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M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br TURMA: PGE/PGM 2019 www.cursoceap.com.br DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO AULA 4 – 02/05/2019 Professor Gustavo da Gama 1 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Lei 4.320/64 “Art.12....................... § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.” www.cursoceap.com.br Subvenções 2 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Lei 4.320/64 “Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal. Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.” www.cursoceap.com.br Subvenções – Lei 4.320/64 3 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Lei 4.320/64 “Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica. Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência prèviamente fixados.” “Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.” www.cursoceap.com.br Subvenções Sociais 4 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br LRF “Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;” www.cursoceap.com.br Subvenções - LRF 5 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br LRF CAPÍTULO VI DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO “Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, COBRIR NECESSIDADES DE PESSOAS FÍSICAS OU DÉFICITS DE PESSOAS JURÍDICAS deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. § 1o .................................................... § 2o Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.” www.cursoceap.com.br Art. 26 - LRF 6 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Aliomar Baleeiro e Ricardo Lobo Torres – distinção entre ingresso público e receita pública Distinção: elemento transitoriedade Ingressos públicos – recursos arrecadados de forma temporária, sujeitos à restituição posterior Ex. operações de crédito, cauções, fianças, depósitos para garantia www.cursoceap.com.br Receita pública – conceito doutrinário 7 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Lei 4.320/64 “Art. 11. § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos;(...).” LRF Art. 12 (Capítulo “Da receita pública”). “§ 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.” www.cursoceap.com.br Receita pública e Lei 4.320/64 – operações de crédito 8 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Quanto à receita pública, analise as assertivas abaixo: III. À luz da definição legal, os recursos angariados com operações de crédito não constituem receita, por terem correspondência no passivo. (AFIRMATIVA ERRADA) www.cursoceap.com.br FUNDATEC - 2015 - PGE-RS - Procurador do Estado 9 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br RECEITAS PÚBLICAS ORIGINÁRIAS: Provenientes da exploração do patrimônio do Estado RECEITAS PÚBLICAS DERIVADAS: recursos são provenientes da economia privada por meio do exercício da soberania do Estado (tributos e multas) www.cursoceap.com.br Receitas públicas originárias x receitas públicas derivadas 10 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Os royalties do petróleo são uma importante fonte de recursos para o Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a participação devida aos Estados, Municípios e Distrito Federal nos royalties do petróleo possui natureza jurídica de: a) imposto; b) taxa; c) contribuição social; d) receita originária; (GABARITO) e) receita derivada. www.cursoceap.com.br FGV – Procurador – ALERJ - 2017 11 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituiçãode dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.” www.cursoceap.com.br Receita Pública – classificação da Lei 4.320/64 12 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. § 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.” www.cursoceap.com.br Receita Pública – previsão – LRF 13 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Admite-se a reestimativa da previsão da receita pública, desde que promovida pelo Poder Legislativo, mediante aprovação de lei ordinária, por quaisquer motivos. Certo Errado AAFIRMATIVA ERRADA www.cursoceap.com.br CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado 14 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 165.................... § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.” www.cursoceap.com.br Renúncia de receita e CF 88 15 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 1o ...................................... § 1o A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL PRESSUPÕE a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a OBEDIÊNCIA A LIMITES E CONDIÇÕES NO QUE TANGE A RENÚNCIA DE RECEITA, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.” www.cursoceap.com.br LRF – Renúncia de Receita/Gasto tributário 16 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.” - Estipula sanção pela falta de exercício da competência em relação aos impostos: vedação do recebimento de transferências voluntárias www.cursoceap.com.br LRF –Receita Pública 17 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Assinale e alternativa que encontra-se de acordo com a lei que estabelece as Normas de Finanças Públicas voltadas para a Responsabilidade na Gestão Fiscal e dá outras providências. a) Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão do plano plurianual. b) É permitido consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. c) Serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. d) No prazo de sessenta dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. e) Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. (GABARITO) www.cursoceap.com.br VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes – SP – Procurador - 2017 18 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Com essa finalidade, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece: a) constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. (GABARITO) b) a execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio do sistema de contabilidade e administração financeira independentemente da ordem cronológica para pagamento. c) os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos não serão contabilizados para fins de verificação do limite das despesas com pessoal. d) a lei considera como despesa total com pessoal o somatório dos gastos dos entes federativos com os ativos, os inativos e os pensionistas, excluídos aqueles relativos a mandatos eletivos. e) considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução no respectivo exercício. www.cursoceap.com.br VUNESP - TJM-SP – Juiz de Direito Substituto- 2017 19 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Considerando o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00), relativamente à receita pública, a) o Ministério Público somente poderá obter os dados da estimativa de receita para o exercício subsequente, com as respectivas memórias de cálculo, mediante autorização judicial. b) as previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos 5 anos, da projeção para os 5 seguintes àquele a que se referirem, sendo vedada a divulgação da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. (GABARITO) c) a efetiva arrecadação de todos os tributos de competência do ente federado é obrigatória, sob pena de bloqueio das transferências constitucionais para o respectivo ente político. d) o Poder Executivo deverá especificar, quando cabível, as medidas de combate à sonegação, a quantidade deações ajuizadas para cobrança da dívida ativa e a evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. e) compete ao Poder Legislativo apresentar reestimativa de receita, nas hipóteses de erro ou de discordância política quanto aos índices de crescimento econômico futuro. www.cursoceap.com.br FCC – Prefeitura de São Luiz – Procurador 2016 20 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.” www.cursoceap.com.br LRF – Renúncia de Receita 21 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 14. ..................... § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso. § 3o O disposto neste artigo não se aplica: I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o; II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.” www.cursoceap.com.br LRF – Renúncia de Receita 22 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Conforme disciplina normativa da renúncia de receita pública decorrente da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar n. 101/2000), é CORRETO afirmar: A)Em regra, a Administração Pública está autorizada a conceder ilimitadamente renúncias e, assim, provocar a redução das receitas públicas. B) A estimativa de impacto orçamentário-financeiro da perda da receita e o atendimento ao disposto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO são requisitos desnecessários em duas situações em termos de renúncia de receita, quais sejam: as alterações de alíquotas dos impostos extrafiscais por ato do Poder Executivo e o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. (gabarito) C) Quanto aos benefícios de natureza fiscal ou tributária, a renúncia de receita compreende a isenção em caráter geral, compensação, remição, transação, subsídio, crédito presumido, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. D) Para que uma renúncia de receita seja considerada autorizada e de acordo com os patamares de responsabilidade na gestão do dinheiro público, é necessário que o ato legal do qual decorra a renúncia, ainda que não atenda ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentários – LDO, esteja acompanhado de uma estimativa do impacto orçamentário-financeiro da perda da receita. E) O ordenador da renúncia não pode optar por medidas de compensação, pelo aumento de receita, proveniente do aumento ou instituição de tributos, objetivando garantir que não haverá perda de receita. www.cursoceap.com.br PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARANÁ – 08/03/2015 23 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 4º................. § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. § 2o O Anexo conterá, ainda: V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.” www.cursoceap.com.br Renúncia de Receita e LDO (anexo de metas fiscais) - LRF 24 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;” www.cursoceap.com.br Renúncia de Receita e LOA (lei orçamentária anual) - LRF 25 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Boletim Informativo PGE-RJ - CEJUR - No 194 - NOVEMBRO/2009 Parecer nº 148, FDL, de 09.10.2007 VISTO: PG (LLGT), de 23.10.09 “ICMS - ISENÇÃO Indicação Legislativa. Autorização para o Poder Executivo isentar o ICMS das contas de luz, água e esgoto das entidades filantrópicas e assistenciais declaradas como de “Utilidade Pública” pelo Estado do Rio de Janeiro. Violação ao artigo 155, § 2°, XII, “g”, da Constituição e ao artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal. (...) 3. Além disso, não foram observadas as regras do art. 14 da Lei Complementar n°101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), notadamente a necessária estimativa do impacto orçamentário-financeiro e as medidas de compensação decorrentes de renúncia da receita.” grifado . www.cursoceap.com.br Renúncia de Receita 26 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 150..................................................................... § 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante LEI ESPECÍFICA, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)” www.cursoceap.com.br Renúncia de receita - ISENÇÃO – necessidade de lei específica – art. 150, §6º da CF 27 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 -M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “(...) 1. Ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o art. 13, § 3º da LC 123/2006, que isentou as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional (“Supersimples”). 2. Rejeitada a alegação de violação da reserva de lei específica para dispor sobre isenção (art. 150, § 6º da Constituição), uma vez que há pertinência temática entre o benefício fiscal e a instituição de regime diferenciado de tributação. Ademais, ficou comprovado que o Congresso Nacional não ignorou a existência da norma de isenção durante o processo legislativo. (...) (ADI 4.033, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, DJE de 7-2-2011.) www.cursoceap.com.br Art. 150, §6º - sentido do termo “lei específica” - STF 28 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “(...) A adoção do processo legislativo decorrente do art. 150, § 6º, da CF tende a coibir o uso desses institutos de desoneração tributária como moeda de barganha para a obtenção de vantagem pessoal pela autoridade pública, pois a fixação, pelo mesmo Poder instituidor do tributo, de requisitos objetivos para a concessão do benefício tende a mitigar arbítrio do chefe do Poder Executivo, garantindo que qualquer pessoa física ou jurídica enquadrada nas hipóteses legalmente previstas usufrua da benesse tributária, homenageando-se aos princípios constitucionais da impessoalidade, da legalidade e da moralidade administrativas (art. 37, caput, da Constituição da República). A autorização para a concessão de remissão e anistia, a ser feita ‘na forma prevista em regulamento’ (art. 25 da Lei 6.489/2002), configura delegação ao chefe do Poder Executivo em tema inafastável do Poder Legislativo.” (ADI 3.462, Rel. Min. Cármen Lúcia, Plenário, DJE de 15-2-2011) www.cursoceap.com.br Art. 150, §6º, reserva de lei e benefícios fiscais – STF – Impossibilidade de mera delegação legislativa 29 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br CF 88 “Art. 161. Cabe à lei complementar: II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios;” ADCT “Art. 39. ... Parágrafo único. O Congresso Nacional deverá votar no prazo de doze meses a lei complementar prevista no art. 161, II.” www.cursoceap.com.br Fundos de participação – Lei Complementar 30 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br CF 88 “Art. 159. A União entregará: I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 84, de 2014) a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal; b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;” www.cursoceap.com.br Fundos de participação – Lei Complementar 31 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI n.° 875/DF, ADI n.° 1.987/DF, ADI n.° 2.727/DF e ADI n.° 3.243/DF). Fungibilidade entre as ações diretas de inconstitucionalidade por ação e por omissão. Fundo de Participação dos Estados - FPE (art. 161, inciso II, da Constituição). Lei Complementar n° 62/1989. Omissão inconstitucional de caráter parcial. Descumprimento do mandamento constitucional constante do art. 161, II, da Constituição, segundo o qual lei complementar deve estabelecer os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados, com a finalidade de promover o equilíbrio socioeconômico entre os entes federativos. Ações julgadas procedentes para declarar a inconstitucionalidade, sem a pronúncia da nulidade, do art. 2º, incisos I e II, §§ 1º, 2º e 3º, e do Anexo Único, da Lei Complementar n.º 62/1989, assegurada a sua aplicação até 31 de dezembro de 2012.” (ADI 875, Relator Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, DJe-076 DIVULG 29-04- 2010) www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – LC 62/89 – declarada inconstitucional pelo STF 32 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 2o Os recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), observado o disposto no art. 4o, serão entregues da seguinte forma: I - os coeficientes individuais de participação dos Estados e do Distrito Federal no FPE a serem aplicados até 31 de dezembro de 2015 são os constantes do Anexo Único desta Lei Complementar; II - a partir de 1o de janeiro de 2016, cada entidade beneficiária receberá valor igual ao que foi distribuído no correspondente decêndio do exercício de 2015, corrigido pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou outro que vier a substituí-lo e pelo percentual equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) da variação real do Produto Interno Bruto nacional do ano anterior ao ano considerado para base de cálculo; (...)” www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 17 DE JULHO DE 2013 33 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br CONJUR 18 de julho de 2013 - REFORMA DO FPE SAI TARDIA E IMPERFEITA Por Isaias Coelho “(...) A nova lei tem todos os defeitos da anterior, e mais alguns A toda evidência, o propósito da nova LC foi manter o mais possível o sistema atual dando a impressão de que o reformava – para escapar da óbvia inconstitucionalidade. Assim, pela nova LC, os mesmos coeficientes que se vem aplicando desde 1989 continuarão a ser utilizados até o ano de 2015. Sem tirar nem por. A partir de 2016, porém, se adota um novo critério pelo qual a cota-parte de cada Estado será constituida de duas partes: I – a primeira, consistindo na soma da rateio de 2015 mais um ajuste por inflação (pelo IPCA) mais um ajuste por crescimento real (75% da taxa de variação do PIB real do País); e II – a segunda, correspondente ao que sobrar depois de satisfeito o rateio I acima, será rateada metade em proporção à população do Estado e metade inversamente proporcional à renda familiar estadual. Viva! finalmente vemos elementos razoáveis de rateio (população e renda)! Só que isso se aplicará apenas a um resíduo, que deve ser muito pequeno – pelo menos se for mantida a estrutura atual dos dois impostos. É que a parte I, totalmente baseada nos coeficientes de 1989, receberá forte ajuste anual, real e nominal. O que continuará sendo importante, antes e depois de 2015, serão os coeficientes estabelecidos arbitrariamente no passado. (...)” www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 17 DE JULHO DE 2013 34 M AT EU S O LI VE IR ABR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br NOTÍCIAS STF 6/12/2013 - Governador de AL questiona novas regras do Fundo de Participação dos Estados “(...) De acordo com a ação, foi violado o artigo 161, inciso II, da Constituição Federal, que dispõe sobre a obrigação de estabelecer critérios para o rateio do FPE, a fim de promover o equilíbrio sócioeconômico entre estados e entre municípios. O governador de Alagoas também alega transgressão ao artigo 170, inciso VIII, quanto à redução das desigualdades regionais e sociais, com base no princípio da ordem econômica, além de desobediência ao artigo 3º, inciso III, sobre erradicação da pobreza como um dos objetivos fundamentais da República Brasileira. (...)” ADI 5069 www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI LEI COMPLEMENTAR Nº 143/2013 35 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br CONJUR – 15 de março de 2014 - Supremo julgará novamente os critérios de partilha do FPE Celso de Barros Correia Neto “(...) O caso, como se sabe, ainda não foi a julgamento. Mas a propositura da ADI 5.069 chama atenção pela singular oportunidade que proporciona ao STF de revisitar o tema julgado na ADI 875 e, sobretudo, de avaliar o efetivo atendimento por parte do Congresso Nacional dos parâmetros jurídicos definidos nessa decisão. Teria a nova lei incorrido nos mesmos vícios já constatados pelo STF em relação à antecedente? Nesse caso, caberia ao Supremo aplicar a técnica de decisão semelhante à adotada no julgamento anterior? Seja como for, o novo julgamento da lei do Fundo de Participação dos Estados certamente poderá contribuir de maneira significativa para a compreensão e o aprimoramento dos instrumentos de superação das omissões inconstitucionais no Direito brasileiro. (...)” www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 17 DE JULHO DE 2013 36 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 5o Eventuais desonerações concedidas pelo Governo Federal incidirão apenas na cota de arrecadação destinada à União, não sendo consideradas para efeito de repasse do FPE e do FPM.” VETADO www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 17 DE JULHO DE 2013 37 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br RAZÕES DE VETO DO ART. 5º. “O dispositivo viola os artigos 157, 158 e 159 da Constituição Federal, que destinam o produto da arrecadação dos impostos da União sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Assim, a desconsideração de eventuais desonerações do cálculo deste produto é inconstitucional. Além disso, a proposta contraria o interesse público, uma vez que limita o escopo de política econômica característico das desonerações, especialmente no que tange ao caráter extrafiscal do imposto sobre produtos industrializados”. www.cursoceap.com.br Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 17 DE JULHO DE 2013 38 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br INFORMATIVO STF 847/2016 REPERCUSSÃO GERAL “É constitucional a concessão regular de incentivos, benefícios e isenções fiscais relativos ao Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados por parte da União em relação ao Fundo de Participação de Municípios e respectivas quotas devidas às Municipalidades. Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário que discutia se a concessão de benefícios, incentivos e isenções fiscais relativos ao Imposto de Renda (IR) e ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pode impactar o cálculo do valor devido aos Municípios a título de participação na arrecadação dos referidos tributos. Frisou que os Municípios não têm direito subjetivo constitucional para invalidar o exercício da competência tributária da União. Isso ocorre inclusive em relação aos incentivos e renúncias fiscais, desde que observados os parâmetros de controle constitucionais, legislativos e jurisprudenciais atinentes à desoneração.(...) RE 705423/SE, rel. Min. Edson Fachin, 17.11.2016. (RE-705423)” www.cursoceap.com.br Benefícios fiscais concedidos pela União Federal e impactos no FPE e FPM – STF 39 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “CONSTITUCIONAL. ICMS. REPARTIÇÃO DE RENDAS TRIBUTÁRIAS. PRODEC. PROGRAMA DE INCENTIVO FISCAL DE SANTA CATARINA. RETENÇÃO, PELO ESTADO, DE PARTE DA PARCELA PERTENCENTE AOS MUNICÍPIOS. INCONSTITUCIONALIDADE. RE DESPROVIDO. I - A parcela do imposto estadual sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, a que se refere o art. 158, IV, da Carta Magna pertence de pleno direito aos Municípios. II - O REPASSE DA QUOTA CONSTITUCIONALMENTE DEVIDA AOS MUNICÍPIOS NÃO PODE SUJEITAR-SE À CONDIÇÃO PREVISTA EM PROGRAMA DE BENEFÍCIO FISCAL DE ÂMBITO ESTADUAL. III - Limitação que configura indevida interferência do Estado no sistema constitucional de repartição de receitas tributárias. IV - Recurso extraordinário desprovido.” (RE 572762, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-167 DIVULG 04-09-2008) www.cursoceap.com.br STF – Benefício fiscal ICMS – impacto na distribuição de ICMS aos Municípios 40 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Por Celso de Barros Correia Neto e Paula Gonçalves Ferreira Santos “(...) A semelhança entre os casos salta aos olhos. É evidente que existem diferenças quanto aos sujeitos (União em vez de Estados), aos impostos (IR e IPI em vez de ICMS) e às transferências em questão (direta em vez de FPM). Mas não é preciso grande esforço analítico para perceber que a questão jurídica é, na essência, muito similar e os desfechos foram diversos. Afinal, os benefícios fiscais concedidos por um ente federado podem reduzir os valores que devem ser partilhados com outros por obrigação constitucional? Restará à Corte definir se está superando a orientação firmada no julgamento de RE 572.772 ou se simplesmente dará as duas situações tratamento jurídico diferente. Qualquer que venha a ser a posição finalmente assentada pelo STF, a comparação entre os casos é inevitável.” www.cursoceap.com.br CONJUR 24/12/2016 - Supremo decide quem deve suportar os impactos dos benefícios fiscais federais 41 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br NOTÍCIAS STF 19/12/2016 - STF julga procedente ação de Sergipe contra repasse do FPE com deduções “Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente a Ação Civil Originária (ACO) 758, por meio da qualo Estado de Sergipe contestava repasse do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do DF) com deduções feitas pela União no valor arrecadado a título de Imposto de Renda. O julgamento, que já contava com seis votos pela procedência, seguindo o relator, ministro Marco Aurélio, foi concluído na sessão desta segunda-feira (19) com os votos dos ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin, que acompanharam a divergência. (...) Na sessão desta segunda, em voto-vista, o ministro Gilmar Mendes se juntou à divergência, por entender que os estados têm direito apenas ao produto da arrecadação. Mesmo entendendo que estados (e municípios) necessitam de medidas compensatórias, no caso de deduções, o ministro frisou que a Constituição não assegura aos entes federados, automaticamente, nenhuma compensação. (...) Ao acompanhar também a divergência, o ministro Edson Fachin lembrou do seu voto no Recurso Extraordinário (RE) 705423, quando ele se manifestou pelo desprovimento do pedido que buscava a exclusão, do repasse das cotas do Fundo de Participação dos Município (FPM), de desonerações em impostos concedidas pelo governo federal. De acordo com o ministro, a matéria em discussão nesse dois processo é similar.” www.cursoceap.com.br Benefícios fiscais concedidos pela União Federal e impactos no FPE– STF 42 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 23.......... § 5º As restrições previstas no § 3º deste artigo não se aplicam ao Município em caso de queda de receita real superior a 10% (dez por cento), em comparação ao correspondente quadrimestre do exercício financeiro anterior, devido a: I – diminuição das transferências recebidas do Fundo de Participação dos Municípios decorrente de concessão de isenções tributárias pela União; e II – diminuição das receitas recebidas de royalties e participações especiais.” www.cursoceap.com.br LC 164 de 18 de dezembro de 2018 – modificação da LRF 43 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos. Parágrafo único. Essa vedação não impede a União de condicionar a entrega de recursos ao pagamento de seus créditos.” (redação original) Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias. (redação da EC 3/93)” www.cursoceap.com.br Receitas transferidas - Art. 160 da CF 44 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 160.... Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos: I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias; II - ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III.” (aplicação de percentual mínimo de recursos com saúde) www.cursoceap.com.br Art. 160 da CF – redação da EC 29/00 45 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br - Pode comprometer a autonomia financeira de Estados e Municípios pela limitação das transferências - Violação do princípio da isonomia das unidades da federação - Doutrina advoga necessidade de interpretação restritiva do dispositivo de forma a compatibilizá-lo com o federalismo fiscal (José Maurício Conti. Federalismo fiscal e fundos de participação. Juarez de Oliveira, 2001; Rogério Leite Lobo. Federalismo fiscal brasileiro: discriminação das rendas tributárias e centralidade normativa. Lumen Juris, 2006) www.cursoceap.com.br Críticas doutrinárias ao art. 160 da CF 46 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Parecer 1/2009 – PGE – Luís Roberto Barroso: 1) Somente créditos de titularidade direta e originária da União e de suas autarquias podem ensejar a retenção; 2) Impossibilidade de retenção na pendência de disputa administrativa ou judicial sobre o crédito (observância do devido processo legal); 3) Observância das regras de planejamento orçamentário (União deve avisar com antecedência acerca da retenção dos recursos – aplicação analógica da regra de precatórios – art. 100 – 1º de julho para inclusão no exercício financeiro seguinte); 4) Retenção não pode inviabilizar as obrigações constitucionais dos Estados (recursos obrigatórios com saúde, educação, repasses ao Legislativo e Judiciário, transferências obrigatórias para Municípios, despesas com pessoal, precatórios de natureza alimentar) www.cursoceap.com.br Revista PGE 64 – art. 160, parágrafo único, da CF88 47 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “A União reteve parcela do Fundo de Participação dos Estados, destinada ao Estado do Rio de Janeiro, para pagamento de créditos tributários objeto de execução fiscal ajuizada pela Fazenda Nacional em face do Estado do Rio de Janeiro. Como procurador, indique os fundamentos jurídicos para a defesa do Estado contra a retenção.” www.cursoceap.com.br 17º Concurso PGE-RJ – Prova específica de Direito Tributário (2/3/2013) 48 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br LRF “Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.” www.cursoceap.com.br Transferências obrigatórias x transferências voluntárias 49 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Sistema Único de Saúde (SUS) – art. 198 da CF88 (Lei n° 8.080/90 e Lei n° 8.142/90) Fundo de Assistência Social (FNAS) – art. 203/204 da CF 88 (Lei nº 8.742/1993, art. 18, IX ) Fundo de manutenção e desenvolvimento do ensino básico e de valorização dos profissionais da educação (FUNDEB) - artigo 60 do ADCT (EC n° 53/2006, Lei n° 11.494/07) www.cursoceap.com.br Transferências obrigatórias 50 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Para efeito do que dispõe a lei complementar que rege a responsabilidade na gestão fiscal, a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde, entende-se por a) transferência corrente. b) transferência para fins de investimento. c) transferência voluntária (GABARITO) d) aporte subsidiário derecursos. e) aporte assistencial de recursos. www.cursoceap.com.br VUNESP - Câmara de Marília – SP – Procurador - 2017 51 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br LRF “Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.” www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias - LRF 52 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 167. São vedados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” (Incluído pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)” www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias – vedações CF 88 53 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br LEI Nº 9.504/97 (Lei Eleitoral) “Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: VI - nos três meses que antecedem o pleito: a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública;” www.cursoceap.com.br Transferências obrigatórias x transferências voluntárias 54 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br LRF “Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.” “Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: III - OPERAÇÃO DE CRÉDITO: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;” www.cursoceap.com.br Diferença: transferências voluntárias e operações de crédito - LRF 55 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art.25... § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos; (...)” www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias – Condições da LRF (LC101/00) 56 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “(...) A transferência voluntária, que se caracteriza pelo repasse, a cargo da CEF, das verbas provenientes da União impõe, dentre as inúmeras exigências, estar a municipalidade em dia com as suas obrigações. 2. Descumprimento da exigência consistente na declaração de atendimento dos limites definidos pelo art. 25, § 1º, IV, alínea "c", da Lei Complementar n. 101/2000. 3. A nova administração, que tomou todas as providências cabíveis para a regularização da situação, não pode ser penalizada. (...).” (AgRg no REsp 1087465/SC, SEGUNDA TURMA, DJe 16/09/2009) www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias na LRF – STJ – administração pretérita 57 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “SIAFI/CAUC - AMEAÇA DE INCLUSÃO, NESSE CADASTRO FEDERAL, DO ESTADO DO PIAUÍ - IMINÊNCIA DE IMPOSIÇÃO, AO ESTADO-MEMBRO, DE LIMITAÇÕES DE ORDEM JURÍDICA, EM VIRTUDE DE FATOS ALEGADAMENTE PRATICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL ANTERIOR - EXISTÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE JURÍDICA - OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE SITUAÇÃO CONFIGURADORA DE “PERICULUM IN MORA” - RISCO À NORMAL EXECUÇÃO, NO PLANO LOCAL, DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS À COLETIVIDADE (...) O Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes, organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas federais (ou, então, determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de operações de crédito em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade. Precedentes. (AC 2971 MC-REF, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, PUBLIC 29-03- 2012) grifado www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias na LRF – STF– administração pretérita 58 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br "Será liberada da restrição decorrente da inscrição do município no SIAFI ou CADIN a prefeitura administrada pelo prefeito que sucedeu o administrador faltoso, quando tomadas todas as providências objetivando o ressarcimento ao erário." www.cursoceap.com.br Restrições- administração pretérita – Enunciado AGU Nº 46, de 23 de setembro de 2009 59 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 16. A Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 26-A: § 7o Cabe ao prefeito e ao governador sucessores prestarem contas dos recursos provenientes de convênios, contratos de repasse e termos de parcerias firmados pelos seus antecessores. § 8o Na impossibilidade de atender ao disposto no § 7o, deverão ser apresentadas ao concedente justificativas que demonstrem o impedimento de prestar contas e solicitação de instauração de tomada de contas especial. § 9o Adotada a providência prevista no § 8o, o registro de inadimplência do órgão ou entidade será suspenso, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, pelo concedente. § 10. Norma específica disporá sobre o prazo para registro de inadimplência no sistema de gestão do instrumentoe a forma de notificação prévia com os referidos prazos.” www.cursoceap.com.br Restrições - administração pretérita - LEI Nº 12.810, DE 15 DE MAIO DE 2013 60 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art.25....... § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam- se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.” www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias – Condições da Lei de Responsabilidade fiscal (LC101/00) 61 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 26. Fica suspensa a restrição para transferência de recursos federais a Estados, Distrito Federal e Municípios destinados à execução de ações sociais ou ações em faixa de fronteira, em decorrência de inadimplementos objetos de registro no Cadin e no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.” (Redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013) www.cursoceap.com.br Lei 10522/2002 62 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “(...) 4. Ressalte-se, entretanto, que a interpretação da expressão ações sociais não pode estender-se a ponto de abarcar situações que o legislador não previu. Seu conceito, para o fim da Lei 10.522/2002 (CADIN), deve decorrer de interpretação restritiva, teleológica e sistemática. 5. In casu, trata-se de liberação de verbas federais para a execução de serviços de pavimentação de vias públicas (direito relacionado à infraestrutura urbana e aos serviços sociais previstos no art. 2o. da Lei 10.257/2001 - Estatuto das Cidades), que não se enquadra no conceito de ação social previsto no art. 26 da Lei 10.522/2002. Precedentes: AgRg no REsp. 1.490.020/PE, AgRg no REsp. 1.439.326/PE, REsp. 1.372.942/AL. 6.Agravo Regimental do MUNICÍPIO DE PROPRIÁ/SE a que se nega provimento. (AgRg no REsp 1457430/SE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 15/12/2015) www.cursoceap.com.br Transferências voluntárias – Condições da Lei de Responsabilidade fiscal (LC101/00) 63 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, A QUALQUER TÍTULO, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; Art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, A QUALQUER TÍTULO, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;” www.cursoceap.com.br Receita Pública - CF 64 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br Parecer PGFN Nº 658/2012 “Retenção do Imposto de Renda na Fonte por Estados, Distrito Federal e Municípios, na forma dos artigos 157, e 158, I, da Constituição. Incidência exclusiva sobre rendimentos pagos a servidores e empregados. Inconstitucionalidade do alargamento da hipótese constitucional para promover retenções sobre pagamentos feitos a pessoas jurídicas por prestação de serviço ou venda de mercadorias.” (grifado) www.cursoceap.com.br Receita Pública - CF 65 M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 - M AT EU S O LI VE IR A BR IT O - 45 77 75 51 90 4 Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br “O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5565), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual questiona instrução normativa da Receita Federal do Brasil que restringe a participação de estados, DF e municípios no produto da arrecadação do Imposto de Renda (IR) retido na fonte em contratos com terceiros. Segundo a ADI, ao limitarem o alcance dos artigos 157, inciso I, e 158, inciso I, da Constituição Federal, a Instrução Normativa 1599/2015 e as Soluções de Consulta nº 166/2015 e nº 28/2016 interferiram diretamente na sistemática de contabilidade de receitas próprias do Distrito Federal, exigindo do ente federado a apresentação à União de Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) relativa ao Imposto de Renda retido na fonte decorrente de contratos de fornecimento de bens e serviços. Pela nova sistemática os valores passam a ser contabilizados como pertencentes à União. O governador sustenta que, até a edição dos atos normativos impugnados, prevalecia a Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010, que consagrava entendimento previsto na Constituição e assegurava aos estados, municípios e DF a completude do Imposto de Renda por eles retido na fonte, dispensando-os de informar em Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) as parcelas do IR retidas em decorrência de pagamentos efetivados “a qualquer título”. (...)” www.cursoceap.com.br Notícias STF - Governador do DF questiona atos normativos sobre repartição de receitas tributárias – 1 de agosto de 2016 66
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