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Cálculos de Propriedades Termodinâmicas de Mistura Ana Carolina de Lira Quaresma acarol@eq.ufrj.br 2020.1 1 mailto:carolffc2@gmail.com Resumo Gases Líquidos 𝑑𝜇𝑖 = 𝑅𝑇 𝑑 ln መ𝑓𝑖 → 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑟𝑒𝑓 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 መ𝑓𝑖 𝑟𝑒𝑓 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑔𝑖 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 መ𝑓𝑖 𝑔𝑖 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 𝑦𝑖𝑃 = 𝑅𝑇 ln Ø𝑖 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 መ𝑓𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 𝑥𝑖𝑓𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖 • Mais usado • Quando 𝑥𝑖 → 1, o comportamento as solução real se aproxima do ideal 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 መ𝑓𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 𝑥𝑖𝐻𝑖 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖 ∗ • Quando 𝑥𝑖 → 0, o comportamento as solução real se aproxima do ideal Escolhendo Regra de Lewis-Randall para solução ideal como referência Escolhendo mistura de gás ideal como referência Escolhendo Lei de Henry como referência 2 Modelos para Misturas Equações de estado e modelos de energia de Gibbs em excesso 3 Equações de estado – Equação do Virial • Equação de estado do Virial truncada no 2º termo para misturas: 𝑍 = 1 + 𝐵𝑃 𝑅𝑇 , 𝐵 = 𝐵(𝑇, ณ𝒚) A interpretação que se atribui ao termo B está relacionada as interações de moléculas do fluido, quando tomadas duas a duas. No caso de sistemas multicomponentes, é sobre este termo que haverá mudança, pois ele passará a levar em conta as interações entre todos os diferentes tipos de molécula presentes. Assim: 𝐵 = 𝑖 𝑐 𝑗 𝑐 𝑦𝑖𝑦𝑗𝐵𝑖𝑗 Em que 𝐵𝑖𝑗 𝑇 = 𝐵𝑗𝑖(𝑇) • Para uma mistura binária: 𝐵 = 𝑦1𝑦1𝐵11 + 𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2𝑦1𝐵21 + 𝑦2𝑦2𝐵22 𝐵 = 𝑦1 2𝐵11 + 2𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2 2𝐵22 𝐵11, 𝐵22 → coef. do viral de espécie pura 𝐵12 → coef. cruzado Regra de mistura 4 Equações de estado – Equação do Virial • Cálculo do coeficiente de fugacidade da espécie i: 𝑙𝑛Ø𝑖 = න 0 𝑃 ҧ𝑍𝑖 − 1 𝑑𝑃 𝑃 Cálculo de ҧ𝑍𝑖: ҧ𝑍𝑖 = 𝜕 𝑛𝑍 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑃,𝑛𝑗≠𝑖 , 𝑛𝑍 = 𝑛 + 𝑛𝐵𝑃 𝑅𝑇 ҧ𝑍𝑖 = 1 + 𝑃 𝑅𝑇 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 • Tomando como exemplo a fugacidade do componente 1: 𝑙𝑛Ø1 = න 0 𝑃 ҧ𝑍1 − 1 𝑑𝑃 𝑃 𝑙𝑛Ø1 = න 0 𝑃 1 + 𝑃 𝑅𝑇 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛1 𝑇,𝑛2 − 1 𝑑𝑃 𝑃 𝑙𝑛Ø1 = 1 𝑅𝑇 න 0 𝑃 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛1 𝑇,𝑛2 𝑑𝑃 𝑙𝑛Ø1 = 𝑃 𝑅𝑇 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛1 𝑇,𝑛2 Fator compressibilidade parcial molar! 5 Equações de estado – Equação do Virial • Precisamos substituir B, para isso: 𝐵 = 𝑦1 2𝐵11 + 2𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2 2𝐵22 𝐵 = 𝑦1 1 − 𝑦2 𝐵11 + 2𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2 1 − 𝑦1 𝐵22 𝐵 = 𝑦1𝐵11 − 𝑦1𝑦2𝐵11 + 2𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2𝐵22 − 𝑦1𝑦2𝐵22 Ou 𝐵 = 𝑦1𝐵11 + 𝑦2𝐵22 + 𝑦1𝑦2𝛿12 𝛿12(𝑇) = 2𝐵12 − 𝐵11 − 𝐵22 𝑛𝐵 = 𝑛1𝐵11 + 𝑛2𝐵22 + 𝑛1 1 − 𝑛1 𝑛 𝛿12 • Derivando: 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛1 𝑇,𝑛2 = 𝐵11 + 1 𝑛 − 𝑛1 𝑛² 𝑛2𝛿12 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛1 𝑇,𝑛2 = 𝐵11 + 1 𝑛 − 𝑛1 𝑛² 𝑛2𝛿12 𝜕 𝑛𝐵 𝜕𝑛1 𝑇,𝑛2 = 𝐵11 + 𝑦2 2𝛿12 Logo: 𝑙𝑛Ø1 = 𝑃 𝑅𝑇 𝐵11 + 𝑦2 2𝛿12 6 Equações de estado – Equação do Virial Logo: 𝑙𝑛Ø1 = 𝑃 𝑅𝑇 𝐵11 + 𝑦2 2𝛿12 , 𝑙𝑛Ø2 = 𝑃 𝑅𝑇 𝐵22 + 𝑦1 2𝛿12 De forma geral: 𝑙𝑛Ø𝑘 = 𝑃 𝑅𝑇 𝐵𝑘𝑘 + 1 2 𝑖 𝑗 𝑦𝑖𝑦𝑗 2𝛿𝑖𝑘 − 𝛿𝑖𝑗 𝛿𝑖𝑘 𝑇 = 2𝐵𝑖𝑘 − 𝐵𝑖𝑖 − 𝐵𝑘𝑘 𝛿𝑖𝑗(𝑇) = 2𝐵𝑖𝑗 − 𝐵𝑖𝑖 − 𝐵𝑗𝑗 Com: 𝛿𝑖𝑖 = 𝛿𝑘𝑘 = 0, 𝛿𝑖𝑗 = 𝛿𝑗𝑖 7 Equações de estado – Equação do Virial Cálculo de 𝑩𝒊𝒋 𝑻 → correlações generalizadas • Os termos 𝐵𝑖𝑖 são os coeficientes do virial para espécies puras, e podem ser calculados pelas equações específicas de espécies puras já estudadas • Podemos usar uma extensão das correlações generalizadas de fluidos puros para o cálculo de 𝐵𝑖𝑗(𝑇): 𝐵𝑖𝑗 = 𝐵𝑖𝑗𝑃𝑐𝑖𝑗 𝑅𝑇𝑐𝑖𝑗 = 𝐵𝑜(𝑇𝑟𝑖𝑗) + 𝜔𝑖𝑗𝐵 1(𝑇𝑟𝑖𝑗) 𝑇𝑟𝑖𝑗 = 𝑇 𝑇𝑐𝑖𝑗 • Proposições de Prausnitz et. al: 𝜔 𝑘𝑖𝑗 → na ausência de dados é nulo Se i = j → equações para fluidos puros 8 Equações de estado – Cúbicas Genéricas • Equação cúbica genérica: 𝑃 = 𝑅𝑇 𝑣 − 𝑏 − 𝑎 𝑇 𝑣 + 𝜖𝑏 𝑣 + 𝜎𝑏 𝑎 𝑇 , 𝑏 → dependem da equação usada • Usar regras de combinação e regras de mistura para estender a análise para misturas: 𝑎𝑖𝑗 = 1 − 𝑘𝑖𝑗 𝑎𝑖𝑎𝑗 • Usar regras de mistura para obter os parâmetros globais • É dado que o coeficiente de fugacidade é para equação de cúbica genérica possui a seguinte forma: 𝑙𝑛Ø𝑖 = ത𝑏𝑖 𝑏 𝑍 − 1 − ln 𝑍 − 𝛽 − ത𝑞𝑖𝐼 Regra de combinação 𝑏 = 𝑖 𝑐 𝑦𝑖𝑏𝑖𝑎(𝑇) = 𝑖 𝑐 𝑗 𝑐 𝑦𝑖𝑦𝑗𝑎𝑖𝑗 𝛽 = 𝑏𝑃 𝑅𝑇 𝑞 = 𝑎 𝑏𝑅𝑇 ത𝑏𝑖 = 𝜕 𝑛𝑏 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 ത𝑞𝑖 = 𝜕 𝑛𝑞 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 = 𝑞 1 + ത𝑎𝑖 𝑎 − ത𝑏𝑖 𝑏 ത𝑎𝑖 = 𝜕 𝑛𝑎 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 9 Equações Cúbicas Genéricas 𝑃 = 𝑅𝑇 𝑣 − 𝑏 − 𝑎 𝑇 𝑣 + 𝜖𝑏 𝑣 + 𝜎𝑏 𝜖, 𝜎 → adimensionais Van der Waals Redlich-Kwong Soave-Redlich-Kwong Peng-Robinson 𝝐 0 1 1 1 − 21/2 𝝈 0 0 0 1 + 21/2 𝒃 𝑅𝑇𝑐 8𝑃𝑐 0,08664 𝑅𝑇𝑐 𝑃𝑐 0,08664 𝑅𝑇𝑐 𝑃𝑐 0,0778 𝑅𝑇𝑐 𝑃𝑐 𝒂(𝑻) 𝑎𝑐 𝑎𝑐 𝑇 𝑎𝑐 1 + 𝜅 1 − 𝑇 𝑇𝑐 1/2 2 𝑎𝑐 1 + 𝜅 1 − 𝑇 𝑇𝑐 1/2 2 𝒂′(𝑻) 0 −0,5𝑎𝑐𝑇 3/2 − 𝑎𝑐𝜅 𝑇𝑐 1 + 𝜅 𝑇 𝑇𝑐 1/2 − 𝜅 − 𝑎𝑐𝜅 𝑇𝑐 1 + 𝜅 𝑇 𝑇𝑐 1/2 − 𝜅 𝒂𝒄 27𝑅2𝑇𝑐 2 64𝑃𝑐 0,42748 𝑅2𝑇𝑐 5/2 𝑃𝑐 0,42748 𝑅2𝑇𝑐 2 𝑃𝑐 0,45724 𝑅2𝑇𝑐 2 𝑃𝑐 𝜿 --- --- 0,48508 + 1,55171𝜔 − 0,1613𝜔2 0,37464 + 1,54226𝜔 − 0,26992𝜔2 10 Equações de estado – Cúbicas Genéricas Cálculo do coeficiente de fugacidade: 𝑙𝑛Ø𝑖 = ത𝑏𝑖 𝑏 𝑍 − 1 − ln 𝑍 − 𝛽 − ത𝑞𝑖𝐼 𝐼 → variável que depende os coeficientes da equação de estado 𝛽 = 𝑏𝑃 𝑅𝑇 𝑞 = 𝑎 𝑏𝑅𝑇 ത𝑏𝑖 = 𝜕 𝑛𝑏 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 ത𝑞𝑖 = 𝜕 𝑛𝑞 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 = 𝑞 1 + ത𝑎𝑖 𝑎 − ത𝑏𝑖 𝑏 ത𝑎𝑖 = 𝜕 𝑛𝑎 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑛𝑗≠𝑖 Se 𝜖 ≠ 𝜎: 𝐼 = 1 𝜎 − 𝜖 ln 1 + 𝜎𝜌𝑏 1 + 𝜖𝜌𝑏 Se 𝜖 = 𝜎: 𝐼 = 𝜌𝑏 1 + 𝜖𝜌𝑏 = 𝛽 𝑍 + 𝜖𝛽 11 12 Modelos de Energia de Gibbs em excesso • Modelos de energia de Gibbs em excesso partem da referência de solução ideal e por isso são amplamente utilizados para soluções líquidas. • Objetivo: criar uma expressão analítica para o coeficiente de atividade • Ex: Margules, Van Laar, Wilson,... Relembrando: Regras a serem respeitadas ao criar um modelo para ҧ𝐺𝐸 (considerando mistura binária) መ𝑓𝑖 = 𝑥𝑖𝛾𝑖𝑓𝑖 𝑜 → Lewis-Randall መ𝑓𝑖 = 𝑥𝑖𝛾𝑖 ∗𝐻𝑖 → Lei de Henry ҧ𝐺𝐸 = 𝑅𝑇 𝑖 𝑥𝑖ln 𝛾𝑖 Definindo a referência, podemos desenvolver uma expressão para ҧ𝐺𝐸(𝑥𝑖) 1. Nas frações molares 𝑥1 = 1 e 𝑥2 = 1, considerando Lewis-Randall, temos solução ideal, portanto ҧ𝐺𝐸 = 0 2. O modelo de ҧ𝐺𝐸 proposto deve satisfazer a equação de Gibbs-Duhem Caso alguma regra seja violada, o modelo é inconsistente termodinamicamente ҧ𝐺𝑖 𝐸 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖 13 Modelos de Energia de Gibbs em excesso Margules (1 parâmetro) ҧ𝐺𝐸 𝑅𝑇 = 𝐴𝑥1𝑥2 • Determinar coeficientes de atividade ҧ𝐺𝑖 𝐸 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖 ൝ ҧ𝐺1 𝐸 = 𝑅𝑇 ln 𝛾1 ҧ𝐺2 𝐸 = 𝑅𝑇 ln 𝛾2 Pela definição de propriedade parcial molar ҧ𝐺1 𝐸 𝑅𝑇 = 𝜕 𝑛 ҧ𝐺𝐸/𝑅𝑇 𝜕𝑛1 𝑇,𝑃,𝑛2 = 𝜕 𝐴𝑛1(1 − 𝑥1 ) 𝜕𝑛1 𝑇,𝑃,𝑛2 ҧ𝐺1 𝐸 𝑅𝑇 = 𝐴𝑥2 2, ҧ𝐺2 𝐸 𝑅𝑇 = 𝐴𝑥1 2 Logo: ln 𝛾1 = 𝐴𝑥2 2 ln 𝛾2 = 𝐴𝑥1 2 𝐴 → parâmetro que depende dos componentes da mistura 14 Modelos de Energia de Gibbs em excesso Margules (1 parâmetro) • Graficamente: ln 𝛾1 = 𝐴𝑥2 2 ln 𝛾2 = 𝐴𝑥1 2 Substâncias cujas interações moleculares são semelhantes no tipo e em magnitude mostram comportamento simétrico e podem ser bem descritas pela equação de Margules de um parâmetro Qual é a curva de cada componente? 15 Modelos de Energia de Gibbs em excesso Moléculas semelhantes Componente com natureza química similar mas diferentes tamanhos Contabiliza diferenças no tamanho molecular e forças intermoleculares Interações moleculares distintas no tamanho e magnitude 16 Modelos de Energia de Gibbs em excesso 17 Modelos de Energia de Gibbs em excesso 18 Multicomponentes 19 Fugacidade de Líquidos Puros Para calcular a fugacidade de uma espécie líquida na mistura, é preciso saber a fugacidade do líquido puro nas mesmas condições da mistura. Fugacidade da espécie i líquida na mistura (Lewis-Randall) መ𝑓𝑖 𝐿 = 𝑥𝑖𝛾𝑖𝑓𝑖𝐿,𝑜 A melhor maneira para determinar a fugacidade do líquido puro é através da fugacidade do gás pelo critério de equilíbrio de isofugacidade.𝑓𝑖 𝑉,𝑜 = Ø𝑖𝑃 𝑓𝑖 𝐿,𝑜 = 𝑓𝑖 𝑉,𝑜 𝑛𝑖 𝐿 L 𝑃𝑠𝑎𝑡𝑇 𝑛𝑖 𝐿 V L 𝑛𝑖 𝑉 𝑃𝑇 Reduzir P 𝑓𝑖 𝐿,𝑜 = 𝑓𝑖 𝑉,𝑜 = Ø𝑖 𝑠𝑎𝑡𝑃𝑠𝑎𝑡 Equação válida nas condições de saturação! E líquido comprimido?T cte 20 Fugacidade de Líquidos Puros A correção é feita expressando a dependência da fugacidade com a pressão. • Sabemos que: 𝑑 ҧ𝐺𝑖 𝑜 = 𝑑𝜇𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 𝑑(ln𝑓𝑖 𝑜) • Da relação fundamental para energia de Gibbs: 𝑑 ҧ𝐺𝑖 𝑜 = − ҧ𝑆𝑖 𝑜𝑑𝑇 + ത𝑉𝑖 𝑜𝑑𝑃 • Como estamos considerando T cte: 𝑑 ҧ𝐺𝑖 𝑜 = ത𝑉𝑖 𝑜𝑑𝑃 • Logo: 𝑑 ln𝑓𝑖 𝑜 = ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑑𝑃 • Integrando da saturação até a condição do sistema (líquido comprido): ln 𝑓𝑖 𝑜(𝑇, 𝑃) 𝑓𝑖 𝑜(𝑇, 𝑃𝑠𝑎𝑡) = න 𝑃𝑠𝑎𝑡 𝑃 ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑑𝑃 Logo: 𝑓𝑖 𝑜(𝑇, 𝑃) 𝑓𝑖 𝑜(𝑇, 𝑃𝑠𝑎𝑡) = exp න 𝑃𝑠𝑎𝑡 𝑃 ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑑𝑃 𝑓𝑖 𝑜 𝑇, 𝑃 = 𝑓𝑖 𝑜 𝑇, 𝑃𝑠𝑎𝑡 exp න 𝑃𝑠𝑎𝑡 𝑃 ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑑𝑃 Ø𝑖 𝑠𝑎𝑡𝑃𝑠𝑎𝑡 21 Fugacidade de Líquidos Puros 𝑓𝑖 𝑜 𝑇, 𝑃 = Ø𝑖 𝑠𝑎𝑡(𝑇)𝑃𝑠𝑎𝑡 exp න 𝑃𝑠𝑎𝑡 𝑃 ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑑𝑃 Fugacidade de líquido puro Fator de Poynting Se pressão até 100bar: ത𝑉𝑖 𝑜 = 𝑐𝑡𝑒 𝑓𝑖 𝑜 = Ø𝑖 𝑠𝑎𝑡𝑃𝑠𝑎𝑡 exp ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑃 − 𝑃𝑠𝑎𝑡 Pressão de saturação • Equação de Antoine • Tabela de vapor Coeficiente de fugacidade (sat) • Correlações generalizadas lnØ =ln Ø𝟎 +𝝎ln Ø𝟏 (tabelado) Van Ness – Apêndice E 22 Fugacidade de Líquidos Puros • Correlações generalizadas: 1. Correlação de Lee/Kesler (tabelado) lnØ =ln Ø0 + 𝜔ln Ø1 2. Resolução de integral numérica 𝑙𝑛Ø𝑖 = න 0 𝑃 𝑍𝑖 − 1 𝑑𝑃 𝑃 𝑃 = 𝑃𝑐𝑃𝑟 → 𝑑𝑃 = 𝑃𝑐𝑑𝑃𝑟 𝑙𝑛Ø𝑖 = න 0 𝑃𝑟 𝑍𝑖 − 1 𝑑𝑃𝑟 𝑃𝑟 Substituindo pela correlação de Pitzer: 𝑍 = 𝑍0 + 𝜔𝑍1 𝑙𝑛Ø = න 0 𝑃𝑟 𝑍0 +𝜔𝑍1 − 1 𝑑𝑃𝑟 𝑃𝑟 𝑙𝑛Ø = න 0 𝑃𝑟 𝑍0 − 1 𝑑𝑃𝑟 𝑃𝑟 + 𝜔න 0 𝑃𝑟 𝑍1 𝑑𝑃𝑟 𝑃𝑟 Na forma alternativa: lnØ =ln Ø0 +𝜔ln Ø1 Onde: ln Ø0 = න 0 𝑃𝑟 𝑍0 − 1 𝑑𝑃𝑟 𝑃𝑟 ln Ø1 = න 0 𝑃𝑟 𝑍1 𝑑𝑃𝑟 𝑃𝑟 23 Fugacidade de Líquidos Puros • Contabilizando efeitos de mistura: መ𝑓𝑖 = 𝑥𝑖𝛾𝑖𝑓𝑖 𝑜 (𝐿𝑒𝑤𝑖𝑠 − 𝑅𝑎𝑛𝑑𝑎𝑙𝑙) • Logo: መ𝑓𝑖(𝑇, 𝑃, ณ𝑥) = 𝑥𝑖𝛾𝑖Ø𝑖 𝑠𝑎𝑡(𝑇)𝑃𝑠𝑎𝑡 exp න 𝑃𝑠𝑎𝑡 𝑃 ത𝑉𝑖 𝑜 𝑅𝑇 𝑑𝑃 24 Cálculo de Propriedades Termodinâmicas para Mistura Equações de estado e modelos de energia de Gibbs em excesso 25 Problema Modelo • C componentes se encontram no estado inicial, onde são gases ideais puros a temperatura 𝑇0 e pressão 𝑃0. Qual é a variação das propriedades termodinâmicas deste sistema quando estes mesmos componentes atingem o estado final, onde fazem parte de uma mistura de fluidos reais a temperatura T e pressão P? • Mudanças: • (i) variação na temperatura; • (ii) variação na pressão; • (iii) mistura; • (iv) o estado físico dos componentes muda de gás ideal para gás real A 𝑇0, 𝑃0 𝑇0, 𝑃0B A 𝑇, 𝑃 𝑇, 𝑃B A B 26 Via Equação de Estado (iv) o estado físico dos componentes muda de gás ideal para gás real ഥ𝑀𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = ഥ𝑀𝑖 𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ഥ𝑀𝑖 𝑅 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 ഥ𝑀 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝑀𝑖 𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝑀𝑖 𝑅 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 (iii) Mistura (gás ideal puro -> mistura de gás ideal) ഥ𝑀𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝑀𝑖 𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝑀𝑖 𝑜,𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ∆ ഥ𝑀𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 Unificando: ഥ𝑀 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝑀𝑖 𝑜,𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ∆ ഥ𝑀𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ഥ𝑀𝑅 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 Não está contabilizando efeitos de variação de temperatura e pressão! Para cada propriedade será necessário incluir termos de variação de T e P 27 Via Equação de Estado • Variação de entalpia ഥ𝐻 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝐻𝑖 𝑔𝑖,𝑜 𝑇0, 𝑃0 +න 𝑇0 𝑇 𝐶𝑝𝑖𝑑𝑇 + 0 + ∆ഥ𝐻 𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ഥ𝐻𝑅 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 ∆ഥ𝐻𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 0 • Variação de entropia ҧ𝑆 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ҧ𝑆𝑖 𝑔𝑖,𝑜 𝑇0, 𝑃0 +න 𝑇0 𝑇 𝐶𝑝𝑖 𝑇 𝑑𝑇 − 𝑅 ln 𝑃 𝑃0 + ∆ ҧ𝑆𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ҧ𝑆𝑅 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 ∆ ҧ𝑆𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = −𝑅 𝑖 𝑦𝑖 𝑙𝑛𝑦𝑖 ഥ𝑀 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝑀𝑖 𝑜,𝑔𝑖 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ∆ ഥ𝑀 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 + ഥ𝑀𝑅 𝑇, 𝑃, ณ𝑦 28 Via Energia de Gibbs em Excesso • Entalpia ഥ𝐻 𝑇, 𝑃, ณ𝑥 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝐻𝑖 𝑔𝑖,𝑜 𝑇0, 𝑃0 +න 𝑇0 𝑇 𝐶𝑝𝑖𝑑𝑇 + 0 − 𝑖 𝑦𝑖∆ഥ𝐻𝑖 𝑣𝑎𝑝 + ∆ഥ𝐻𝑖𝑑 + ഥ𝐻𝐸 ഥ𝐻 𝑇, 𝑃, ณ𝑥 = 𝑖 𝑦𝑖 ഥ𝐻𝑖 𝑔𝑖,𝑜 𝑇0, 𝑃0 +න 𝑇0 𝑇 𝐶𝑝𝑖𝑑𝑇 − 𝑖 𝑦𝑖∆ഥ𝐻𝑖 𝑣𝑎𝑝 + ഥ𝐻𝐸 ഥ𝐻𝐸 𝑅𝑇 = −𝑇 𝜕 ൗ ҧ𝐺𝐸 𝑅𝑇 𝜕𝑇 𝑃,ณ𝑥 Modelo de energia de Gibbs em excesso adequado ∆ഥ𝐻 mistura 29 Via Energia de Gibbs em Excesso • Entropia ҧ𝑆 𝑇, 𝑃, ณ𝑥 = 𝑖 𝑦𝑖 ҧ𝑆𝑖 𝑔𝑖,𝑜 𝑇0, 𝑃0 +න 𝑇0 𝑇 𝐶𝑝𝑖 𝑇 𝑑𝑇 − 𝑅 ln 𝑃 𝑃0 − 𝑖 𝑦𝑖∆ ҧ𝑆𝑖 𝑣𝑎𝑝 + ∆ ҧ𝑆𝑖𝑑 + ҧ𝑆𝐸(𝑇, 𝑃) ҧ𝑆 𝑇, 𝑃, ณ𝑥 = 𝑖 𝑦𝑖 ҧ𝑆𝑖 𝑔𝑖,𝑜 𝑇0, 𝑃0 +න 𝑇0 𝑇 𝐶𝑝𝑖 𝑇 𝑑𝑇 − 𝑅 ln 𝑃 𝑃0 − 𝑖 𝑦𝑖∆ ҧ𝑆𝑖 𝑣𝑎𝑝 − 𝑅 − 𝑖 𝑥𝑖 ln𝑥𝑖 + ҧ𝑆 𝐸(𝑇, 𝑃) ∆ ҧ𝑆𝑖 𝑣𝑎𝑝 = ∆ഥ𝐻𝑖 𝑣𝑎𝑝 𝑇 ҧ𝑆𝐸 = − 𝜕 ҧ𝐺𝐸 𝜕𝑇 𝑃,ณ𝑥 Modelo de energia de Gibbs em excesso adequado ∆ ҧ𝑆 mistura 30 Exercício – Entalpia de mistura e Calor de solução (෪∆𝐻𝑠) A tabela a seguir apresenta dados de entalpia de solução (calor de solução) para o ácido nítrico em água a 18°C. Determine os valores de entalpia de mistura em função da fração molar de solvente. • Calor de solução (ou dissolução): calor liberado ao dissolver 1 mol de soluto (gás ou sólido) em n mol de solução. ෪∆𝐻𝑠 = ∆ഥ𝐻 𝑥1 , 𝑥1 = 1 1 + 𝑛 31 Exercício – Cálculo do calor de solução (෪∆𝐻𝑠) Uma solução líquida de HCl em água, contendo 1 mol de HCl e 4,5 mol de água, absorve 1 mol adicional de HCL na temperatura constante de 25°C. Qual é o efeito térmico? HCl/(4,5)H2O + HCl -> HCl/(2,25) H2O HCl/(4,5) H2O -> HCl + 4,5 H2O (I) 2(HCl + 2,25H2O -> HCl/(2,25)H2O (II) HCl/(4,5)H2O + HCl -> HCl/(2,25)H2O 32 Exercício – Cálculo do calor de solução (෪∆𝐻𝑠) (I) ෪∆𝐻𝑠 = 62 𝑘𝐽/𝑚𝑜𝑙𝐻𝐶𝑙 (II) ෪∆𝐻𝑠 = 2 ∗ (−50) 𝑘𝐽/𝑚𝑜𝑙𝐻𝐶𝑙 ෪∆𝐻𝑠 = −100 + 62 = 38 𝑘𝐽/𝑚𝑜𝑙𝐻𝐶𝑙 HCl/(4,5) H2O -> HCl + 4,5 H2O (I) 2(HCl + 2,25H2O -> HCl/(2,25)H2O (II) HCl/(4,5)H2O + HCl -> HCl/(2,25)H2O 33 Exercício – Diagrama Entalpia por Composição 20.000 lbm/h de uma solução aquosa de 𝐻2𝑆𝑂4 a 80% em massa a 120°F são diluídos continuamente com água refrigerada a 40°F para fornecer uma corrente contendo 50% em massa a 140°F. a) Qual a vazão mássica da água refrigerada em lbm/h b) Qual a taxa de transferência de calor em BTU/h para o processo de mistura? O calor é adicionado ou removido? c) Se a mistura ocorresse adiabaticamente, qual seria a temperatura final do produto? Considerar as mesmas condições de entrada e mesma composição do produto final usada em a) 34 Diagrama Entalpia por Composição a) • Balanço de massa para o ácido 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐵 𝐵 = 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐶 𝐶 0,8𝑥20000 = 0,5𝑥𝐶 → 𝐶 = 32000 𝑙𝑏𝑚/ℎ • Balanço de massa para água 𝐴 + 𝐵 = 𝐶 𝐴 + 20000 = 32000 → 𝐴 = 12000 𝑙𝑏𝑚/ℎ b) • Balanço de energia 𝑑𝑈 𝑑𝑡 = ሶ𝑄 + ሶ𝑊𝑠 − 𝑃 𝑑𝑣 𝑑𝑡 + ℎ𝑒𝑛𝑡 ሶ𝑚𝑒𝑛𝑡 − ℎ𝑠𝑎𝑖 ሶ𝑚𝑠𝑎𝑖 Considerações: • Estado permanente • Não há trabalho 0 = ሶ𝑄 + ℎ𝐴 ሶ𝑚𝐴 + ℎ𝐵 ሶ𝑚𝐵 − ℎ𝐶 ሶ𝑚𝐶 ሶ𝑄 = ℎ𝐶 ሶ𝑚𝐶 − ℎ𝐴 ሶ𝑚𝐴 − ℎ𝐵 ሶ𝑚𝐵 B (120°F) 20.000 lbm/h 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐵 = 0,8 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐵 = 0,2 A (40°F) 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐴 = 0,1 Tanque de mistura C (140°F) 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐶 = 0,5 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐶 = 0,5 ℎ → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 Valores de entalpia facilmente encontrados em diagramas entalpia por composição 35 Diagrama Entalpia por Composição • Usado em misturar binárias • Representa a entalpia como uma função da composição (fração molar ou fração mássica de uma espécie), com a temperatura como parâmetro. A pressão é constante e normalmente igual a 1 (atm). • Como não há valor absoluto para entalpia, valores arbitrários são escolhidos como referência para as espécies puras. No caso, ℎá𝑔𝑢𝑎 = 0no ponto triplo (T=32°F) e ℎá𝑐𝑖𝑑𝑜 = 0 a 77°F (25°C) Linha tracejada: solução ideal Linha cheia: solução real nas mesmas condições 36 Diagrama Entalpia por Composição • Para solução ideal: Isoterma é uma reta (linha tracejada) • Linha cheia: solução real nas mesmas condições • A distância entre as a reta da solução ideal e a curva da solução real é a entalpia molar de mistura (= entalpia molar de excesso) ∆ഥ𝐻𝑖𝑑 = 0 → ഥ𝐻𝐸 = ∆ഥ𝐻 ഥ𝐻𝑖 𝑖𝑑 = ഥ𝐻𝑖 𝑜 → ഥ𝐻𝑖𝑑 = 𝑖 𝑥𝑖 ഥ𝐻𝑖 𝑜 ∆ഥ𝐻 = ഥ𝐻 − 𝑖 𝑥𝑖 ഥ𝐻𝑖 𝑜 → ∆ഥ𝐻 = ഥ𝐻 − ഥ𝐻𝑖𝑑 = ഥ𝐻𝐸 • Propriedade parcial: obtida através da reta tangente ao ponto da mistura ഥ𝐻𝑖 = 𝜕 𝑛ഥ𝐻 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑃,𝑛𝑗≠𝑖 = 𝜕 ഥ𝐻 𝜕𝑥𝑖 𝑇,𝑃,𝑥𝑗≠𝑖 37 b) ሶ𝑄 = ℎ𝐶 ሶ𝑚𝐶 − ℎ𝐴 ሶ𝑚𝐴 − ℎ𝐵 ሶ𝑚𝐵 ሶ𝑄 = −70 32000 − 8 ∗ 12000 − −92 20000 = −496.000 𝐵𝑇𝑈/ℎ Calor é liberado (exotérmico) c) Processo adiabático: calor liberado vai ficar dentro do sistema • Balanço de energia: 𝑑𝑈 𝑑𝑡 = ሶ𝑄 + ሶ𝑊𝑠 − 𝑃 𝑑𝑣 𝑑𝑡 + ℎ𝑒𝑛𝑡 ሶ𝑚𝑒𝑛𝑡 − ℎ𝑠𝑎𝑖 ሶ𝑚𝑠𝑎𝑖 B (120°F) 20.000 lbm/h 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐵 = 0,8 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐵 = 0,2 A (40°F) 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐴 = 0,1 Tanque de mistura C (140°F) 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐶 = 0,5 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐶 = 0,5 38 c) 𝑑𝑈 𝑑𝑡 = ሶ𝑄 + ሶ𝑊𝑠 − 𝑃 𝑑𝑣 𝑑𝑡 + ℎ𝑒𝑛𝑡 ሶ𝑚𝑒𝑛𝑡 − ℎ𝑠𝑎𝑖 ሶ𝑚𝑠𝑎𝑖 Considerações: • Estado permanente • Não há trabalho ℎ𝐶 ሶ𝑚𝐶 − ℎ𝐴 ሶ𝑚𝐴 − ℎ𝐵 ሶ𝑚𝐵 = 0 ℎ𝐶 32000 − 8 ∗ 12000 − −92 20000 = 0 ℎ𝐶 = −54,5 𝐵𝑇𝑈/𝑙𝑏𝑚 𝑇 = 165 °𝐹 B (120°F) 20.000 lbm/h 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐵 = 0,8 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐵 = 0,2 A (40°F) 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐴 = 0,1 Tanque de mistura C (140°F) 𝑤á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝐶 = 0,5 𝑤𝑎𝑔𝑢𝑎 𝐶 = 0,5 39 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑟𝑒𝑓 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 መ𝑓𝑖 𝑟𝑒𝑓 Espécie i na mistura real e espécie i pura 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 𝑓𝑖 𝑜,𝑟𝑒𝑓 = 𝑅𝑇 ln ො𝑎𝑖 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖𝑥𝑖 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖𝑥𝑖 𝜇𝑖 = ҧ𝐺𝑖 → energia de Gibbs parcial molar do componente i 𝜇𝑖 𝑜 = ҧ𝐺𝑖 𝑜 → energia de Gibbs molar do componente i puro Espécie i na mistura ideal e espécie i pura 𝜇𝑖 𝑖𝑑 − 𝜇𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 𝑖𝑑 𝑓𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑖𝑓𝑖 𝑜 𝑓𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln𝑥𝑖 𝜇𝑖 𝑖𝑑 − 𝜇𝑖 𝑜 = 𝑅𝑇 ln𝑥𝑖 Espécie i na mistura real e espécie i na mistura ideal 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln መ𝑓𝑖 መ𝑓𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖 𝜇𝑖 − 𝜇𝑖 𝑖𝑑 = 𝑅𝑇 ln 𝛾𝑖 40 Exercício Resolução no vídeo 41
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