Buscar

FILOSOFIA DA PRAXIS- PAULO FREIRE E GRAMSCI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade de sala de aula
Para o texto “O ‘milagre’ de uma professora”
· Relacione com a teoria do desenvolvimento humano de Vygotsky, especialmente, a noção de linguagem e desenvolvimento do pensamento;
· Aborde a importância da interação e da linguagem para o desenvolvimento de Helen Keller;
· Discuta a questão da deficiência... Como se daria o processo inclusivo para Vygotsky?
· No Brasil, uma vez que a educação inclusiva despontou como realidade não é possível ignorar que há necessidade de repensar a avaliação. A avaliação de crianças com necessidades educativas especiais deve incluir a adaptação à escola, a interação social, principalmente. Questiona-se se esta questão pode ser ignorada, e se a avaliação deve ser padronizada. São questionamentos que carregam em seu bojo tanto a aceitação das diferenças, quanto reflexões sobre a capacitação dos professores, sobre os modelos pedagógicos vigentes e procedimentos de avaliação, sobre a adequação das escolas e também, sobre as responsabilidades das famílias nesse processo. Assim, não se trata apenas de uma questão legal, que é real, mas que se amplia pelas malhas da rede educacional, nas distintas áreas do conhecimento. Se por um lado o acesso dos portadores de necessidades educativas especiais às escolas de ensino regular cresce a cada dia, por outro ainda são precárias as instalações físicas, a oferta de material didático-pedagógico adequado e a capacitação de professores, para efetivar uma educação inclusiva de qualidade. Ao avaliar o processo da educação inclusiva estas questões devem ser consideradas, juntamente com a formação de professores e propostas curriculares.
· Vygotsky, expoente do Sócio-Interacionismo postula que o professor deve ser um mediador entre o sujeito que aprende e o conhecimento. "Mediar consiste nas ações de um agente intermediário em uma relação" (VYGOTSKY, 1987, p. 96). O autor trabalha com a noção de que a relação homem-mundo não é uma relação direta, mas fundamentalmente mediada.
· Nessa perspectiva não há espaço para a transmissão de conhecimentos sem a presença dos signos, dos símbolos e da cultura, considerados como agentes mediadores e ferramentas úteis no processo de aquisição do conhecimento. "Os signos passam a ser compartilhados pelos membros do grupo social, permitindo a comunicação entre os indivíduos e a interação social" (VYGOTSKY, 1984, p. 102). Compete ao professor conhecer essa questão, para adequar posturas e métodos a um modelo que coincide com práticas educativas atualizadas.
· Com a educação inclusiva, a mediação adquire um caráter de grande importância, uma vez que abrange três questões imprescindíveis ao processo de construção do conhecimento: "o aluno, como o sujeito que aprende; o professor como mediador; a cultura, os signos como ferramentas a serem empregadas. O princípio que regula a dinâmica implícita nessa trama conceitual é a interação social" (VYGOTSKY, 1987, p. 161). Trata-se de um modelo pertinente em tempos de educação inclusiva, onde a interação é um processo essencial. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362008000300002
· https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722008000200013
· 
Segundo Vygotsky, “na ausência do outro, o homem não se constrói homem”, ou seja, para que alguém se construa humano é necessário que o sujeito interaja com o outro e com a sociedade ao redor e a partir dessa troca o sujeito modifica o ambiente e este o modifica de volta. Através do processo de interação, o homem transforma o ambiente que o cerca e ao mesmo é transformado por ele.
Em uma cena Hellen Keller está dentro de um rio e aprende por meio de sinais, a dizer a palavra "água", não exatamente pelo ato do significado da palavra, mas sim pelo fato que a palavra tem uma história de reforço de sempre ser repetido pela professora. O filme mostra que as técnicas da professora conta com um condicionamento firme e repetitivo de reforço positivo e reforço negativo, e Vygotsky acreditava que a interação com o meio social são fundamentais para o desenvolvimento e o crescimento da aprendizagem.
No filme, mostra que as pessoas, mesmo quando não possuem a linguagem, conseguem desenvolver o pensamento, porém esse pensamento dá um salto quando conseguem desenvolver a linguagem, foi o que o filme mostrou o antes e o depois do desenvolvimento de Hellen.
Enfim, a interação social e a linguagem são fundamentais para o desenvolvimento mental humano. No sentido de dois níveis de desenvolvimento, o primeiro considera-se o conhecimento prévio, o qual já conseguiu absorver o aprendizado e o segundo é o que a pessoa tem o potencial de aprender.
elen Adams Keller nasceu no Alabama no dia 27 de julho de 1880, superando todos os obstáculos atingiu o sucesso e a admiração de todos que a cercavam. Tornou-se um ícone, uma heroína nacional. Em consequência de uma doença na infância, diagnosticada à época como fere ereral (possivelmente escarlatina), Helen ficou cega e surda. Sua história mostra a superação da deficiência física, com a ajuda da professora Anne Sullivan, e sua entrada no rico mundo da linguagem. O file O ilagre de Ae “ulliva dirigido por Arthur Penn em 1962 (baseada na peça homônima de...), narra à trajetória de Helen rumo à luz do entendimento. Antes da entrada da professora em sua vida, a menina vivia em um mundo escuro e solitário, onde não era compreendida e nem se fazia compreender, porque Helen era incapaz de expressar seus pensamentos, ela se assemelhava a um animal, era capaz apenas de atos agressivos e desesperados: chutava, mordia, batia, estragava. Sua família, pertencente à aristocracia do sul dos Estados Unidos, estava chegando ao ponto de institucionalizá-la, quando Anne Sullivan parceu ser a última esperança de Helen. O roteiro do filme foi baseado nos relatos escritos das memórias da própria Helen e descreve os anos iniciais de seu aprendizado. Para a família de Helen, principalmente para o pai, a questão era mesmo domesticá-la, pois não acreditavam que uma criança com aquelas deficiências seria capaz de adquirir a linguagem. Anne Sullivan afirmava que a menina só aprenderia se fosse afastada do ambiente familiar que era a casa dos pais, onde recebia o constante mimo oriundo da culpa destes. Helen deveria ser submetida a uma rígida disciplina, deveria estar completamente submissa a ela. A família mesmo relutante, entrega a menina aos cuidados da professora por duas semanas, e as duas vão morar em uma pequena casa que estava vazia dentro da propriedade da família de Helen. Esta nova disposição implicaria no controle das necessidades mais básicas da menina pela professora: sua alimentação, seu descanso, seus gestos e comportamentos - tudo estaria sobre o mais rígido controle das regras imp
Para o texto “Ninguém nasce feito”
· Tome emprestado a noção vygotskyana de que o ser é histórico social e justifique a ideia de Paulo Freire de que “ninguém nasce feito”;
· Fundamente-se na noção de “instrumento da cultura” para justificar argumentando a ideia de que “é experimentando-nos no mundo que nos fazemos” – nos fazemos ou somos feitos? Discuta essas noções;
· Freire aborda que “não há vida na imobilidade” e “não há progresso na estagnação”, visite Vygotsky e sua noção de que o desenvolvimento se dá de forma dialética... Aproxime Freire e Vygotsky, justifique e argumente.
Para a charge “A escola”
· Faça uma crítica cuidadosa ao processo educacional, considere-o historicamente e, quem sabe, talvez, politicamente também. De preferência não critique “o professor”.
· O que são esses objetos que o aluno leva para escola, do ponto de vista vygotskyano? A escola deve retê-los? Se não, fazer o que com eles?
· Como pensar a atitude de “susto” com relação aos cigarros?

Continue navegando