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Cosmologia: a criação da matéria e o big bang DANTAS, OZ O que é Cosmologia? Toda civilização, desde os tempos mais remotos da história da humanidade, sempre teve grande fascínio ao contemplar as estrelas no céu noturno. A inquietação sobre o nosso lugar no cosmos é uma característica intrínseca do ser humano: como surgiu o universo? De onde veio este planeta? De onde vieram as pessoas? Qual o significado de tudo que existe? A cosmologia é a ciência que busca entender como a matéria, o espaço e o próprio tempo surgiram, utilizando-se dos princípios da Física, Matemática, Química e Astronomia para estudar a estrutura, evolução e origem do universo. A partir dos modelos teóricos estabelecidos e das evidências científicas descobertas, os cosmólogos também buscam investigar qual o destino do universo e seu possível final. Trata-se de uma ciência que engloba um conjunto de conhecimento técnico bastante amplo e tem como laboratório o próprio universo. Cosmogonia: a origem no mito Pode-se dizer que uma das primeiras formas de tentar compreender o início dos tempos foi por meio dos chamados “mitos cosmogônicos”.Em diversos povos e culturas, os mitos desempenham o papel de formular concepções para explicar a origem do universo, incorporando uma visão mística e espiritualizada à ordenação do cosmos. Nessa visão, é comum que as divindades, os deuses e as forças sobrenaturais façam parte das representações cosmogônicas, sendo elas responsáveis não só por conceber o universo mas também por manter a regularidade do movimento dos astros na esfera celeste ordenando o universo. “Uma vez que nos perguntamos sobre a origem do Universo, encontrar uma resposta se tona muito tentador. O caminho que cada indivíduo escolhe depende, sem dúvida, de quem está fazendo a pergunta. Uma pessoa religiosa vai procurar respostas dentro do contexto de alguma religião, que poderá ser tanto uma religião organizada como uma versão mais pessoal. O ateu tentará, talvez, achar uma resposta dentro de um contexto científico. Religiosas ou não, certamente a maioria das pessoas terá alguma resposta. O veículo encontrado por várias culturas foi o mito. Mitos são história que procuram viabilizar ou reafirmar sistemas de valores, que não só dão sentido à nossa existência como também servem de instrumento no estudo de uma determinada cultura" GLEISER, Marcelo(1997): A dança do universo: dos mitos de criação ao big bang. Por volta do segundo milênio antes de Cristo, os egípcios já conheciam muito bem o céu, possuíam conhecimentos práticos de astronomia observacional o que possibilitou o desenvolvimento de um calendário que era baseado nos fenômenos das cheias do rio Nilo. Foi observado que o rio transbordava uma vez ao ano, coincidindo com a aparição da estrela Sírius(a estrela mais brilhante) no céu noturno, antes da alvorada, no horizonte oriental. Esse fenômeno de "nascimento" de Sirius, observado anualmente após um longo período de inatividade, foi chamado de O iniciador do ano. Desta forma, notou-se que o céu poderia ser utilizado como uma espécie de calendário, assinalando os dias entre uma enchente e outra, encontrou-se um total de 365 dias e um quarto. Dividiram esse tempo em 12 meses de 30 dias e mantiveram um grupo de 5 dias reservados às atividades religiosas. A primeira figura é uma imagem via satélite (Google Earth) que mostra a região nordeste da África, onde está localizado o Egito. Pode-se observar na imagem que a região é centrada no Nilo, um estreito e fértil vale, muito importante para desenvolver a agricultura. A segunda figura,retirada do software Stellarium , ilustra a constelação de cão maior( canis major) indicando a estrela Sirius. O conjunto de estrela era frequentemente associado às figuras mitológicas presentes na cultura egípcia. Para os egípcios, a observação dos astros era importante para a organização de festas e rituais, a previsão para o plantio, a ocorrência das cheias e o momento de colheita das plantações. Sendo assim, a astronomia para eles estava ligada a questões religiosas mas também práticas do dia a dia. Numa das visões cosmológicas mais importantes da tradição egípcia, o Universo era representado por uma porção de terra alongada na forma de uma travessa, o deus Geb. O céu, uma abóbada alongada marcada por diversos pontos cintilantes representando a esfera celeste, era a deusa Nut e se encaixava sobre a travessa-terra. Já o deus Shu representava o ar, apoiando-se sobre Geb e sustentando Nut. A travessa-terra se assentava sobre a água. Abaixo dela, fechando o Universo egípcio, existia outra travessa. O Sol e a Lua eram dois deuses que percorriam o céu em dois barcos. À noite, ambos passavam por baixo da terra para reaparecer novamente no céu pelo outro lado. "O céu é representado pela Deusa Nut e abaixo dela estão os deuses Shu (o Ar) e Geb (a Terra). Dois barcos levam o Sol (o Deus Rá) de um extremo a outro pelo corpo de Nut: o crepúsculo, quando a barca é engolida pela boca de Nut e alvorecer quando ele é parido pela deusa (NEVES, 2001, p.44-46)" CESAR, MARCOS(2019). A astronomia na antiguidade: um olhar sobre as contribuições chinesas, mesopotâmicas e egípcias. A cosmogonia revela muito além da capacidade humana de inventar histórias e narrativas metafóricas que refletem as tradições de determinada cultura popular, ela também demonstra que muitas sociedades antigas possuíam um vasto conhecimento astronômico obtidos empiricamente por meio das observações do céu noturno. Por exemplo, é sabido que aqui no Brasil, diversos povoados indígenas também observaram que os fenômenos celestes eram cíclicos, onde cada ciclo estava associado às mudanças climática, isso os possibilitava estabelecer calendários para plantio e colheita. Um conjunto de estrelas bastante conhecido dos nativos brasileiros são as Pleaides, que hoje são caracterizadas como um conjunto de estrelas jovens que ainda estão envoltas de gás e poeira interestelar. O registro do aparecimento das Pleiades no hemisfério norte possibilita os povos prever as estações chuvosas. "Os povos Tupi-Guarani, segundo Afonso (2006), denominam as Plêiades de Eixu, baseando-se no nascer helíaco destas estrelas, ou seja, nascer antes do Sol, que ocorre pela primeira vez, no dia 5 de junho, servindo assim, como base para os povos Tupi-Guarani iniciarem a contagem de um ano sideral. Outro povo indígena, que também analisa o nascer helíaco das Plêiades, como indicador da chegada das chuvas, são os índios Tembés, do norte do Brasil, assim como, o ocaso helíaco, ou seja, desaparecimento das Plêiades após o pôr-do-sol no oeste, representa para os Tembés a chegada das secas. Em contrapartida, para os índios Guaranis do sul do Brasil, o nascer helíaco das Plêiades, significava a chegada do inverno, enquanto seu ocaso representa a proximidade do verão. As diferentes interpretações das Plêiades, feitas por diferentes etnias indígenas brasileiras, se justifica por razão dos diferentesclimas das regiões que eles habitavam, porém, nota-se que, para todos os povos analisados, as Plêiades possuem a mesma representatividade na vida cotidiana." CASTRO, Campos(2016): A cosmologia indígena brasileira. Estas são as Pleiades, um conjunto de sete jovens estrelas azuis, ainda em formação, se encontram envoltas por uma grande nuvem de gás e poeira interestelar. Elas também são popularmente conhecidas como as "Sete Irmãs" e podem ser localizadas na Constelação de Touro, tomando como referência a reta formada pelas estrelas Betegeuse ( na constelação de Orion) e Aldebarã, ambas fáceis de ser identificadas devido a característica avermelhada de sua coloração. Seguindo a reta é possível chegar ao aglomerado das Pleiades, bem no pescoço do touro. A concepção Tupi Guarani, nos fornece uma outra interpretação do padrão formado pelas estrelas na esfera celeste: as Pleiades ( Eixu ) estão localizadas numa constelação que os nativos chamaram de "A constelação do Homem Velho" e é formada por duas constelações ocidentais distintas, Touro e Órion. A constelação do Homem Velho contém três outras constelações indígenas, cujos nomes em guarani são: Eixu (as Pleiades), Tapi’i rainhykã (as Hyades, incluindo Aldebaran) e Joykexo (O Cinturão de Orion). Introdução às medidas astronomicas Quando estudamos o universo em suas maiores escalas percebemos que as unidades medidas convencionais, usadas para medir distâncias aqui na Terra, deixam de ser apropriadas devido às grandes dimensões do Universo. Para medir distâncias astronômicas, os cientistas adotaram a luz como uma espécie de “régua” universal, devido à sua velocidade adotar um valor constante independente do referencial adotado. A luz se desloca no vácuo à uma velocidade finita de aproximadamente 300.000 km/s, por esta razão, a distância que a luz percorre no período de um ano os astrônomos chamam de Ano-Luz. Aqui abaixo estão algumas das unidades des medidas que são amplamente aplicadas para tratar as distâncias astronômicas Unidade Definição Medida Anos-Luz (AL) Distância percorrida pela luz no período de um ano 1AL= 9,46. km1012 ou ainda 1AL= 9 400.000.000.000 km O universo observável O sistema solar, onde se localiza o planeta Terra, está inserido em uma região periférica do disco em espiral da galáxia Via-Láctea, a 30 mil anos luz ou 285 quatrilhões de quilômetros do centro da galáxia. Isso quer dizer que se fosse possível viajar à velocidade da luz, um viajante, partindo do planeta Terra, chegaria ao centro da galáxia em 30 mil anos, já para percorrer o diâmetro da galáxia levaria um tempo de 100 mil anos. A região onde se encontra o sistema solar é chamada de braço de Orion, uma imensa concentração de matéria que deu origem a milhares de estrelas e nebulosas. O Sol é apenas uma entre as estimadas 200 ou 400 bilhões de estrelas que constituem a Via-Láctea. A galáxia Via-Láctea está inserida em uma região do universo que os astrônomos chamaram de grupo local, trata-se uma área que contem uma concentração de cerca de 54 galáxias distribuídas. A Via-Láctea e a sua vizinha Andrômeda, são as maiores e mais massivas galáxias que compõem o grupo local, por esta razão, o centro de gravidade se encontra localizado entre as duas. O grupo local possui um diâmetro de aproximadamente 10 milhões de anos-luz. Unidade Astronômica (U.A) É baseada na distância que existe entre o planeta Terra e o Sol. Essa distância foi padronizada como 1 U.A. 1UA = 1,50. km108 ou ainda 1UA = 150.000.000 km Parsec(pc) Medida de distância definida em termos de um ângulo de paralaxe, de arco 1 segundo, formado entre Sol e Terra em relação a uma estrela próxima 1pc =2,06. UA105 ou ainda 1pc = 3,26 anos-luz As galáxias tendem a se organizar em uma estrutura que os Físicos e Astrônomos chamaram de "Clusters" que é basicamente um superaglomerado de galáxias que se atraem gravitacionalmente, formando estas estruturas. O grupo local, por sua vez, está contido no superaglomerado de Virgem, que possui uma massa total em torno de 1015 massas solares e um incrível diâmetro de 200 milhões de anos-luz e contem cerca de 100 Grupos ou aglomerados de Galáxias. Matéria: o microcosmo e o macrocosmo Em física clássica, o conceito de matéria aparece relacionado com o conceito de massa, de tal forma que são tratadas quase como sinônimos. É muito comum, neste contexto, definir a matéria como sendo " tudo aquilo que possui massa e ocupa um volume no espaço”. Embora usual, esta convenção é limitada e ultrapassada diante das teorias modernas que contemplam diferentes formas de interpretar a matéria no Universo. "Outro exemplo de uma situação que requer cuidado é o das partículas que não têm massa, como o fóton e o glúon e talvez o neutrino (partículas que serão discutidas logo mais). Neste caso, a associação entre massa e matéria parece ser especialmente problemática, pois tais partículas não seriam consideradas matéria, o que é contra intuitivo ao próprio conceito clássico de partícula. Mas, na verdade, como veremos mais adiante, o fóton e o glúon geralmente não são considerados formas de matéria, mas meramente mediadores de determinadas interações (força) fundamentais da natureza." MUNIZ, Ricardo. O que é matéria e do que ela é feita? USP/ Univesp Se você analisar cuidadosamente o interior de um bloco de matéria macroscópica verá que ela é constituída de estruturas moleculares composta por átomos, partículas que os físicos acreditavam ser o menor componente da matéria até meados de 1897, quando o cientista Joseph John Thomson descobriu uma partícula ainda mais fundamental chamada de elétron. Hoje sabemos que a estrutura atômica pode ser divida em duas partes: Eletrosfera, onde ficam os elétrons, que possuem cargas negativas, e o Núcleo, constituídos de partículas ainda menores chamadas de Prótons(carga positiva) e nêutron (carga zero). Se compararmos o átomo ao tamanho de um campo de futebol, o núcleo teria aproximadamente o tamanho da bola. Por isso, pode-se dizer que o átomo é quase exclusivamente formado por um vazio. Até o início da década de 70, os prótons e nêutrons eram considerados indivisíveis e, portanto, elementares. Alguns experimentos, porém, levaram a acreditar que eles possuem uma estrutura constituída de três unidades mais elementares, chamadas de Quarks. Atualmente, sabe-se da existência de seis Quarks conhecidos, dos quais apenas dois participam da formação dos prótons e nêutrons: o quark Up e quark Down, com cargas elétricas respectivamente iguais a e , onde e é o valor da carga elementar. + e)( 3 2 − e)( 3 1 Cada próton é constituído de dois quark Up e um quark Down, enquanto o nêutron é formado por dois quark Down e um quark Up. Isso explica, por exemplo, o valor das cargas elétricas do próton e do nêutron. Veja na figura abaixo: = +eCarga do próton (+ e) + e) = 3 2 + ( 3 2 + − e)( 3 1 arga do nêutron− e) (− e) (+ e) 0C = ( 3 1 + 3 1 + 3 2 = A física de partículas classifica a matéria composta por três Quarks, como no caso do próton, como Bárions. Basicamente, os bárions são os blocos de construção para toda a matéria convencional - átomos, moléculas, planetas e estrelas. Por tanto, quase todo tipo de matéria que pode ser encontrada em nossa vida cotidiana é matéria bariônica. Um fato curioso é que uma parte mínima do universo é composto de matéria convencional, apenas 5% da composição de todo universo é de matéria bariônica, os outros 95% se dividem entre dois componentes ainda um tanto quanto exóticos para física: 21% Matéria Escura e 74% Energia Escura. Síntese dos Elementos Químicos nas Estrelas Para entender a origem do universo, os cosmólogos utilizam o modelo do Big Bang para explicar como a matéria teve origem no início dos tempos, há aproximadamente 14 bilhões de anos atrás. Para isso, precisam compreender quais foram as condições físicas que possibilitaram a formação das partículas primordiais, permitindo que os elementos químicos mais básicos fossem formados e, posteriormente, aglutinados em estruturas gasosas que foram os primeiros berçários estelares . Sendo assim, para termos um entendimento um pouco mais aprofundado sobre o surgimento do Cosmos, é necessário conhecer o Universo não só em suas escalas astronômicas, na dimensão de Estrelas, Galáxias e Superaglomerados, mas também em suas menores escalas, na dimensão das partículas. No início do século XX, um cientista francês chamado Henri Becquerel publicou um estudo em 1896 sobre as propriedades radioativas de um mineral contendo urânio. Observou-se que o minério emitia algum tipo de partícula altamente energizada que conseguia atravessar estruturas sólidas, criando uma impressão em chapa fotográfica. O estudo de Becquerel possibilitou, pouco mais tarde, a descoberta do núcleo atômico(1911), por Rutherford, iniciando o desenvolvimento da Física Nuclear e abrindo espaço para uma nova era no entendimento das propriedades da matéria e da formação dos elementos químicos no interior das Estrelas. Estrelas são corpos altamente massivos, constituídos predominantemente por gás hidrogênio oriundos de nuvens gasosas que se aglutinaram gravitacionalmente, formando uma concentração de matéria em torno dos pontos de maior densidade até toda a matéria ao redor colapsar, concentrando-se em torno de um centro de gravidade. Esse processo faz com que a pressão no interior do núcleo estelar se torne esmagadora, proporcionando um aumento violento na velocidade das colisões entre os núcleos atômicos que compõem a Estrela. Desta forma, parte de sua energia gravitacional é convertida em energia térmica superaquecendo o núcleo estelar a uma temperatura da ordem de Kelvins, , .10 1 5 7 fornecendo a energia mínima necessária para arrancar elétrons dos átomos de hidrogênio e assim os transforma em prótons altamente energizados. O processo de ionização dos gases conduz a matéria para um outro estado físico conhecido como Plasma ou o quarto estado da matéria, sendo os outros três o estado sólido, líquido e gasoso. É na condição de plasma que se desencadeiam as reações termonucleares, também chamadas de Nucleossíntese Estelar, que são o conjunto de reações nucleares responsáveis por descrever como a energia das Estrelas é gerada a partir da fusão entre núcleos atômicos, transformando-os em elementos químicos mais pesados e liberando uma vasta quantidade de energia em forma de radiação. Deste modo, podemos pensar nas Estrelas como uma enorme fonte de energia ou como uma espécie de fábrica cósmica, responsável pela criação de boa parte dos Elementos Químicos presentes no universo. O Sol, por exemplo, consome cerca de 300 bilhões de quilogramas de gás Hidrogênio por segundo, transformando-os em Hélio. Estima-se que a energia liberada na conversão de apenas um quilograma de hidrogênio em hélio seria suficiente para manter uma lâmpada de 100W acesa por um milhão de anos. As reações de Nucleossíntese que ocorrem no interior das Estrelas explicam como o Sol, por exemplo, se mantém irradiando há cerca de 4,6 bilhões de anos. A fusão nuclear se inicia após a ionização dos átomos de hidrogênio, onde restam apenas o núcleo atômico, que no caso são os prótons. Por esta razão, a primeira parte da reação em cadeia é chamada de ciclo próton-próton, na qual dois prótons se fundem formando um isótopo do hidrogênio chamado deutério( hidrogênio pesado) , cujo núcleo é formado por um próton e um nêutron. H H H e , 4 Mev 1 + 1 → 2 + + + v e + 1 4 Os neutrinos, por serem desprovidos de massa, conseguem atingir velocidades altíssimas, suficiente para escapar do sol. Enquanto que o pósitron é aniquilado ao interagir com sua anti-partícula ( elétron) gerando fótons altamente energéticos, liberando energia na forma de luz. Na etapa seguinte do processo, o núcleo de deutério ( ) se funde ao próton formando o isótopo de Hélio-3, que contém um total de H 2 dois prótons e um nêutron em seu núcleo, como ilustra a reação abaixo: H H He , 9 Mev 2 + 1 → 3 + γ + 5 4 Fóton: é uma partícula de energia na forma de radiaçãoγ eletromagnética Por último, dois núcleos de Hélio-3 se fundem formando Hélio-4 e liberando mais dois prótons que irão iniciar novas reações em cadeia e repetir o ciclo. He He He H 2, 6 Mev 3 + 3 → 4 + 2 1 + γ + 1 8 As reações do ciclo proton-proton podem ser resumidas no esquema abaixo: Referências ● CESAR, MARCOS,2019: A astronomia na antiguidade: um olhar sobre as contribuições chinesas, mesopotâmicas e egípcias. ● GLEISER, Marcelo(1997): A dança do universo: dos mitos de criação ao big bang. ● CASTRO, Campos(2016): A cosmologia indígena brasileira. ● MUNIZ, Ricardo. O que é matéria e do que ela é feita? USP/ Univesp
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