Buscar

Tecido Nervoso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
 Tecido Nervoso 
 
§ Origem embrionária: Ectoderma 
 
É dividido em sistema nervoso central (SNC – 
encéfalo e medula espinhal), o encéfalo que é 
constituído pelo cérebro, cerebelo, mesencéfalo, 
ponte, bulbo e medula espinhal, e sistema nervoso 
periférico (SNP – nervos e gânglios que podem sair 
do encéfalo e da medula, esse sistema é responsável 
por detectar e transmitir informações sensitivas e 
motoras), constituído por nervos e gânglios 
nervosos. 
 
O tecido nervoso é constituído basicamente por 
células, existem muito pouca matriz extracelular e as 
células, os neurônios interagem entre si a partir de 
sinapses. Então há os neurônios, células condutoras, 
e células da glia, células que estão relacionadas a um 
suporte físico, nutrição e sustentação dos neurônios. 
 
 
 
Funções: 
• Receber e transmitir informações oriundas de 
outros neurônios e de estímulos sensoriais. 
 
• Analisar, coordenar e organizar, direta e 
indiretamente o funcionamento do organismo – 
movimento voluntários e involuntários. 
 
• Manter a homeostase, estabilizando as condições 
intrínsecas do organismo, como pressão arterial, 
tensão de oxigênio e gás carbônico, além de 
participar dos padrões de comportamento 
relacionados com a alimentação, reprodução e 
defesa. 
 
Componentes celulares: 
 
 
Células da glia ( ) 
 
 
§ Tanto o SNC, quanto o SNP, possui os 
seguintes componentes celulares: 
 
• Neurônios são células condutoras, ou seja, 
conduzem os estímulos elétricos, passando de uma 
célula nervosa para a outra. Compõem a unidade 
básica do sistema nervoso. 
 
• Células da glia, ou neuroglias, são células 
acessórias que estão vinculadas ao suporte 
metabólico e estrutural. 
 
Neurônios: 
Função: excitabilidade e condutividade. 
 
 
• São células sintetizadoras de proteínas tanto para 
reposição das proteínas de membrana, quanto para 
proteínas de exportação, já que neurônios se 
comunicam com outros neurônios através de 
sinapses e a grande maioria dessas sinapses são 
químicas, isto é, são feitas através de 
neurotransmissores peptídicos. 
 
• Alguns neurônios além da transmissão de 
neurotransmissores produzem hormônios, como é o 
caso dos neurônios hipotalâmicos que produz 
hormônios que atuam na neurohipófise. 
 
• O corpo celular, ou pericárdio, é área do 
citoplasma ao redor do núcleo. É o centro trófico o 
neurônio, pois é onde se concentram ou a grande 
maioria das organelas, na síntese proteica ou de 
neurotransmissores, como retículo endoplasmático 
rugoso e complexo de golgi, e a degradação desses 
neurônios se dá pelos lisossomos, além ainda de 
 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
mitocôndrias e a presença do retículo 
endoplasmático liso. Por isso, a maioria das funções 
hormonais de síntese e degradação acontecem no 
corpo. Todas as atividades principais hormonais 
acontecem no corpo do neurônio, sendo uma 
estrutura importante. 
 
Estruturalmente, no corpo celular, o núcleo do 
neurônio é grande, esférico e claro, por conta da 
cromatina frouxa e o nucléolo é bem evidente. No 
citoplasma observa-se manchas no corpo do 
neurônio que são áreas que representam a presença 
do retículo endoplasmático rugoso e ribossomos 
livres (corpúsculos de Nissl). 
 
Ultraestruralmente, observa-se uma grande 
quantidade de mitocôndrias. RER bem desenvolvido 
e ribossomos livres abundantes. Complexo de Golgi, 
que está envolvido no empacotamento dessas 
proteínas e citoesqueleto, que vai ser observado 
tanto no corpo como nos prolongamentos e é 
constituído por neurotúbulos (microtúbulos) e 
neurofilamentos (filamentos intermediários). Essas 
estruturas estão envolvidas em outra função além de 
suporte estrutural. 
 
• Citoesqueleto - no corpo, possuem função 
estrutural e, principalmente, nos axônios, os 
microtúbulos vão ser abundantes, mais que os 
neurofilamentos, funcionando no transporte axo-
plasmático, transporte que acontece nos axônios. 
 
Transporte axo-plasmático: neurotransmissores 
são produzidos no corpo do neurônio e vão ser 
transportados através dos axônios até os terminais 
axonais, onde vão acontecer as sinapses, ou seja, 
através desse microtúbulo no citoesqueleto do axônio, 
essas vesículas contendo neutransmissores vão sendo 
transportadas ate os terminais axonais. Tanto num 
transporte anterógrado, do corpo para os terminais, 
quanto retrógrado, dos terminais para o corpo celular, 
pois toda degradação através da digestão lisossomal, 
acontece no corpo celular. 
 
Microtúbulos promovem o transporte axônico, junto a 
proteína de transporte (anterógrado – cinesina, mais 
rápido / retrógrado – dineína), gerando um transporte 
ativo com gasto de ATP. 
 
 Já nos dendritos, os neurofilamentos são mais 
abundantes que os microtúbulos. 
 
 
Ultraestruturalmente, locais no corpo do neurônio 
onde essas organelas, RER e ribossomos livres que 
são estruturas envolvidas na síntese proteica, ficam 
concentradas. Numa coloração de rotina, no 
microscópio óptico, ou seja, estruturalmente, esses 
locais com organelas concentradas apresentam 
manchas basófilas e essas manchas basófilas são 
chamadas de corpúsculos ou substâncias de Nissl. 
 
 
• Prolongamentos: 
 
Dendritos - apresentam algumas organelas, a 
grande maioria fica mais próxima, exceto Golgi 
pouco evidenciado nos dendritos, ao corpo do 
neurônio e quanto mais distante a esse corpo, menos 
organelas se encontram nesses dendritos 
(ultraestrutura). 
 
- Superfície receptora, isto é, são as terminações 
aferentes que recebem os estímulos do meio, de 
células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios. 
 
- Se ramificam em bastante quantidade e a cada 
ramificação, vão se tornando mais delgado. 
 
- Não sofrem mielinizados, normalmente. 
 
 
Axônios - em toda a sua porção, encontra-se 
pouquíssimas organelas, possuindo mitocôndrias e 
algumas vesículas do retículo sarcoplasmático liso. 
 
- Estruturalmente, possui um aspecto claro, 
calibroso. Ultraestruturalmente, possui poucas 
organelas, principalmente mitocôndrias e vesículas 
de REL, o que predomina são elementos do 
citoesqueleto, principalmente microtúbulos. 
 
 
- Superfície condutora. É um prolongamento 
eferente, ou seja, conduz os impulsos a outro 
neurônio. 
 
 
 
 
- Mantém o seu calibre em toda a sua extensão e se 
ramifica pouco, basicamente apenas nos terminais 
axonais ocorre ramificação e essa ramificação 
terminal é chamada de telodendro, fica próximo das 
áreas sinápticas. Eventualmente, um axônio pode 
emitir um colateral (ramificação) ao longo de sua 
extensão. 
 
- Sofrem mielinização (acelera o movimento do 
potencial de ação, presença de vesículas do retículo 
sarcoplasmático liso. 
 
§ Bainha de mielina: é um isolante elétrico e 
isolante elétrico, vão existir alguns pontos 
desprovidos desse isolamento elétrico, 
produzindo os nós de ranvier. Nesses nós, 
vão acontecer as despolarizações ou trocas 
de íons e dessa forma, como há várias áreas 
isoladas, o impulso é saltatório e mais rápido 
pois tem poucas áreas sem isolamento 
elétrica. A fibra mielínica faz com que o 
impulso passe mais rapidamente. Quanto 
mais mielínica/calibrosa for a fibra, mais 
rápida a passagem de impulso. 
 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
• Constituição Lipoproteica. 
 
• Envolve os tratos nervosos no Sistema Nervoso 
Central e Periférico. 
 
• Atua como isolante elétrico e facilita a transmissão 
do impulso nervoso. 
 
• SNC é produzida por células chamadas 
oligondendrócitos e sua produção é iniciada a partir 
de estímulos de outras células do SNC, os astrócitos. 
 
• SNP é produzida pelas células de Schwann, sua 
produção é iniciada a partir da presença do axônio. 
 
Potencial de ação e mielinização: o potencial de ação 
chega à parte inicial do axônio, conhecida como 
segmento inicial, porém, esse potencial não pode 
passar pelos pontos mielinizados doaxônio, pulando 
para os pontos amielinizados, os nós de Ranvier, 
assim promovendo rapidez ao impulso. 
 
 Formação da bainha de mielina 
Etapa 1 - axônio penetra no sulco existente no 
citoplasma da célula de Schwann. 
Etapa 2 - as bordas do sulco fundem-se para formar 
um mesaxônio, havendo também fusão das camadas 
externas das membranas plasmáticas. 
Etapa 3 - o mesaxônio enrola-se várias vezes 
em torno do axônio, o número de 
voltas é que determina a espessura 
da bainha de mielina. 
 
 
 
Mielinização das fibras 
Fibras mielínicas: formação de bainha de mielina 
pelos oligodendrócitos e células de Schwann. 
Fibras amielínicas: no SNC não são envolvidas 
pelos oligodendrócitos e no SNP podem ficar em 
reentrâncias das células de Schwann, porém não 
formam uma bainha de mielina. Várias fibras 
amielínicas podem ficar entre recessos das células de 
Schwann, são classificadas como amielínicas por não 
ter camadas concêntricas. 
 
Em resumo, no SNP, tanto as fibras amielínicas 
quanto as mielínicas tem uma relação muito próxima 
com a células de Schwann. As amielínicas não tem a 
bainha de mielina, no entanto ficam no recesso do 
citoplasma da célula de Schwann. 
 
Classificação dos neurônios quanto ao seu 
prolongamento: 
• Multipolar – é o mais abundante do sistema 
nervoso, está em quase todas as áreas do sistema 
nervoso, na medula espinhal, ponte, cerebelo, etc. 
Possui vários ramos dendríticos e um único ramo 
axonal saindo do corpo do neurônio, ou seja, vários 
dendritos e um axônio. 
 
• Bipolar – Se tiver um ramo dendrítico e um ramo 
axonal saindo do corpo celular do neurônio, isto é, 
possuem um pólo dendrítico e axonal. Não são muito 
abundantes, existem em algumas áreas restritas 
como na retina. 
 
• Pseudo-unipolar – Possui um único prolongamento 
saindo do seu corpo e esse prolongamento se bifurca 
e um desses prolongamento funciona como dendrito, 
que vai pra periferia, e o outro como axônio, que vai 
para o sistema nervoso central. É tipo de uma 
estrutura do SNP que são os gânglios sensitivos ou 
gânglios da raiz dorsal do SNP. 
 
Classificação dos neurônios quanto à função: 
• Sensoriais, sensitivos ou recebem aferência 
(aferentes) – geralmente está fora do SNC e se 
contacta com um neurônio do SNC. Numa perfuração 
do dedo com um alfinete, essa informação vai em 
direção ao sistema nervoso central, portanto, é um 
neurônio sensorial. Isto é, recebem estímulos 
sensoriais do meio e do próprio organismo e os 
conduzem para o SNC central para o processamento. 
 
• Interneurônios – Neurônios integradores que estão 
em meio a um circuito, ou seja, estabelecem 
conexões entre um neurônio aferente e um neurônio 
eferente, como o exemplo do reflexo motor ao 
colocar as mãos em uma superfície quente ou 
espetar o dedo. 
 
 
• Motores (eferentes) – Geralmente, os neurônios 
motores são os que saem do SNC, ou seja, o corpo 
deles está no SNP e o axônio deles vai manter 
contato com outros neurônios fora do SNC ou com, 
por exemplo, uma glândula ou um músculo estriado 
esquelético. Podem estar na medula espinhal e no 
córtex cerebral. 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
 
 
Aplicação clínica: A Esclerose Múltipla (EM) trata-
se de uma doença neurológica desmielinizante 
autoimune crônica provocada por mecanismos 
inflamatórios e degenerativos que comprometem a 
bainha de mielina que revestem os neurônios das 
substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso 
central. Alguns locais no sistema nervoso podem ser 
alvo preferencial da desmielinização característica da 
doença, o que explica os sintomas mais frequentes: o 
cérebro, o tronco cerebral, os nervos ópticos e a 
medula espinhal. 
 
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma 
doença neuromuscular progressiva causada pela 
morte dos neurônios motores do córtex cerebral, do 
tronco encefálico e da medula espinhal. A perda do 
controle nervoso dos músculos estriados esqueléticos 
leva à sua degeneração e posterior atrofia. 
 
Classificação dos neurônios quanto à forma: 
 
• Piramidal – São os do córtex cerebral que possuem 
uma forma triangular, os ramos dendríticos saem dos 
vértices do triângulo e o axônio sai da base, sendo 
multipolar, piramidal. 
 
• Estrelado – Como a maioria dos neurônios da 
medula espinhal. Lembra uma estrela e é multipolar 
pois possui vários dendritos e um axônio. 
 
• Piriforme – Lembra a forma da pêra. Multipolar, 
tendo vários dendritos saindo da parte mais delgada 
e o axônio saindo da base. 
 
Sinapse: 
Os locais de contato entre dois neurônios ou entre 
um neurônio e a célula efetora (músculo) são as 
sinapses. As que envolvem a passagem de íons 
através de canais entre as membranas das células 
são elétricas, e aquelas com a liberação de 
mediadores químicos são as químicas. Nas sinapses 
elétricas, os íons são transmitidos de uma célula à 
outra por junções comunicantes, enquanto nas 
químicas, é necessário a despolarização da 
membrana para liberação de vesículas que contém 
neurotransmissores. Dependendo do 
neurotransmissor, a sinapse pode ter uma resposta 
excitatória ou inibitória. 
Axossomática: quando é entre um axônio e outro. 
Axodendrítica: quando é entre um axônio e um 
dendrito. 
Axoaxônica: quando é entre dois axônios 
Axônio-fibras musculares: quando é entre um 
axônio e uma célula efetora (fibra muscular). 
 
Também há a comunicação feita com as fibras 
musculares. Para o músculo contrair, é necessário 
um estímulo nervoso. Geralmente, tem-se um axônio 
numa região chamada de placa motora, contactando 
uma fibra muscular e nesse local a região pré-
sinaptica vai conter mitocôndrias, vesículas contendo 
neurotransmissores e esses neurotransmissores 
(acetilcolina - ACh) são lançados nesse espaço que é 
a fenda sináptica na junção mioneural e alí se 
ligando a receptores na membrana da fibra 
muscular, causando a despolarização da membrana 
da fibra muscular. Os túbulos T que são invaginações 
do sarcolema estão próximos a cisternas terminais 
do retículo sarcoplasmático e essa despolarização 
estimula a liberação de cálcio desse retículo 
sarcoplasmático para o sarcoplasma da fibra 
muscular esquelética, promovendo a mudança de 
conformação de proteínas do citoesqueleto 
importantes no processo de contração. 
 
 
Neurônio tem função de conduzir estímulos elétricos 
e essa condução se dá pela despolarização da 
membrana que vai até o terminal pré-sináptico. 
 
 
Terminal pré sináptico em geral, vai ser um terminal 
axonal (axônio). Vai haver abertura de canais de 
cálcio na área do terminal pré sináptico, canais que 
estão na membrana desse terminal. A entrada de 
cálcio nessa área vai promover o direcionamento e 
fusão das vesículas que contêm neurotransmissores 
na membrana pré-sináptica, ou seja, vão se fusionar 
na membrana pré-sináptica a partir da entrada de 
cálcio nesse local. E esses transmissores vão ser 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
liberados no espaço denominado fenda sináptica, se 
ligando a receptores (enzimas e complexos 
proteicos) na área do terminal pós sináptico e partir 
dessa ligação há a passagem do estímulo elétrico. 
Terminal pós-sináptico pode ser o corpo celular ou o 
dendrito (normalmente). 
 
Muitas vezes restos dos neurotransmissores podem 
permanecer na fenda, podendo ser recuperados e 
conduzidos até o corpo celular do neurônio 
novamente, há uma certa recuperação das 
membranas de algumas moléculas e isso é conduzido 
ao corpo do neurônio. 
 
Local pré-sináptico possui muitas mitocôndrias, 
elementos de citoesqueleto (microtúbulos e 
neurofilamento) e vesículas contendo 
neurotransmissores. 
 
 
 
Em resumo, pode acontecer entre neurônios, como 
também pode acontecer entre neurônios e fibras 
musculares. 
O Sistema Nervoso Central é formado por duas 
porções: (1) a substância branca e (2) a substância 
cinzenta, que se arranjam diferentemente na medula 
espinal e no encéfalo. 
1) Substância branca: formadaessencialmente por axônios com mielina e 
células da glia (muitos oligodendrócitos no 
SNC), não possui corpos celulares. No 
encéfalo está localizado internamente 
enquanto que na medula está externo à 
substância cinzenta. 
Nervos: estruturas do SNP onde estão 
concentrados os axônios, portanto são análogos 
às substâncias brancas no SNC. É o conjunto de 
fibras nervosas. 
• Fibras nervosas mielínicas, cor esbranquiçada é 
dada pela abundancia de mielina. 
• Células neurogliais. 
Núcleos profundos do cerebelos ou núcleos 
da base do cérebro - são áreas onde tem 
concentrados corpos celulares de neurônios com 
conexões anatômica e funções dentro do 
substância branca no SNC, ou seja, grupo de 
neurônios localizados em meio a substância 
branca do SNC. 
2) Substância cinzenta: formada por: corpos 
celulares dos neurônios e células da glia, 
como astrócito protoplasmáticos, poucos 
oligodendrócitos e micróglias; axônios sem 
bainha de mielina. No encéfalo está 
localizado na periferia ou mais externa e na 
medula é central. 
 
Gânglios: são áreas do SNP onde estão 
concentrados os corpos do neurônio, portanto 
são análogas às substâncias cinzentas no SNC. 
• Agregados de corpos neuronais. 
• Fibras amielínicas. 
• Células neurogliais. 
Tratos ou fascículo - conjuntos de axônios no SNC, 
conjunto de fibras nervosas que normalmente 
apresentam a mesma origem, destino e função no 
SNC. Geralmente tem a mesma origem, destino e 
função. TRATO no SNC é conjunto de axônio, 
enquanto no SNP é nervo. 
 
Células da neuróglia: possuem a função de 
proteger, nutrir e sustentar os neurônios. 
 
São 5 principais: 
• Astrócitos: na substância cinzenta, vão ser 
chamados de astrócitos protoplasmáticos e na 
substância branca vão ser chamados de astrócitos 
Junção mioneural ou 
neuromuscular 
Substância cinzenta 
 
 Substância branca 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
fibrosos. São as maiores e mais numerosas células 
da glia do SNC, são estrelados, possuem um núcleo 
grande, ovoide, cromatina frouxa e nucléolo central. 
Seu citoplasma contém a proteína ácida fibrilar glial 
e os astrócitos comunicam-se uns com os outros por 
junções gap. 
 
São classificados em protoplasmáticos ou fibrosos 
segundo a quantidade e o comprimento dos 
prolongamentos. 
 
- Os protoplasmáticos apresentam ramificações, ou 
seja, muitos prolongamentos, curtos e espessos, 
encontrados na substância cinzenta. 
 
- Os fibrosos exibem menos prolongamentos, porém 
mais alongados, ou seja, mais longos, encontrados 
na substância branca. 
 
Apesar dessas diferenças morfológicas, os astrócitos 
possuem a mesma função. Tais células promovem a 
sustentação e nutrição dos neurônios, participam 
no controle da composição iônica do ambiente 
extracelular e realizam a comunicação entre 
neurônios e capilares sanguíneos. Quando os 
prolongamentos tocam os vasos sanguíneos e os 
neurônios, eles sofrem uma dilatação chamada de pé 
vascular, que funciona como uma barreira, de modo 
que a passagem de substâncias entre o sangue e os 
neurônios é feita seletivamente. Essa barreira 
hemato-encefálica é constituída também pela 
lâmina basal e pela própria baixa permeabilidade do 
vaso sanguíneo, promovendo dessa forma, a 
nutrição neuronal a partir dos astrócitos. 
 
Barreira hemato-encefálica: limita o acesso de 
substâncias ao SNC, deve ser um ambiente 
controlado e isolado, caso contrário, pelo fluxo de 
íons no plasma sanguíneo, poderia se excitar muito 
ou pouco (toxinas), causando disfunções. Existem 
experimentos que dizem que, quando há astrócitos, 
há a manutenção das junções de oclusão entre as 
células endoteliais. 
- Substâncias lipossolúveis, CO2, O2, H2O, 
vitaminas, glise, algumas drogas e íons atravessam a 
barreira por difusão. 
 
Barreira ou membrana pio-glial: a pia-máter 
recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do 
tecido nervoso, constituindo assim a barreira pio-
glial. 
 
 
Denomina-se gliose o aumento no número e/ou 
volume dos astrócitos e deposição de fibrilas gliais 
no tecido nervoso central. Uma área 
de gliose recente contém 
muitos astrócitos gemistocíticos. Em uma área 
de gliose antiga o tecido tem aspecto ricamente 
fibrilar (tecido cicatricial fibroso), sendo as fibrilas 
delicadas e eosinófilas. 
 
Podem ocorrer por vários fatores, como o avançar da 
idade (envelhecimento normal), e/ou associação com 
as doenças crônicas relatadas acima. Outras vezes, 
pode ter sido um pequeno AVC, devido a pequenas 
isquemias prévias (como se fossem pequenos focos 
do cérebro onde faltou oxigenação, e aquela área 
“morre”), e o que se vê no exame de ressonância 
magnética ou tomo é uma alteração do sinal ou 
densidade do tecido do cérebro semelhante à gliose. 
 
Obs: A forma estrelada dos astrócitos não é evidente 
por HE, sendo necessário o uso de métodos 
especiais, como a impregnação por prata. 
Normalmente, num corte histológico, não é possível 
observar diferenciar os subtipos de células gliais. É 
possível ver os núcleos apenas. 
 
• Micróglia: Estão presentes na substância cinzenta 
e na substância branca do SNC. Faz parte do sistema 
mononuclear fagocitário, sendo assim, células 
apresentadoras de antígeno, ou seja, são macrófagos 
especializados responsáveis por fagocitar substâncias 
e organismos que conseguem ultrapassar a barreira 
hematoencefálica. Atuam contra vírus, bactérias e 
tumores no SNC. 
 
São células pequenas e alongadas, com 
prolongamentos curtos e irregulares. Seus núcleos 
são escuros e alongados, contrastando com os 
núcleos esféricos das células ao redor. 
 
 
• Oligodendrócitos: Vão estar relacionados à 
formação da bainha de mielina no SNC, ou seja, vai 
estar na região de substância branca. Apresenta 
prolongamentos e esses prolongamentos podem 
contactar um seguimento de um axônio promovendo 
a mielinazação daquele seguimento. São 
responsáveis produzir a bainha de mielina, um 
isolante elétrico para os neurônios do SNC, visto que 
seus prolongamentos se enrolam em volta do axônio 
produzindo uma região com várias camadas de 
membrana proveniente dos prolongamentos 
contendo lipídeos e proteínas. 
 
Um único oligodendrócito pode produzir a bainha de 
mielina em inter-nós de vários axônios diferentes 
(observe abaixo). Contudo, o envolvimento por 
mielina não é contínuo ao longo do axônio, entre 
pequenos segmentos há uma área nua, o nódulo de 
Ranvier, com alta densidade de canais de Na+ 
(permitindo o impulso saltatório). 
São pequenos e com poucos prolongamentos. Ao 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
microscópio eletrônico, observam-se RER, 
ribossomos e mitocôndrias em abundância, mas não 
há filamentos intermediários, nem lâmina basal. 
 
• Células de Schwann: são células exclusivas do 
SNP. Vão estar nos nervos, promovendo a função de 
mielinização no SNP, ou seja, também possuem a 
função de produzir a bainha de mielina, porém se 
localizam em volta dos axônios do SNP. Cada célula 
de Schwann forma a mielina (derivada de sua 
membrana plasmática) em torno de um segmento de 
um único axônio. Ela abraça o axônio, se funde e dá 
várias voltas formando camadas concêntricas em 
espiral. 
 
 
Um axônio mielínico tem vários inter-nós, cada inter-
nó é mielizado por uma célula de Schwann diferente. 
O citoplasma da célula e o núcleo ficam para 
periferia. 
 
Até mesmo as fibras amielínicas ficam em 
reentrâncias das células de Schwann, num 
sulco citoplasmático da célula. 
 
São alongadas, não possuem prolongamentos, com 
núcleo elíptico, Golgi pouco desenvolvido e poucas 
mitocôndrias. Contêm GFAP (proteína ácida fribrilar 
glial) e são circundadas pela lâmina externa. 
 
• Células ependimárias ou ependimócitos: 
possuem um arranjo epitelióide e revestem as 
cavidades do SNP, sejam os ventrículos encefálicos, 
sejam o canal central da medula. 
 
Significa dizer que elas se colocam lado a lado e 
unem-se por desmossomos, lembrando um tecido 
epitelial,mas não se apoiam sobre uma lâmina 
basal. Sua função é a de revestir os ventrículos 
encefálicos e o canal medular da medula espinhal. 
Como são ciliadas, movimentam o líquido 
cefalorraquidiano ou liquor no interior dos ventrículos 
e do canal medular. Os microvilos estão ligadas a 
reabsorção do liquor. 
 
São células cilíndricas ou cúbicas, com microvilos e, 
muitas delas, ciliadas, conectadas por desmossomos. 
O núcleo é ovoide, basal e com cromatina 
condensada. 
 
Ependimócitos revestindo o canal medular: 
 
 
 
• Nervos: 
No sistema nervoso periférico, o análogo a 
substância branca é o nervo. Lá no SNP, as fibras 
nervosas, conjunto de axônios agrupam-se em 
feixes, dando origem aos nervos. Devido ao seu 
conteúdo em mielina e colágeno, os nervos são 
esbranquiçados. O principal componente neural 
encontrado no nervo é o axônio, mielínico ou 
amelínicos. Presença de células de Schwann em 
ambas as fibras. 
 
Nervos podem ser mistos, motores ou sensoriais, 
depende do tipo de fibra que passa pelo nervo. No 
nervo vão ter células gliais também, as células de 
Schwann. Os nervos vinculados a medula espinhal, 
os nervos raquidianos, são, na sua totalidade, nervos 
mistos, porém alguns nervos cranianos podem ser 
apenas motores e alguns podem ser apenas 
sensoriais. 
 
 
 
Qual a importância dos nervos? O terminal do 
axônio chamado de telodendro contacta uma fibra 
muscular estriada esquelética e essa relação entre o 
nervo e músculo é muito importante para o processo 
de contração muscular, ou seja, para que aja 
contração, é importante que haja inervação que 
promove a despolarização da membrana da fibra 
muscular em função da ligação de 
neurotransmissores (acetilcolina – Ach) com os 
receptores de membrana da fibra muscular. 
A placa motora é ramificação do axônio, cada um dos 
seus ramos se contactam com uma fibra muscular 
estriada esquelética. 
 
Relembrando: acetilcolina é lançada na região da 
fenda sináptica na junção mioneural e alí se liga a 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
receptores de membrana da fibra muscular, 
causando a despolarização da membrana da fibra 
muscular, os túbulos T que são invaginações do 
sarcolema estão próximos a cisternas terminais do 
retículo sarcoplasmático e essa despolarização libera 
cálcio desse retículo sarcoplasmático para o 
sarcoplasma da fibra muscular estriada esquelética, 
promovendo, então, a mudança de conformação de 
proteínas do citoesqueleto importantes para 
realização do processo de contração. 
A neurotransmissão da fibra muscular finaliza 
quando a acetilcolina é removida da fenda 
sináptica.
 
Bainhas conjuntivas dos nervos: 
O tecido de sustentação dos nervos é constituído por 
uma camada fibrosa mais externa de tecido 
conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e 
preenche os espaços entre os feixes de fibras 
nervosas. 
 
Cada um desses feixes é revestido por uma bainha 
de várias camadas de células achatadas, justapostas, 
que se unem por junções oclusivas, o perineuro, ou 
seja, envolve cada feixe de axônio. 
Essa barreira à passagem de muitas macromoléculas 
é um importante mecanismo de defesa contra 
agentes agressivos. 
 
Bainha perineural: Células epitelióides do 
perineuro que são unidas por junções de oclusão. 
 
Dentro da bainha perineural encontram-se os 
axônios constituintes dos feixes, com um envoltório 
conjuntivo constituído principalmente por fibras 
reticulares sintetizadas pelas células de Schwann, 
chamado endoneuro. 
 
 
Em resumo: 
• Epineuro: Tecido Conjuntivo denso colágeno, não 
modelado; envolve todo o nervo (vários feixes de 
axônio). 
• Perineuro: Tecido Conjuntivo menos Denso; 
envolve um feixe de axônios ou fibras nervosas. 
• Endoneuro: Tecido Conjuntivo de Fibras 
reticulares; envolve cada uma das fibras nervosas. 
 
 
 
• Gânglios: estrutura encapsulada (cápsula 
conjuntiva fina de tecido conjuntivo normalmente 
denso) do sistema nervoso periférico onde observa-
se a presença de muitos corpos de neurônios e, além 
desses corpos, os núcleos menores ao redor do corpo 
do neurônio são núcleos de células gliais, as células 
satélites. 
 
 
Gânglios intramurais - vão possuir neurônios 
multipolares, ou seja, dependendo do gânglio pode-
se ter neurônio multipolar ou até pseudo-unipolar, 
não são capsulados e possuem camada de células 
satélite incompletas. 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
 
 
 
Gânglios sensoriais - gânglios sensitivos ou da raiz 
dorsal da medula espinha - neurônios 
pseudounipolares, sendo o axônio mielinizado 
(cranianos e espinhais). 
 
Gânglios sensoriais do nervo acústico tem neurônios 
bipolares. 
 
Gânglios motores - sistema nervoso autônomo 
(neurônios multipolares ou pós-ganglionar). O axônio 
desses neurônios é, na maioria das vezes, 
amielínicos. 
 
Tanto gânglios motores como sensoriais possuem 
cápsula de tecido conjuntivo que representa 
continuação do epineuro e são rodeados por células 
satélites, que assim como as células de Schwann, 
derivam das células pluripotentes da crista neural. 
 
Bainha perineural: Células epitelióides do 
perineuro que são unidas por junções de oclusão. 
 
Essas células satélites se dispõem em torno do 
corpo de cada neurônio e da porção proximal de seu 
axônio, formando uma bainha em torno de cada 
corpo celular. Cada corpo celular rodeado pela 
bainha de células satélite formam uma unidade 
morfológica e funcionalmente distinta. Essas células 
gliais satélites estão, ainda, acopladas entre si por 
junções aderentes e separadas da bainha perineural 
vizinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo de regeneração do nervo: 
• No nervo lesionado deve-se diferenciar a parte da 
fibra que na lesão sofrida foi desligada do seu 
neurônio e a parte que continua unida ao neurônio. 
• Quando ocorre a lesão, uma pequena extensão da 
fibra lesada que está ligada ao pericário degenera, 
mas seu crescimento se inicia logo que os restos 
alterados são removidos por macrófagos. 
• As células de Schwann vão se proliferar formando 
colunas celulares compactas e essas colunas vão 
servir de guias para os axônios que iram crescer 
durante a fase de regeneração. 
• A parte que ficou unida ao axônio cresce e ramifica 
formando vários filamentos que vão progredir em 
direção as colunas de células de Schwann. 
• A eficiência funcional da regeneração vai depender 
das fibras ocuparem as colunas de células de 
Schwann destinadas aos locais certos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M1 – 4001 | Lucas Ferreira 
 
 PR2 Sistemas Orgânicos Integrados I - Histologia PR2 
 
Aplicação clínica: Durante uma fratura ou 
deslocamento da coluna, as vértebras que 
normalmente protegem a medula podem matar ou 
danificar as células. Teoricamente, se o dano for 
confinado à massa cinzenta, os distúrbios musculares 
e sensoriais poderão estar apenas nos tecidos que 
recebem e mandam sinais aos neurônios “residentes” 
no nível da fratura. Por exemplo, se a massa cinzenta 
do segmento da medula onde os nervos rotulados C8 
for lesada, o paciente só sofrerá paralisia das mãos, 
sem perder a capacidade de andar ou o controle sobre 
as funções intestinais e urinárias. Nesse caso, os 
axônios levando sinais para “cima e para baixo” 
através da área branca adjacente continuariam 
trabalhando. Em comparação, se a área branca for 
lesada, o trânsito dos sinais será interrompido até o 
ponto da fratura. 
Infelizmente, a lesão original é só o começo. Os danos 
mecânicos promovem rompimento de pequenos vasos 
sanguíneos, impedindo a entrega de oxigênio e 
nutrientes para as células não afetadas diretamente, 
que acabam morrendo; as células lesadas extravasam 
componentes citoplasmáticos e tóxicos, que afetam 
células vizinhas, antes intactas; células do sistema 
imunológico iniciam um quadro inflamatório no local 
da lesão; células da Glia proliferam criando grumos e 
uma espécie de cicatriz, que impedem os axônios 
lesados de crescerem ereconectarem. 
O vírus da poliomielite causa lesões na raiz ventral dos 
nervos espinhais, o que leva à paralisia e atrofia dos 
músculos.

Outros materiais