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6° ANO LINGUAGEM E ETC

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ÍNDICE
Capítulo 1	3
Capítulo 2	16
Capítulo 3	29
Capítulo 4	51
Capítulo 5	61
Capítulo 6	75
Capítulo 7	96
Capítulo 8	112
Capítulo 1
Narrativas
Língua e linguagem
Marca a identidade de um povo.
Seu uso proporciona a interação entre as pessoas que a conhecem e a empregam na comunicação.
Língua
Linguagem
Qualquer forma de comunicação e interação entre as pessoas. 
Linguagem
Informal
De maneira solta
Espontânea
Formal
De maneira monitorada
Sério
Substantivo
Os substantivos nomeiam os seres, sejam reais ou imaginários, visíveis ou invisíveis, animados ou inanimados. 
Por exemplo: para nomear pessoas, animais, lugares, qualidades, estados, propriedades, processos, atos dos seres, fatos, emoções e sentimentos.
Substantivo comum: reúne características comuns que se aplicam a todos os seres de determinada classe ou espécie.
	Ex.: cozinheiro, gato.
Substantivo próprio: nomeia pessoas específicas, atribuindo uma identidade exclusiva a cada um dos seres de determinada espécie ou classe.
	Ex.: Amanda, Silvia, José.
Substantivo comum e substantivo próprio
Substantivo primitivo: o nome do qual se parte para formar outro substantivo.
	Ex.: cozinha, jardim.
Substantivo derivado: formado a partir de acréscimo de um sufixo.
	Ex.: cozinheiro, jardineiro.
Substantivo primitivo e substantivo derivado
Substantivo simples e substantivo composto
Substantivos simples: formados só por uma palavra.
	Ex.: arroz, escumadeira, venda, livro, caderno.
Substantivos compostos: formados por mais de uma palavra.
	Ex.: pano de prato, carne-seca, guarda-roupa, beija-flor.
Substantivo concreto e substantivo abstrato
Substantivos concretos: nomeiam os seres que existem por si mesmos, que têm existência independente.
	Ex.: homem, animal, casa, árvore, anel.
Substantivos abstratos: nomeiam ações, noções, qualidades, estados, propriedades que têm existência dependente dos seres concretos.
	Ex.: acidez, compra, beleza, saúde, bondade.
Substantivo coletivo
Substantivos coletivos são aqueles que, no singular, nomeiam um conjunto de coisas ou seres de mesma espécie.
Número
Podem estar no singular ou no plural.
Ex.: casa – casas; chapéu – chapéus; voz – vozes.
Gênero
Podem estar no masculino ou no feminino.
Ex.: amigo – amiga; pai – mãe; jacaré macho – jacaré fêmea.
Grau
Podem variar aumentando 
ou diminuindo sua significação.
Ex.: cachorrão, chapelão; pratinho, pezinho.
Flexão do substantivo
Relato de memória
Capítulo 2
Adjetivos
Definição
Os adjetivos modificam os substantivos, especificando-os, atribuindo a eles características. Podem indicar uma qualidade, um aspecto ou aparência, um modo de ser, um estado.
	Ex.: Todos viram uma abertura pequena e baixa.
					substantivo adjetivo adjetivo
Adjetivos simples e compostos
18
Simples: são formados por uma única palavra.
 A jogadora se orgulha da camisa amarela.
Compostos: são formados por mais de uma palavra.
 O time verde-amarelo surpreendeu.
Adjetivos primitivos e derivados
19
Primitivos: são aqueles que não se originam de outras palavras.
 Sinal verde para a largada!
Derivados: são formados a partir de outras palavras com acréscimos de afixos (prefixos, sufixos).
 O campo esverdeado encantou os jogadores.
Adjetivos pátrios
São os que se referem ao lugar de origem de pessoas, objetos, seres em geral. Podem se relacionar a cidades, estados, países, continentes etc.
	Ex.: recifense (do Recife)
	 carioca (da cidade do Rio de Janeiro)
	 português (de Portugal)
	 africano (da África)
As expressões que exercem a função de adjetivos são chamadas de locuções adjetivas.
	Ex.: Vera também tinha um relógio de pulso.
						 locução adjetiva
Locução adjetiva
Gênero
Normalmente possuem uma forma para o masculino e outra para o feminino.
	longo 		longa
 inglês 		inglesa
Há adjetivos que possuem uma única forma para o masculino e para o feminino.
	barco útil	 ideia útil
Número
Geralmente são usadas as mesmas regras para formação do plural dos substantivos.
	barco longo barcos longos
 ano difícil	 anos difíceis
Há adjetivos com uma única forma para indicar o singular e o plural.
	barca simples barcas simples
Flexão do adjetivo
Dicionário
O dicionário organiza as palavras em ordem alfabética.
No topo da página, aparece a palavra-guia, que indica a primeira (ou a última) entrada da página, facilitando a consulta.
Dicionário
Para algumas palavras, consta o registro de apenas um sentido e, para outras, de mais de um sentido.
A cada um dos sentidos de palavras ou expressões presentes em um verbete e usados em determinado contexto chamamos acepção.
É usada no início de:
Frases.
Nomes de pessoas ou de personagens (inclusive fictícios), e de apelidos.
Nomes de eras históricas.
Nomes de festas e datas comemorativas oficiais.
Nomes de instituições e entidades.
Nomes de cidades, países, continentes (inclusive fictícios).
Nomes de jornais, revistas e outros periódicos.
Títulos de textos.	
Uso de letra maiúscula
Os verbos podem indicar uma ação, mas também podem expressar estado ou mudança de estado de coisas, pessoas, lugares.
	
	Ex.: O Sr. Batulcar ficou imóvel; estava estupefato. | Passepartout transformou-se em um narigão-narigudo
	 
		 estado estado mudança de estado
.
	 Ele atravessou a ribalta sem o auxílio das asas, subiu na arquibancada da direita...
	
	 ação ação
 
Verbo
As palavras amanhecia, entardecia e trovejava também são verbos. No entanto, esses verbos não indicam um estado, uma ação de alguém ou de um ser. Eles indicam fenômenos da natureza. 
	Ex.: Anoitecia na mina. Padrinho devia estar preocupado.
 fenômeno da natureza
Verbo
Narrativa de aventura
Capítulo 3
Um gênero textual pode ser reconhecido por meio dos elementos linguísticos que o constituem, de sua estrutura, tema e finalidade comunicativa, mas também é sujeito a mudanças.
Os gêneros com predominância narrativa, como o conto, se desenvolvem em torno de um enredo, uma sucessão de acontecimentos.
Entre os elementos que estruturam uma narrativa estão: espaço, tempo, personagens e enredo.
Gêneros textuais
Espaço
Cenário onde as personagens atuam e os acontecimentos da história se passam.
Também chamado de ambiente.
Tempo
Disposição temporal dos acontecimentos.
Tempo cronológico: os acontecimentos são apresentados na ordem em que ocorrem.
Tempo psicológico: segue pensamentos ou lembranças das personagens, sem começo, meio e fim definidos por convenções; pode intercalar presente, passado e futuro em combinações diversas.
Apresenta-se de duas formas:
São participantes ativas da narrativa e classificam-se de acordo com as seguintes funções:
Protagonista: personagem principal à qual o conflito da história está atrelado.
Coprotagonista: atua com o protagonista e em favor de seus objetivos.
Antagonista: constitui-se como um obstáculo à ação do protagonista; pode ser uma pessoa, um grupo, uma instituição, outro ser ou fenômeno (natural ou sobrenatural) ou uma limitação física, social ou psicológica do protagonista.
Coadjuvante: personagem de importância secundária na história, mas ligada a seu desenvolvimento.
Figurante: apresentado na composição do ambiente, mas sem ligação direta com os acontecimentos.
Personagens
Partindo de uma
estabilidade da
situação inicial, ...
a personagem vive um conflito (ou situação-
-problema) e atua na
busca por uma solução.
O desenvolvimento dos acontecimentos leva ao clímax da narrativa, ou seja, ao ponto máximo de tensão.
A partir de então, os elementos são mobilizados na direção
da solução do conflito...
para culminar,
por fim, no seu
desfecho.
Enredo
Conto de 
encantamento
Contém os elementos da narrativa; tem geralmente origem na cultura oral e, com o passardo tempo, foi registrado por escrito.
Nele são comuns personagens como rei/rainha, príncipe/princesa, fada, bruxa, dragão, gigante etc.
Não apresenta localização temporal definida e coloca o leitor em um mundo ficcional, em um universo mágico, de fantasia.
Apresenta objetos mágicos, o encantamento e o seu desfazimento e desafios enfrentados pelo herói para resolver conflitos.
Costuma ter a presença de fórmulas que o introduz como “Era uma vez”, “Há muito, muito tempo...” etc.
Características do gênero textual
Esse conjunto de informações caracteriza um texto específico, diferenciando-o de outros e o identificando como um gênero textual: o conto de encantamento.
O que faz com que se possa definir um texto como um conto, uma notícia, uma carta, um poema, um relato são características próprias que o tornam particular em relação a outros textos.
Paródia e dramatização
Paródia: texto que imita criativamente outro texto ou obra, retomando fatos, ideias, personagens, com objetivo cômico. O texto que faz uma paródia de outro tem que resultar diferente do original no sentido e/ou na forma.
Dramatização: dar entonações diferentes à fala é modular os sons emitidos para articular as frases, incluindo o tom de voz, de modo que expressem o que se deseja comunicar: tristeza, alegria, dúvida, cansaço, indignação, decepção etc.
Graus do 
substantivo
O substantivo pode apresentar duas gradações em sua significação: o grau aumentativo e o grau diminutivo.
Além da noção de tamanho, as formas aumentativas e diminutivas podem revelar apreciação (afetividade, carinho) ou depreciação (desprezo, crítica).
Graus do substantivo
Comparativo
Expressa uma igualdade entre dois ou mais seres.
Superioridade: “O besouro é mais valioso que um feijão”.
Igualdade: “O besouro é tão mansinho como um cachorro”.
Inferioridade: “O feijão é menos valioso n o besouro”.
Graus do adjetivo
Graus do adjetivo
Superlativo
As mudanças que se dão no verbo, variando suas formas, são chamadas de flexões do verbo.
Pessoa e número
O verbo se modifica de acordo com as pessoas (ou seres) envolvidas no contexto de comunicação: as chamadas pessoas do discurso.
São três as pessoas do discurso (1a, 2a ou 3a), que podem se apresentar em número singular (eu, tu/você, ele) ou plural (nós, vós/vocês, eles):
1a pessoa: aquela(s) que fala(m).
2a pessoa: aquela(s) a quem se fala.
3a pessoa: aquela(s) de quem se fala.
Verbos: flexão
Verbos:
 modo
Os verbos variam expressando a noção de modo.
O modo verbal expressa a maneira como o verbo expressa a atitude da pessoa que fala em relação ao fato que ela comunica.
Existem três modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo.
Verbos: modo
Indicativo: expressa o que é considerado certo, real pela pessoa do discurso, seja no presente, no passado ou no futuro.
Ex.: “Não, ele é o lobo mau que atacou a senhora!”
Subjuntivo: expressa a incerteza de algo ser ou acontecer de fato, gerando a noção de desejo, pedido, vontade, suposição, proibição, condição, ordem.
Ex.: Eu preciso pedir que vocês continuem esse assunto daqui a pouco!
Imperativo: expressa ordem, conselho, convite, pedido, estímulo. Muitas vezes, é utilizado para incentivar, provocar, convencer alguém a fazer ou pensar algo.
Ex.: Esperem um pouco, por favor! Eu ainda não acabei de fazer apresentação!
Verbos: tempo
Os verbos também apresentam flexão de tempo, isto é, variam para expressar a noção do tempo em que se passam os acontecimentos.
Os verbos podem expressar os tempos: presente, pretérito (passado) e futuro.
O modo indicativo é subdividido nos seguintes tempos: presente, pretérito imperfeito, pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito.
Tempos do indicativo
46
Presente: é usado para indicar o que ocorre no momento em que se fala.
Estamos aqui para apresentar o eletrizante debate sobre o sensacional caso da menina enganada!
Pretérito imperfeito: é usado para indicar uma ação passada não concluída, um acontecimento com duração não bem definida ou prolongada.
No dia seguinte eu não estava bem e não podia receber ninguém em casa.
Pretérito perfeito: indica uma ação concluída no passado, exprimindo a ideia de um acontecimento pontual.
Bem, eu ouvi gritos na casa da senhora avó da Chapeuzinho e corri para avisar o senhor caçador.
Tempos do indicativo
47
Pretérito mais-que-perfeito: exprime uma ação passada e anterior a um fato também acontecido no passado.
Primeiro ele me convencera a ir pelo caminho mais comprido. E depois fingiu que era a minha avó.*
Futuro do presente: é utilizado para indicar uma ação futura, posterior ao momento em que se fala, e que é dada como certa, prevista ou provável.
Apresentaremos um eletrizante debate sobre o sensacional caso da menina enganada!
Futuro do pretérito: é usado para se referir a uma ação futura que, para se realizar, está condicionada ou relacionada a um fato anterior. É, portanto, algo de acontecimento incerto.
Se o caçador tivesse salvado a Chapeuzinho e a avó, seria o herói da história.
O verbo convencera indica uma ação anterior ao fato expresso no verbo fingiu.
Conjugações verbais
Às flexões de pessoa e número, modo e tempo chamamos conjugação verbal.
Há três conjugações, caracterizadas pelas vogais temáticas a, e, i (que formam as terminações -ar, -er, -ir).
Normalmente, a conjugação a que pertence um verbo é identificada pela terminação do seu infinitivo, que é a forma como o verbo se apresenta antes de ser conjugado: falar, viver, sentir.
Os verbos que terminam em -or, como o verbo pôr e os que dele derivam — compor, repor, impor etc. —, pertencem à 2a conjugação.
Discurso direto
É a reprodução das falas das personagens com a intenção de representar suas palavras tal qual cada personagem teria expressado.
Pode ser estruturada de dois modos:
Reescrita de conto
Capítulo 4
São palavras que acompanham e antecedem os substantivos, determinando-os de maneira que os generalizam ou os particularizam.
Concordam em gênero e número com os substantivos e podem ser:
Definidos: são aqueles que especificam o substantivo de forma mais precisa, individualizada, particularizada. Podem indicar tanto um ser conhecido do leitor/ouvinte ou mencionado anteriormente quanto um determinado ser dentro de um grupo. São eles: o, a, os, as.
Indefinidos: são aqueles que, ao contrário, generalizam o substantivo que acompanham, não o definindo. Eles se referem a um ser não mencionado antes ou a um ser qualquer entre os vários da sua espécie. São eles: um, uma, uns, umas.
Artigos
Hipertexto, hiperlink e pesquisa
Em um texto da internet, chama-se hiperlink o termo sublinhado (ou com destaque colorido) que, ao ser clicado ou ter o cursor passado por cima, leva a outro texto.
Os textos ligados por conexões conceituais a outros textos no ambiente hipermídia, por meio de leituras não lineares, são chamados hipertextos.
Por que, Porque, Porquê e Por quê
Por que: É usado para fazer uma pergunta direta e quando pode ser substituído por por que/por qual razão ou por que/por qual motivo. Também é usado quando é equivalente a pelo qual e suas flexões:
	Ex.: Esse é o objetivo por que (pelo qual) tanto se esforçou na vida.
	Ele explicou as razões por que (pelas quais) desistiu de concorrer ao cargo.
Por quê: É usado quando a expressão está no final da frase ou do período.
Porque: É usado para dar uma explicação ou na resposta a uma pergunta. Também é usado quando a oração introduzida por essa conjunção exprime a causa ou indica uma resposta em período que contém uma interrogação.
	Ex.: Nós poderíamos supor que ele não veio porque não tinha quem o trouxesse? (causa)
	Você acha que está curado só porque tomou o remédio? (resposta)
Porquê: É usado quando desempenha o papel de substantivo e equivale a razão, causa, motivo.
Os pronomes são palavras que substituem os nomes, servindo para:
Desempenhar a função dos substantivos.
Acompanhar os substantivos, modificando-os, especificando-os, dando mais precisão aosseus significados, funcionando como adjetivos.
Pronomes
Pronomes pessoais
São usados para indicar as três pessoas do discurso. Dividem-se em retos e oblíquos.
Os pronomes oblíquos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las ao se unirem às formas verbais com as terminações -r, -s ou -z, que são suprimidas. Também assumem as formas no, na, nos, nas quando se unem a formas verbais que terminam em -am, -em, -ão, -õe.
	Pessoas do discurso	Retos		Oblíquos	
		Singular	Plural	Singular	Plural
	1a	eu	nós	me, mim, comigo	nos, conosco
	2a	tu	vós	te, ti, contigo	vos, convosco
	3a	ele/ela	eles/elas	se, si, consigo, o, a, lhes	se, si, consigo, os, as, lhes
Pronomes possessivos expressam a noção básica de posse, pertencimento.
	Perdi a minha caneta.
	Meus sapatos estão sujos.
Mas há variações de acordo com o contexto de uso, como nos exemplos:
	Que bom te ver, meu amigo. → afetividade
	Eu gosto muito da minha rua. → localidade de residência
Pronomes possessivos
	 	Pessoas do discurso	Pronomes pessoais retos	Pronomes possessivos
	Singular	1a	eu	meu, minha, meus, minhas
		2a	tu	teu, tua, teus, tuas
		3a	ele/ela	seu, sua, seus, suas
	Plural	1a	nós	nosso, nossa, nossos, nossas
		2a	vós	vosso, vossa, vossos, vossas
		3a	eles/elas	seu, sua, seus, suas
Pronomes 
possessivos
Podem situar a proximidade ou o distanciamento dos seres no espaço e no tempo em relação às pessoas do discurso. São usados também para se referir ao que foi mencionado antes ou ao que ainda se vai dizer nos textos escritos ou orais. São eles:
1a pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
2a pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
3a pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Os pronomes demonstrativos variam em gênero e número, com exceção de isto, isso e aquilo.
Pronomes demonstrativos
Reportagem de divulgação científica
Uso de alguns recursos expositivos: 
Verbos na 3a pessoa para garantir objetividade e sentido de verdade.
Paráfrases: explicações adicionais sobre algum termo ou trecho.
Expressões como isto é, ou seja, ou melhor para explicar algum termo usado anteriormente.
Capítulo 5
Interlocução
Os interlocutores interagem por meio de enunciados, formando um texto, que pode ser constituído de uma ou mais palavras, imagens, sons e cores.
Todo texto é produzido em uma situação comunicativa, em um contexto, em um momento específico que envolve os interlocutores, o espaço, os objetivos do texto e o gênero a que pertence.
Para compreender um texto e reconstruir as intenções do autor, é necessário observar as pistas dadas ou implícitas. Todo texto informa a opinião de quem o produziu.
Interlocução
O sentido de um texto é resultado do texto no contexto em que é produzido. 
Os interlocutores
devem compartilhar
conhecimentos para se
compreenderem.
Cada escolha textual
tem uma intenção
específica.
As escolhas textuais nos
permitem reconhecer
qual é a posição
defendida pelo autor.
Compreensão de texto
Vírgula e
 enumeração
A vírgula é usada para separar os termos em uma lista de elementos com a mesma função na frase.
Pode também ser usada para separar elementos repetidos, o que pode contribuir para realçar, destacar uma ideia.
Numerais
São palavras que indicam quantidades exatas, posição em uma sequência, quantidades múltiplas ou divisoras.
Podem ser escritos por extenso ou em forma de algarismos. Costuma-se representar por extenso os numerais de 1 a 9 e com algarismos os numerais a partir de 10.
	Ex.: É o sétimo título do Brasil em oito edições [...].
	O venezuelano cobrou escanteio aos 22 min [...].
Numerais
Para se referir a unidades de medida (km, cm, m2 etc.), usam-se algarismos mesmo em casos de números abaixo de 10.
	Ex.: A corrida de 3 km acabou com chuva.
Para indicar anos e dias do mês, podem ser usados algarismos ou numerais por extenso.
	Ex.: 8/2/2015 — Palmeiras 0 × 1 Corinthians (Paulistão)
Oito de fevereiro de dois mil e quinze — Palmeiras 0 × 1 Corinthians (Paulistão)
	Tipo	Indica	Exemplos
	Cardinal	quantidade exata	dois, dez, centena, milhão
	Ordinal	ordem numérica dentro de uma série	primeiro, segundo, terceiro
	Multiplicativo	quantidade resultante de multiplicação	dobro, triplo, quádruplo
	Fracionário	parte resultante da divisão	metade, meio, dois quintos, dois terços*
Numerais:
classificação
*Metade, meio e terço são os únicos numerais fracionários designados por uma palavra própria; os demais numerais fracionários são indicados com o apoio do numeral cardinal: três quartos, quatro quintos.
Numerais:
 flexão
	Tipo	Flexão	Exemplos
	Cardinais	Apenas os cardinais um e dois são flexionados.	Um esporte, uma bola
			Dois jogadores, duas faltas
		O numeral ambos — que indica dois — também é flexionado.	Ambos os jogadores, ambas as jogadoras
		As centenas a partir de duzentos também variam.	Duzentos meninos, duzentas meninas
			Quatrocentos jovens, quatrocentas pessoas foram ao jogo
	Ordinais	Todos os numerais ordinais variam.	O primeiro gol ocorreu no início do jogo.
A primeira falta aconteceu logo em seguida.
	Multiplicadores	Os numerais multiplicativos são variáveis apenas quando empregados com valor adjetivo.	O time sofreu com o golpe duplo: a derrota no jogo e a eliminação no campeonato.
			Os torcedores direcionaram vaias triplas em direção ao árbitro.
	Fracionários	Os numerais fracionários
acompanhados de cardinais variam conforme a ideia numérica dos cardinais.	Um terço dos alunos foi ao jogo.
Dois terços vieram à aula.
		Há variação em número e gênero dos numerais meio e meia.	Bebi meio copo de leite.
Bebi meia xícara de chá.
			Nada de meias verdades!
Numerais: 
uso
Para indicar datas, usam-se os numerais cardinais. Apenas o primeiro dia de cada mês é indicado como ordinal.
Ex.: 20 de novembro — 1o de dezembro
Para indicar páginas ou folhas de livros, usa-se o numeral cardinal se vier depois da palavra página ou folha; se vier antes, usa-se o ordinal.
Ex.: Página dez — décima página
Para indicar a numeração de casas, apartamentos, quartos de hotel, poltronas em cinemas ou teatros, usam-se os numerais cardinais depois do substantivo.
Ex.: Casa dez — poltrona treze
Os verbos no modo subjuntivo podem indicar a ideia de incerteza, dúvida, hipótese ou desejo, conforme o contexto em que são utilizados.
O modo subjuntivo apresenta três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro.
Verbo: modo subjuntivo
Presente
Expressa uma possibilidade para um presente ou futuro próximo ao momento da elocução.
	Ex.: Tomara que as meninas possam jogar mais profissionalmente no Brasil.
Pretérito Imperfeito
Expressa acontecimentos condicionados por outro já ocorrido.
	Ex.: Se existissem mais escolinhas de futebol para meninas, existiriam mais oportunidades.
Futuro do Subjuntivo
Expressa uma possibilidade no futuro em relação ao presente.
	Ex.: Se for para casa, verei TV.
	 Quando o preconceito acabar, tudo será melhor.
*Obs.: Note que, em todos os exemplos, as ações não são concretizadas.
Subjuntivo: tempos verbais
Subjuntivo: especificidades
1. O subjuntivo é o modo verbal que precisa, na maioria das vezes, de outro verbo:
	Ex.: Queria que você voltasse.
2. É comum que as frases que expressam desejo sejam produzidas com um só verbo:
	Ex.: Que vença o melhor!
3. Usam-se palavras e expressões para apontar o uso do presente: talvez, quiçá, quem sabe, tomara:
	Ex.: Tomara que eu encontre o livro.
4. A palavra se aponta para o uso do pretérito.
	Ex.: Se ela fizesse a lição...
5. A palavra quando aponta para o uso do futuro.
	Ex.: Quando chegar, avisarei todos.
Notícia
Capítulo 6
A Constituição Brasileira é organizada em nove títulos. Cada título é separado em capítulos que, por sua vez, são divididos em seções denominadas artigos (usada a forma abreviada Art.), e os itens de cada artigo são chamados incisos.
Constituição
O abaixo-assinado é um documento feito de forma coletiva e que serve para exigir uma demanda, manifestar apoio ou demonstrar uma queixa — de interesse comum à coletividade — para órgãos, instituições ou autoridades.Abaixo-assinado
Frase, período e oração
A frase é um enunciado de sentido completo. Ela pode ou não conter verbo.
Ex.: Nós fizemos vários estudos e percebemos a necessidade de um parque. 	 ↓ ↓ 	 verbo verbo
Todo enunciado organizado em torno de um verbo é chamado de oração. O enunciado apresentado anteriormente tem duas orações, pois tem dois verbos.
A frase constituída de uma ou mais orações é chamada de período.
Períodos simples e períodos compostos
Os períodos sempre se iniciam com letra maiúscula e terminam com um sinal de pontuação.
Chama-se período simples ao período formado por apenas uma oração. Se ele é formado por duas ou mais orações, é chamado período composto.
Nos períodos compostos, as orações podem ter uma relação de coordenação ou subordinação.
	
	Ex.: Os pais de alunos nos procuraram e solicitaram um parque.
	 Os pais de alunos nos procuraram. [Eles] Solicitaram um parque.
Ambas as orações do período são independentes. São orações coordenadas. Por isso, podem ser separadas em dois períodos diferentes com apenas uma oração em cada:
	Ex.: Tenho observado que apenas alguns sacos de lixo são coletados.
Nesse caso, a oração em destaque está relacionada à anterior por uma relação de dependência e é chamada de oração subordinada.
Orações coordenadas e orações subordinadas
Parágrafo
O parágrafo é uma unidade de composição escrita a partir de um ou mais períodos ou frases.
	Ex.: Quem mora em uma cidade grande já percebeu que há 	muito mais cinza do que verde ao seu redor. As pessoas foram construindo prédios, muros, asfaltando ruas e calçadas para ficar mais prático, e não pensaram no quanto é triste e ruim para a saúde viver sem natureza por perto.
Dá-se o nome de norma-padrão ao conjunto de saberes ligados à cultura letrada e às regras gramaticais que, estabelecidas ao longo do tempo, são tidas como referência.
Costuma ser reconhecida socialmente como uma referência, da qual é possível se aproximar mais ou menos a depender da situação em que a língua é empregada, tanto na fala quanto na escrita.
Norma-padrão
Variedades linguísticas
A língua apresenta variações que resultam em diferentes falares, relacionados a algumas circunstâncias ligadas aos falantes.
Ela varia de acordo com fatores tais como: lugar onde se vive, faixa etária, grau de escolaridade, profissão e também sofre mudanças no transcorrer do tempo.
Aos diversos falares praticados por comunidades ou grupos diferentes de falantes dá-se o nome de variedades linguísticas.
Sintagma é cada parte significativa de uma oração e que é formada por um núcleo e pelas palavras e expressões a ele relacionadas.
Todos os sintagmas se organizam em torno de um núcleo.
Nos sintagmas nominais, o núcleo é um nome, que pode ser um substantivo ou um pronome.
No sintagma verbal, o núcleo é um verbo.
Sintagmas
Nos sintagmas nominais, o núcleo pode estar acompanhado de palavras que determinam ou modificam o seu sentido: artigos, pronomes (demonstrativos, possessivos, indefinidos), numerais, adjetivos ou locuções adjetivas.
Dentro de um sintagma nominal, as palavras se combinam e obedecem a uma ordem, que, se não for seguida, não produz significado.
Sintagma nominal
Sintagma nominal
A concordância verbal é feita a partir da combinação do verbo, em número e pessoa, com o núcleo do sintagma nominal. 
Concordância verbal
Chama-se locução verbal a combinação de dois verbos que, juntos, representam uma única ação.
	Nós relatamos alguns problemas que podem ser melhorados nas nossas escolas.
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Apenas o primeiro verbo da locução deve concordar com a pessoa e o número do núcleo do sintagma nominal a que se refere.
 
Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito, como é o caso dos verbos fazer e haver com sentido de passagem de tempo, de existência ou de fenômeno meteorológico.
	Havia escolas em situações ruins que receberam ajuda e estão melhorando.
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Os verbos impessoais são usados no singular independentemente do sintagma nominal da oração.
Locução verbal
Ordem dos sintagmas e concordância verbal
A regra básica da concordância verbal é que um verbo do sintagma verbal está sempre ligado e combinado a um núcleo do sintagma nominal, mas a ordem desses sintagmas pode interferir na concordância.
No caso de sintagmas nominais pospostos aos verbais, o verbo pode ser usado no singular ou no plural. Assim, são aceitas as duas concordâncias.
Ordem dos sintagmas
e 
concordância verbal
Quando o núcleo do sintagma nominal se referir a uma ideia coletiva, o verbo fica no singular:
	Ex.: A maioria pediu ajuda.
Mas se o núcleo estiver especificado, o verbo pode ser usado no singular ou no plural:
	Ex.: A maioria das pessoas pediu ajuda.
 ou
 A maioria das pessoas pediram ajuda.
Ordem dos sintagmas e concordância verbal
Texto 
argumentativo
É produzido com a intenção de convencer o leitor a concordar com as ideias relacionadas em seu conteúdo.
Um recurso normalmente empregado é o uso de expressões nominais que direcionem a opinião de quem lê.
Para argumentar, isto é, convencer o leitor do seu posicionamento, o autor escolhe palavras e expressões que direcionam o leitor para a ideia a ser defendida.
Carta
 aberta
Seleção do tema: toda pesquisa nasce de um tema e de muitas perguntas sobre ele.
Tipos de busca: busca-se primeiro por uma boa bibliografia sobre o assunto, que, na internet, serão os sites de busca. Os sites de busca mais conhecidos atualmente são: Google, Dogpile, Virtual LRC. Para refinar a sua pesquisa na internet, é possível empregar alguns recursos, como:
Colocar os termos entre aspas (“órgãos públicos”).
Colocar o sinal de asterisco entre os termos (órgãos*públicos).
Colocar o sinal de subtração entre os termos (órgãos públicos – corrupção).
Colocar o sinal de mais entre os termos (órgãos públicos + prefeituras).
Pesquisa em meio eletrônico
Reconhecimento da fonte: é preciso verificar a confiabilidade dos sites diferenciando-os entre os que fazem ou não pesquisas para produzir informações.
Identificação de informação ética: as pesquisas devem ser feitas para investigar causas, elaborar hipóteses para a causa dos problemas e, principalmente, resolver problemas e criar soluções.
Pesquisa em meio eletrônico
Capítulo 7
O poema é um texto formado de versos. Um conjunto de versos forma uma estrofe.
Nos poemas, a estrofe se separa de outra(s) estrofe(s) por um espaço em branco entre elas.
Os poemas variam em relação ao número de estrofes. Há poemas formados de uma única estrofe, que pode ser curta ou longa. Há poemas formados por diversas estrofes, de variados tamanhos.
Há também poemas que apresentam uma forma fixa, como o soneto, composição poética que apresenta sempre 14 versos, divididos em quatro estrofes.
Poema
Poema
Os pares de versos do poema que apresentam as palavras finais com sons iguais ou semelhantes nas suas terminações rimam entre si.
	Ex.: Dorme... Não há ladrões, eu te asseguro...
	 Nem guardas para acaso persegui-los...
	 Na noite alta, como sobre um muro,
	 As estrelinhas cantam como grilos...
Nesse poema, a rima ocorre no final dos versos, mas em outros poemas ela pode aparecer no meio dos versos. Pode haver rima também entre palavras dentro de um mesmo verso.
Nem todos os poemas apresentam rimas.
A voz que fala no poema é denominada eu poético.
O autor pode escrever poemas com eu poético que pode ser um adulto ou uma criança; pode também dar voz a um ser que não é humano, como um objeto, um animal.
A maneira como se expressa revela as características do eu que fala no poema. Portanto, não confunda: quem escreve é o autor e quem fala no poema é o eu poético.
Poema: eu poético
Nacriação poética, nem sempre as palavras são empregadas literalmente, ou seja, com seu significado mais comum.
Sentido literal ou denotativo: quando usamos as palavras, expressões ou enunciados em sentido próprio, típico, habitual, comum.
Sentido figurado ou conotativo: aquele em que usamos as palavras ou expressões fora do sentido literal, ou seja, em um sentido incomum, não habitual. Elas passam a ter um sentido novo, original, em situações específicas de uso, no contexto em que foram inseridas.
Poema: sentidos conotativo e denotativo
Poema
Usamos recursos da língua para construir sentido figurado, dando mais expressividade às palavras, expressões, enunciados: são as figuras de linguagem.
Figuras de linguagem
Personificação
Quando se atribuem a seres irracionais ou inanimados ações, sentimentos, qualidades, comportamentos que são próprios dos seres humanos.
	Ex.: Dorme, ruazinha... É tudo escuro... O vento está dormindo na calçada,[...].
Ocorre quando se faz uma relação de semelhança, aproximando seres, elementos de naturezas diferentes. Utiliza-se um termo que liga os elementos comparados, que, nos exemplos a seguir, é a palavra como.
	Ex.: O vento enovelou-se como um cão...
 
	A noite é como uma pessoa com pessoas com pessoas dentro de si. 
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 comparação
Figuras de linguagem: comparação
Estabelece-se uma relação de semelhança entre seres ou objetos de naturezas diferentes, transferindo parte do sentido de uma palavra ou expressão para a outra. Com isso, são criados sentidos novos e imagens específicas, que podem ser surpreendentes, raros, especiais, inesperados, espantosos. 
A metáfora também é uma comparação, mas sem a presença de um termo comparativo.
		A noite é uma pessoa com pessoas com pessoas dentro de si.
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 metáfora
Figuras de linguagem: metáfora
O modo imperativo expressa ordem, conselho, convite, pedido, estímulo. Muitas vezes, é utilizado para incentivar, provocar, convencer alguém a fazer ou pensar algo.
	Imperativo	
	Afirmativo	Negativo
	–	–
	dorme (tu)	não durmas (tu)
	durma (você)	não durma (você)
	durmamos (nós)	não durmamos (nós)
	dormi (vós)	não durmais (vós)
	durmam (vocês)	não durmam (vocês)
Verbo: 
modo
 imperativo
Têm a função de ligar termos, estabelecendo relações gramaticais entre eles.
São preposições as palavras: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, entre, para, por (per), sem, sob, sobre, trás etc.
A preposição per, do português antigo, unida aos artigos a, as, o, os, forma as preposições pela, pelas, pelo, pelos.
A preposição em, unida aos artigos definidos a, as, o, os, forma as preposições na, nas, no, nos. Nesses casos, dizemos que houve uma contração da preposição com o artigo.
Preposições
Preposições
Outras possibilidades de contração.
As palavras mas e e são conjunções e, assim como as preposições, não aparecem sozinhas no discurso.
Podem ligar orações ou palavras e expressões, desde que estas tenham a mesma função gramatical. Podem atribuir diferentes sentidos ao discurso, conforme o valor que estabelecem entre os termos e o contexto em que são empregadas.
Adição, soma de elementos ou ideias: Dorme o teu sono sossegado e puro [...]/ Não há ladrões [...] nem guardas para acaso persegui-los...
Oposição ou ideias em contraste: Só os meus passos... Mas tão leves são/ Que até parecem, pela madrugada,/ Os da minha futura assombração...
Comparação: As estrelinhas cantam como grilos...
Explicação: Dorme, ruazinha, porque não há ladrões.
Conjunções
Conectivos
As preposições e as conjunções também podem ser chamadas de conectivos, pois são palavras que estabelecem ligação entre os elementos do texto.
Desempenham um papel importante para garantir a coesão textual, que consiste na articulação, no encadeamento e na sequenciação dos diferentes segmentos do texto.
Nos períodos compostos por orações coordenadas, é comum que as orações sejam separadas por vírgula ou por ponto e vírgula. Veja um exemplo com ponto e vírgula separando orações.
	Ex.: A mãe saiu correndo; pegou desinfetante e atadura; voltou voando; tratou do 	 	 pai.
Quando o período contém mais de duas orações coordenadas separadas por vírgula, a conjunção e costuma ser usada entre as duas últimas orações, finalizando o parágrafo.
	Ex.: Os meninos e as meninas não fofocam no recreio, não conversam durante a 	 	 aula, nunca colam e são loucos por escola.
Período composto por coordenação: pontuação
A palavra mais pode intensificar o significado de outras palavras, indicar adição, maior quantidade de algo etc.
O vocábulo mas é uma palavra de ligação, uma conjunção que pode indicar oposição, restrição, moderação etc.
Mas × Mais
Capítulo 8
A palavra todos (masculino, plural da palavra todo) é um pronome indefinido. São pronomes indefinidos os que se aplicam à 3a pessoa gramatical quando o sentido dela for indeterminado ou considerado vago. Há pronomes indefinidos:
Substantivos: quando eles assumem essa função na oração.
		Ex.: Todos chegaram.
Adjetivos: quando eles assumem função adjetiva em relação a outro termo.
		Ex.: Todos eles chegaram.
		 Toda criança é curiosa.
Há também as locuções pronominais indefinidas.
		Ex.: alguma coisa, cada um, cada qual, quem quer que, seja quem for etc.
Pronomes indefinidos
Pronomes indefinidos:
variação
Os pronomes indefinidos quem, que, qual, quanto, empregados em perguntas diretas ou indiretas, são chamados pronomes interrogativos. Veja:
		— Quem raspou a cabeça dele?
		“Qual é o seu nome, criança?”
Os pronomes interrogativos também podem aparecer em forma de expressões, como no exemplo:
		“O que andaram fazendo aqui?”
Pronomes interrogativos
Os pronomes de tratamento, ou formas pronominais de tratamento, são palavras ou locuções que designam a pessoa com quem se fala (2a pessoa), apresentando-se no uso com o verbo na 3a pessoa.
	Ex.: você, o senhor, a senhora, Vossa Alteza, Vossa Senhoria etc.
Pronomes de tratamento
Variação de usos: tu e você
No Brasil, variam os modos de fazer a concordância do verbo com o pronome tu.
Em alguns lugares, usa-se a forma verbal da 2a pessoa do singular (Tu pegas esta rua).
Há lugares em que se usa a forma verbal da 3a pes. do sing. (Tu pega esta rua e [tu] vira à direita).
Essa diferença ocorre conforme a adesão dos falantes a uma ou à outra forma e varia conforme vários fatores ainda em estudo.
Entre os falantes brasileiros, o pronome você é bastante usado para se dirigir à pessoa com quem se fala.
Há palavras que são formadas a partir de outras, pelo acréscimo de afixos, elementos que se agregam às palavras modificando o sentido delas.
Os afixos colocados no início das palavras são chamados de prefixos; os colocados no final são os sufixos. Assim, in- é um prefixo e -eiro é um sufixo.
Afixos
Prefixos de negação
Há antônimos que são formados pelo acréscimo de um prefixo de negação às palavras.
É muito comum o uso dos prefixos in- e des-, mas há outros que também expressam a noção de negação, oposição, ação contrária.
Ex.: infeliz, descontar, ilegal, irreal, imperfeito, antialérgico, apartidário.
As semivogais são pronunciadas com o apoio de uma vogal, não formando sílabas sozinhas. Geralmente, são representadas pelas letras i e u, como acontece em bon-sai, pa-péis, pou-co, qua-dro, ca-cau.
As vogais são o centro da sílaba, são pronunciadas com mais força que as semivogais e podem formar sílabas sozinhas. Veja: bon-sai, pa-péis, pou-co, qua-dro, ca-cau, viu, Pa-ra-guai, sa-í-da, sa-ú-de.
Vogais e semivogais
Sílaba tônica é a sílaba pronunciada com mais ênfase em uma palavra. As palavras podem ser classificadas quanto à posição da sílaba tônica:
Oxítonas: palavras em que a sílaba tônica recai na última sílaba: avô; Cambacará.
Paroxítonas: palavras em que a sílaba tônica recai na penúltima sílaba: Raimundo; Fonchito.
Proparoxítonas: palavras em que a sílaba tônica recai sobre a antepenúltima sílaba: fantástica; música.São acentuadas as vogais i e u tônicas que formam hiato com a vogal da sílaba anterior, acompanhadas ou não de s.
Exceções: Não são acentuadas as vogais i e u de hiato seguido de nh (rainha, tainha) ou se as vogais i ou u formarem sílaba com letra que não seja s: juiz, diurno, Saul, amendoim.
Sílabas tônicas
São textos publicados em jornais, sites, revistas, blogues com o objetivo de oferecer ao público a apreciação de um livro, filme, exposição de arte, espetáculo etc.
Costumam trazer também um resumo sucinto da obra, de modo a oferecer ao leitor algumas informações breves a respeito do objeto cultural avaliado.
É um gênero que, por sua finalidade apreciativa, apresenta palavras que desempenham o papel de índices de avaliação, entre as quais estão os adjetivos.
Para expor ao leitor o conteúdo geral do objeto cultural resenhado, é comum o uso de verbos.
	Ex.: O livro narra / apresenta / aborda / descreve/ desenvolve / aposta etc.
Resenhas
Resenhas
Nas narrativas fantásticas surgem elementos que não têm correspondência com o mundo tal qual nós entendemos como real.
Tempo e espaço podem aparecer modificados e surgem acontecimentos que desestabilizam as personagens, criando nelas uma espécie de hesitação, deixando a sensação de que as coisas estão fora do lugar.
É comum que nessas histórias o mundo da ordem entre no campo do absurdo, também chamado de nonsense.
Narrativas fantásticas
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Elementos das narrativas fantásticas

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