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Analises Toxicologicas Finalidades e Caraterísticas

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ANÁLISES TOXICOLÓGICAS:
FINALIDADES E CARACTERÍSTICAS
Prof. Dr. GUILHERME LUZ EMERICK
1. ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
1) FINALIDADES
2) TOXICANTE
3) AMOSTRA
4) MÉTODO
22/02/2021 2
Para que?
O que?
Onde?
Como?
3
1. FINALIDADES
✓ As análises toxicológicas são usadas na identificação e
quantificação de agentes tóxicos para diversas finalidades.
1) Análises Forenses (Aspecto legal, quali e/ou quantitativas):
Amostras biológicas
Ambiental
Medicamentos
Drogas
22/02/2021
1. FINALIDADES
2) Controle da Farmacodependência
3) Diagnóstico Laboratorial
• Importante ferramenta para o acompanhamento de intoxicações
• Análises de Urgência
• Análises para diagnóstico diferencial
1. FINALIDADES
Portanto, há uma importância crucial na materialização do
crime e no auxílio-diagnóstico das intoxicações nas diferentes
áreas da Toxicologia
22/02/2021 5
2. TOXICANTE
✓ Necessidade de conhecimento da toxicocinética e 
toxicodinâmica;
✓ Substância química inalterada
✓ Produto de biotransformação
✓ Alterações enzimáticas ou outro parâmetro bioquímico
✓ Presentes em variadas quantidades (Podem estar presentes 
em quantidades muito pequenas: mg,μg, ng, pg (ppm, ppb, ppt).
22/02/2021 6
3. AMOSTRA
✓ Depende da finalidade da análise e natureza do analito
✓ Sangue, plasma, urina, víceras e órgãos
✓ Amostras não usuais: cabelo, unha, ar exalado, leite 
materno, tecido adiposo. 
✓ Cuidados durante a coleta: quantidade, horário,
anticoagulante, temperatura e vasilhame
22/02/2021 7
22/02/2021 8
3. AMOSTRA - URINA
✓ Pequeno número de interferentes endógenos;
✓ Apresenta concentrações detectáveis de xenobióticos e 
seus produtos de biotransformação;
✓ Amostra de escolha para triagem toxicológica;
✓ Resultado obtido: indicativo da presença da SQ (correlação 
baixa com os efeitos).
22/02/2021 9
3. AMOSTRA - SANGUE
✓ Possibilidade de correlação com os efeitos;
✓ Os achados no sangue + conhecimento de toxicocinética = inferência sobre 
o momento do uso, quantidade de substância introduzida e possíveis 
alterações fisiológicas e/ou psíquicas;
✓ Período de detecção curto;
✓ Soro: composição completamente inalterada;
✓ Amostras de sangue post-mortem - redistribuição quando cessados os 
fenômenos vitais;
✓ Punção na veia subclávia e/ou femoral (probabilidade de contaminação por 
difusão de outras regiões é significativamente menor).
22/02/2021 10
3. AMOSTRA - SALIVA
✓ Determinação de fármacos e drogas de abuso;
✓ Estudos de farmacocinética, monitorização terapêutica e verificação do uso 
de drogas ilícitas;
✓ Vantagens: facilidade na obtenção, permite coleta assistida sem 
constrangimento não invasiva;
✓ Permite traçar paralelos com a concentração sanguínea.
✓ Reflete a fração livre da substância no plasma (bases fracas se acumulam);
✓ Período de detecção curto: do instante que a substância cai na circulação 
sanguínea até quatro ½ vidas após a administração; 
✓ Quantidade disponível é frequentemente baixa e pode diminuir dependendo 
do estado patológico.
22/02/2021 11
3. AMOSTRA – AR EXALADO
✓ Exposição recente;
✓ Analitos voláteis;
✓ Período de detecção curto;
✓ Quantidade de amostra, análise rápida.
22/02/2021 12
3. AMOSTRA – SUOR
✓ Coleta através de coletores (sweat 
patch);
✓ Coleta não invasiva, indolor, assistida 
e sem constrangimento.
✓ Permite acompanhamento contínuo de 
detentos e dependentes internados em 
clínica de reabilitação.
22/02/2021 13
3. AMOSTRA – CABELO
✓ Análise de orgânicos e inorgânicos; capaz de comprovar ou excluir a 
suspeita de exposição passada ou uso crônico de determinada SQ;
✓ Período de detcção: semana ou meses;
✓ Facilidade de obtenção, coleta não invasiva, assistida e raramente 
requer cuidados especiais no transporte e armazenamento;
✓ Na dopagem: pequena utilização (considerar taxa de incorporação, 
preparo de amostra e descontaminação da amostra, lavagem, 
descoloração, tingimento);
✓ Desvantagens: falta de correlação com a dose, possibilidade de 
contaminações ambientais.
✓ Vantagens e desvantagens semelhantes ao cabelo, todavia a 
quantidade de amostra disponível é escassa.
22/02/2021 14
3. AMOSTRA – Humor Vítreo
✓ Fluído que se encontra na cavidade posterior do olho preenchendo o 
espaço entre o cristalino e a retina 1,5 a 3,0 mL de cada olho);
✓ Fluído gelatinoso, transparente e incolor, viscoso, 90-98% de água;
✓ Fluído menos sujeito a alterações químicas postmortem;
✓ Estudos bem estabelecidos somente para o álcool;
22/02/2021 15
3. AMOSTRA – Humor Vítreo
✓ Possibilidade de coleta em corpos politraumatizados, carbonizados 
ou em estado de decomposição.
✓ Isolado em um compartimento protegido de contaminação externa e 
invasão de microrganismos;
✓ SQ= não ligada às proteínas plasmáticas, lipossolubilidade 
adequada;
22/02/2021 16
3. AMOSTRA – Fígado
✓ Concentração do xenobiótico maior que no sangue e praticamente 
não sofrem redistribuição post-mortem;
✓ Desvantagens: grande quantidade de lipídios (clean up), rapidamente 
entra em estado de putrefação;
22/02/2021 17
3. AMOSTRA – Conteúdo gástrico
✓ Forma inalterada e ionizada da SQ básica;
✓ Após a overdose, a concentração da SQ pode continuar alta;
✓ Desvantagens: composição variável, dependendo do tipo e da 
quantidade de alimento presente.
22/02/2021 18
3. AMOSTRA – Outros Fluidos, 
Órgãos e Tecidos
✓ Bile: SQ que sofreram conjugação: Morfina (concentrações até 
1000 x maior na bile);
✓ Cérebro e pulmão: voláteis ou xenobióticos administrados por 
via pulmonar (crack, tabaco);
✓ Rins: metais;
✓ Maggots= larvas de Diptera (insetos) que se alimentam de 
organismo morto, podem ser coletados na ausência de amostras 
biológicas (morfina, praguicidas);
4. MÉTODO
1. Cromatografia em camada delgada, clássica ou de alta eficiência 
(triagens e análises qualitativas);
2. Cromatografia gasosa (detectores de ionização de chama, 
captura de elétrons, fotométrico de chama, espectrômetro de 
massas)
3. Cromatografia líquida de alta eficiência ( detector de UV, arranjo 
de di-iodo ou de fluorescência;
4. Espectrofotometria
5. Espectrofotometria de absorção atômica (metais)
6. Imunoensaios 
22/02/2021 19
22/02/2021 20
21
1. A espécie humana está sujeita a uma série de riscos decorrentes 
dos fatores ambientais envolvidos, tais como: 
2. Fatores psicológicos, 
3. Fatores acidentais, 
4. Fatores biológicos, 
5. Fatores físicos e 
6. Fatores químicos.
No que se refere aos fatores químicos, são inúmeros os agentes 
potencialmente tóxicos, aos quais a população está exposta cotidianamente, 
através do ar que respira, da água que bebe e do alimento que ingere.
A avaliação da exposição aos agentes químicos constitui um importante 
aspecto para a saúde pública, tendo em vista a possibilidade de se prevenir ou 
minimizar a incidência de mortes ou doenças decorrentes da interação das 
substâncias Químicas com o organismo humano.
5. BIOMARCADORES
22
5. BIOMARCADORES
• monitorização ambiental: consiste na determinação,
habitualmente ao nível da atmosfera do ambiente de
trabalho, dos agentes presentes neste ambiente, para
avaliar esta exposição ambiental e o risco a saúde
comparando-se os resultados obtidos com referências
apropriadas.
• monitorização biológica: medida e avaliação de agentes
químicos ou de seus produtos de biotransformação em
tecidos, secreções, excreções, ar exalado ou alguma
combinação desses, para estimar a exposição ou o risco à
saúde quando comparado com uma referência apropriada.
23
• Biomarcador compreende toda substância ou seu produto
de biotransformação, assim como qualquer alteração
bioquímica precoce, cuja determinação nos fluidos biológicos,
tecidos ou ar exalado, avalie a intensidade da exposição e o
risco à saúde.
•Escolha do biomarcador: Só é possível se existir correlação
com a intensidade da exposição e/ou o efeito biológico da
substância.
• Seleção e validação dos biomarcadores: especificidade e
sensibilidade.5. BIOMARCADORES
24
A quantificação do indicador deve:
• refletir a interação (qualitativa ou quantitativa) do sistema biológico 
com a substância química;
• ter conhecida e apropriada sensibilidade e especificidade para a 
interação;
• ser reprodutível qualitativamente e quantitativamente.
• Estar contido em um meio biológico acessível de análise, e de 
preferência não ser invasivo.
• A medição analítica tem que apresentar exatidão e precisão 
adequadas.
• Conhecer os valores normais do indicador em populações não 
expostas ao agente químico de interesse, assim como as variações 
intra e interindividuais.
5. BIOMARCADORES
Características desejáveis
25
5. BIOMARCADORES
Classificação
• Biomarcadores de exposição (estabelece ligação entre
a exposição externa e a quantificação da exposição
interna);
• Biomarcadores de efeito (alterações clínicas);
• Biomarcadores de suscetibilidade (resposta do
indivíduo. Porque alguns indivíduos adoecem e outros
não?).
Indicadores de dose interna (exposição)
São representados pela substância química inalterada 
e/ou seu(s) metabólitos(s) presente(s) em fluídos 
biológicos. A toxicocinética deve ser bem estabelecida.
Exemplo: 
[ ] de tolueno
no ambiente /
N-hexano
Ácido hipúrico
na urina / 2,5 hexanodiona na urina
22/02/2021 26
Efeitos (CO/
OP e CB/ 
Pb)
COHb No sangue / AChE eritrocitária / enzima ALA-D nos
eritrócitos / ácido delta-aminolevulínico na urina.
Indicadores de efeito
São as alterações biológicas precoces (efeitos não 
adversos) que podem ser avaliadas e habitualmente 
relacionadas com a dose interna (dose absorvida). 
Para efeito de prevenção deve medir alterações em 
estado ainda reversível.
Exemplo:
22/02/2021 27
28
Indicadores de efeito
29
30
BioIndicadores de suscetibilidade
FATORES QUE AFETAM A 
MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA 
A) FATORES FISIOLÓGICOS:
IDADE SEXO OBESIDADE
POSTURA
RÍTMO CIRCADIANO ALIMENTAÇÃO
B) FATORES AMBIENTAIS:
TABACO ÁLCOOL MEDICAMENTOS
C) FATORES PATOLÓGICOS
D) COLETA E ARMAZENAMENTO 
DE AMOSTRAS
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CONTROLE DA VARIAÇÃO 
BIOLÓGICA 
1. Fase Preparatória:
✓ Características da exposição;
✓ Características da população em estudo
✓ Escolha do bioindicador
✓ Escolha do horário de coleta das amostras
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CONTROLE DA VARIAÇÃO 
BIOLÓGICA 
2. Fase operativa
✓ Recolhimento de todas as informações acessórias para definir a população
✓ Padronização das fases de amostragens
✓ Otimização do transporte, manipulação e conservação de amostras 
3. Elaboração de resultados
✓ Análise em duplicata
✓ Método estatístico apropriado 
✓ Valores de referência adequados 
para a população
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