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Manejo Integrado de Pragas da Cultura do Feijoeiro (MIP)

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI
CAMPUS PAULISTANA
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
DISCIPLINA: Fitossanidade
PROFESSOR: Dr. Cleiton Domingos 
1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI
CAMPUS PAULISTANA
01
02
03
04
2
INTRODUÇÃO
PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP
PRAGAS NA CULTURA
FENOLOGIA
 Feijão-comum (Phaseolus vulgares L.)
• Autógama (autofecundação);
• Diplóide (22 cromossomos);
• Anual (ciclo de 61 a 110 dias);
 Família leguminosae (fabaceae)
• Gênero Phaseolus (55 espécies)
INTRODUÇÃO
3
 ORIGEM E EVOLUÇÃO:
 Feijão no brasil –Alimento
• Utilizado para alimentação humana:
• Conteúdo proteico;
• Baixo custo
 O brasil e o maior consumidor de
feijão: 19Kg/hab/ano.
4
 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL:
INTRODUÇÃO
 Produção de feijão no país:
 Pequenas e medias propriedades (subsistência).
 Geração de renda e trabalho Agricultura família.
5
 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL:
INTRODUÇÃO
6
Norte; 1,9; 2%
Sul; 28,3; 28%
Nordeste; 24,2; 
24%
Sudeste; 23,1; 
23%
Centro-Oeste; 
22,5; 23%
INTRODUÇÃO
 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL:
7
INTRODUÇÃO
 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL:
 Principais estados produtores
corresponde juntos a 85% da
produção nacional.
 FATORES QUE AFETAM NA BAIXA PRODUTIVIDADE:
 Adubação;
 Estresse hídrico nos períodos críticos da cultura (florescimento
e enchimento de grãos);
 Excesso de agua durante a colheita;
 Uso inadequado de cultivares:
 Pragas e doenças.
8
 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL:
INTRODUÇÃO
9
INTRODUÇÃO
 MANEJO INTEGRADO
10
 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do
Feijoeiro
1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais.
 MANEJO INTEGRADO
INTRODUÇÃO
11
 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do
Feijoeiro
1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais.
2°) Amostrar as pragas e os inimigos naturais.
 MANEJO INTEGRADO
INTRODUÇÃO
12
 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do
Feijoeiro
1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais.
2°) Amostrar as pragas e os inimigos naturais.
3°) Verificação do nível de controle.
 MANEJO INTEGRADO
INTRODUÇÃO
13
 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do
Feijoeiro
1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais.
2°) Amostrar as pragas e os inimigos naturais.
3°) Verificação do nível de controle.
4°) Tomada da decisão
 MANEJO INTEGRADO
INTRODUÇÃO
• Rotação de culturas;
• Plantio direto e coberturas mortas;
• Tratos culturais;
• Uso de sementes sadias;
• Controle químico;
• Cultivares resistentes;
• Escape.
 ESTRATÉGIAS NO MANEJO INTEGRADO
14
INTRODUÇÃO
 Formas de Amostragem
• Em lavouras de até 10 ha, efetuam-se cinco amostragens.
• Em lavouras de até 30 ha deve-se amostrar seis pontos.
• Lavouras de até 50 ha são amostrados oito pontos.
• Nas de até 100 ha, recomenda-se amostrar dez pontos.
• Áreas maiores dividir em talhões
 MONITORAMENTO DAS PRAGAS 
15
(Q
u
in
te
la
 2
0
0
1
)
PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP
 2 metros lineares da emergência ate o estagio
de 3 a 4 folhas trioliares
 1 metro linear após o estagio de 3 a 4 folhas
trifoliolares
 PONTO DE AMOSTRAGEM 
Folhas primarias de feijoeiro
Folha verdadeira: Trifoliolares
16
PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP
 MATÉRIAS PARA AMOSTRAGEM
Figura 2: Kit para amostragem de pragas do
feijoeiro: pano de batida, metro, placa branca
para amostragem de tripes, lupa de bolso de 20
X, prancheta, ficha de amostragem para
pragas, inimigos naturais e tripes nas flores. 17
PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP
Tomada de Decisão
• Saber qual o momento adequado para efetuar
o controle com inseticidas.
• Saber níveis de controle para as principais
pragas do feijoeiro.
 AMOSTRAR AS PRAGAS E OS INIMIGOS NATURAIS
18
PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP
 Pragas de solo
 Pragas das folhas
 Pragas das vagens
PRAGAS NA CULTURA
19
 PRAGAS Vs FENOLOGIA DA PLANTA
20
FENOLOGIA
 A lagarta apresenta coloração verde-azulado,
com estrias marrons dispostas
longitudinalmente.
 Inicialmente, as lagartas alimentam-se das
folhas, descem ao solo e perfuram o colo e
abrem uma galeria no interior do caule até a
sua parte superior
PRAGAS NA CULTURA
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
21
PRAGAS DE SOLO: 
Adultos: micromariposa cinza que
mede de 15 a 25 mm de envergadura
 Machos pardo-amarelados e as fêmeas
pardo-escuras ou cinzas.
 Hábito polífago
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
PRAGAS NA CULTURA
22
PRAGAS DE SOLO: 
 Postura: planta, solo ou restos vegetais da área
 A lagarta caracteriza-se por formar um abrigo
feito de seda, detritos e partículas do solo.
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
23
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
Ciclo biológico = 50 a 80 dias
Longevidade da larva = 21 dias
Ovos/fêmeas = 70 a 130
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
24
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONSIDERAÇÕES
• Início da infestação logo após a germinação, podendo estender-se
por 30 a 40 dias.
• A ocorrência da Elasmo está condicionada a períodos de estiagem
no início de desenvolvimento da cultura.
• Áreas de solo arenoso pode favorecer a praga
• Palhada pode favorecer a praga
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
25
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 DANOS 
• Penetram nas plantas na altura do colo 
‒ Plantas atacadas murcham 
‒ Plantas atacadas tombam facilmente 
• Provoca falhas na lavoura.
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
26
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
 DANOS 
27
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Figura 3: Experimento TS ataque 
de Lagarta-elasmo 
28
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM
Amostrar o número de plantas murchas ou mortas em 2 m lineares (da 
emergência até 3-4 trifólios) 
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
29
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: 2 plantas murchas ou mortas/2 m lineares 
• Químico: tratamento de sementes 
• Culturais: maior densidade de plantio, irrigação
• Biológico: Entretanto, vários parasitóides, vírus de poliedrose
nuclear e os fungos, Aspergillus flavus e Beauveria bassiana.
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
30
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 Controle químico:
Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Tabela 1: Inseticidas registrados para 
a lagarta Elasmo na cultura do feijão 31
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 Lagarta:
• As lagartas vivem no solo e perfuram as hastes
da planta durante o período noturno;
• Causando perda total das plantas atacadas;
• As lagartas desenvolvidas são acinzentadas e
podem medir 4,5 cm;
• Permanecem inativas durante o dia, abrigadas
no solo;
• Período larval de 21 a 40 dias;
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 
32
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 Adulto:
• Mariposas com 35 a 45 mm de
envergadura. As asas anteriores são
marrons, com algumas manchas
prestas e as posteriores semi-
transparentes.
• A longevidade dos adultos é de 9 dias.
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 
33
PRAGAS NA CULTURA
PRAGAS DE SOLO: 
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 
Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1766) 
(Lepidoptera, Noctuidae) 
40 mm de comprimento 34
• Oviposição no solo, caule e folhas do
baixeiro das plantas
• Lagartas robustas, período larval de 30
dias
• Pupa no solo com duração de 15 dias
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 Sintoma característico: 
Secção da planta rente ao solo 
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 
 Danos resultam na redução de 
plantas por metro linear 
35
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: 2 plantas danificadas ou cortadas/2 m lineares
 Comportamental: iscas com inseticidas: iscas atrativas
preparadas pela mistura de 3L de melaço ou 1 kg de açúcar mais
25 kg de farelo de trigo ou soja e 1 kg de triclorfon.
 Químico: utilizam-se inseticidas em polvilhamento ou em
pulverização dirigida à base das plantas, logo após o aparecimento
dos primeiros sintomas de ataque.
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 
36
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
Controle químico:
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 
Tabela 2: Inseticidas registrados para 
a lagarta-rosca na cultura do feijão 
37
PRAGAS DE SOLO: 
PRAGAS NA CULTURA
(Homoptera: Cicadelidae) 
 Ocorre Na Maioria Das Regiões 
 Prefere Regiões Quentes E Secas 
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
38
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 DESCRIÇÃO: 
• São insetos ágeis 
• ADULTO: coloração esverdeada 
• NINFAS: amarelo-esverdeadas 
• Postura Endofítica 
• Feijão de segunda época é mais atacado 
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
39
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
Ninfa
Adulta
40
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 As ninfas e adultos produzem o encarquilhamento das folhas e 
cloroses;
• Retarda o crescimento;
• Provoca nanismo;
• Perda na produção;
• Provoca maior dano no estádio da floração.
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
41
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 BIOLOGIA:
OVO – NINFA –ADULTO 
• Período de incubação: 8 a 24 dias 
• Período ninfal, 11 a 18 dias 
• Longevidade do adulto, 2 a 45 dias 
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
42
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 SINTOMAS: 
• Folíolos curvados para baixo
• Plantas não se desenvolvem normalmente (enfezamento das
plantas)
• Danos causados ao feijoeiro devem-se à ação toxicogênica
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
43
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM:
• PERÍODO CRITICO: até a floração
• Amostrar os insetos das partes superior
e inferior das folhas em 2 m (da
emergência até 3-4 trifólios)
• Amostrar os insetos com pano de batida
(após estágio de 3-4 trifólios até a
floração).
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
44
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: 40 ninfas/pano de batida ou em 2 m lineares
• Químico: organofosforados, carbamatos ou neonicotinoides
• Biológico: Anagrus flaveolus, Aphelinoidea plutella (parasitoides
de ovos), Eriopis connexa (predador), Hirsutella guyana,
Entomophaga australiensis e Zoophthora radicans (fungos).
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
45
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 
 Controle químico 
Tabela 3: Inseticidas registrados para a cigarrinha-
verde na cultura do feijão 46
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
(HEMIPTERA: ALEYRODIDAE)
 Pequenos insetos sugadores;
 Ciclo biológico = 12 a 17 dias;
 Longevidade do adulto = 10 dias;
 Ovos/fêmea = 100 a 130
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
47
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Adultos: 2 pares de asas (substancia
pulverulenta de cor branca)
 Tamanho varia de 1 a 2 mm
 Adultos localizam-se preferencialmente
na página inferior da folha, onde
ovipositam e injetam toxinas.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
48
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
28ºC e umidade de 70%: 
período de ovo a adulto 
foi de 21,9 dias 
49
PRAGAS NA CULTURA
 SINTOMAS E DANOS:
DIRETO
 Sucção da seiva
Ação toxicogênica
 Liberação de substâncias açucaradas fumagina
Redução da fotossíntese e do crescimento das plantas
Queda das folhas
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
50
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 SINTOMAS E DANOS:
INDIRETO:
 Plantas de porte menor;
 Transmissão de viroses - MOSAICO DOURADO;
 Prejuízos acima de 80%;
 Efeito negativo sobre a qualidade de grãos e sementes de feijão:
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
51
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM:
• Amostrar os insetos das partes superior e inferior das folhas em 2 
m (da emergência até florescimento) 
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
52
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Atenção:
Pelo fato de a Mosca-branca ser transmissora do VMDF, não
existe nível de controle estabelecido para essa praga, e o seu manejo
deve ser realizado de acordo com a época de plantio do feijoeiro.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
53
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONSIDERAÇÕES FEIJÃO DA SECA:
• Áreas com histórico de alta incidência do mosaico dourado
(feijão “da seca”):
• Controle deve ser feito do plantio até o estágio de
florescimento, com tratamento de sementes e complementado
com pulverizações semanais
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
54
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONSIDERAÇÕES:
• No plantio das “águas” (agosto a dezembro) e de “inverno”
(maio a agosto), recomenda-se somente o tratamento de
sementes, não havendo necessidade de pulverizações, pois a
incidência da Mosca-branca e do VMDF é menos intensa.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
55
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: Não determinado
• Químico: tratamento de sementes com neonicotinóides, pulverização
com neonicotinóides, fosforados
• Cultural: eliminação de restos de cultura, plantas com virose, rotação
de culturas
• Variedades Resistentes: IAPAR MD-806, MD-808, IPR Eldorado
• Biológico: Cycloneda sanguinea, Eriopis connexa, Chrysoperla sp.
(predadores), Encarsia sp., Eretmocerus sp. (parasitóide),
Paecilomyces fumosoroseus e Verticillium lecanii (fungos)
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
56
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
 Cultivar IPR Eldorado
Principal característica: resistência ao mosaico dourado
‒ Ciclo: 75 dias (precoce);
‒ Boa tolerância ao color;
‒ 22% de proteína;
‒ Boa qualidade culinária;
‒ Grãos tipo carioca:
57
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
58
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
Eretmocerus sp.
Encarsia formosa
Cycloneda sanguinea
 Controle biológico: 
59
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
Chrysoperla sp. 
Paecilomyces fumosoroseus 
Orius insidiosus 
Geocoris punctipes 
 Controle biológico: 
60
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 
 Controle químico: 
Tabela 4: Inseticidas registrados para a Mosca-branca 
na cultura do feijão .
61
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 São pequenos besouros pertencentes a família
Chrysomelidae
 Ciclo biológico = 22 a 42 dias
 Longevidade do adulto = 19 dias
 Ovos/fêmeas = 100 a 130
Vaquinha (Diabrotica speciosa)
62
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Vaquinha (Diabrotica speciosa) 
 As vaquinhas adultas alimentam-se dos
tecidos vegetais, danificando folhas flores,
vagens e transmitindo doenças,
principalmente viroses.
 No estádio de larva, atacam o sistema
radicular
63
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM:
• Amostrar os insetos das partes superior e inferior das folhas em 2 
m (emergência até 3-4 trifólios) 
• Amostrar os insetos com pano de batida (de 3-4 trifólios até 
formação de vagens) 
Vaquinha (Diabrotica speciosa) 
64
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: 20 insetos/pano ou em 2 m lineares 
• Químico: pulverizações com betaciflutrina, imidacloprid,
metamidofós, acefato, fenitrotion, terbufós, esfenvalerato
• Comportamental: iscas com cucurbitáceas tratadas com cartap ou
carbaril (20 iscas/ha)
• Biológico: Celatoria bosqi (Tachinidae), Beauveria bassiana e
Metarhizium anisopliae.
Vaquinha (Diabrotica speciosa) 
65
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Controle biológico:
Vaquinha (Diabrotica speciosa) 
66Beauveria bassiana Metarhizium anisopliae
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Vaquinha (Diabrotica speciosa) 
 Controle químico 
Tabela 5: Inseticidas registrados para a vaquinhana cultura do feijão 67
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Ocorrência da mosca-minadora, tem-se
inicio do desenvolvimento da cultura
 Os adultos medem 1,0 mm de
comprimento, sendo o corpo de coloração
preta, com duas pontuações amarelas no
dorso.
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 
68
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 DANOS:
• Os danos causados pelo inseto na lavoura são decorrentes das
galerias que formam nas folhas, provocadas pelas larvas
quando se alimentam e o ataque concentra nas folhas mais
velhas do feijoeiro, por isso e importante o uso de inseticidas.
• A destruição do parênquina foliar é considerado dano direto da
mosca minadora, resultando em redução da capacidade
fotossintética e, consequentemente, queda na produtividade.
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 
69
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 
70
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM: 
• Amostrar número de larvas em 10 folhas trifolioladas/ponto, não
considerando as folhas primárias (emergência até florescimento).
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 
71
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: 1 ou 2 larvas/folha trifoliolada 
• Químico: pulverização com triazofós, abamectina, acefato,
aldicarb, carbofuran
• Biológico: Opius sp. (parasitóide)
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 
72
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Controle químico:
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 
Tabela 5: Inseticidas registrados para a mosca-minadora
na cultura do feijão
73
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
(THYSANOPTERA : THRIPIDAE)
 Insetos com 1,5mm de comprimento
 As asas quando presente, são distintas.
 Provocam o aparecimento de pontos
escuros ne folha e de pontos ferruginosos
Ciclo biológico = 12 a 20 dias
Longevidade das formas jovens = 5 a 10 dias
Ovos/fêmeas = 20 a 100
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
74
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Encontrados em culturas de ervilha,
feijão, feijão-vagem e soja.
 Transmissão de doenças, principalmente
de viroses
 Preferencia por partes aéreas da plantas
(folhas, ramos e frutos)
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
75
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 DANOS:
• Condições favoráveis: temperaturas elevadas e baixa umidade.
• Danos: são decorrentes da alimentação das ninfas e adultos nas
folhas e flores
• Pode ocorrer também queda prematura dos botões florais e vagens
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
76
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 DANOS: 
• Atacam a face inferior dos folíolos e a brotação nova, habitando 
também botões florais e flores; 
• Provocam estrias esbranquiçadas e prateadas nas flores;
• Dobramento de bordos - folhas ficam coriáceas e quebradiças.
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
77
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM:
• Amostrar os insetos batendo as plantas em 1 m linear em uma 
placa (emergência até florescimento) 
• Amostragem 25 flores por 1 m linear.
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
78
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: 100 tripes/1 m linear ou 3 tripes/flor
• Químico: pulverização com neonicotinóides, imidacloprid,
carbofuran, dimetoato, esfenvalerato, acefato, fenitrotion, carbaril
• Controle biológico: Percevejo (Orius insidiosus).
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
79
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Controle biológico:
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
80
Percevejo (Orius insidiosus).
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Controle químico
Tripes (Caliothrips phaseoli) 
Tabela 5: Inseticidas registrados para a Tripes
na cultura do feijão 81
PRAGAS NA CULTURA
PRAGAS DE FOLHAS: 
Ácaros:
ÁCARO BRANCO (Polyphagotarsonemus latus)
ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae Koch) 
82
(ACARI : TARSONOMIDAE)
 Coloração branco-leitosa
Ciclo biológico = 3 a 9 dias
Longevidade do adulto = 12 a 15 dias
Ovos/fêmeas = 25 a 100
Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus)
83
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Fazes do ácaro
 Ciclo de ovo a adulto
em 3-4 dias
Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus)
84
PRAGAS NA CULTURA
 A infestação inicial se da em reboleiras
e os sintomas de ataque são visíveis nas
folhas do feijoeiro , as quais tendem a se
enrolar para cima.
 Enrolamento das bordas das folhas
para cima, a face superior apresenta
coloração amarelo-escura
Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus)
85
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus)
Superfície inferior com ácaros Bronzeamento inicial 86
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus)
Bronzeamento da superfície inferior Bronzeamento de folhas e vagens 87
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
(Acari: Tarsonemidae)
 Os adultos são de coloração esverdeada
com manchas dorsais escuras;
 Medem cerca de 0,5 mm;
 Apresentam colônias na face inferior
das folhas com presença abundante de
teias;
 O ataque causa descoloração das folhas
levando a secagem e posterior queda:
88
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae koch) 
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
89
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae koch) 
Face inferior Face superior 
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM: 
• Em cada ponto amostrado (2m de linha):
• Verificar a presença de sintomas iniciais da infestação.
• Para o ácaro-branco, a presença de folhas novas com ondulação
das margens e para o ácaro-rajado, pontuações claras distribuídas
pelo limbo, principalmente próximo às nervuras.
Ácaros (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae koch )
90
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 CONTROLE:
NC: Seis plantas com sintomas e ácaros por ponto amostrado (2m de
linha).
• Químico: Para o ácaro-branco e ácaro-rajado se faz a
pulverização com acaricidas quando a população atingir 6 plantas
com sintomas de ataque e presença do ácaro em 2 metros de linha.
91
Ácaros (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae koch )
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Controle químico:
92
Ácaros (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae koch )
PRAGAS DE FOLHAS: 
PRAGAS NA CULTURA
 Importância e distribuição
 Não apresentarem ataques frequentes em
todos os anos
 Em algumas regiões e considerada praga-
secundaria;
 Ocorrência dessas lagartas tem aumentado
nas lavouras de feijão das Regiões Centro
Oeste e Sul do Brasil.
 Lagarta parda com manchas escuras e cabeça
preta;
Lagarta das vagens (Maruca vitrata)
93
PRAGAS DAS VAGENS 
PRAGAS NA CULTURA
 DANOS:
• As lagartas alimentam-se das vagens e dos grãos, destruindo os
grãos em formação. As perfurações nas vagens favorecem a
entrada de saprófitas e deprecia o produto final pela presença de
excrementos e grãos danificados.
94
Lagarta das vagens (Maruca vitrata)
PRAGAS DAS VAGENS 
PRAGAS NA CULTURA
 AMOSTRAGEM:
• Amostrar visualmente presença de
lagartas nas vagens.
 CONTROLE:
NC: 20 vagens atacadas por metro linear
• Químico: pulverização com clorpirifós,
carbaril
95
Lagarta das vagens (Maruca vitrata)
PRAGAS DAS VAGENS 
PRAGAS NA CULTURA
96
Lagarta das vagens (Maruca vitrata)
 Controle químico:
PRAGAS DAS VAGENS 
Tabela 7: Inseticidas registrados para a Lagarta das vagens
na cultura do feijão
PRAGAS NA CULTURA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI
CAMPUS PAULISTANA
DISCENTES: Andréia, Gabriela, Josué e Wilson
OBRIGADO
97

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