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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DISCIPLINA: Fitossanidade PROFESSOR: Dr. Cleiton Domingos 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA 01 02 03 04 2 INTRODUÇÃO PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP PRAGAS NA CULTURA FENOLOGIA Feijão-comum (Phaseolus vulgares L.) • Autógama (autofecundação); • Diplóide (22 cromossomos); • Anual (ciclo de 61 a 110 dias); Família leguminosae (fabaceae) • Gênero Phaseolus (55 espécies) INTRODUÇÃO 3 ORIGEM E EVOLUÇÃO: Feijão no brasil –Alimento • Utilizado para alimentação humana: • Conteúdo proteico; • Baixo custo O brasil e o maior consumidor de feijão: 19Kg/hab/ano. 4 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL: INTRODUÇÃO Produção de feijão no país: Pequenas e medias propriedades (subsistência). Geração de renda e trabalho Agricultura família. 5 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL: INTRODUÇÃO 6 Norte; 1,9; 2% Sul; 28,3; 28% Nordeste; 24,2; 24% Sudeste; 23,1; 23% Centro-Oeste; 22,5; 23% INTRODUÇÃO IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL: 7 INTRODUÇÃO IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL: Principais estados produtores corresponde juntos a 85% da produção nacional. FATORES QUE AFETAM NA BAIXA PRODUTIVIDADE: Adubação; Estresse hídrico nos períodos críticos da cultura (florescimento e enchimento de grãos); Excesso de agua durante a colheita; Uso inadequado de cultivares: Pragas e doenças. 8 IMORTÂNCIA ECÔNOMICA, ALIMENTAR E SOCIAL: INTRODUÇÃO 9 INTRODUÇÃO MANEJO INTEGRADO 10 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro 1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais. MANEJO INTEGRADO INTRODUÇÃO 11 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro 1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais. 2°) Amostrar as pragas e os inimigos naturais. MANEJO INTEGRADO INTRODUÇÃO 12 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro 1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais. 2°) Amostrar as pragas e os inimigos naturais. 3°) Verificação do nível de controle. MANEJO INTEGRADO INTRODUÇÃO 13 Passos para a Realização do Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro 1°) Identificar os danos, as pragas e seus inimigos naturais. 2°) Amostrar as pragas e os inimigos naturais. 3°) Verificação do nível de controle. 4°) Tomada da decisão MANEJO INTEGRADO INTRODUÇÃO • Rotação de culturas; • Plantio direto e coberturas mortas; • Tratos culturais; • Uso de sementes sadias; • Controle químico; • Cultivares resistentes; • Escape. ESTRATÉGIAS NO MANEJO INTEGRADO 14 INTRODUÇÃO Formas de Amostragem • Em lavouras de até 10 ha, efetuam-se cinco amostragens. • Em lavouras de até 30 ha deve-se amostrar seis pontos. • Lavouras de até 50 ha são amostrados oito pontos. • Nas de até 100 ha, recomenda-se amostrar dez pontos. • Áreas maiores dividir em talhões MONITORAMENTO DAS PRAGAS 15 (Q u in te la 2 0 0 1 ) PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP 2 metros lineares da emergência ate o estagio de 3 a 4 folhas trioliares 1 metro linear após o estagio de 3 a 4 folhas trifoliolares PONTO DE AMOSTRAGEM Folhas primarias de feijoeiro Folha verdadeira: Trifoliolares 16 PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP MATÉRIAS PARA AMOSTRAGEM Figura 2: Kit para amostragem de pragas do feijoeiro: pano de batida, metro, placa branca para amostragem de tripes, lupa de bolso de 20 X, prancheta, ficha de amostragem para pragas, inimigos naturais e tripes nas flores. 17 PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP Tomada de Decisão • Saber qual o momento adequado para efetuar o controle com inseticidas. • Saber níveis de controle para as principais pragas do feijoeiro. AMOSTRAR AS PRAGAS E OS INIMIGOS NATURAIS 18 PASSOS PRA REALIZAÇÃO DO MIP Pragas de solo Pragas das folhas Pragas das vagens PRAGAS NA CULTURA 19 PRAGAS Vs FENOLOGIA DA PLANTA 20 FENOLOGIA A lagarta apresenta coloração verde-azulado, com estrias marrons dispostas longitudinalmente. Inicialmente, as lagartas alimentam-se das folhas, descem ao solo e perfuram o colo e abrem uma galeria no interior do caule até a sua parte superior PRAGAS NA CULTURA Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 21 PRAGAS DE SOLO: Adultos: micromariposa cinza que mede de 15 a 25 mm de envergadura Machos pardo-amarelados e as fêmeas pardo-escuras ou cinzas. Hábito polífago Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) PRAGAS NA CULTURA 22 PRAGAS DE SOLO: Postura: planta, solo ou restos vegetais da área A lagarta caracteriza-se por formar um abrigo feito de seda, detritos e partículas do solo. Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 23 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Ciclo biológico = 50 a 80 dias Longevidade da larva = 21 dias Ovos/fêmeas = 70 a 130 Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 24 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA CONSIDERAÇÕES • Início da infestação logo após a germinação, podendo estender-se por 30 a 40 dias. • A ocorrência da Elasmo está condicionada a períodos de estiagem no início de desenvolvimento da cultura. • Áreas de solo arenoso pode favorecer a praga • Palhada pode favorecer a praga Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 25 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA DANOS • Penetram nas plantas na altura do colo ‒ Plantas atacadas murcham ‒ Plantas atacadas tombam facilmente • Provoca falhas na lavoura. Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 26 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) DANOS 27 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Figura 3: Experimento TS ataque de Lagarta-elasmo 28 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM Amostrar o número de plantas murchas ou mortas em 2 m lineares (da emergência até 3-4 trifólios) Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 29 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: 2 plantas murchas ou mortas/2 m lineares • Químico: tratamento de sementes • Culturais: maior densidade de plantio, irrigação • Biológico: Entretanto, vários parasitóides, vírus de poliedrose nuclear e os fungos, Aspergillus flavus e Beauveria bassiana. Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 30 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Controle químico: Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Tabela 1: Inseticidas registrados para a lagarta Elasmo na cultura do feijão 31 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Lagarta: • As lagartas vivem no solo e perfuram as hastes da planta durante o período noturno; • Causando perda total das plantas atacadas; • As lagartas desenvolvidas são acinzentadas e podem medir 4,5 cm; • Permanecem inativas durante o dia, abrigadas no solo; • Período larval de 21 a 40 dias; Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 32 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Adulto: • Mariposas com 35 a 45 mm de envergadura. As asas anteriores são marrons, com algumas manchas prestas e as posteriores semi- transparentes. • A longevidade dos adultos é de 9 dias. Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 33 PRAGAS NA CULTURA PRAGAS DE SOLO: Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1766) (Lepidoptera, Noctuidae) 40 mm de comprimento 34 • Oviposição no solo, caule e folhas do baixeiro das plantas • Lagartas robustas, período larval de 30 dias • Pupa no solo com duração de 15 dias PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Sintoma característico: Secção da planta rente ao solo Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Danos resultam na redução de plantas por metro linear 35 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: 2 plantas danificadas ou cortadas/2 m lineares Comportamental: iscas com inseticidas: iscas atrativas preparadas pela mistura de 3L de melaço ou 1 kg de açúcar mais 25 kg de farelo de trigo ou soja e 1 kg de triclorfon. Químico: utilizam-se inseticidas em polvilhamento ou em pulverização dirigida à base das plantas, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas de ataque. Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) 36 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA Controle químico: Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Tabela 2: Inseticidas registrados para a lagarta-rosca na cultura do feijão 37 PRAGAS DE SOLO: PRAGAS NA CULTURA (Homoptera: Cicadelidae) Ocorre Na Maioria Das Regiões Prefere Regiões Quentes E Secas Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 38 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA DESCRIÇÃO: • São insetos ágeis • ADULTO: coloração esverdeada • NINFAS: amarelo-esverdeadas • Postura Endofítica • Feijão de segunda época é mais atacado Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 39 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) Ninfa Adulta 40 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA As ninfas e adultos produzem o encarquilhamento das folhas e cloroses; • Retarda o crescimento; • Provoca nanismo; • Perda na produção; • Provoca maior dano no estádio da floração. Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 41 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA BIOLOGIA: OVO – NINFA –ADULTO • Período de incubação: 8 a 24 dias • Período ninfal, 11 a 18 dias • Longevidade do adulto, 2 a 45 dias Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 42 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA SINTOMAS: • Folíolos curvados para baixo • Plantas não se desenvolvem normalmente (enfezamento das plantas) • Danos causados ao feijoeiro devem-se à ação toxicogênica Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 43 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • PERÍODO CRITICO: até a floração • Amostrar os insetos das partes superior e inferior das folhas em 2 m (da emergência até 3-4 trifólios) • Amostrar os insetos com pano de batida (após estágio de 3-4 trifólios até a floração). Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 44 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: 40 ninfas/pano de batida ou em 2 m lineares • Químico: organofosforados, carbamatos ou neonicotinoides • Biológico: Anagrus flaveolus, Aphelinoidea plutella (parasitoides de ovos), Eriopis connexa (predador), Hirsutella guyana, Entomophaga australiensis e Zoophthora radicans (fungos). Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) 45 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) Controle químico Tabela 3: Inseticidas registrados para a cigarrinha- verde na cultura do feijão 46 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) Pequenos insetos sugadores; Ciclo biológico = 12 a 17 dias; Longevidade do adulto = 10 dias; Ovos/fêmea = 100 a 130 Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 47 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Adultos: 2 pares de asas (substancia pulverulenta de cor branca) Tamanho varia de 1 a 2 mm Adultos localizam-se preferencialmente na página inferior da folha, onde ovipositam e injetam toxinas. Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 48 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 28ºC e umidade de 70%: período de ovo a adulto foi de 21,9 dias 49 PRAGAS NA CULTURA SINTOMAS E DANOS: DIRETO Sucção da seiva Ação toxicogênica Liberação de substâncias açucaradas fumagina Redução da fotossíntese e do crescimento das plantas Queda das folhas Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 50 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA SINTOMAS E DANOS: INDIRETO: Plantas de porte menor; Transmissão de viroses - MOSAICO DOURADO; Prejuízos acima de 80%; Efeito negativo sobre a qualidade de grãos e sementes de feijão: Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 51 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • Amostrar os insetos das partes superior e inferior das folhas em 2 m (da emergência até florescimento) Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 52 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Atenção: Pelo fato de a Mosca-branca ser transmissora do VMDF, não existe nível de controle estabelecido para essa praga, e o seu manejo deve ser realizado de acordo com a época de plantio do feijoeiro. Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 53 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONSIDERAÇÕES FEIJÃO DA SECA: • Áreas com histórico de alta incidência do mosaico dourado (feijão “da seca”): • Controle deve ser feito do plantio até o estágio de florescimento, com tratamento de sementes e complementado com pulverizações semanais Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 54 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONSIDERAÇÕES: • No plantio das “águas” (agosto a dezembro) e de “inverno” (maio a agosto), recomenda-se somente o tratamento de sementes, não havendo necessidade de pulverizações, pois a incidência da Mosca-branca e do VMDF é menos intensa. Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 55 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: Não determinado • Químico: tratamento de sementes com neonicotinóides, pulverização com neonicotinóides, fosforados • Cultural: eliminação de restos de cultura, plantas com virose, rotação de culturas • Variedades Resistentes: IAPAR MD-806, MD-808, IPR Eldorado • Biológico: Cycloneda sanguinea, Eriopis connexa, Chrysoperla sp. (predadores), Encarsia sp., Eretmocerus sp. (parasitóide), Paecilomyces fumosoroseus e Verticillium lecanii (fungos) Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 56 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) Cultivar IPR Eldorado Principal característica: resistência ao mosaico dourado ‒ Ciclo: 75 dias (precoce); ‒ Boa tolerância ao color; ‒ 22% de proteína; ‒ Boa qualidade culinária; ‒ Grãos tipo carioca: 57 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) 58 PRAGAS NA CULTURA Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) Eretmocerus sp. Encarsia formosa Cycloneda sanguinea Controle biológico: 59 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) Chrysoperla sp. Paecilomyces fumosoroseus Orius insidiosus Geocoris punctipes Controle biológico: 60 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) Controle químico: Tabela 4: Inseticidas registrados para a Mosca-branca na cultura do feijão . 61 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA São pequenos besouros pertencentes a família Chrysomelidae Ciclo biológico = 22 a 42 dias Longevidade do adulto = 19 dias Ovos/fêmeas = 100 a 130 Vaquinha (Diabrotica speciosa) 62 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Vaquinha (Diabrotica speciosa) As vaquinhas adultas alimentam-se dos tecidos vegetais, danificando folhas flores, vagens e transmitindo doenças, principalmente viroses. No estádio de larva, atacam o sistema radicular 63 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • Amostrar os insetos das partes superior e inferior das folhas em 2 m (emergência até 3-4 trifólios) • Amostrar os insetos com pano de batida (de 3-4 trifólios até formação de vagens) Vaquinha (Diabrotica speciosa) 64 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: 20 insetos/pano ou em 2 m lineares • Químico: pulverizações com betaciflutrina, imidacloprid, metamidofós, acefato, fenitrotion, terbufós, esfenvalerato • Comportamental: iscas com cucurbitáceas tratadas com cartap ou carbaril (20 iscas/ha) • Biológico: Celatoria bosqi (Tachinidae), Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae. Vaquinha (Diabrotica speciosa) 65 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Controle biológico: Vaquinha (Diabrotica speciosa) 66Beauveria bassiana Metarhizium anisopliae PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Vaquinha (Diabrotica speciosa) Controle químico Tabela 5: Inseticidas registrados para a vaquinhana cultura do feijão 67 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Ocorrência da mosca-minadora, tem-se inicio do desenvolvimento da cultura Os adultos medem 1,0 mm de comprimento, sendo o corpo de coloração preta, com duas pontuações amarelas no dorso. Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 68 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA DANOS: • Os danos causados pelo inseto na lavoura são decorrentes das galerias que formam nas folhas, provocadas pelas larvas quando se alimentam e o ataque concentra nas folhas mais velhas do feijoeiro, por isso e importante o uso de inseticidas. • A destruição do parênquina foliar é considerado dano direto da mosca minadora, resultando em redução da capacidade fotossintética e, consequentemente, queda na produtividade. Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 69 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 70 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • Amostrar número de larvas em 10 folhas trifolioladas/ponto, não considerando as folhas primárias (emergência até florescimento). Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 71 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: 1 ou 2 larvas/folha trifoliolada • Químico: pulverização com triazofós, abamectina, acefato, aldicarb, carbofuran • Biológico: Opius sp. (parasitóide) Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) 72 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Controle químico: Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) Tabela 5: Inseticidas registrados para a mosca-minadora na cultura do feijão 73 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA (THYSANOPTERA : THRIPIDAE) Insetos com 1,5mm de comprimento As asas quando presente, são distintas. Provocam o aparecimento de pontos escuros ne folha e de pontos ferruginosos Ciclo biológico = 12 a 20 dias Longevidade das formas jovens = 5 a 10 dias Ovos/fêmeas = 20 a 100 Tripes (Caliothrips phaseoli) 74 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Encontrados em culturas de ervilha, feijão, feijão-vagem e soja. Transmissão de doenças, principalmente de viroses Preferencia por partes aéreas da plantas (folhas, ramos e frutos) Tripes (Caliothrips phaseoli) 75 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA DANOS: • Condições favoráveis: temperaturas elevadas e baixa umidade. • Danos: são decorrentes da alimentação das ninfas e adultos nas folhas e flores • Pode ocorrer também queda prematura dos botões florais e vagens Tripes (Caliothrips phaseoli) 76 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA DANOS: • Atacam a face inferior dos folíolos e a brotação nova, habitando também botões florais e flores; • Provocam estrias esbranquiçadas e prateadas nas flores; • Dobramento de bordos - folhas ficam coriáceas e quebradiças. Tripes (Caliothrips phaseoli) 77 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • Amostrar os insetos batendo as plantas em 1 m linear em uma placa (emergência até florescimento) • Amostragem 25 flores por 1 m linear. Tripes (Caliothrips phaseoli) 78 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: 100 tripes/1 m linear ou 3 tripes/flor • Químico: pulverização com neonicotinóides, imidacloprid, carbofuran, dimetoato, esfenvalerato, acefato, fenitrotion, carbaril • Controle biológico: Percevejo (Orius insidiosus). Tripes (Caliothrips phaseoli) 79 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Controle biológico: Tripes (Caliothrips phaseoli) 80 Percevejo (Orius insidiosus). PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Controle químico Tripes (Caliothrips phaseoli) Tabela 5: Inseticidas registrados para a Tripes na cultura do feijão 81 PRAGAS NA CULTURA PRAGAS DE FOLHAS: Ácaros: ÁCARO BRANCO (Polyphagotarsonemus latus) ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae Koch) 82 (ACARI : TARSONOMIDAE) Coloração branco-leitosa Ciclo biológico = 3 a 9 dias Longevidade do adulto = 12 a 15 dias Ovos/fêmeas = 25 a 100 Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus) 83 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Fazes do ácaro Ciclo de ovo a adulto em 3-4 dias Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus) 84 PRAGAS NA CULTURA A infestação inicial se da em reboleiras e os sintomas de ataque são visíveis nas folhas do feijoeiro , as quais tendem a se enrolar para cima. Enrolamento das bordas das folhas para cima, a face superior apresenta coloração amarelo-escura Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus) 85 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus) Superfície inferior com ácaros Bronzeamento inicial 86 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus) Bronzeamento da superfície inferior Bronzeamento de folhas e vagens 87 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA (Acari: Tarsonemidae) Os adultos são de coloração esverdeada com manchas dorsais escuras; Medem cerca de 0,5 mm; Apresentam colônias na face inferior das folhas com presença abundante de teias; O ataque causa descoloração das folhas levando a secagem e posterior queda: 88 Ácaro-rajado (Tetranychus urticae koch) PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA 89 Ácaro-rajado (Tetranychus urticae koch) Face inferior Face superior PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • Em cada ponto amostrado (2m de linha): • Verificar a presença de sintomas iniciais da infestação. • Para o ácaro-branco, a presença de folhas novas com ondulação das margens e para o ácaro-rajado, pontuações claras distribuídas pelo limbo, principalmente próximo às nervuras. Ácaros (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae koch ) 90 PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA CONTROLE: NC: Seis plantas com sintomas e ácaros por ponto amostrado (2m de linha). • Químico: Para o ácaro-branco e ácaro-rajado se faz a pulverização com acaricidas quando a população atingir 6 plantas com sintomas de ataque e presença do ácaro em 2 metros de linha. 91 Ácaros (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae koch ) PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Controle químico: 92 Ácaros (Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus urticae koch ) PRAGAS DE FOLHAS: PRAGAS NA CULTURA Importância e distribuição Não apresentarem ataques frequentes em todos os anos Em algumas regiões e considerada praga- secundaria; Ocorrência dessas lagartas tem aumentado nas lavouras de feijão das Regiões Centro Oeste e Sul do Brasil. Lagarta parda com manchas escuras e cabeça preta; Lagarta das vagens (Maruca vitrata) 93 PRAGAS DAS VAGENS PRAGAS NA CULTURA DANOS: • As lagartas alimentam-se das vagens e dos grãos, destruindo os grãos em formação. As perfurações nas vagens favorecem a entrada de saprófitas e deprecia o produto final pela presença de excrementos e grãos danificados. 94 Lagarta das vagens (Maruca vitrata) PRAGAS DAS VAGENS PRAGAS NA CULTURA AMOSTRAGEM: • Amostrar visualmente presença de lagartas nas vagens. CONTROLE: NC: 20 vagens atacadas por metro linear • Químico: pulverização com clorpirifós, carbaril 95 Lagarta das vagens (Maruca vitrata) PRAGAS DAS VAGENS PRAGAS NA CULTURA 96 Lagarta das vagens (Maruca vitrata) Controle químico: PRAGAS DAS VAGENS Tabela 7: Inseticidas registrados para a Lagarta das vagens na cultura do feijão PRAGAS NA CULTURA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA DISCENTES: Andréia, Gabriela, Josué e Wilson OBRIGADO 97
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