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Um questionamento sobre a questão de gênero e sexualidade para a disciplina de Gênero.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT/CUA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLÓGICOS E DA SAÚDE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
Segunda atividade avaliativa realizada pela acadêmica Gracielly da Silva Francisco Marcondes, ao Curso de Licenciatura em Educação física da Universidade Federal de Mato Grosso na disciplina de Estudos do gênero, sob a orientação do professor Dr. Luiz Antonio Bitante Fernandes.
Pontal do Araguaia – MT
2020
QUESTÕES DA DISCIPLINA ESTUDOS DO GÊNERO
Para definir a categoria gênero e sexualidade é preciso contextualizar historicamente como essas categorias vão se estabelecendo como categoria no meio social. O gênero pode ser pensado como uma categoria de análise para se pensar o ser humano. O ideal é conceituar o gênero não como uma natureza isolada, mas sim de forma dinâmica na sociedade. Gênero é uma definição que fala sobre as relações sociais estabelecidas entre percepções, sentimentos e práticas de feminilidade e masculinidade, do comportamento esperado do homem e da mulher.
A concepção de gênero para (Louro,1997) está ligado diretamente ao movimento feminista contemporâneo implicado linguística e politicamente em suas lutas. A autora afirma que ações isoladas ou coletivas em desfavor da opressão contra as mulheres, podem ser constatadas na História em muitos movimentos em que destaca-se a primeira onda do feminismo, o sufragismo, movimento em que as mulheres brancas da classe média conseguiram o direito ao voto. Já na segunda onda, no final da década de 1960 o feminismo vai se preocupar com ações de caráter sociais e políticas. 
 A interpretação, manifestação e representação dos atributos femininos estão diretamente ligados à maternidade sendo que o fato da mulher tornar-se mãe faz com que ela tenha sua identidade própria e essa é um dos alicerces principais que diferenciam o gênero feminino do masculino. Já o gênero masculino é construído a partir da agressividade enquanto que o feminino é identificado como sentimental, doce e meigo, esses sinais diferenciam o feminino do masculino.
 Dessa forma ocorrem estudos sobre a vida da mulher, jeitos de trabalho, corpo, diversão, expressão, manifestação artística e política. (Louro, 1997) assegura que a questão de que mulher e homem são biologicamente diferentes e que dessa diferença surge as relações entre os sexos determinando que cada um tem o objetivo de realizar uma função estabelecida secularmente e esse argumento é final, seja no senso comum ou na linguagem científica, a distinção sexual justifica a desigualdade social.
Por essa afirmação da autora no parágrafo acima compreendemos que faz se imperial opor-se a essa tipo de argumentação e expor que não é essencialmente os sexos e sim tudo o que a sociedade construiu sobre ele, a maneira como essas características são demonstradas e valorizadas, o pensamento conclusório que se tem sobre os sexos constitui o que é feminino e masculino.
 O gênero é uma categoria de análise que desconstrói o que é ser homem ou mulher quando percebido não como uma categoria principal mas como categoria produzida pelo meio social, “já que é no âmbito das relações sociais que se constroem os gêneros”. (LOURO, 1997. p.22). 
A sexualidade é uma categoria que estabelece os sentimentos subjetivos de cada sujeito que podem estar relacionadas ao sexo. O sexo está ligado ao biológico enquanto que sexualidade diz respeito em como o sujeito vive em relação ao gosto, à linguagem, à sua maneira de lidar com o mundo. (BEAUVOIR, p.265, 1980) relata que “a sexualidade não é feita para encher um vazio; deve ser a expressão de um ser acabado” não é algo que precisa ser preenchido, é algo inerente ao sujeito.
 A sexualidade tem muito a ver com a maneira pela qual o sujeito foi criado de acordo com o meio em que vive no feminino e no masculino.
De acordo com (Louro, 1997), as pessoas podem exercer sua sexualidade de várias maneiras, enfatizando seus desejos, vontade e prazeres do corpo de várias formas, sendo que a identidade sexual se constitui a partir das formas como vivenciam seu lado sexual com os parceiros que optarem e o leque é bem abrangente. Assim, a autora afirma que os sujeitos se identificam também no social e histórico como homem e mulher construindo sua identidade de gênero.
Entender como o gênero funciona nas relações sociais e qual o papel da sexualidade e do corpo nessas relações nos direciona à ideia de como os homens e mulheres se comportam na sociedade a partir da apropriação do saber sócio cultural, de prescrições e do contexto apresentado em que o gênero vai se constituindo na sociedade. 
Talvez o gênero não está presente e sim a definição dos papéis visto que todo conhecimento vem da sociedade de fora para dentro de sua constituição. 
A sociedade define o corpo no nascimento que deve determinar o desejo ao sexo oposto, mas nem sempre acontece dessa forma. Há sujeitos que querem viver uma ambiguidade e coloca em seu corpo marcas do feminino e do masculino, a teoria queer (estranho, esquisito), inclui lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais, diz respeito à um leque de opções originadas pela sexualidade do ser.
Para (Louro, 1997) as identidades sexuais e de gênero não são a mesma coisa, estão inter-relacionadas e se confundem com a linguagem e as práticas ficando difícil distingui-las e pensa-las distintamente, pessoas masculinas e femininas podem ser heterossexuais, homossexuais, bissexuais, sendo ao mesmo tempo negros, brancos, indígenas, mas o que é relevante é saber que em ambos casos as identidades são sempre construídas mesmo sendo instáveis podendo passar por transformações.
 Mesmo havendo todas essas opções, a mulher sempre sofreu e sofre preconceitos somente por possuir o sexo feminino, considerado por muitos “o sexo frágil”.
 Durante os acontecimentos históricos houve vários movimentos que tornou possível o mundo mais democrático, com mais equilíbrio entre os gêneros, principalmente para as mulheres, o movimento feminista foi um deles, que trouxe a superação de várias atitudes que tornavam a mulher um ser inferior, menos importante.
 Nesse contexto houve mulheres intelectuais que entendiam a situação da mulher e lutavam pela igualdade entre os gêneros. Simone de Beauvoir foi uma filósofa que questionou em uma de suas obras, O segundo sexo, sobre a condição feminina, afirma que ninguém nasce mulher somente pela questão biológica, mas que se torna mulher pelas questões sociais, de forma imposta, forçosa, não por livre arbítrio, a livre escolha é imposta pela sociedade para que cada gênero desempenhe seus papéis. 
Os espaços públicos são demarcados e ocupado pelos homens e o meio privado é ocupado pela mulher que se tentar ocupar um lugar no meio público pode até sofre agressões. A religião também funciona como uma categoria de análise, a parte ocidental possui uma educação cristã, tendo a vida um valor muito alto. “a burguesia apega-se a velha moral que vê, na solidez da família, a garantia da propriedade privada: exige a presença da mulher no lar mais vigorosamente quando sua emancipação torna-se uma verdadeira ameaça” (BEAUVOIR, p.17, 1980).
 A partir da religião as mulheres são definidas como santas ou pecadoras, ou seja, há mulheres para o casamento e para o divertimento. Atitudes assim, é uma forma de demarcação do espaço, assim, ao relacionar gênero e meio social, observa-se uma hierarquia vertical que delibera um leque de desigualdades entre os gêneros. A mulher (re) produz a função sociocultural dado à ela que naturaliza suas funções como se fosse uma ordem da natureza reproduzindo ações extremamente violentas que a torna subjugada e inferiorizada. 
Talvez a prática da relação sexual seja a grande vilã no que diz respeito à desigualdade entre os gêneros, repare nesse trecho de Foucalt: 
 “[...] vê o ato sexual antes de mais nada como um jogo entre superioridade e inferioridade: a penetração coloca os dois parceiros numa relação de dominação e de submissão; ela é vitória de um lado e derrota de outro;para um dos parceiros ela é direito que se exerce, necessidade que é imposta ao outro; ela é status que se ostenta ou condição que se sofre; é vantagem da qual se lucra ou aceitação de uma situação cujo benefícios se deixa para os outros. (FOCAULT, 2005. p. 37). [...]”.
 Todavia percebe-se que o corpo feminino sempre está apresentado na história seguido da função de procriação, esse fato talvez seja um dos motivos de sua (des) valorização.
(BEAUVOIR, p.212, 1980) enfatiza que “o casamento legítimo e a vontade de procriação são defesas contra os malefícios do erotismo”. Assim, a imagem sexual em maior destaque se encontra no sexo feminino. A autora explica:
“[...] a causa desses terrores está em que, no outro, para além de qualquer anexação, permanece a alteridade. Nas sociedades patriarcais as mulheres conservam muito das inquietantes qualidades que detinha nas sociedades primitivas. Eis porque não a abandonam nunca a natureza, cercam-na de tabus, purificam-na com ritos, colocam-na sobre o controle dos sacerdotes; ensinam ao homem que não deve achegar-se à ela em sua nudez original e sim através de cerimônias, sacramentos que a arrancam da terra, da carne, que a metarmofoseiam em uma criatura humana; então a magia que ela detém é canalizada como raio após a invenção do para raios e das centrais elétricas, torna-se mesmo possível utilizá-la no interesse do coletividade. Percebe-se aqui outra fase desse movimento oscilatório que define a relação do homem com sua fêmea. Ele a ama enquanto ela lhe pertence, teme-a enquanto outro; mas é enquanto outro temível que ele procura torna-la mais profundamente sua, e é isso que faz com que ele a eleve à dignidade de pessoa e a reconheça como semelhante. [BEAUVOIR, p. 213, 1980).”
Com isso entendemos que toda a sociedade principalmente a religiosa conspira para que a mulher permaneça em um estado que a torna um ser abaixo do homem.
Discutir gênero não é falar de “ideologia de gênero” porque a definição de gênero é ampla destacando as relações sociais construída e perpetuada na história em relação ao feminino e masculino de forma generalizada, uma ideologia apregoada na religião, na escola, na família, entre outros pode causar equívocos gerando preconceitos, todavia o assunto é amplo não se restringindo à uma ideologia de gênero que repercute de geração em geração tornando a afirmação de gênero algo cultural.
 Esse tema abrange questões sobre as diferenças do feminino e do masculino que podem gerar desigualdades. Quando há uma compreensão sobre o gênero, há o cuidado de não se ofender as pessoas nos ambientes sociais observando que os sujeitos não importa sua sexualidade, gostos ou estilo de vida, merecem consideração e serem tratados com respeito vistos que se trata de seres humanos e todos tem os mesmos direitos perante a Lei.
A desinformação afeta os debates sobre gênero no debate na escola de forma agressiva e preconceituosa visto que repercute uma ideologia machista devido predominar no meio escolar o gênero da escola que ainda é masculino gerando a manutenção dos privilégios dentro da sociedade. A escola é uma instituição muito importante porque é o espaço em que a aprendizagem de gênero vai se reproduzir.
 A sociabilização na escola acontece de modo formal, por isso a escola deve ser pensada como um espaço de debates, para questionamentos, de contextualização, para que meninos e meninas aprendam o papel do gênero sobre o nosso corpo. Vigora um processo educacional que reforça a afirmação do gênero de maneira compulsória utilizando dispositivos sutis que são naturalizados no cotidiano.
Essa conversa sobre gênero e sexualidade não pode ficar a cargo somente dos pais e responsáveis visto que as famílias podem ter uma visão muito limitada e pensamentos iguais sobre o assunto, diferente da escola que possui conhecimento científico, fato que contribui para o aprendizado de forma clara e objetiva. 
Existem na escola jeitos diferentes, culturas variadas que se expõe à um leque de opções frente a diversidade escolar em que se encontram alunos diferentes entre si aprendendo dessa forma a conviver com o “estranho” e a respeitar o modo do outro ver o mundo.
 O preconceito atual ocorre entre meninos e meninas porém, as possibilidades para ser mulher é maior devido a forma como são tratados meninas e meninos. Também é importante essa conversa no ambiente escolar para esclarecer casos de violência na família com crianças ou com mulheres que podem acontecer no meio familiar.
A corporeidade é construída no meio escolar entre atitudes, gestos e o corpo, o jeito de se expressar, de vestir, sentar, brincar, estar, são produzidos culturalmente. A escola assim como a mídia e a família, disciplina os corpos. Os objetos estão extremamente divididos, o corpo tem marca do feminino e do masculino, isso é produzido.
A escola quer esconder qualquer sinal de sensualidade nas maneiras de se relacionar com o corpo. Há um corpo que preenche os padrões de beleza e isso faz com que as pessoas invistam de forma extravagante nesses modelos de beleza. A mídia publicidade, cinema, televisão, exerce uma pedagogia de vida, ensina como ser mulher e como ser homem e isso vai para o meio escolar. A melhor forma de lidar com isso é estar informado se mantendo crítico.
Uma escola que não debate gênero e sexualidade não está livre dessas questões tenha visto que essas definições são etapas da vida e em qualquer ambiente social que o sujeito estiver, haverá essas questões bem aparentes. A escola possui um padrão para os alunos esperando que desempenhem suas funções de acordo com seu gênero. 
Há papéis definidos para meninos e meninas, por exemplo, se a professora precisar que alguém escreva algum conteúdo na lousa, certamente vai pedir para que uma menina faça isso, mas se precisar transportar alguma carteira escolar, vai pedir a um menino. Atitudes como essas, facilitam a perpetuação das desigualdades existentes entre os gêneros, fortalecendo a ideia da mulher ser subordinada aos papéis femininos, parecem funções insignificantes mas na verdade tem um grande sentido cultural, e isso faz com que os homens e mulheres tenham ações naturais colocando o peso de uma obrigação sobre si.
 Dessa forma debater sobre o gênero e sexualidade na escola é uma maneira de refletir sobre a ação da escola sobre o feminino e o masculino.
A Educação Física pode criar espaço de debate acerca das questões de gênero, sexualidade e corpo durante as aulas, por meio de brincadeiras com aulas dinâmicas e interativas podendo incluir esses assuntos de forma lúdica, envolvendo conteúdos sobre o corpo e suas funções sociais.
De acordo com (Prado e Ribeiro, 2010) as questões de gênero, sexualidade e corpo ganham espaço para se firmarem nas escolas, antes do início das aulas, no intervalo e recreio, nos grupos de conversa, questões, afirmações e desinformações estão ligadas no processo de constituição do panorama e das relações entre os alunos em que ocorre segregação, isolamento e resistências que são trocas construídas e estabelecidas.
Os professores podem aproveitar desses momentos em que trazem assuntos sobre corpo, adornos, vestimentas para elencarem sobre a constituição cultural e social do corpo. Prado e Ribeiro (2010), afirmam que:
[...] “dentre as várias disciplinas curriculares, a Educação Física, talvez pelo fato de permitir uma “aparente” liberdade aos corpos, é constantemente incitada a problematizar os conhecimentos sobre a constituição física e estética corporal, as adequações sexo-gênero dentro do contexto das atividades corporais e não raro, as representações e dúvidas de educandos e educandas sobre sexualidades”. (PRADO e RIBEIRO, 2010). [...]
O professor pode ensinar amplamente as dúvidas: como ocorre a aproximação entre duas pessoas, a questão do primeiro beijo, atitudes do rapaz em uma festa quando convida uma moça pra dançar e ela não dá bola, o acontecimento da “primeira vez”, a virgindade, os cuidados necessários para realizar uma relação sexual. Todos esses assuntos podem ser ensinados pelo professor de EducaçãoFísica, facilitando assim as relações dos alunos com os outros e com o meio em que vive.
De acordo com (Louro,2017), é necessário desconstruir essa lógica que aponta para um espaço naturalmente estabelecido para cada gênero e a hierarquia nela explícita. Todavia, ao acatarmos que essa construção é histórica está sempre se refazendo, refletimos que as relações sociais e suas representações estão mudando momentaneamente e todos os debates e teorias sobre o gênero estão fortalecendo a construção de gênero.
 “[...] é indispensável questionar não apenas o que ensinamos mas o modo que ensinamos e que sentidos nossos/as alunos/as dão ao que aprendem. Atrevidamente é preciso, também, problematizar as teorias que orientam nosso trabalho (incluindo aqui, até mesmo aquelas teorias consideradas “críticas”). Temos de estar atentos sobretudo para nossa linguagem, procurando perceber o sexismo, o racismo e o etnocentrismo que ela frequentemente carrega e institui. (LOURO, 1997. p. 64).” 
O tema proposto da disciplina traz um importante debate sobre gênero e sexualidade tendo em vista que a escola é uma instituição que produz desigualdades separando os diferentes, acolhendo uns, mas não todos.
 Essa temática auxilia os alunos na compreensão sobre o assunto possibilitando mais ações conscientes em alguma vivencia nos ambientes sociais A disciplina Estudos do gênero sendo ofertada à distancia tem pontos positivos porque facilitou a continuidade das aulas durante a pandemia e negativos devido os alunos nem sempre estarem com acesso à internet para acompanhar as aulas.
Referências
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. RJ: Nova Fronteira, 1980.
FOCAULT, Michel. História da sexualidade: o cuidado de si. SP, Paz e terra, 2005.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós estruturalista. RJ: Vozes, 1997.
PRADO, Vagner Matias do. RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. Gêneros, sexualidade e Educação Física escolar: um início de conversa. UNESP. Motriz, Rio Claro, v. 16 n. 2 p.402-413, 2010.

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