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INFLAMAÇÃO PATOLOGIA GERAL 6

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PATOLOGIA GERAL 
 
INFLAMAÇÃO 
 
 
 Reação básica de defesa, de contenção e reparação 
que ocorre em qualquer tecido vascularizado em 
resposta a agressões. 
 Ocorre em todas as espécies de animais vertebrados. 
Causada por uma agressão primária como um trauma, 
picada de abelha, agentes infecciosos (vírus, bactérias, 
parasitas, fundo sporothrix sp.), aspiração de alimento, 
neoplasmas, necrose 
Objetivo de Diluir, isolar e eliminar a causa do dano e 
reparar o tecido lesionado pela agressão. 
 Isolar agentes infecciosos muito grandes ou 
resistentes à fagocitose, diluir, por exemplo, toxinas 
inoculadas no organismo, eliminar sempre que possível e 
reparar o tecido danificado. 
 
É incitada por diversos tipos de agressão 
 
Periodontite – inflamação da gengiva que circunda o 
dente com tártato. 
 
Agentes infecciosos (parasitas) 
 
*Dioctophyme renale: infecta o rim e atrofia o 
parênquima renal a ponto o rim se transformar em um 
saco de tecido fibroso contendo o parasita. 
 
 
 
Aspiração de alimento 
 
*Pneumonia aspiratória 
 
Corpos estranhos: ex.: pedaço de gaze esquecida dentro 
da cavidade. Geralmente não causa infecção por serem 
instrumentos estéreis. O corpo tenta formar uma 
cápsula para isolar o agente. Formação de tecido 
fibrosos ao redor. Macrófagos tentam fagocitar. 
 
Neoplasmas 
 
*Lipossarcoma (raro) 
 
Necrose 
 
*Pancreatite aguda – comum em cães obesos que 
comem alimentos muito gordurosos. Doença bem 
aguda. Vomita, tem dor abdominal, pâncreas com 
tumefação. 
 
Provoca alterações morfológicas nos tecidos 
Macroscópicas e histológicas 
 
*Tumefação, avermelhado e quente 
 
Pode evoluir de aguda para crônica se a agressão não for 
retirada 
 
*Fígado de um cão com Leptospirose, avermelhado, 
grande, com bordas arredondadas, inflamação aguda 
por Leptospira. 
*Hepatite crônica com fígado irregular em um gato. Na 
imagem já tem fibrose – não reversível. 
 
É nomeada de acordo com o órgão afetado 
Miocardite 
 
*Cão possuía uma prostatite: bactérias entraram na 
corrente sanguínea – bacteremia – parando em vários 
órgãos inclusive no encéfalo. Região mais esbranquiçada 
– neutrófilos e bactérias. 
 
 
Pneumonia 
 
*Cão com cinomose, pneumonia viral, vírus abre portas 
para infecção bacteriana, por isso são tratados com 
antibióticos junto. 
 
Enterite 
 
*Cão com parvovírus. Sangramento para luz intestinal – 
cão com diarréia sanguinolenta. 
 
Mastite 
 
 
É classificada de acordo com o tipo de células e exsudato 
envolvidos 
Inflamação hemorrágica 
 
*intestino da parvo. Enterite hemorrágica. 
 
Inflamação purulenta 
 
*piotórax em um gato. 
 
Pode ser mais danosa do que benéfica 
PIF – peritonite infecciosa felina 
 
Peritonite fibrinosa. Efusão abdominal. Dificuldades 
respiratórias, sinais neurológicos.. 
 
Sem a inflamação, a sobrevivência não é possível, mas 
como outros processos vitais, pode tornar-se aberrante 
e lesiva. 
 
Pode causar danos permanentes aos tecidos 
Fígado cirrótico com nódulos que distorcem a 
arquitetura, e parênquima atrofia. 
 
 
É seguida da fase de reparo tecidual 
 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
Tem início rápido e duração relativamente curta (poucos 
minutos a vários dias). 
Caracterizada por: 
- Vasodilatação dos vasos locais, permitindo aumento do 
fluxo sanguíneo para o local. 
- Aumento da permeabilidade vascular, permitindo a 
saída de líquido para o interstício. 
- Migração de grande quantidade de granulócitos e 
monócitos para os tecidos. 
- Fase efetora das células que migram para os tecidos. 
*A coagulação sanguínea muitas vezes ocorre 
simultaneamente a estas fases, quando há hemorragia 
na inflamação. 
 
Fases e macanismo 
- Vasodilatação dos vasos 
 
Rubor e calor 
 
Expansão do leito vascular 
 
Provocado por mediadores inflamatórios, relaxamento 
do músculo liso da parede vascular, aumenta o fluxo 
sanguíneo para o local. 
Exemplos de vasodilatadores: óxido nítrico, 
bradiquinina, histamina, prostaglandinas e leucotrienos. 
 
Qual o mecanismo de rubor e do calor na inflamação 
aguda? Caudados por Vaso dilatado, por mediadores 
inflamatórios. 
Quais os mediadores inflamatórios envolvidos? 
 
 
 
Aumento da permeabilidade vascular 
 
 
 Provocado por mediadores inflamatórios, células 
endoteliais se contraem e formam GAPS entre elas, 
líquido deixa o vaso e preenche o espaço intersticial. 
Exemplos de causas: histamina, serotonina, substância P, 
bradiquinina, C5a e C3a, prostaglandinas, leucotrienos, 
fator agregador plaquetário, II-I e TNF. 
- Diluir o possível agressor. 
 
Edema (transudato) e dor (compressão de receptores da 
dor) 
 
Qual o mecanismo do edema e da dor na inflamação 
aguda? Aumento da permeabilidade vascular. 
Quais os mediadores inflamatórios envolvidos? 
 
Inflamação como mecanismo do edema 
O tipo de líquido que se acumula fora dos vasos depende 
da quantidade de proteína e células que ele contém. 
 
O que determina isso: o tecido agredido, o agente 
agressor, o tempo de inflamação. 
 
 Transudato: se forma na fase inicial da inflamação 
aguda. Translúcido, densidade <1.012, <3g de 
proteínas/dl, <1500 leucócitos/mL 
 
 
Exsudato: se forma à medida que a inflamação aguda 
evolui. 
Opaco, densidade >1.012, >3g de proteínas/dl, >1500 
leucócitos/mL 
Existem diferentes tipos de exsudato. 
Fibrinogênio: proteína plasmática importante que sai do 
vaso, se transforma em fibrina e forma o exsudato. 
 
*Pela estase urinária as bactérias colonizaram a bexiga. 
Paraplegia – sem micção espontânea. 
 
Migração de grande quantidade de granulócitos e 
monócitos para os tecidos 
Aproximadamente 1h após o início da inflamação aguda, 
uma grande quantidade de neutrófilos invade o local. 
Um pouco depois, os monócitos também começam a 
chegar, mas a chegada destas células é mais vagarosa e 
eles levam no mínimo dois dias para povoar o local 
inflamado. 
Para saírem dos vasos, os leucócitos se espremem 
através dos poros dos capilares sanguíneos e saem 
destes por diapedese. Mesmo que um poro seja muito 
menor que a célula, pequena porção da célula desliza 
pelo poro a cada vez. 
 
Como os leucócitos sabem para onde ir ou quando 
devem sair do vaso: Quimiotaxia 
Agentes quimiotáticos: produtos bacterianos, C5a 
(componente do sistema complemento), Leucotrieno 
(vem do ácido aracdônico), Fator agregador plaquetário 
(PAF), IL-8 (é uma citocina). 
 
 
Resumo da migração leucocitária 
A migração para fora do vaso ocorre em capilares e 
vênulas. 
Sangue do local está mais viscoso (pela saída de líquido) 
e circula vagarosamente, o que faz com que os 
componentes sólidos dentro dos vasos sofram 
marginação. 
Contato dos leucócitos com o endotélio e ação de 
mediadores inflamatórios começam a induzir a 
expressão de moléculas de aderência na superfície do 
endotélio. Leucócitos passam a expressar moléculas de 
superfície complementares às do endotélio. As 
moléculas e endotelinas se ligam e levam à aderência do 
leucócito no vaso. 
 
Ligações fracas que se formam e se rompem (rolamento) 
 
Rolamento ativa um receptor da ICAM-I chamado 
integrina. 
 
Fase efetora das células que migram para os tecidos 
- Quimiotaxia e migração até o local 
- Características e funções das células envolvidas na 
inflamação aguda. 
- Opsonização e fagocitose 
- Desgranulação 
 
Quimiotaxia e migração até o local 
 
Movimentos amebóides (emissão de pseudópodes) 
De que forma as células inflamatórias se movimentam? 
 
Características e funções das células envolvidas na 
inflamação aguda 
Células endoteliais 
Mastócitos, neutrófilos, monócitos/macrófagos, 
eosinófilos e células NK. 
- Células endoteliais: permeabilidade vascular e 
migração leucocitária. 
- Mastócitos: permeabilidade vascular e vasodilatação. 
- Neutrófilos: primeiros a chegar (medula óssea), 
fagocitose e degranulação, formação de pus.- Monócitos e macrófagos: segunda célula a chegar no 
local (sangue/medula óssea), fagocitose e alguns 
macrófagos são residentes. 
- Eosinófilos: alergias, infecções por parasitas. 
- Células Natural Killer: ataque a células infectadas por 
vírus. 
 
Neutrófilos e macrófagos/monócitos são as principais 
células envolvidas na inflamação aguda. 
Eles vem da medula óssea e são transportados pelo 
sangue para o local inflamado. 
 
Macrófagos 
Existem dois tipos: 
- Inflamatórios (chegam ao tecido quando há 
inflamação) 
- Residentes (residem nos tecidos normais) 
Antes de chegar ao tecido, os macrófagos se chamam 
monócitos. Depois que chegam aos tecidos, eles se 
ativam, ficam maiores e tornam-se os macrófagos. 
Depois que são liberados da medula óssea, os monócitos 
ficam até 20h no sangue. Podem durar meses nos 
tecidos. 
 
Macrófagos inflamatórios 
Chegam ao tecido após um estímulo inflamatório por 
quimiotaxia. Em menos de 48h, podem constituir o tipo 
celular predominante em uma inflamação aguda. 
Quando chegam, precisam ser ativados para exercerem 
suas funções. Ativação ocorre por citocina, opsoninas, 
microrganismos ou fragmentos de microrganismos. 
Após ativados: tornam-se maiores, mais enzimas 
lisossomais, metabolismo mais ativo, maior capacidade 
de fagocitar. 
 
Exemplos de macrófagos residentes: micróglia (SNC), 
células de kupffer (fígado), macrófagos alveolares 
(pulmões) e osteoclastos (ossos). 
 
Funções dos macrófagos (inflamatórios e residentes): 
Fagocitose (principal) 
- Microrganismos e células mortas 
Secreção de citocinas para estimular outras células 
- Ex.: recrutamento de mais monócitos. 
 
Células apresentadoras de antígenos (APC), importantes 
na inflamação crônica 
Promovem o reparo tecidual (antiogênese e síntese de 
fibroblastos/colágeno) 
- Importante na inflamação crônica e fase de reparo 
tecidual. 
 
Macrófagos também podem ser maléficos aos tecidos 
onde atuam: 
Produzem radicais livres para matar os organismos 
fagocitados, produzem proteases, que digerem a matriz 
extracelular e produzem fatores de crescimento que 
estimulam a fibrose. 
 
 
*Macrófago: Vacúolo que nem sempre está presente. 
Muito citoplasma e núcleo mais periférico. 
 
 
Neutrófilos 
São as primeiras células a chegar na inflamação. Em 
algumas circunstâncias formas o pus. Chegam aos 
tecidos já maduros, prontos para exercer a sua função. 
Tem a capacidade de exercer fagocitose dentro do vaso. 
Depois que são liberados da medula óssea, os 
neutrófilos ficam até 8h no sangue. Nos tecidos, os 
neutrófilos duram cerca de 4-5 dias. 
 
 
 
*Glomérulo de um potro. Seta = bactéria. Septicemia 
neonatal por falha na transferência de imunidade 
passiva. 
 
Opsonização e fagocitose 
Fagocitose: 
- Macrófagos: quando ativados, são fagócitos muito mais 
potentes que neutrófilos. Em geral, é capaz de fagocitar 
até 100 bactérias. São capazes de fagocitar partículas 
muito maiores (ex.: hemácias). Após a digestão das 
partículas, são capazes de eliminar os produtos residuais 
e muitas vezes sobrevivem e funcionam por muitos 
meses. 
- Neutrófilos: fagócitos menos potentes. Em geral, é 
capaz de fagocitar de 3-20 bactérias. Não são capazes de 
fagocitar partículas muito maiores. Após a digestão, são 
inativados e morrem. 
 
- Fagocitose: uma vez fagocitadas, a maioria das 
partículas é digerida por enzimas digestivas e agentes 
oxidantes (radicais livres). 
Seletividade dos macrófagos e neutrófilos: células 
normais do corpo não são fagocitadas pois os receptores 
destas as identificam como próprias. Os macrófagos e 
neutrófilos reconhecem células necróticas e 
microrganismos com seus receptores e sabem que 
precisam fagocitá-los. 
O que facilita a ligação do macrófago/neutrófilo ao 
microrganismo: aderência de agentes opsonizantes à 
superfície do microrganismo, C3B (sistema 
complemento) e Anticorpos. 
Ligação dos receptores às proteínas de superfície do 
microrganismo 
Formação de uma vesícula fagocítica 
 
Liberação das enzimas digestivas e agentes bactericidas 
dentro da vesícula contendo o microrganismo  
digestão do microrganismo. 
 
 
Enzimas digestivas dos macrófagos e neutrófilos 
(mecanismo independente do Oxigênio) 
- Proteína que aumenta a permeabilidade bacteriana 
(BPI) – macrófagos e neutrófilos. 
- Lisozima que digere a parede das bactérias – 
macrófagos e neutrófilos. 
- Elastase e colagenase que digerem proteínas em geral 
– neutrófilos. 
- Defensinas que criam poros na membrana das 
bactérias – leucócitos em geral. 
- Lactoferrina que seqüestra o ferro da bactéria – 
macrófagos e neutrófilos 
- Lipase que digere as membranas lipídicas das bactérias 
– macrófagos. 
Alguns microrganismos não morrem com as enzimas 
digestivas liberadas no fagolisossomo. Para isso, há um 
segundo mecanismo de morte de microrganismos: 
produção de agentes oxidantes (mecanismo dependente 
do oxigênio). 
 
Mecanismos dependentes do oxigênio: 
- Espécies reativas do oxigênio (ROS) ou radicais livres: 
agentes oxidativos altamente reativos. Destroem os 
microrganismos (e células do hospedeiro, se liberados). 
São formados a partir de uma enzima (oxidase 
fagocitária) que se forma a partir da membrana do 
fagolisossomo de fagócitos ativados. A enzima reduz o 
oxigênio molecular, presente no local em ROS. ROS são 
utilizados para produção de ácidos hipohaletos (tóxicos 
para bactérias). 
Desgranulação 
- Mecanismo de morte de microrganismos por 
neutrófilos. Liberam no ambiente os seus grânulos (com 
PBI, lisozina, elastase, colagenase, etc.), Morrem após a 
desgranulação. E pode danificar o tecido em que ela 
ocorre. 
Entretanto, algumas bactérias como o bacilo da 
tuberculose tem revestimentos resistentes à digestão 
lisossômica e também secretam substâncias que 
resistem parcialmente aos efeitos de neutrófilos e 
macrófagos. Essas bactérias são responsáveis por muitas 
doenças crônicas como a tuberculose. 
 
Mediadores inflamatórios 
Substâncias químicas que mediam os diversos eventos 
envolvidos na inflamação aguda. Após ativados ou 
secretados possuem meia-vida curta e são destruídos 
enzimaticamente ou bloqueados após sua ação. 
 
Alguns são produzidos por várias células do organismo: 
Metabólitos do ácido aracdônico. 
 
Alguns são produzidos por células inflamatórias: 
histamina, bradiquinina, serotonina, substância P, óxido 
nítrico, fator ativador plaquetário. 
 
Alguns são produzidos pelo fígado e ficam circulando 
inativos no sangue até que sejam ativados: sistema 
complemento. 
 
Histamina 
- Produzida por mastócitos, basófilos e plaquetas (está 
presente em seus grânulos) e liberada n ambiente 
inflamatório. 
Estímulo para liberação: frio, calor, trauma, ligação de 
anticorpos aos mastócitos (IgE – alergia), Ligação de 
alguns mediadores inflamatórios aos mastócitos (C3a e 
C5a, substância P, fator ativador plaquetário PAF). 
- Se liga a endotélio vascular (receptores HI), leucócitos, 
dentre outros. 
Funções: aumento da permeabilidade vascular (edema, 
dor), vasodilatação (calor, rubor), coceira, quimiotaxia 
de eosinófilos, broncoconstrição (efeito sistêmico), 
taquicardia (efeito sistêmico). 
Efeitos vasculares são imediatos e duram 30-90 min 
(transitórios) 
 
 
Bradiquinina 
- Produzida por células endoteliais e leucócitos. 
Funções: aumento da permeabilidade vascular (edema, 
dor), vasodilatação (calor, rubor), contração do músculo 
liso, estímulo ao metabolismo do ácido aracdônico, 
hipotensão, broncoconstrição. 
 
Serotonina 
- Produzida por mastócitos, basófilos e plaquetas. 
Funções: aumento da permeabilidade vascular (edema, 
dor). 
 
Metabólitos do ácido aracdônico 
Agressão à membrana da célula  lipídeos dão origem 
ao ácido aracdônico  desdobrado em metabólitos que 
atuam localmente na área inflamada. 
*Produzidos por membranas de várias células do corpo, 
mas principalmenteendotélio e leucócitos. 
 
Ácido aracdônico: integrante dos fosfolipídios da 
membrana celular, forma: 
- Ciclogenases (COX)  prostaglandinas: permeabilidade 
vascular (edema, dor), febre, pró-coagulação (trombose) 
- Lipoxigenases  leucotrienos e lipoxinas: 
vasodilatação, migração de leucócitos e outras ações 
pró-inflamatórias. 
 
Fator ativador plaquetário (PAF) 
Agressão à membrana celular  lipídeos dão origem ao 
fator ativador plaquetário, produzido a partir de 
membranas de plaquetas, basófilos, mastócitos, 
neutrófilos, macrófagos e células endoteliais. 
Funções: quimiotaxia de leucócitos, degranulação de 
leucócitos, vasoconstrição, broncoconstrição e 
agregação plaquetária. 
 
Sistema complemento 
Sequência de eventos moleculares que ocorre dentro do 
sistema vascular em que proteínas plasmáticas inativas 
(sintetizadas pelo fígado) são ativadas após dano 
tecidual, inflamação, coagulação ou respostas 
imunológicas. 
Funções: 
- Morte da bactéria por plasmólise: Perda de água e íons 
pelo complexo de ataque à membrana (MAC – C9) 
O MAC pode danificar células do hospedeiro como em 
algumas anemias hemolíticas. 
- Quimiotaxia (C5a) 
- Opsonização (C3b) 
- Permeabilidade vascular (C3a) 
- Pró-inflamatório (todas as proteínas) 
- Ativação e migração de leucócitos (C5a, C3a, C4a) 
O que ativa o sistema complemento: 
- Via clássica: presença de complexo antígeno-anticorpo. 
- Via alternativa: produtos de microrganismos (ex.: LPS , 
polissacarídeos na parede de fungos..) 
 
Citocinas 
Classe de proteínas produzida por diferentes células, 
modulam/mediam a resposta inflamatória e agem na 
própria célula ou em células vizinhas. 
Células produtoras incluem linfócitos, macrófagos, 
células endoteliais, neutrófilos, basófilos, mastócitos, 
eosinófilos, células epiteliais e células do tecido 
conjuntivo. 
Classes de citocinas: 
- Fatores de crescimento hematopoiético: IL-3, G-CSF, 
GM-CSF, possibly IL-9, IL-II, fator de células tronco. 
- Mediadores inflamatórios: IL-I, IL-6, TNF-a, TNF-b, IFN. 
- Citocinas quimiotáticas: IL-8. 
- Proliferação, ativação e diferenciação de linfócitos T: IL-
2, IL-4, IL-5, IL-7, IL-9, IL-10, IL-12, IL-17, IL-29. 
 
Óxido nítrico 
Produzido por células endoteliais e macrófagos. 
Vasodilatação pelo relaxamento do músculo liso dos 
vasos (calor, rubor). Também atua na agregação 
plaquetária. 
 
 
Resumo dos eventos da inflamação aguda: 
Vasos dilatados, acúmulo de líquido com proteínas, 
acúmulo de células efetoras, exercício da função das 
células. Sendo que os mediadores inflamatórios agem 
em todas as fases. 
 
Consequências visíveis da inflamação aguda: sinais 
cardinais da inflamação 
Calor, rubor, dor, tumor e perda de função. 
 
Calor, rubor e dor: 
 
 
Dor e tumor: 
 
 
Perda de função: 
 
 
Inflamação serosa 
- Fluído translúcido e bem líquido, densidade <1.012, 
pouca proteína plasmática e poucas células, liberado por 
espaços pequenos entre as células endoteliais dos vasos 
sanguíneos. Mais comum em: alergias e queimaduras de 
pele. 
Inflamação catarral ou mucoide/mucosa 
- Fluído espesso, gelatinoso, translúcido a levemente 
opaco, contém mucina, produzida por células 
caliciformes (mucosas), vias aéreas e intestino. 
 
 
Inflamação fibrinosa 
- Alta concentração de proteína plasmáticas e baixa 
concentração de leucócitos. Densidade >1.012, GAPS 
maiores entre as células endoteliais, que deixam passar 
proteínas (fibrinogênio), mas não células. Fibrinogênio 
 fibrina 
 
 
 
Peritonite fibrinosa: 
 
 
 
Inflamação purulenta ou supurativa 
- Alta concentração de proteínas plasmáticas e alta 
concentração de leucócitos, densidade >1.012, exsudato 
formado é chamado de pus. Flegmão (Tecido SC), 
abscesso, bactérias piogênicas. 
Exsudato com pus, precisa de GAPS maiores, pois é 
formado por neutrófilos e bactérias, podendo formar 
pus só com neutrófilos (pois seu componente é o 
neutrófilo). 
Pus com mais eritrócitos – cor mais amarronzada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inflamação hemorrágica 
- Há extravasamento de muitos eritrócitos pelos GAPS 
entre as células endoteliais. Geralmente causado por 
agentes específicos. 
 
 
Carbúnculo sintomático: 
 
 
Parvovirose canina: 
 
 
Pancreatite hemorrágica e necrosante: 
 
 
Destinos da inflamação aguda 
Severidade do dano, habilidade das células de regenerar, 
características físicas e biológicas do agressor 
determinam o destino da inflamação. 
 
- Resolução: retorno à estrutura e funções normais. Caso 
clínico apresentado cão com mordida no focinho: 
Remoção das células e do exsudato, neutralização dos 
mediadores inflamatórios, células necróticas são 
substituídas por células de regeneração. 
 Morte e remoção do agente agressor, degradação ou 
neutralização dos mediadores químicos, vasos retornam 
ao calibre e permeabilidade normais, cessa a migração 
de leucócitos para fora do vaso, neutrófilos 
remanescentes sofrem apoptose, macrófagos removem 
o exsudato e são drenados para linfonodos locais, 
regeneração. 
 
- Cura pela fibrose: deposição de tecido fibroso no local 
agredido (cicatriz). Impossibilidade de regeneração. 
 
- Formação de abscesso: tentativa de encapsular a área 
inflamada na falta de resolução do problema. 
Impossibilidade em eliminar o agente. 
 
- Progressão para inflamação crônica: na impossibilidade 
de resolução ou cura pela fibrose. 
 
 
Severidade do dano, habilidade das células de regenerar, 
características físicas e biológicas do agressor 
determinam o destino da inflamação. 
 
Severidade do dano 
 
 
Habilidade de regeneração do tecido agredido 
Parvovirose canina – cinomose canina (cérebro sem 
capacidade grande de regeneração, cinomose gosta do 
tecido cerebral, cérebro com desmielinização na foto) 
 
 
Características do agente 
 
*1.Bactéria mais resistente vai evoluir para inflamação 
crônica. 
*2.Facilmente fagocitado e destruído pelos macrófagos. 
Inflamação aguda 
 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
Apesar de ser difícil de definir a duração, é considerada 
como um processo prolongado (semanas a meses) no 
qual a inflamação ativa, a destruição do tecido e as 
tentativas de reparar os danos ocorrem 
simultaneamente. 
*a hepatite crônica tem chances de evoluir para 
insuficiência, pois as células repostas, fibroblastos, não 
possuem a ação das células do órgão. 
 
Persistência do agente 
- Agentes que persistem ou evitam a fagocitose ou, uma 
vez fagocitados, conseguem sobreviver dentro dos 
macrófagos. Ex.: Mycobacterium spp., Rhodococcus 
equi, Nocardia asteróides, fungos, larvas de parasitas 
como toxocara. 
 
Isolamento 
Não resistentes à fagocitose, mas conseguem se 
proteger da resposta imunológica e das terapias 
antimicrobianas ficando escondidos ou isolados em meio 
ao pus. Ex.: Streptococcus spp., Staphylococcus spp. 
 
Ausência da resposta aos mecanismos inflamatórios 
Alguns corpos estranhos são considerados virtualmente 
indestrutíveis e, por isso, acabam não respondendo ao 
sistema imunológico. Ex.: fibras vegetais, pó de sílica, 
fibras de amianto, alguns fios de sutura e algumas 
próteses cirúrgicas. 
Autoimunidade e defeitos imunológicos 
Alterações na regulação do sistema imunológico. 
 
Mecanismos desconhecidos 
Doenças em que ainda não se entende o mecanismo que 
estimula a inflamação crônica. Ex.: meningoencefalite 
granulomatosa canina. 
 
Características morfológicas: 
Infiltrado de células mononucleares (incluindo 
macrófagos, linfócitos e plasmócitos) – tecido 
branco/cinza. 
 
Destruição tecidual induzida pela persistência do agente 
nocivo ou pelas células inflamatórias. 
 
Tentativas de cicatrização pela substituição do tecido 
danificado por tecido conjuntivo (proliferação de 
pequenos vasos sanguíneos e fibrose) – tecido firme e 
branco/cinza. 
 
Firme, Branco/cinza 
 
Fígado de um bovino com tuberculose.Exceção: fígado com inflamação crônica. 
 
 
Testículos com tungra penetrans. Inflamação crônica 
com fibrose. 
Macrófagos 
Origem: medula óssea 
Fazem parte do sistema fagocitário mononuclear. 
Ficam no sangue (monócitos) ou moram nos tecidos 
(macrófagos residentes). Em menos de 48h, podem 
constituir o tipo celular predominante em uma 
inflamação. Ao chegar no tecido é ativado: 
Como o organismo consegue manter o nível de 
macrófagos teciduais na inflamação crônicaw 
- Recrutamento de macrófagos vindos do sangue 
(medula óssea) é constante. 
- Macrófagos que já chegaram no tecido podem se 
dividir dando origem a novos macrófagos. 
- Macrófagos presentes no tecido ficam imobilizados 
(impossibilitados de sair da área inflamada – efeito de 
citocinas locais). 
 
Funções dos macrófagos na inflamação crônica 
Resultados: destruição do agressor, do tecido e fibrose. 
 
- Produzem intermediários reativos do oxigênio para 
matar os organismos fagocitados. 
- Produzem proteases, que digerem a matriz 
extracelular. 
- Produzem fatores de crescimento que estimulam a 
fibrose. 
- Chamam mais macrófagos e outras células 
- Fagocitose 
- Ativação de macrófagos e linfócitos T 
 
Linfócitos e plasmócitos 
Linfócitos B e T 
- Mobilizados nas reações imunológicas humorais e 
celulares. Possuem memória. Relação bidirecional entre 
macrófagos e linfócitos. 
- Apresentam antígenos aos LT 
- Produzem citocinas (II-L2) que ativam e estimulam 
linfócitos. 
- Produzem citocinas (IFN-y) que ativam macrófagos. 
 
 
 
Plasmócitos 
- Se desenvolvem a partir de linfócitos B ativados. 
- Produzem anticorpos direcionados contra o antígeno. 
- Possuem memória. 
 
 
Celulas Natural Killer (NK) 
- Matam células reconhecidas como estranhas 
- Células neoplásicas, infectadas por vírus. 
- Mecanismo: produção de perforinas ou indução de 
apoptose. 
 
Eosinófilos 
- Inflamação aguda e crônica 
- Grânulos facilitam o seu reconhecimento nos tecidos. 
- Reações mediadas por IgE e infecções parasitárias. 
- Proteína básica principal é tóxica. 
 
Macrófagos epitelioides e células gigantes 
multinucleadas 
Em resposta a alguns agentes, os macrófagos 
desenvolvem uma resposta diferente do comum: 
- Ficam maiores, com núcleo que lembra uma célula 
epitelial (chamados macrófagos epitelioides) 
- Dois ou + macrófagos podem se fundir, formando 
células gigantes multinucleadas. 
Este tipo de inflamação ocorre em um número limitado 
de doenças e é chamado inflamação granulomatosa. 
 
 
 
Inflamação granulomatosa: número limitado de 
condições que podem ser a causa. 
Doenças infecciosas: tuberculose, paratuberculose, PIF, 
infecções fúngicas e parasitárias. 
Doenças imunológicas: MEG (meningoencefalite 
granulomatosa canina), intoxicação por ervilhaca, 
síndrome do granuloma e piogranuloma estéril. 
Reações a corpo estranho: cálcio, pelos, ceratina e fios 
de sutura. 
 
 
Bovino com pulmão e linfonodos mediastinicos afetados. 
Histologia: No Centro agente infeccioso e periferia 
células inflamatórias granulomatosas (células gigantes 
multinucleadas, macrófagos epitelioides) 
 
 
 
 
Nematoide de pulmão de gato. Focos de inflamação 
granulomatosa. 
 
 
Ptiose: parente de fungo. Cavalo, intestino (Não muito 
comum). 
 
Tipos de inflamação granulomatosa: Granuloma e manto 
de células. 
 
Granuloma: Centro com agente causador, camada de 
células gigantes multinucleadas, de macrófagos 
epitelioides, parte periférica com linfócitos e por fora 
uma cápsula. Forma de isolar o agente. 
Manto de células: sem se organizar. 
 
 
Rugas formadas no intestino da vaca com grande 
quantidade de inflamação difusa. 
 
Subtipo de infl. granulomatosa: Piogranulomatosa. Ex.: 
PIF e corpo estanho contaminado com bactérias. 
Adicionado às células inflamatórias que estão ali – 
neutrófilos. Granumola + neutrófilos. 
 
Fibroblastos 
- Não é célula inflamatória, mas participa da inflamação 
crônica. 
- Contribuem para a integridade estrutural dos tecidos. 
- Sintetizam colágeno e produzem citocinas que regulam 
a qualidade do tecido formado. 
 
Células endoteliais 
- Essenciais para a neovascularização (processo de 
angiogênese) 
 
Vasos linfáticos e linfonodos na inflamação aguda e 
crônica 
Importância do sistema linfático: drena o edema, os 
leucócitos e restos celulares. Em alguns casos, carreia o 
agente nocivo para os linfonodos. 
- Os linfonodos e vasos linfáticos podem se tornar 
secundariamente infectados (linfadenite e linfagite). 
- Os linfonodos podem aumentar apenas por hiperplasia 
dos folículos linfóides e das células fagocitárias 
(linfadenite reativa). 
 
Efeitos sistêmicos da inflamação 
Febre: elevação da temperatura corporal – síntese de 
prostaglandinas nas células do hipotálamo. 
- II-I e TNF induzem a formação destas prostaglandinas a 
partir do ácido araquidônico. Inflamação aguda. 
 
Icterícia: em alguns casos, quando células inflamatórias 
causam colestase intrahepática. 
 
Leucocitose: elevação dos leucócitos circulantes, quando 
a demanda aumenta. Principalmente inflamação aguda. 
 
Aumento das proteínas de fase aguda: aumento do 
fibrinogênio e redução do tempo de 
hemossedimentação, aumento do amilóide sérico 
(amiloidose). Inflamação crônica. 
 
O que acontece quando a inflamação é muito ampla, 
afetando todo o organismo: 
- Situações: septicemias, parasitemia, queimaduras 
extensas, traumas graves. 
- Efeitos da inflamação afetam diferentes órgãos e 
causam mudanças vasculares sistêmicas. 
- Consequência: Síndrome da resposta inflamatória 
sistêmica. 
 
 
 
 
SÍNFROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA 
(SIRS) 
 
Principal causa agentes infecciosos. Cão que fez 
prostatite bacteriana. Miocardite e encefalite. 
 
 
 
 
Equino com enterólito. Pedra que se forma no intestino. 
Lesões crônicas no cólon. Bacteremia pela úlcera do 
intestino – coagulação intravascular disseminada e 
choque. 
 
 
Nomenclatura da inflamação 
De acordo com: Exsudato ou tipo de célula envolvida, 
distribuição, evolução, órgão afetado e intensidade. 
 
Exsudato ou tipo de célula 
Inflamação fibrinosa – exsudato amarelo. 
 
Hemorrágica 
 
Músculo com clostridiose – carbúnculo sintomático. 
 
 
Purulenta ou supurativa 
 
Traqueia – cão com broncopneumonia. 
 
Granulomatosa 
Piogranulomatosa 
 
PIF 
 
Distribuição: focal (uma área afetada), focalmente 
extensa (subtipo focal, área grande), multifocal (várias 
áreas afetadas – gravidade maior) e difusa (todo órgão 
afetado). 
Distribuição focal 
 
Pneumonia granulomatosa focal – bovino. 
 
Focalmente extensa 
 
Fígado de um bovino. 
 
 
Multifocal 
 
Pulmão com pneumonia hemorrágica multifocal. 
 
Difusa 
 
Pneumonia hemorrágica difusa – todo pulmão afetado. 
 
Evolução 
Aguda X crônica 
 
 
Órgão afetado 
Prefixo ite 
Otite, encefalite, Mielite, Cistite... 
 
Mielite 
 
Cistite 
 
 
 
 
 
Hepatite 
 
 
Periodontite 
 
 
Enterite e Gastrite 
 
Clostridiose, gastrite cão ingeriu AINES. 
 
Peritonite 
 
 
Piometra 
 
Endometrite supurativa? 
 
Prostatite 
 
 
Linfadenite 
 
 
Celulite 
 
Inflamação Tecido subcutâneo – mordedura – 
inflamação com pus. 
 
Pleurite 
 
 
Pneumonia 
 
Cão com cinomose com pneumonia viral e após 
bacteriana. 
 
 
 
Arterite 
 
Inflamação das artérias. Equino com parasita strongylus. 
 
Laminite 
 
 
Osteíte, Osteomielite, Artrite, Osteoartrite 
 
 
Nomenclatura mais específica 
 
 
 
 
 
 
 
Inflamação córnea 
 
Combinações de mais de um tecido inflamado 
 
Inflamação da córnea, comum cinomose. 
 
 
Pelve e parênquima renal. Pielite – pelve; nefrite – rim. 
 
 
 
Intensidade: Leve, moderada e acentuada. 
Grave acentuada gato pif 
 
 
Diagnóstico morfológico 
Órgão inflamado, exsudato, tipo de célula envolvida, 
evolução, distribuição e intensidade. 
 
 
Miocardite neutrofílicaou supurativa focal moderada e 
subaguda. 
 
Pneumonia granulomatosa focal leve crônica 
 
 
Resolução e reparo 
Processos de regeneração e reparo tentam restaurar a 
integridade anatômica e funcional do tecido. 
 Habilidade do corpo em substituir células lesionadas 
ou mortas e reparar tecidos após a inflamação. 
Constitui-se de regeneração e cicatrização (reparo). 
A cura de uma ferida é uma cascata complexa de 
eventos bioquímicos e celulares em resposta à lesão 
tecidual. 
O processo de resolução e reparo se aplica a qualquer 
tecido e cada tipo de tecido tem particularidades que 
envolvem este processo. 
 
Regeneração: crescimento de células e tecido idênticos 
para substituir o tecido perdido. Ex.: crescimento de um 
novo epitélio renal após a necrose. 
 
Cicatrização: resposta tecidual a um ferimento, 
inflamação ou necrose, em que há formação de tecido 
fibroso – cicatricial. 
 
Alguns tipos de tecidos, como as superfícies epiteliais, 
regeneram de forma bastante satisfatória depois de uma 
lesão tecidual. Em outros tipos, entretanto, a 
regeneração não ocorre, ao invés, processos de reparo 
preenchem a área lesionada com uma matriz 
extracelular simples, mas elástica, a cicatriz de tecido 
conjuntivo. 
 
Função da hemostasia na resolução e reparo 
Formação de um coágulo é um dos primeiros eventos 
após dano tecidual. Função: controlar a hemorragia local 
e servir de base ou matriz para o processo de reparo 
subseqüente. 
 
Função das células inflamatórias no processo de 
resolução e reparo: 
Neutrófilos são os primeiros a chegar na inflamação 
aguda. No entanto, a sua chegada não é essencial para 
que venham a ocorrer os processos de resolução e 
reparo. 
Macrófagos possuem uma função essencial (o elemento 
mais crítico da inflamação aguda) na indução dos 
mecanismos de resolução e reparo. 
 
*Salamandra que consegue regenerar até membros. 
 
Regeneração: Tecido precisa ter a capacidade de 
regenerar: tipo de tecido, arquitetura do tecido 
conjuntivo precisa estar intacta (depende do grau de 
lesão). 
 
 
 
 
 
 
 
ID X Miocárdio 
 
 
 
 
Lesão leve X grave (preservação do TConjuntivo) 
 
Grave: Derme e subcutâneo, lesão de membrana basal. 
 
Diferenças na capacidade de regeneração entre órgãos 
Neurônios e miócitos – células terminais – não se 
replicam. 
Fígado e rim – células quiescentes – capazes de 
proliferação quando necessário. 
- Intestino, pele, medula óssea – células não se replicam, 
mas estes órgãos produzem muita célula nova a partir 
das células tronco. 
 
O que estimula uma célula a se proliferar na regeneração 
tecidual? 
Lesões inflamação, morte celular, alterações mecânicas. 
 
Insuficiência renal aguda. Intoxicação por lírio. 
 
 
Regeneração: fatores de crescimento e proteínas 
regulatórias, células tronco dão origem a novas células 
diferenciadas, própria população de células 
diferenciadas sofre mitoses e prolifera. 
 
Fator de crescimento epidérmico (plaquetas, 
macrófagos) e F. transformador do crescimento. 
F. de crescimento do hepatócito (células mesenquimais). 
F. de cresc. Endotelial vascular (células mesenquimais). 
F. de cresc. De fibroblasto (macrófagos, mastócitos, LT, 
células endoteliais, fibroblastos, etc) 
F. de cresc. Derivado das plaquetas (plaquetas, 
macrófagos, células endoteliais, ceratinócitos, miócitos e 
músculo liso). 
Citocinas. 
 
Importância da membrana basal no reparo tecidual: 
muito mais fácil regeneração quando ela é mantida. 
 
Cicatrização 
Resposta tecidual a um ferimento, inflamação ou 
necrose, em que há formação de tecido fibroso 
(cicatricial). 
Todos os processos envolvidos particularmente na 
cicatrização devem ser controlados com precisão. Em 
caso contrário, os processos de reparo poderiam se 
descontrolar com conseqüências deletérias. 
O acúmulo de quantidade excessiva de colágeno pode 
gerar uma cicatriz proeminente e elevada conhecida 
como queloide. 
Deposição de tecido fibroso quando a regeneração não é 
suficiente. Formação de cicatriz. 2 Fases: granulação 
(proliferação) e fase do remodelamento (maturação e 
contração). 
Pode durar 3-4 semanas (depende do tamanho da 
ferida). 
Caracterizada por proliferação de novo endotélio 
(angiogênese), de epitélio (epitelização) e de tecido 
conjuntivo (fibroplasia/desmoplasia). 
Fatores importantes produzidos pelos macrófagos: 
substâncias angiogênicas, fatores de crescimento dos 
fibroblastos (FGFs). 
 
 
 
Tecido de granulação: vermelho escuro, granular, sangra 
com facilidade. 
Histologia: muito celular, muitas mitoses e fibroblastos 
são muito móveis. 
 
 
Fase do remodelamento 
Começa 3-4 semanas após a agressão. Só inicia após as 
fases de inflamação e proliferação terem sido 
completadas com sucesso. Pode durar 2 anos ou +. 
Inclui remodelamento do tecido fibroso imaturo e 
maturação do tecido fibroso imaturo. 
 
Fibras de colágeno se organizam e se alinham de 
maneira a tornar a cicatriz mais resistente. Celularidade 
diminui. 
 
Cicatrização por primeira ou segunda intenção 
O sucesso da cicatrização da pele depende do processo 
ocorrer por 1ª ou 2ª intenção. 
 
Cicatrização por Primeira intenção 
Extremidades da ferida estão próximas. Rápida 2-3 dias. 
Precisa ser uma ferida limpa, sem corpos estranhos ou 
micróbios. Cicatriz é discreta. 
 
Cicatrização por Segunda Intenção 
Extremidades da ferida não estão próximas ou há 
contaminação. Ferida cicatriza por deposição de muito 
tecido fibroso. Demorada e cicatriz grande. 
 
 
Fatores que podem prejudicar a cicatrização 
Contaminação do local, corpo estranho no local, 
quimioterapia, diabetes mellitus (cria lesões vasculares – 
açúcar em grande quantidade dentro do vaso; dificulta 
cicatrização), caquexia ou má nutriçao. 
 
Cicatrizes hipertróficas 
Ocorrem quando há falha na cicatrização adequada. 
Proliferação excessiva de fibroblastos e produção 
excessiva de colágeno. 
Exemplos: tecido de granulação exuberante (animais e 
humanos), queloide (humanos). 
 
 
 
Tratamentos para de cicatrizes hipertróficas em 
humanos e animais: 
Corticosteroides tópicos, compressão, laser, criocirurgia, 
cirurgia, radiação, quimioterapia, silicone tópico, 
interferon. 
 
Açúcar pode ser utilizado em cicatrização de segunda 
intenção: ajuda na limpeza da ferida contaminada por 
bactérias – desidrata as bactérias, utilizar por uns 
minutos para agir, retirar e lavar após. Se ele 
permanecer ali na ferida úmido, servirá de substrato 
para novas bactérias.

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