-se 
maleáveis, baixa condutividade térmica e alto 
risco de distorção. 
É utilizado para moldagem anatômica de 
rebordo (PT), moldagem de dente preparado 
para coroa. Sua reação de presa, chama-se de 
PLASTIFICAÇÃO. 
 
Pasta Zinco Eugenólica 
É um material de moldagem anelástico, possui 
alta estabilidade dimensional, mais fluidez 
(reproduz melhor os detalhes), é composta por 
uma pasta base (óxido de zinco, óleos e 
acetato de zinco) e uma pasta catalisadora 
(eugenol e carga). 
 
 
É indicado para moldagem funcional de prótese 
total. 
 
Elastômeros 
São borrachas sintéticas semelhantes às 
borrachas naturais, formada a partir de uma 
rede tridimensional de grandes moléculas 
(polímeros), interligados por ligação cruzada. 
É indicado para moldagem de pacientes 
dentados e desdentados, áreas retentivas 
(sulco, fissura, etc). 
São classificados em: 
Polissulfetos/Mercaptanas 
Excelente reprodução dos detalhes, compatível 
com modelos de gesso, alta resistência ao 
rasgamento. É indicado para moldagem de 
rebordo, transferência de implantes (unitários 
ou múltiplos), moldagem de coroa total com 
casquete. Desvantagem: odor desagradável, 
manchamento de roupa, dificuldade na 
manipulação e longo tempo de presa. 
Poliéter 
Excelente reprodução de detalhes, grande 
estabilidade dimensional. Desvantagem: gosto do 
material bastante ruim, rigidez e custo elevado. 
Silicona de condensação 
Se apresenta na forma de pasta base e uma 
pasta catalizadora. Manipula-se com a mão, 
comprimindo elas entre os dedos. Tempo de 
trabalho e polimerização adequado, odor 
agradável, não mancha roupas, resistência ao 
rasgamento adequado, melhores propriedade 
elásticas na remoção. Desvantagem: precisão 
inadequada se não for vazada imediatamente, 
vida útil curta e custo elevado. 
Silicona de Adição 
Excelente estabilidade dimensional, pode fazer 
vários modelos de um mesmo molde, sabor 
agradável, não causa irritação na mucosa. 
Desvantagem: alto custo. 
Gesso 
(Exotérmico, libera calor). O gesso é obtido 
através de um processo de CALCINAÇÃO, que 
nada mais é do que a queima da pedra de 
gesso (GIPSITA), neste processo a gipsita perde 
a sua água de cristalização. A gipsita é 
encontrada na natureza, quimicamente 
chamado de SULFATO DE CALCIO 
DIIDRATADO, representado por: CaSO4 2H2O. 
Os variados tipos de gessos são adquiridos 
conforme a sua forma de calcinação podendo 
ser calcinação em forno aberto (Gesso 
Comum), calcinação em forno fechado (Gesso 
Pedra) e calcinação em forno fechado à vácuo 
(Gesso Pedra Melhorado). A presa do gesso é 
chamada de CRISTALIZAÇÃO. 
Existem os seguintes tipos de gessos: 
Tipo I: Gesso Comum, para moldagem; (Paris). 
Tipo II: Gesso Comum, usado para modelo até 
1920; 
Tipo III: Gesso Pedra, usado para confeccionar 
modelo de trabalho; 
Tipo IV: Gesso Pedra Melhorado, usado para 
troqueis e modelo de trabalho; 
Tipo V: Gesso Pedra Melhorado com Alta 
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Expansão, usado para fundição de ligas com 
alta contração de solidificação; 
Tipo Vi: Gesso Sintético, muito caro, não tem 
no Brasil. 
A relação água/pó (A/P) é medido o pó por 
peso e a água por ml. A cada 100g de pó 
(gesso) tem uma medida específica de água 
conformo o tipo de gesso. 
Relação a saber: 
Gesso Comum – TIPO II 0,45 – 0,50 ml 
Gesso Pedra – TIPO III 0,28 – 0,30 ml 
Gesso Pedra Especial (baixa expansão) – TIPO 
IV 0,22 – 0,24 ml 
Gesso Pedra Especial (alta expansão) – TIPO V 
0,18 – 0,22 ml 
Cuidados: 
Proporção A/P, velocidade de espatulação, 
tempo de espatulação e correto 
armazenamento. 
Armazenamento: Sensibilidade as alterações 
de humidade relativa do meio, estocar em 
potes hemeticamentes fechados (com tampa). 
Aceleradores e Retardadores: 
São substancias que aumentam (retardado) ou 
diminuem (acelerador) o tempo de presa. 
Acelerador: sulfato de potássio e cloreto de 
sódio, fornecer pontos adicionais de cristalização. 
Aceleram o tempo de presa. 
Retardador: citratos, acetatos, boratos, 
colóides. Formam uma película sobre os cristais, 
diminuindo a quantidade de água. Retardando o 
tempo de presa. 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
Informações retiradas de aulas de Materiais 
Odontológicos durante o terceiro período da 
Uninassau Graças durante 2021.1. 
 
 
 
 
 
Questões: 
1 A resistência de um material restaurador a 
penetração ou risco define sua característica 
denominada: 
A) Ductilidade. 
 
B) Tenacidade. 
 
C) Fadiga. 
 
D) Dureza. 
2 Sobre os materiais restauradores, os 
polímeros são compostos de: 
A) Resinas compostas. 
 
B) Ferro, aço, amalgamo e ligas. 
 
C) Plástico, madeira, resinas, adesivos e 
elastômeros. 
 
D) Vidros, louças, refratários e porcelanas. 
3 Os produtos à base de hidróxido de cálcio 
são grandemente utilizados na odontologia, pois 
possuem ótimaspropriedades. Assinale a 
alternativa CORRETA que indica a forma 
utilizada do hidróxido de cálcio para limpeza de 
cavidades e irrigações de condutos radiculares: 
A) Pasta ou pó de hidróxido de cálcio. 
 
B) Solução de hidróxido de cálcio. 
 
C) Pasta ou pó de hidróxido de cálcio e cimento 
de hidróxido de cálcio. 
 
D) Cimento de hidróxido de cálcio. 
4 Amálgama dentário é um material seguro, 
acessível e durável, utilizado 
predominantemente para restaurar molares e 
pré-molares. Em relação à aplicação do 
amálgama nas cavidades dentárias, assinale a 
alternativa CORRETA: 
A) O amálgama é transportado para o dente 
através de cinzéis e é colocado em 
incrementos no interior do preparo. 
 
B) O objetivo do brunimento é comprimir o 
amálgama fortemente em todas as áreas da 
cavidade preparada. 
 
C) Um condensador é utilizado para regularizar 
o amálgama, tendo certeza que nenhuma 
irregularidade está presente na restauração. 
 
D) A condensação ajuda na remoção de 
qualquer excesso de mercúrio presente na 
mistura de amálgama. 
5 Dentre os materiais odontológicos abaixo, qual 
aquele mais indicado para a obturação de 
cavidade como curativo odontológico? 
A) Amálgama 
 
B) Hidróxido de cálcio 
 
C) Óxido de Zinco e Eugenol 
 
D) Resina composta 
 
E) Gesso tipo III 
6 Dentre as opções abaixo, qual representa o 
material odontológicos mais apropriado para a 
realização do tratamento restaurador 
atraumático? Marque a opção correta: 
A) Cureta de dentina 
 
B) Amálgama 
 
C) Caneta de alta rotação 
 
 
 
D) Cimento de Ionômero de Vidro 
 
E) Hidróxido P. A. 
7 Sobre resinas compostas: 
I. As resinas compostas de micropartículas 
apresentam cerca de 60 a 65% vol. de 
partículas de quartzo. Suas propriedades 
mecânicas são adequadas, porém, as mesmas 
apresentam pouca lisura superficial em função 
do tamanho de suas cargas; 
II. Resinas compostas de micropartículas 
apresentam baixo conteúdo de cargas, 20 a 
55% vol., o que resulta em fracas propriedades 
mecânicas, porém, o pequeno tamanho das 
partículas de sílica coloidal e pré-polimerização 
favorece um bom polimento, resultando em 
brilho e lisura; 
III. Resinas compostas nanoparticuladas 
apresentam partículas de zircônia/sílica em 65 a 
75% vol. Suas propriedades mecânicas são 
superiores e o polimento bom, logo, esses 
materiais podem ser empregados em dentes 
anteriores e posteriores. 
 
Podemos afirmar que: 
A) Todos os itens estão corretos. 
 
B) Apenas os itens I e II estão corretos. 
 
C) Apenas os itens II e III estão corretos. 
 
D) Apenas os itens I e III estão corretos. 
8 Considerando as afirmações abaixo sobre 
adesão em dentina e esmalte dentário, coloque 
(V) para as verdadeiras e (F) para as falsas: 
 
( ) O mecanismo de união à dentina é baseado 
na remoção do smear layer pelo ácido, abrindo 
os túbulos dentinários e desmineralizando a 
dentina peri e intertubular, expondo a rede de 
colágeno. 
( ) O ácido utilizado é o hidrofluorídrico. 
( ) Adentina deverá ser totalmente seca antes 
da aplicação do adesivo. 
( ) Acamada híbrida é formada pela associação 
do esmalte com o sistema adesivo. 
( ) Aunião do adesivo no esmalte é 
micromecânica. 
( ) Quanto mais próximo da polpa, menor é o 
número e diâmetro dos túbulos dentinários, 
deixando a dentina mais úmida e permeável, 
dificultando a adesão. 
Marque a sequência CORRETA de 
preenchimento dos parênteses. 
A) V, F, V, F, V e V. 
 
B) V, F, F, V, V e V. 
 
C) V, F, F, F, V e F. 
 
D) F, V, V, V, F e V. 
 
E) F, V, F, V, F e V. 
9 Devido à sua excelente biocompatibilidade e 
capacidade de liberação de flúor, o cimento de 
ionômero de vidro pode ser o material de 
escolha para procedimentos preventivos e 
auxiliares para a inativação da lesão de cárie. 
Considere as assertivas que apresentam as 
indicações para o uso do ionômero de vidro. 
I. Rrestauração de lesão cervical não cariosa. II. 
Restauração cavidade tipo IV. III. Restauração tipo 
I sem envolvimento de cúspide. IV. Tratamento 
restaurador atraumático. V. Restauração tipo II 
 
 
com envolvimento de crista marginal. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas III e IV. 
 
B) Apenas I, II e V. 
 
C) Apenas I, III e IV. 
 
D) Apenas II, III e IV. 
 
E) Apenas I, II, III e IV. 
10 Considere as assertivas abaixo sobre a 
adesão em Odontologia: 
I. Todos os sistemas adesivos requerem o 
condicionamento com ácido fosfórico com 
concentração de 10 a 37%. II. A contaminação 
do esmalte e da dentina por saliva reduz a 
energia superficial do substrato e, 
consequentemente, causa uma molhabilidade 
menos efetiva. III. O ácido fosfórico, por remover 
as fibrilas colágenas da dentina, a fim de 
propiciar a adesão do adesivo com ela, não 
pode ser utilizado por um longo período. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
 
B) Apenas II. 
 
C) Apenas III. 
 
D) Apenas I e II. 
 
E) Apenas II e III. 
11 Para aumentar a adesão entre o Cimento de 
Ionômero de Vidro (CIV) e os tecidos dentários, 
faz-se necessária a aplicação de: 
A) Ácido poliacrílico. 
 
B) Primer. 
 
C) Ácido fluorídrico. 
 
D) Ácido maléico. 
 
E) Ácido clorídrico. 
12 As resinas compostas odontológicas, em sua 
composição, apresentam partículas de reforço 
e carga que proporcionam resistência mecânica 
ao material restaurador. Trata-se de exemplo 
dessas partículas: 
A) Grupos carboxílicos. 
 
B) Silano. 
 
C) UDMA. 
 
D) Cálcio. 
 
E) Nanosílica. 
13 A manipulação do alginato e do gesso deve 
ser realizada: 
A) Na cuba de borracha. 
 
B) Na cuba metálica. 
 
C) Na moldeira. 
 
D) Nos potes dappen. 
13 Dentre as opções abaixo, qual não faz parte 
do Sistema Tridimensional da Cor utilizado para 
resinas? 
A) Opalescência 
 
B) Matiz 
 
C) Croma 
 
D) Valor 
 
 
 
E) Nenhuma das Anteriores 
 
14 São materiais de restauração direta, 
EXCETO: 
A) Ouro. 
 
B) Amálgama. 
 
C) Resina composta. 
 
D) Cimentos, oxido de zinco e eugenol; 
ionômero de vidro. 
 
 
 
 
Gabarito 
1 D 
2 C 
3 B 
4 D 
5 C 
6 D 
7 C 
8 C 
9 C 
10 B 
11 A 
12 E 
13 A 
14 A

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