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Introdução a farmacologia veterinária

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INTRODUÇÃO Á FARMACOLOGIA 
Para uma introdução geral, quanto ao 
entendimento da disciplina, é indispensável o 
conhecimento dos termos que a farmacologia 
veterinária emprega, tais que são nomeados como uma 
espécie de “Dicionário farmacológico”, na qual se dão 
pelos seguintes termos: 
 DROGA  substância química qye em 
quantidades suficientes possam agir em certo 
organismo vivo e produzir alterações, seja elas benéficas 
ou não, ou seja, substâncias que mudam a fisiologia 
pro bem ou pro mal, sem conhecer sua estrutura. 
 MEDICAMENTO  vem do termo “Curar”, 
onde sabe-se que todo medicamento é uma droga, mas 
nem toda droga é um medicamento, na qual, o 
medicamento é uma droga que irá promover uma cura. 
Possuem um ou mais princípios ativos. 
 FÁRMACO  é toda substância química 
conhecida dotada de propriedade farmacológica, tipo 
de substância isolada com um princípio ativo – 
substância química que modifica as funções pré 
existentes no organismo. Não necessariamente 
provocam a cura, por exemplo, o anestésico. 
 REMÉDIO  tudo aquilo que cura ou alivia a 
dor, com função de tardar doenças sem a necessidade 
de ser uma substância química, como por exemplo, 
doutores da alegria, cachorros que auxiliam no bem 
estar psicológico. 
 PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO  
todos produtos registrados no ministério da 
agricultura, pecuária e abastecimento. 
 PLACEBO  são substâncias sem 
propriedades farmacêuticas comprovadas, como por 
exemplo o fato de “alho curar COVID-19”. 
 NUTRACÊUTICOS  são alimentos com 
propriedade farmacêutica, como por exemplo, o 
abacaxi possui uma substância chamada de bromelina 
que auxilia na digestão de alimentos, assim como o 
mamão com a papaina. 
A farmacologia pode ser dividida em 
farmacologia geral, farmacologia aplicada, 
imunofarmacologia, farmacodinâmica, 
farmacocinética, farmacotécnica, farmacognosia, 
farmacoterapêutica, farmacologia clínica e toxicologia. 
 Farmacologia Geral  Estuda os conceitos 
básicos e comuns a todos os grupos de drogas. 
 Farmacologia Aplicada  Estuda os fármacos 
reunidos em grupos de ação farmacológica similar. 
 Imunofarmacologia  ocorre a utilização de 
substâncias que favorecem a imunidade, como por 
exemplo, o soro hiperimunes. 
 Farmacodinâmica  Estuda o local de ação, 
mecanismo de ação, ações e efeitos – local alvo, efeitos 
terapêuticos e efeitos tóxicos de uma droga, ou seja, 
estuda a interação do fármaco, medicamento ou droga 
com o organismo ou outro fármaco. 
 Farmacocinética  Atende aos estudos sobre 
as vias de administração, absorção distribuição, 
metabolismo e excreção de uma droga. Os caminhos 
percorridos por um medicamento no corpo do animal, 
ou seja, o movimento do fármaco pelo organismo, 
desde sua entrada até a sua eliminação do organismo. 
 Farmacotécnica  Trata-se da preparação de 
das formas farmacêuticas sob as quais os medicamentos 
são administrados: cápsulas, comprimidos, suspensões 
etc. A sua purificação e conservação, visando um 
melhor aproveitamento do medicamento no organismo 
do animal. 
 Farmacognosia  Estuda a origem, as 
características, a estrutura, e composição química das 
drogas no seu estado natural sob a forma de órgãos ou 
organismos vegetais e animais, assim como seus 
extratos. Estuda o processo de extração de princípios 
ativos, seja ele mineral ou vegetal, sendo necessário o 
isolamento da substância, exemplo, como retirar a 
bromelina do abacaxi? 
 Farmacoterapêutica  orientação do uso dos 
medicamentos para prevenção, tratamento e 
diagnósticos das enfermidades. 
 Farmacologia Clínica  preocupa-se com os 
padrões de eficácia e segurança da administração de 
medicamentos aos animais, comparando informações 
obtidas em animais saudáveis com as obtidas no animal 
doente, ou seja, desenvolvimento de estudos clínicos 
que comprovem a eficiência de certo medicamento. 
A prescrição de fármacos são de aspectos 
clínicos, qual a verdadeira doença do @? Quais 
enfermidades o animal possui, qual a maneira mais 
eficiente para o tratamento? , de aspectos profissionais, 
averiguar se a posologia está correta, a maneira que a 
medicação está sendo dada é correta? e aspectos legais, 
é comprovado cientificamente o medicamente passado? 
 
 
 
Farmacologia Veterinária 
 
 
FARMACADINÂMICA
Tal nomeação é responsável pelo estudo de 
efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e de 
seus mecanismos de ação. A farmacocinética quando 
somada a farmacodinâmica obtenha-se as bases apara 
a seleção de substâncias na clínica. 
 
Na farmacodinâmica é composto por 
medicamentos estruturalmente inespecíficos e 
medicamentos estruturalmente específicos. 
Medicamentos inespecíficos são grupos de 
medicamentos cujo o efeito farmacológico não 
decorre da reação entre a estrutura química de 
moléculas ou receptores, age em superfícies, como 
anestésicos gerais inalatórios; os Medicamentos 
específicos são grupos de medicamentos cujo o efeito 
farmacológico depende de receptores específicos para 
formar um complexo que vai levar a uma alteração 
na função da célula. 
As ações dos fármacos devem ser de 
interação com outros tipos de macromoléculas do 
organismo, no caso os receptores. Em contato com 
as é instantâneo, com configurações geométricas 
similares, sendo possível apenas um tipo de receptor 
para uma molécula, estilo modelo chave fechadura 
(Fig. 1). 
 
 
 
 
 
 
 
Os receptores são componentes biológicos 
que interagem especificamente com uma molécula 
do fármaco, produzindo uma resposta, o efeito 
farmacológico. Podem ser encontrados nas 
superfícies das membranas celulares ou no meio 
intracelular; possuem uma estrutura protéica com 
um sítio específico para ligações, onde um fármaco 
pode se ligar a mais de um receptor e um receptor 
pode ter afinidade por mais de um fármaco. Existem 
tipos de receptores, são eles: 
 
 
Alta potência 
Receptores que quando se ligam 
aos agentes provocam uma 
hiperreação, dada a uma reação 
exagerada. 
 
 
Especificidade 
química 
Quando se possuiu uma 
estrutura química do fármaco e 
do receptor, na qual o receptor 
só promoverá a resposta quando 
ligado a certa estrutura química. 
 
Especificidade 
biológica 
Se dá por tecido biológico, 
tecidos que possuem mais 
receptores para certa substância 
do que outras. 
 
Os receptores devem possuir algo para se 
ligar, o que podemos chamar de alvos para ação dos 
medicamentos, na qual podem se ligar á enzimas, 
em moléculas transportadoras e em receptores, 
receptores celulares, receptores ligados ou não a 
proteína G. 
Os fármacos podem ser classificados em 
agonistas ou antagonistas, quando se fala em relação 
dose e resposta, esta relação possui características 
como: 
 
 
 
Potência 
É dada a concentração da 
dose mínima para ter o 
efeito desejado. 
*quanto menor a 
quantidade para 
desencadear a resposta 
maior a potência* 
 
 
 
Eficácia máxima 
É a capacidade do fármaco 
em ativar o mesmo 
receptor, ou seja, 
quantidade de fármaco 
que promoverá o máximo 
de resposta. 
*efeitos adversos* 
 
 
Inclinação 
Dada a curva formada pelo 
medicamento enquanto á 
análise da dose – resposta. 
*qual mecanismo de ação* 
 
Variação biológica 
Questão da resposta 
biológica para cada animal. 
 
Os fármacos agonistas ativam ou estimulam 
receptores, disparando uma resposta que aumenta 
ou diminui a função celular; podem ser totais ou 
parciais, os agonistas totais possuem afinidade pelo 
receptor e produzem o efeito máximo (α = 1), já os 
agosnistas parciais tem afinidade pelo receptor e não 
produzem efeito máximo, mesmo quando a 
ocupação dos receptores é de 100% (0 < α < 1). 
Quando antagonistas se ligam a receptores que 
bloqueiam o acesso ou a ligação de fármacos 
antagonistas (fármaco – receptor), não produzindo 
resposta farmacológica, e sim, possuindo afinidade 
pelo receptor mas não produzem efeito algum (α = 
0), impedindo a ligação do agonista total ao receptor. 
(Fig. 2). 
 
 
 
 
Fig. 2 
 
Há também respostas, efeitos anormaisdo 
organismo ao medicamento com indivíduos 
hiperreativos, com respostas a cima do esperado, 
hiporreativos, com respostas a baixo do esperado, 
tolerantes (tolerância), o medicamento administrado 
por muitas vezes faz o indivíduo tolerante, 
diminuindo as respostas mediante aos dias, 
taquifilaxia é quando o medicamente administrado 
ao menos uma vez já tem eficiência diminuída, de 
rapidez exata, idiossincrasia um resultado 
inesperado, supersensibilidade que a partir de 
maiores administrações se tem sempre um 
desempenho maior, já hipersensibilidade está 
relacionada a reação imunológica, correlacionada a 
anticorpos, alergia. 
As interações medicamentosas são eventos 
clínicos que pode ocorrem entre medicamento-
medicamento, medicamento-alimento ou 
medicamento-droga (álcool, cigarro e drogas ilícitas). 
Caracteriza-se pela interferência de um 
medicamento, alimento, ou droga na absorção, ação 
ou eliminação de outro medicamento, uma resposta 
farmacológica alterada decorrente do uso contínuo 
de diferentes medicamentos. Pode ser classificado 
em dois tipos, sinergismo e antagonista. 
O sinergismo se dar por interações, onde as 
respostas serão sempre boas ou sem modificações 
(tanto faz como tanto fez). Este termo é referente á 
dois fármacos indo na mesma direção podendo eles 
aumentar a resposta do outro ou não influenciar na 
resposta, podendo ser por adição, na qual a soma da 
ação dos dois medicamentos separados é igual a ação 
deles dois juntos – A+B = AB e por potenciação, 
onde terei a ação dos dois juntos maior do que 
quando estão separados – AB > A+B, exemplo os 
beta – lactâmico (DIFICULTAM A FOMAÇÃO DA 
PARAE CELULAR DA BACTÉRIA) e os 
aminoglicosídeo (NECESSITAM TRANSPASSAR A 
BARREIRA PARA AGIR NO NÚCLEO DA 
CÉLULA), um favorece o outro. 
O antagonismo por interação (fármaco – 
fármaco) será entre farmacológicos e não 
farmacológicos. O antagonismo farmacológico 
observa-se uma disputa direta ou indireta pelo sítio 
de ligação dos receptor ou pela mesma cadeia de 
ação do receptor, já o antagonismo não 
farmacológico não haverá essa disputa direta pelo 
receptor ou pela cadeia de ação do receptor, 
 
Os antagonistas farmacológicos não 
competitivos são onde não ocorre a disputa direta 
pelo sítio de ligação do receptor, bloqueando uma 
ação subsequente do receptor. Nos antagonistas 
farmacológicos competitivos haverá disputas diretas 
pelos sítios de ligação dos receptores, considerado o 
mais comum e mais importante; é classificado em 
pleno ou parcialmente reversível, ligação fraca – com o 
aumento da concentração da fármaco agonista, 
facilmente o fármaco antagonista se desprende do 
receptor; parcialmente reversível, tempo – mesmo 
com o aumento da concentração do agonista, este 
fármaco antagonista não se desprende do receptor, 
entretanto, depois de certo tempo, este fármaco 
antagonista perde força de ligação e deixa de ocupar 
espaço no receptor e o fármaco agonista passa á 
atuar; e irreversível, não há tempo nem quantidade 
que faça o fármaco antagonista se desprender, são 
substâncias que interagem com receptores, através de 
ligação covalente, a administração de um agonista 
não será capaz de desligar o antagonista do receptor 
e restabelecer sua ocupação. Essas denominações 
dependerão do tipo de ligação entre o fármaco e o 
receptor. (Fig. 3) 
 
 
Fig. 3 
 
Os antagonistas não farmacológicos não 
possuem envolvimento direto do antagonista com 
um receptor, onde pode ser classificado em: 
 
 
 
 
Disposicional ou 
Farmacocinético 
Uma substância química 
reduz efetivamente a 
concentração plasmática de 
outra administrada a um 
animal. Ele age em um 
ponto da farmacocinética, 
seja ela absorção, 
metabolização ou excreção. 
 Ocorre quando os dois 
 
 
Fisiológico ou 
Funcional 
agonistas interagem em 
sistemas de receptores 
independentes, porém 
reduzindo efeitos opostos 
que anulam. 
 
 
Químico ou 
Antidotismo 
As duas substâncias não 
reagem com os receptores 
do organismo, mas sim 
reagem quimicamente, em 
solução, entre si se 
antagonizando. 
 
 
 Pontos chave: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMACOCINÉTICA
A farmacocinética advém de 
“movimentação”, movimentação do fármaco, 
ademas, caracterizado como o estudo dos processos 
de absorção, distribuição, biotransformação e 
excreção de um fármaco em um organismo vivo. 
 
Antes da absorção, é necessário possuir certo 
conhecimento sobre a influência que o 
medicamento vai sofrer para ser absorvida, no caso, a 
influência do ph sobre a absorção de cada fármaco, 
na qual o mesmo possui autoridade na polaridade 
dos medicamentos. É certo falar que para certa 
substância transpassar a barreira – formadas por 
camadas constituídas de lipídeos – principalmente a 
parede celular, é necessário que sua polaridade seja 
baixa, pois quanto maior a polaridade, maior será a 
dificuldade de transpassar a barreira, ou seja, surge a 
necessidade de um transportador ou um canal iônico 
ou algo do tipo para facilitar a sua entrada; quanto 
mais a substância seja lipossolúvel, maior a facilidade 
de transporte, ou seja, a substância sendo apolar irá 
transpassar esta parede com maior facilidade. 
As membranas celulares ou biológicas, as 
barreiras, são envoltórios com espessura de 
aproximadamente 75nm, constituída de camadas 
duplas de lipídeos anfipáticos, que possuem 
impermeabilidade a maioria de íons e moléculas 
polares. 
As vias de administração são caracterizadas 
pelo tecido ou local onde um medicamento é 
introduzido no organismo e exerce seu efeito, como 
por exemplo, ser oral, intramuscular ou intravenoso. 
Há fatores importantes á serem considerados como, 
tipo de efeito desejado, o tempo desejado para ação, 
a duração do efeito, o acesso ao local de 
administração, a aceitação e estado do paciente, a 
solubilidade do fármaco e a forma farmacêutica 
adequada. As vias podem ser classificadas quanto ao 
efeito desejado, local ou sistêmico, determinado pela 
via escolhida e pela forma e características, quanto ao 
tubo digestivo , podendo ser enteral ou digestiva, que 
passa pelo tubo digestivo (via oral, retal, 
intraruminal), parenteral, que não passa pelo tubo 
digestivo , as diretas (intravenosa, intramuscular, 
subcutânea) e indiretas (via epidérmica, inalatória e 
intramamária). 
Na via oral, o mecanismo de 1ª passagem, o 
medicamento é administrado pela boca, o @ vai 
ingerir, irá ser direcionada ao estômago, que nele vai 
sobre a ação do ph estomacal, seguindo então para o 
duodeno – intestino delgado – , onde será absorvido. 
A primeira dificuldade que o fármaco encontrará é 
 
na passagem da barreira presente no intestino, para 
seguir e cair no sistema porta-hepático, na veia porta, 
e no fígado começará a sofrer a metabolização, sendo 
então inativado pelo fígado. A vantagem da via retal 
sobre a oral é devido a passagem do medicamento, 
onde ele não percorre o sistema porta-hepático, 
entretanto, a absorção por via retal é menor, por ser 
uma área menos irrigada. A via intraruminal , com a 
presença dos pré estômagos, especificamente o 
rúmen, possui uma microbiota própria, que pode 
alterar a medicação, transformando em outra 
substância ou a medicação pode destruir a 
microbiota, alterando ou aumentando a proliferação 
de uma das culturas da microbiota ruminal. 
A biodisponibilidade é referente a 
quantidade de medicamento contido em uma 
determinada forma farmacêutica, que ao ser 
administrada a um organismo vivo atinge a 
circulação e a biofase de forma inalterada, ou seja, a 
quantidade de fármaco absorvida a partir de uma 
forma farmacêutica, disponível para agir. Tal 
processo pode ser alterado a partir da quantidade, a 
concentração de medicamento que é administrado, a 
velocidade e o tempo de permanência no organismo e 
correlação entre respostas farmacológicas e/ou tóxica, 
influenciado pela metabolização. 
O tempo de meia-vida é caracterizado como 
a quantidade de tempo necessária para que a 
concentraçãode fármaco caia pela metade, ou seja 
após um - meia-vida, a concentração da droga no 
corpo será metade da dose começando. Para que o 
organismo atinja o equilíbrio dinâmico, é necessário 
de 4 – 5 tempos de meia vida, com constância de 
aplicação e que, para meu organismo consiga 
eliminar totalmente a substância, é necessário 4 – 5 
tempos de meia vida sem novas administrações. O 
estado de equilíbrio do tempo de meia vida é dado á 
3 – 5 tempos. 
A biotransformação é a realização da 
transformação química das substâncias, sejam elas 
medicamentosas ou agentes tóxicos, dentro de um 
organismo vivo, visando favorecer sua eliminação, ou 
seja, a transformação do fármaco administrado em 
um composto diferente, por reações químicas. 
Fatores que influenciam este processo é a espécie do 
animal, a raça, a idade, o sexo, a genética – 
polimosfismo –, a gestação, patologias hepáticas ou 
alterações da flora intestinal, o estado nutricional e 
as interações medicamentosas. Este processo é 
composto por duas fases: 
 
 
 
 
 
Reação de fase I 
Ocorre pela ação do 
citocromo P450, 
responsável pela 
biotransformação de 
substâncias seja elas 
medicamentosas ou 
tóxicas. Age através de três 
reações, que deixará as 
substâncias inativas: 
 1ª HIDROLISAÇÃO – 
hidrólise 
 2ª OXIDAÇÃO 
 3ª REDUÇÃO 
 
 
Reação de fase II 
Dada a reação de 
conjugação, a união de 
duas substâncias que se 
tornarão inativas. 
*normalmente ocorre no 
fígado* 
 
Esquema da tabela acima: 
 
Após a substância ser metabolizada, estará 
pronta para ser excretada, na qual a excreção poderá 
ser feitas de varias formas como por excreção renal, 
que depende do Clarice renale, a capacidade que o 
rim possui de eliminar ou de filtrar a substância, 
calculado a partir da soma da filtração + secreções – 
taxa reabsorção ou hepática ou através de produtos 
derivados – leite e ovo. O que leva tal substância ser 
excretada pelo rim ou pelo fígado é o seu peso 
molecular, caso o peso seja muito alto a excreção será 
feita pelo fígado.

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