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AULA-4-CEAP-Dir-Financeiro-PGE-PGM-2019

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Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br 
TURMA: PGE/PGM 2019 
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DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO 
AULA 4 – 02/05/2019 
Professor Gustavo da Gama 
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Lei 4.320/64 
“Art.12....................... 
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as 
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das 
entidades beneficiadas, distinguindo-se como: 
 
I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições 
públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa; 
 
II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas 
públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola 
ou pastoril.” 
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Subvenções 
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Lei 4.320/64 
 
“Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de 
natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas 
expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, 
do Estado, do Município ou do Distrito Federal. 
Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções 
econômicas: 
a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado 
e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros 
materiais; 
b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais.” 
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Subvenções – Lei 4.320/64 
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Lei 4.320/64 
 
“Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a 
concessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de 
assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos 
de origem privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica. 
 
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com 
base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos 
interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência prèviamente fixados.” 
 
“Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas 
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.” 
 
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Subvenções Sociais 
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LRF 
 
“Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto 
no § 2o do art. 165 da Constituição e: 
 
I - disporá também sobre: 
 
f) demais condições e exigências para transferências de 
recursos a entidades públicas e privadas;” 
 
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Subvenções - LRF 
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LRF CAPÍTULO VI 
DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO 
 
“Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, COBRIR 
NECESSIDADES DE PESSOAS FÍSICAS OU DÉFICITS DE PESSOAS 
JURÍDICAS deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições 
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou 
em seus créditos adicionais. 
 
§ 1o .................................................... 
 
§ 2o Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e 
refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, 
a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento 
de capital.” 
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Art. 26 - LRF 
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Aliomar Baleeiro e Ricardo Lobo Torres – distinção 
entre ingresso público e receita pública 
Distinção: elemento transitoriedade 
 
Ingressos públicos – recursos arrecadados de forma 
temporária, sujeitos à restituição posterior 
 
Ex. operações de crédito, cauções, fianças, depósitos 
para garantia 
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Receita pública – conceito doutrinário 
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Lei 4.320/64 
“Art. 11. § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da 
realização de recursos financeiros oriundos de constituição de 
dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos;(...).” 
 
 
LRF 
Art. 12 (Capítulo “Da receita pública”). 
“§ 2o O montante previsto para as receitas de operações de 
crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital 
constantes do projeto de lei orçamentária.” 
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Receita pública e Lei 4.320/64 – operações de crédito 
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Quanto à receita pública, analise as assertivas 
abaixo: 
 
 
III. À luz da definição legal, os recursos angariados 
com operações de crédito não constituem receita, por 
terem correspondência no passivo. 
 
(AFIRMATIVA ERRADA) 
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FUNDATEC - 2015 - PGE-RS - Procurador do Estado 
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RECEITAS PÚBLICAS ORIGINÁRIAS: Provenientes da 
exploração do patrimônio do Estado 
 
 
RECEITAS PÚBLICAS DERIVADAS: recursos são 
provenientes da economia privada por meio do exercício 
da soberania do Estado (tributos e multas) 
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Receitas públicas originárias x receitas públicas derivadas 
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Os royalties do petróleo são uma importante fonte de 
recursos para o Estado do Rio de Janeiro. 
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal, a participação devida aos Estados, Municípios e 
Distrito Federal nos royalties do petróleo possui natureza 
jurídica de: 
 
a) imposto; 
b) taxa; 
c) contribuição social; 
d) receita originária; (GABARITO) 
e) receita derivada. 
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FGV – Procurador – ALERJ - 2017 
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“Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: 
Receitas Correntes e Receitas de Capital. 
 
§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, 
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis 
em Despesas Correntes. 
 
§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituiçãode dívidas; da conversão, em espécie, 
de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em 
Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.” 
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Receita Pública – classificação da Lei 4.320/64 
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“Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas 
e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da 
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de 
qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de 
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da 
metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
 
§ 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só 
será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem 
técnica ou legal.” 
 
 
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Receita Pública – previsão – LRF 
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Admite-se a reestimativa da previsão da receita 
pública, desde que promovida pelo Poder Legislativo, 
mediante aprovação de lei ordinária, por quaisquer 
motivos. 
 
 Certo Errado 
 
 
AAFIRMATIVA ERRADA 
 
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CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado 
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“Art. 165.................... 
 
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado 
do efeito, sobre as receitas e despesas, 
decorrente de isenções, anistias, remissões, 
subsídios e benefícios de natureza financeira, 
tributária e creditícia.” 
 
 
 
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Renúncia de receita e CF 88 
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“Art. 1o ...................................... 
§ 1o A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL 
PRESSUPÕE a ação planejada e transparente, em que se 
previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio 
das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de 
resultados entre receitas e despesas e a OBEDIÊNCIA A 
LIMITES E CONDIÇÕES NO QUE TANGE A RENÚNCIA DE 
RECEITA, geração de despesas com pessoal, da seguridade 
social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de 
crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de 
garantia e inscrição em Restos a Pagar.” 
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LRF – Renúncia de Receita/Gasto tributário 
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“Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade 
na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de 
todos os tributos da competência constitucional do ente da 
Federação. 
 
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências 
voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no 
que se refere aos impostos.” 
 
- Estipula sanção pela falta de exercício da competência em 
relação aos impostos: vedação do recebimento de 
transferências voluntárias 
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LRF –Receita Pública 
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Assinale e alternativa que encontra-se de acordo com a lei que estabelece as Normas de Finanças Públicas 
voltadas para a Responsabilidade na Gestão Fiscal e dá outras providências. 
 
a) Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, 
constarão do plano plurianual. 
 
b) É permitido consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 
 
c) Serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, 
inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes 
orçamentárias. 
 
d) No prazo de sessenta dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil 
apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do 
cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o 
custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. 
 
e) Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e 
efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 
(GABARITO) 
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VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes – SP – Procurador - 2017 
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A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos 
e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Com essa finalidade, a Lei de 
Responsabilidade Fiscal estabelece: 
 
a) constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e 
efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 
(GABARITO) 
 
b) a execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, 
por meio do sistema de contabilidade e administração financeira independentemente da ordem cronológica 
para pagamento. 
 
c) os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e 
empregados públicos não serão contabilizados para fins de verificação do limite das despesas com pessoal. 
 
d) a lei considera como despesa total com pessoal o somatório dos gastos dos entes federativos com os 
ativos, os inativos e os pensionistas, excluídos aqueles relativos a mandatos eletivos. 
 
e) considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou 
ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução no respectivo 
exercício. 
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VUNESP - TJM-SP – Juiz de Direito Substituto- 2017 
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 Considerando o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00), relativamente à 
receita pública, 
a) o Ministério Público somente poderá obter os dados da estimativa de receita para o 
exercício subsequente, com as respectivas memórias de cálculo, mediante autorização judicial. 
b) as previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, e serão acompanhadas de 
demonstrativo de sua evolução nos últimos 5 anos, da projeção para os 5 seguintes àquele a 
que se referirem, sendo vedada a divulgação da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
(GABARITO) 
 
c) a efetiva arrecadação de todos os tributos de competência do ente federado é obrigatória, 
sob pena de bloqueio das transferências constitucionais para o respectivo ente político. 
 
d) o Poder Executivo deverá especificar, quando cabível, as medidas de combate à 
sonegação, a quantidade deações ajuizadas para cobrança da dívida ativa e a evolução do 
montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. 
 
e) compete ao Poder Legislativo apresentar reestimativa de receita, nas hipóteses de erro ou 
de discordância política quanto aos índices de crescimento econômico futuro. 
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FCC – Prefeitura de São Luiz – Procurador 2016 
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“Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza 
tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de 
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva 
iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de 
diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 
 
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na 
estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não 
afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de 
diretrizes orçamentárias; 
 
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período 
mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da 
elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação 
de tributo ou contribuição.” 
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LRF – Renúncia de Receita 
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“Art. 14. ..................... 
 
 § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de 
isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que 
implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que 
correspondam a tratamento diferenciado. 
 
§ 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste 
artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando 
implementadas as medidas referidas no mencionado inciso. 
 
§ 3o O disposto neste artigo não se aplica: 
 
I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da 
Constituição, na forma do seu § 1o; 
 
II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de 
cobrança.” 
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LRF – Renúncia de Receita 
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Conforme disciplina normativa da renúncia de receita pública decorrente da Lei de Responsabilidade 
Fiscal – LRF (Lei Complementar n. 101/2000), é CORRETO afirmar: 
A)Em regra, a Administração Pública está autorizada a conceder ilimitadamente renúncias e, assim, 
provocar a redução das receitas públicas. 
B) A estimativa de impacto orçamentário-financeiro da perda da receita e o atendimento ao 
disposto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO são requisitos desnecessários em duas 
situações em termos de renúncia de receita, quais sejam: as alterações de alíquotas dos 
impostos extrafiscais por ato do Poder Executivo e o cancelamento de débito cujo montante 
seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. (gabarito) 
C) Quanto aos benefícios de natureza fiscal ou tributária, a renúncia de receita compreende a 
isenção em caráter geral, compensação, remição, transação, subsídio, crédito presumido, alteração 
de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou 
contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 
D) Para que uma renúncia de receita seja considerada autorizada e de acordo com os patamares de 
responsabilidade na gestão do dinheiro público, é necessário que o ato legal do qual decorra a 
renúncia, ainda que não atenda ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentários – LDO, esteja 
acompanhado de uma estimativa do impacto orçamentário-financeiro da perda da receita. 
E) O ordenador da renúncia não pode optar por medidas de compensação, pelo aumento de receita, 
proveniente do aumento ou instituição de tributos, objetivando garantir que não haverá perda de 
receita. 
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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARANÁ – 08/03/2015 
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“Art. 4º................. 
§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias 
ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas 
metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a 
receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante 
da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os 
dois seguintes. 
§ 2o O Anexo conterá, ainda: 
 
V - demonstrativo da estimativa e compensação da 
renúncia de receita e da margem de expansão das despesas 
obrigatórias de caráter continuado.” 
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Renúncia de Receita e LDO (anexo de metas fiscais) - LRF 
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“Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de 
forma compatível com o plano plurianual, com a lei de 
diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei 
Complementar: 
 
II - será acompanhado do documento a que se refere o § 
6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de 
compensação a renúncias de receita e ao aumento de 
despesas obrigatórias de caráter continuado;” 
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Renúncia de Receita e LOA (lei orçamentária anual) - LRF 
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Boletim Informativo PGE-RJ - CEJUR - No 194 - NOVEMBRO/2009 
 
Parecer nº 148, FDL, de 09.10.2007 
VISTO: PG (LLGT), de 23.10.09 
 
“ICMS - ISENÇÃO 
Indicação Legislativa. Autorização para o Poder Executivo isentar o ICMS das 
contas de luz, água e esgoto das entidades filantrópicas e assistenciais declaradas 
como de “Utilidade Pública” pelo Estado do Rio de Janeiro. Violação ao artigo 155, § 
2°, XII, “g”, da Constituição e ao artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
(...) 3. Além disso, não foram observadas as regras do art. 14 da Lei 
Complementar n°101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), notadamente a 
necessária estimativa do impacto orçamentário-financeiro e as medidas de 
compensação decorrentes de renúncia da receita.” grifado 
. 
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Renúncia de Receita 
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“Art. 150..................................................................... 
 
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de 
cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, 
relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser 
concedido mediante LEI ESPECÍFICA, federal, estadual ou 
municipal, que regule exclusivamente as matérias acima 
enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem 
prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)” 
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Renúncia de receita - ISENÇÃO – necessidade de lei específica – 
art. 150, §6º da CF 
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“(...) 1. Ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o art. 13, § 3º da 
LC 123/2006, que isentou as microempresas e empresas de pequeno porte 
optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 
– Simples Nacional (“Supersimples”). 2. Rejeitada a alegação de violação 
da reserva de lei específica para dispor sobre isenção (art. 150, § 6º da 
Constituição), uma vez que há pertinência temática entre o benefício fiscal e 
a instituição de regime diferenciado de tributação. Ademais, ficou 
comprovado que o Congresso Nacional não ignorou a existência da norma 
de isenção durante o processo legislativo. (...) 
 
(ADI 4.033, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, DJE de 7-2-2011.) 
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Art. 150, §6º - sentido do termo “lei específica” - STF 
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“(...) A adoção do processo legislativo decorrente do art. 150, § 6º, da CF tende 
a coibir o uso desses institutos de desoneração tributária como moeda de 
barganha para a obtenção de vantagem pessoal pela autoridade pública, pois a 
fixação, pelo mesmo Poder instituidor do tributo, de requisitos objetivos para a 
concessão do benefício tende a mitigar arbítrio do chefe do Poder Executivo, 
garantindo que qualquer pessoa física ou jurídica enquadrada nas hipóteses 
legalmente previstas usufrua da benesse tributária, homenageando-se aos 
princípios constitucionais da impessoalidade, da legalidade e da moralidade 
administrativas (art. 37, caput, da Constituição da República). A autorização 
para a concessão de remissão e anistia, a ser feita ‘na forma prevista em 
regulamento’ (art. 25 da Lei 6.489/2002), configura delegação ao chefe do 
Poder Executivo em tema inafastável do Poder Legislativo.” 
 
(ADI 3.462, Rel. Min. Cármen Lúcia, Plenário, DJE de 15-2-2011) 
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Art. 150, §6º, reserva de lei e benefícios fiscais – STF – 
Impossibilidade de mera delegação legislativa 
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CF 88 
“Art. 161. Cabe à lei complementar: 
 
II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que 
trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos 
fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o 
equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios;” 
 
ADCT “Art. 39. ... 
Parágrafo único. O Congresso Nacional deverá votar no prazo 
de doze meses a lei complementar prevista no art. 161, II.” 
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Fundos de participação – Lei Complementar 
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CF 88 
“Art. 159. A União entregará: 
 
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de 
qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove 
por cento), na seguinte forma: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 84, de 2014) 
 
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação 
dos Estados e do Distrito Federal; 
 
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação 
dos Municípios;” 
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Fundos de participação – Lei Complementar 
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“Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI n.° 875/DF, ADI n.° 1.987/DF, ADI n.° 
2.727/DF e ADI n.° 3.243/DF). Fungibilidade entre as ações diretas de 
inconstitucionalidade por ação e por omissão. Fundo de Participação dos Estados - 
FPE (art. 161, inciso II, da Constituição). Lei Complementar n° 62/1989. Omissão 
inconstitucional de caráter parcial. Descumprimento do mandamento constitucional 
constante do art. 161, II, da Constituição, segundo o qual lei complementar deve 
estabelecer os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados, com a 
finalidade de promover o equilíbrio socioeconômico entre os entes federativos. 
Ações julgadas procedentes para declarar a inconstitucionalidade, sem a pronúncia 
da nulidade, do art. 2º, incisos I e II, §§ 1º, 2º e 3º, e do Anexo Único, da Lei 
Complementar n.º 62/1989, assegurada a sua aplicação até 31 de dezembro de 
2012.” 
 
(ADI 875, Relator Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, DJe-076 DIVULG 29-04-
2010) 
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Fundo de participação dos Estados – LC 62/89 – declarada 
inconstitucional pelo STF 
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“Art. 2o Os recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal 
(FPE), observado o disposto no art. 4o, serão entregues da seguinte forma: 
 
I - os coeficientes individuais de participação dos Estados e do Distrito Federal no 
FPE a serem aplicados até 31 de dezembro de 2015 são os constantes do Anexo 
Único desta Lei Complementar; 
 
II - a partir de 1o de janeiro de 2016, cada entidade beneficiária receberá valor igual 
ao que foi distribuído no correspondente decêndio do exercício de 2015, corrigido 
pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 
(IPCA) ou outro que vier a substituí-lo e pelo percentual equivalente a 75% (setenta 
e cinco por cento) da variação real do Produto Interno Bruto nacional do ano anterior 
ao ano considerado para base de cálculo; 
 
(...)” 
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Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI 
LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 17 DE JULHO DE 2013 
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CONJUR 18 de julho de 2013 - REFORMA DO FPE SAI 
TARDIA E IMPERFEITA Por Isaias Coelho 
 
“(...) A nova lei tem todos os defeitos da anterior, e mais alguns 
A toda evidência, o propósito da nova LC foi manter o mais possível o sistema atual dando a impressão de 
que o reformava – para escapar da óbvia inconstitucionalidade. Assim, pela nova LC, os mesmos 
coeficientes que se vem aplicando desde 1989 continuarão a ser utilizados até o ano de 2015. Sem tirar nem 
por. A partir de 2016, porém, se adota um novo critério pelo qual a cota-parte de cada Estado será 
constituida de duas partes: 
I – a primeira, consistindo na soma da rateio de 2015 mais um ajuste por inflação (pelo IPCA) mais um ajuste 
por crescimento real (75% da taxa de variação do PIB real do País); e 
II – a segunda, correspondente ao que sobrar depois de satisfeito o rateio I acima, será rateada metade em 
proporção à população do Estado e metade inversamente proporcional à renda familiar estadual. 
 
Viva! finalmente vemos elementos razoáveis de rateio (população e renda)! Só que isso se aplicará apenas a 
um resíduo, que deve ser muito pequeno – pelo menos se for mantida a estrutura atual dos dois impostos. É 
que a parte I, totalmente baseada nos coeficientes de 1989, receberá forte ajuste anual, real e nominal. O 
que continuará sendo importante, antes e depois de 2015, serão os coeficientes estabelecidos 
arbitrariamente no passado. 
(...)” 
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Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI 
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NOTÍCIAS STF 6/12/2013 - Governador de AL questiona 
novas regras do Fundo de Participação dos Estados 
 
“(...) 
 
 De acordo com a ação, foi violado o artigo 161, inciso II, da Constituição Federal, 
que dispõe sobre a obrigação de estabelecer critérios para o rateio do FPE, a fim de 
promover o equilíbrio sócioeconômico entre estados e entre municípios. O 
governador de Alagoas também alega transgressão ao artigo 170, inciso VIII, quanto 
à redução das desigualdades regionais e sociais, com base no princípio da ordem 
econômica, além de desobediência ao artigo 3º, inciso III, sobre erradicação da 
pobreza como um dos objetivos fundamentais da República Brasileira. 
(...)” 
 
 ADI 5069 
 
 
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CONJUR – 15 de março de 2014 - Supremo julgará 
novamente os critérios de partilha do FPE 
 Celso de Barros Correia Neto 
 
“(...) 
O caso, como se sabe, ainda não foi a julgamento. Mas a propositura da ADI 5.069 
chama atenção pela singular oportunidade que proporciona ao STF de revisitar o 
tema julgado na ADI 875 e, sobretudo, de avaliar o efetivo atendimento por parte do 
Congresso Nacional dos parâmetros jurídicos definidos nessa decisão. 
Teria a nova lei incorrido nos mesmos vícios já constatados pelo STF em relação à 
antecedente? Nesse caso, caberia ao Supremo aplicar a técnica de decisão 
semelhante à adotada no julgamento anterior? Seja como for, o novo julgamento da 
lei do Fundo de Participação dos Estados certamente poderá contribuir de maneira 
significativa para a compreensão e o aprimoramento dos instrumentos de superação 
das omissões inconstitucionais no Direito brasileiro. 
(...)” 
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“Art. 5o Eventuais desonerações concedidas pelo 
Governo Federal incidirão apenas na cota de 
arrecadação destinada à União, não sendo 
consideradas para efeito de repasse do FPE e do 
FPM.” 
 
 
 VETADO 
 
 
 
 
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RAZÕES DE VETO DO ART. 5º. 
 
“O dispositivo viola os artigos 157, 158 e 159 da Constituição Federal, que 
destinam o produto da arrecadação dos impostos da União sobre renda e 
proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Assim, a desconsideração de 
eventuais desonerações do cálculo deste produto é inconstitucional. Além 
disso, a proposta contraria o interesse público, uma vez que limita o escopo 
de política econômica característico das desonerações, especialmente no 
que tange ao caráter extrafiscal do imposto sobre produtos 
industrializados”. 
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Fundo de participação dos Estados – NOVA LEI 
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INFORMATIVO STF 847/2016 REPERCUSSÃO GERAL 
 
“É constitucional a concessão regular de incentivos, benefícios e isenções fiscais relativos ao 
Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados por parte da União em relação ao 
Fundo de Participação de Municípios e respectivas quotas devidas às Municipalidades. 
 
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, negou provimento a recurso 
extraordinário que discutia se a concessão de benefícios, incentivos e isenções fiscais relativos 
ao Imposto de Renda (IR) e ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pode impactar o 
cálculo do valor devido aos Municípios a título de participação na arrecadação dos referidos 
tributos. 
 
Frisou que os Municípios não têm direito subjetivo constitucional para invalidar o exercício da 
competência tributária da União. Isso ocorre inclusive em relação aos incentivos e renúncias 
fiscais, desde que observados os parâmetros de controle constitucionais, legislativos e 
jurisprudenciais atinentes à desoneração.(...) RE 705423/SE, rel. Min. Edson Fachin, 
17.11.2016. (RE-705423)” 
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Benefícios fiscais concedidos pela União Federal e impactos no 
FPE e FPM – STF 
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“CONSTITUCIONAL. ICMS. REPARTIÇÃO DE RENDAS TRIBUTÁRIAS. PRODEC. 
PROGRAMA DE INCENTIVO FISCAL DE SANTA CATARINA. RETENÇÃO, PELO 
ESTADO, DE PARTE DA PARCELA PERTENCENTE AOS MUNICÍPIOS. 
INCONSTITUCIONALIDADE. RE DESPROVIDO. I - A parcela do imposto estadual 
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, a que se 
refere o art. 158, IV, da Carta Magna pertence de pleno direito aos Municípios. II - O 
REPASSE DA QUOTA CONSTITUCIONALMENTE DEVIDA AOS MUNICÍPIOS NÃO 
PODE SUJEITAR-SE À CONDIÇÃO PREVISTA EM PROGRAMA DE BENEFÍCIO 
FISCAL DE ÂMBITO ESTADUAL. III - Limitação que configura indevida interferência 
do Estado no sistema constitucional de repartição de receitas tributárias. IV - 
Recurso extraordinário desprovido.” 
 
(RE 572762, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, 
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-167 DIVULG 04-09-2008) 
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STF – Benefício fiscal ICMS – impacto na distribuição de ICMS aos 
Municípios 
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Por Celso de Barros Correia Neto e Paula Gonçalves Ferreira Santos 
 
“(...) 
A semelhança entre os casos salta aos olhos. É evidente que existem diferenças 
quanto aos sujeitos (União em vez de Estados), aos impostos (IR e IPI em vez de 
ICMS) e às transferências em questão (direta em vez de FPM). Mas não é preciso 
grande esforço analítico para perceber que a questão jurídica é, na essência, muito 
similar e os desfechos foram diversos. Afinal, os benefícios fiscais concedidos por 
um ente federado podem reduzir os valores que devem ser partilhados com outros 
por obrigação constitucional? 
Restará à Corte definir se está superando a orientação firmada no julgamento de RE 
572.772 ou se simplesmente dará as duas situações tratamento jurídico diferente. 
Qualquer que venha a ser a posição finalmente assentada pelo STF, a comparação 
entre os casos é inevitável.” 
 
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CONJUR 24/12/2016 - Supremo decide quem deve suportar os 
impactos dos benefícios fiscais federais 
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NOTÍCIAS STF 19/12/2016 - STF julga procedente ação de Sergipe contra repasse do FPE com 
deduções 
 
“Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente a Ação Civil 
Originária (ACO) 758, por meio da qualo Estado de Sergipe contestava repasse do FPE (Fundo de 
Participação dos Estados e do DF) com deduções feitas pela União no valor arrecadado a título de Imposto 
de Renda. O julgamento, que já contava com seis votos pela procedência, seguindo o relator, ministro Marco 
Aurélio, foi concluído na sessão desta segunda-feira (19) com os votos dos ministros Gilmar Mendes e 
Edson Fachin, que acompanharam a divergência. 
(...) 
Na sessão desta segunda, em voto-vista, o ministro Gilmar Mendes se juntou à divergência, por entender 
que os estados têm direito apenas ao produto da arrecadação. Mesmo entendendo que estados (e 
municípios) necessitam de medidas compensatórias, no caso de deduções, o ministro frisou que a 
Constituição não assegura aos entes federados, automaticamente, nenhuma compensação. 
(...) 
Ao acompanhar também a divergência, o ministro Edson Fachin lembrou do seu voto no Recurso 
Extraordinário (RE) 705423, quando ele se manifestou pelo desprovimento do pedido que buscava a 
exclusão, do repasse das cotas do Fundo de Participação dos Município (FPM), de desonerações em 
impostos concedidas pelo governo federal. De acordo com o ministro, a matéria em discussão nesse dois 
processo é similar.” 
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Benefícios fiscais concedidos pela União Federal e impactos no 
FPE– STF 
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“Art. 23.......... 
 
§ 5º As restrições previstas no § 3º deste artigo não se aplicam ao 
Município em caso de queda de receita real superior a 10% (dez por 
cento), em comparação ao correspondente quadrimestre do 
exercício financeiro anterior, devido a: 
 
 I – diminuição das transferências recebidas do Fundo de 
Participação dos Municípios decorrente de concessão de isenções 
tributárias pela União; e 
 
 II – diminuição das receitas recebidas de royalties e participações 
especiais.” 
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LC 164 de 18 de dezembro de 2018 – modificação da LRF 
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“Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao 
emprego dos recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios, neles compreendidos adicionais e 
acréscimos relativos a impostos. 
 
Parágrafo único. Essa vedação não impede a União de condicionar a 
entrega de recursos ao pagamento de seus créditos.” (redação 
original) 
Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União 
e os Estados de condicionarem a entrega de recursos ao pagamento 
de seus créditos, inclusive de suas autarquias. (redação da EC 
3/93)” 
 
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Receitas transferidas - Art. 160 da CF 
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“Art. 160.... 
Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo 
não impede a União e os Estados de 
condicionarem a entrega de recursos: 
I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de 
suas autarquias; 
II - ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, 
incisos II e III.” 
(aplicação de percentual mínimo de recursos com 
saúde) 
 
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Art. 160 da CF – redação da EC 29/00 
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- Pode comprometer a autonomia financeira de Estados e Municípios 
pela limitação das transferências 
 
- Violação do princípio da isonomia das unidades da federação 
 
- Doutrina advoga necessidade de interpretação restritiva do dispositivo 
de forma a compatibilizá-lo com o federalismo fiscal 
 
(José Maurício Conti. Federalismo fiscal e fundos de participação. Juarez de 
Oliveira, 2001; 
Rogério Leite Lobo. Federalismo fiscal brasileiro: discriminação das rendas 
tributárias e centralidade normativa. Lumen Juris, 2006) 
 
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Críticas doutrinárias ao art. 160 da CF 
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Parecer 1/2009 – PGE – Luís Roberto Barroso: 
 
1) Somente créditos de titularidade direta e originária da União e de suas autarquias 
podem ensejar a retenção; 
 
2) Impossibilidade de retenção na pendência de disputa administrativa ou judicial 
sobre o crédito (observância do devido processo legal); 
 
3) Observância das regras de planejamento orçamentário (União deve avisar com 
antecedência acerca da retenção dos recursos – aplicação analógica da regra de 
precatórios – art. 100 – 1º de julho para inclusão no exercício financeiro seguinte); 
 
4) Retenção não pode inviabilizar as obrigações constitucionais dos Estados 
(recursos obrigatórios com saúde, educação, repasses ao Legislativo e Judiciário, 
transferências obrigatórias para Municípios, despesas com pessoal, precatórios de 
natureza alimentar) 
 
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Revista PGE 64 – art. 160, parágrafo único, da CF88 
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“A União reteve parcela do Fundo de Participação dos 
Estados, destinada ao Estado do Rio de Janeiro, para 
pagamento de créditos tributários objeto de execução 
fiscal ajuizada pela Fazenda Nacional em face do 
Estado do Rio de Janeiro. Como procurador, indique 
os fundamentos jurídicos para a defesa do Estado 
contra a retenção.” 
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17º Concurso PGE-RJ – Prova específica de Direito Tributário 
(2/3/2013) 
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LRF 
“Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se 
por TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA a entrega de 
recursos correntes ou de capital a outro ente da 
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência 
financeira, que não decorra de determinação 
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema 
Único de Saúde.” 
 
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Transferências obrigatórias x transferências voluntárias 
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Sistema Único de Saúde (SUS) – art. 198 da CF88 
(Lei n° 8.080/90 e Lei n° 8.142/90) 
 
Fundo de Assistência Social (FNAS) – art. 203/204 da 
CF 88 (Lei nº 8.742/1993, art. 18, IX ) 
 
Fundo de manutenção e desenvolvimento do ensino 
básico e de valorização dos profissionais da 
educação (FUNDEB) - artigo 60 do ADCT (EC n° 
53/2006, Lei n° 11.494/07) 
 
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Transferências obrigatórias 
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 Para efeito do que dispõe a lei complementar que rege a responsabilidade 
na gestão fiscal, a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente 
da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que 
não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao 
Sistema Único de Saúde, entende-se por 
 
a) transferência corrente. 
 
b) transferência para fins de investimento. 
 
c) transferência voluntária (GABARITO) 
 
d) aporte subsidiário derecursos. 
 
e) aporte assistencial de recursos. 
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VUNESP - Câmara de Marília – SP – Procurador - 2017 
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LRF 
“Art. 11. Constituem requisitos essenciais da 
responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão 
e efetiva arrecadação de todos os tributos da 
competência constitucional do ente da Federação. 
 
Parágrafo único. É vedada a realização de 
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS para o ente que 
não observe o disposto no caput, no que se refere aos 
impostos.” 
 
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Transferências voluntárias - LRF 
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“Art. 167. São vedados: 
 
X - a transferência voluntária de recursos e a 
concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de 
receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas 
instituições financeiras, para pagamento de despesas 
com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios.” 
 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)” 
 
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Transferências voluntárias – vedações CF 88 
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LEI Nº 9.504/97 (Lei Eleitoral) 
 
“Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as 
seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre 
candidatos nos pleitos eleitorais: 
 
 VI - nos três meses que antecedem o pleito: 
 
a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e 
Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno 
direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal 
preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com 
cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência 
e de calamidade pública;” 
 
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Transferências obrigatórias x transferências voluntárias 
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LRF 
“Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por 
TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA a entrega de recursos correntes ou de 
capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou 
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, 
legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.” 
 
“Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as 
seguintes definições: 
 
III - OPERAÇÃO DE CRÉDITO: compromisso financeiro assumido em 
razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição 
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da 
venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras 
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;” 
 
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Diferença: transferências voluntárias e operações de crédito - LRF 
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“Art.25... 
§ 1o São exigências para a realização de transferência 
voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes 
orçamentárias: 
 
IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: 
 
a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, 
empréstimos e financiamentos devidos ao ente 
transferidor, bem como quanto à prestação de contas de 
recursos anteriormente dele recebidos; 
(...)” 
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Transferências voluntárias – Condições da LRF (LC101/00) 
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Curso CEAP (21) 3553-1730 | contato@cursoceap.com.br 
“(...) 
 A transferência voluntária, que se caracteriza pelo repasse, a cargo da 
CEF, das verbas provenientes da União impõe, dentre as inúmeras 
exigências, estar a municipalidade em dia com as suas obrigações. 2. 
Descumprimento da exigência consistente na declaração de 
atendimento dos limites definidos pelo art. 25, § 1º, IV, alínea "c", da Lei 
Complementar n. 101/2000. 
 
3. A nova administração, que tomou todas as providências cabíveis para 
a regularização da situação, não pode ser penalizada. 
(...).” 
 
(AgRg no REsp 1087465/SC, SEGUNDA TURMA, DJe 16/09/2009) 
www.cursoceap.com.br 
Transferências voluntárias na LRF – STJ – administração pretérita 
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“SIAFI/CAUC - AMEAÇA DE INCLUSÃO, NESSE CADASTRO FEDERAL, DO ESTADO 
DO PIAUÍ - IMINÊNCIA DE IMPOSIÇÃO, AO ESTADO-MEMBRO, DE LIMITAÇÕES DE 
ORDEM JURÍDICA, EM VIRTUDE DE FATOS ALEGADAMENTE PRATICADOS PELA 
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL ANTERIOR - EXISTÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE 
JURÍDICA - OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE SITUAÇÃO CONFIGURADORA DE 
“PERICULUM IN MORA” - RISCO À NORMAL EXECUÇÃO, NO PLANO LOCAL, DE 
SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS À COLETIVIDADE (...) 
O Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas 
administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes, 
organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas 
federais (ou, então, determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de 
operações de crédito em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de 
neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou 
irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços 
essenciais à coletividade. Precedentes. 
 
(AC 2971 MC-REF, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, PUBLIC 29-03-
2012) grifado 
www.cursoceap.com.br 
Transferências voluntárias na LRF – STF– administração 
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"Será liberada da restrição decorrente da 
inscrição do município no SIAFI ou 
CADIN a prefeitura administrada pelo 
prefeito que sucedeu o administrador 
faltoso, quando tomadas todas as 
providências objetivando o ressarcimento 
ao erário." 
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Restrições- administração pretérita – Enunciado AGU Nº 46, 
de 23 de setembro de 2009 
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“Art. 16. A Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte 
art. 26-A: 
 
§ 7o Cabe ao prefeito e ao governador sucessores prestarem contas dos recursos 
provenientes de convênios, contratos de repasse e termos de parcerias firmados pelos 
seus antecessores. 
 
§ 8o Na impossibilidade de atender ao disposto no § 7o, deverão ser apresentadas ao 
concedente justificativas que demonstrem o impedimento de prestar contas e solicitação 
de instauração de tomada de contas especial. 
 
§ 9o Adotada a providência prevista no § 8o, o registro de inadimplência do órgão ou 
entidade será suspenso, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, pelo concedente. 
 
§ 10. Norma específica disporá sobre o prazo para registro de inadimplência no sistema 
de gestão do instrumentoe a forma de notificação prévia com os referidos prazos.” 
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Restrições - administração pretérita - LEI Nº 12.810, DE 15 DE 
MAIO DE 2013 
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“Art.25....... 
 
§ 3o Para fins da aplicação das sanções de 
suspensão de transferências voluntárias 
constantes desta Lei Complementar, excetuam-
se aquelas relativas a ações de educação, 
saúde e assistência social.” 
 
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Transferências voluntárias – Condições da Lei de Responsabilidade 
fiscal (LC101/00) 
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“Art. 26. Fica suspensa a restrição para transferência de 
recursos federais a Estados, Distrito Federal e Municípios 
destinados à execução de ações sociais ou ações em 
faixa de fronteira, em decorrência de inadimplementos 
objetos de registro no Cadin e no Sistema Integrado de 
Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.” 
 
 (Redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013) 
 
 
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Lei 10522/2002 
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“(...) 4. Ressalte-se, entretanto, que a interpretação da expressão ações 
sociais não pode estender-se a ponto de abarcar situações que o legislador 
não previu. Seu conceito, para o fim da Lei 10.522/2002 (CADIN), deve 
decorrer de interpretação restritiva, teleológica e sistemática. 
5. In casu, trata-se de liberação de verbas federais para a execução de 
serviços de pavimentação de vias públicas (direito relacionado à infraestrutura 
urbana e aos serviços sociais previstos no art. 2o. da Lei 10.257/2001 - 
Estatuto das Cidades), que não se enquadra no conceito de ação social 
previsto no art. 26 da Lei 10.522/2002. Precedentes: AgRg no REsp. 
1.490.020/PE, AgRg no REsp. 1.439.326/PE, REsp. 1.372.942/AL. 
6.Agravo Regimental do MUNICÍPIO DE PROPRIÁ/SE a que se nega 
provimento. 
 
(AgRg no REsp 1457430/SE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, 
PRIMEIRA TURMA, DJe 15/12/2015) 
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Transferências voluntárias – Condições da Lei de Responsabilidade 
fiscal (LC101/00) 
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“Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: 
 
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de 
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, A 
QUALQUER TÍTULO, por eles, suas autarquias e pelas fundações que 
instituírem e mantiverem; 
 
Art. 158. Pertencem aos Municípios: 
 
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de 
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, A 
QUALQUER TÍTULO, por eles, suas autarquias e pelas fundações que 
instituírem e mantiverem;” 
 
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Receita Pública - CF 
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Parecer PGFN Nº 658/2012 
 
“Retenção do Imposto de Renda na Fonte por 
Estados, Distrito Federal e Municípios, na forma dos 
artigos 157, e 158, I, da Constituição. Incidência 
exclusiva sobre rendimentos pagos a servidores e 
empregados. Inconstitucionalidade do alargamento da 
hipótese constitucional para promover retenções 
sobre pagamentos feitos a pessoas jurídicas por 
prestação de serviço ou venda de mercadorias.” 
(grifado) 
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“O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade 
(ADI 5565), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual questiona instrução 
normativa da Receita Federal do Brasil que restringe a participação de estados, DF e municípios no 
produto da arrecadação do Imposto de Renda (IR) retido na fonte em contratos com terceiros. 
 
Segundo a ADI, ao limitarem o alcance dos artigos 157, inciso I, e 158, inciso I, da Constituição 
Federal, a Instrução Normativa 1599/2015 e as Soluções de Consulta nº 166/2015 e nº 28/2016 
interferiram diretamente na sistemática de contabilidade de receitas próprias do Distrito Federal, 
exigindo do ente federado a apresentação à União de Declaração de Débitos e Créditos Tributários 
Federais (DCTF) relativa ao Imposto de Renda retido na fonte decorrente de contratos de 
fornecimento de bens e serviços. Pela nova sistemática os valores passam a ser contabilizados 
como pertencentes à União. 
 
O governador sustenta que, até a edição dos atos normativos impugnados, prevalecia a Instrução 
Normativa RFB nº 1.110/2010, que consagrava entendimento previsto na Constituição e assegurava 
aos estados, municípios e DF a completude do Imposto de Renda por eles retido na fonte, 
dispensando-os de informar em Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) as 
parcelas do IR retidas em decorrência de pagamentos efetivados “a qualquer título”. 
(...)” 
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Notícias STF - Governador do DF questiona atos normativos sobre repartição de 
receitas tributárias – 1 de agosto de 2016 
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