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A organização da educação nacional e os sistemas de ensino APRESENTAÇÃO O Brasil é um país de proporções continentais, o que exige um esforço para que a organização e a estruturação da educação escolar se estenda a todo o sistema de ensino. Assim, as instituições, nos diversos níveis escolares, sejam elas públicas ou privadas, federais, estaduais ou municipais, devem organizar-se de acordo com a legislação brasileira. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá como Lei n.o 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) propõe a organização da educação, além das determinações do Plano Nacional da Educação, suas características e metas. Ainda, você vai entender as atribuições do Conselho Nacional de Educação, bem como os principais elementos a serem considerados quando da implementação do Sistema Nacional de Educação. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Especificar a organização da educação nacional como está disposta na Lei n.o 9.394/1996.• Definir o que determina e prevê o Plano Nacional de Educação.• Indicar os elementos para a implementação do Sistema Nacional de Educação, bem como as atribuições do Conselho Nacional de Educação. • DESAFIO A gestão democrática é baseada na coordenação de atitudes e ações que propõem a participação social, ou seja, a comunidade escolar é considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão. Quais ações você pode propor para a busca de uma gestão mais democrática no interior dessa escola? INFOGRÁFICO A implementação e o acompanhamento de políticas educacionais depende da coordenação de diferentes estruturas dos entes federados. É necessário que haja uma organização capaz de promover o funcionamento integrado e colaborativo entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Veja, no infográfico a seguir, como se organiza o sistema educacional brasileiro e algumas de suas principais estruturas. CONTEÚDO DO LIVRO Para que o sistema educacional brasileiro consiga atingir seus objetivos propostos no Plano Nacional de Educação, é necessário que exista legislação, organização e interdependência entre os entes federativos (União, estados, Distrito Federal e municípios), que operam a partir do regime de colaboração. No capítulo A organização da educação nacional e os sistemas de ensino, da obra Organização e legislação da educação, você verá como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atual, lei n.º 9.394/1996, organiza a educação brasileira. Ainda, você vai conhecer o Sistema Nacional de Educação e sua relação com o Plano Nacional da Educação para que possa atingir suas finalidades. Boa leitura. ORGANIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO Pablo Rodrigo Bes Organização da educação nacional e sistemas de ensino Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Especificar a organização da educação nacional como está disposta na Lei nº. 9.394/1996. Definir o que determina e prevê o Plano Nacional de Educação. Indicar os elementos para a implementação do Sistema Nacional de Educação e as atribuições do Conselho Nacional de Educação. Introdução O Brasil é um País de proporções continentais, o que exige um enorme esforço para que a organização e a estruturação da educação escolar se estendam a todo o sistema de ensino. Todas as instituições nos diversos níveis escolares — sejam elas públicas ou privadas, federais, estaduais ou municipais — devem organizar-se de acordo com a le- gislação brasileira. Neste capítulo, você vai ler sobre a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional atual (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que propõe que a educação seja organizada para o País. Também vai aprender sobre as determinações do Plano Nacional de Educação (PNE), as suas características e metas, bem como as atribuições do Conselho Nacional de Educação (CNE) e os principais elementos que devem ser considerados quando da implementação do Sistema Nacional de Educação. Organização da educação nacional de acordo com a Lei nº. 9.394/1996 (atual) A Lei nº. 9. 394/1996 estabelece as bases, propõe as estruturas e normatiza os procedimentos utilizados para que a educação venha a funcionar no território nacional. Dessa forma, no art. 8º, a LDB de 1996 (atual) trata da organização da educação nacional, apontando que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino (BRASIL, 1996). Porém, cabe à União coordenar a política nacional de educação, ou seja, articular os níveis e sistemas de ensino, cumprindo com as funções normativa, redistributiva e supletiva. A função normativa estabelece que os sistemas de ensino deverão cumprir e acatar as normas estabelecidas pela União. A função redistributiva diz respeito ao repasse de recursos financeiros para os entes federativos e suas instituições de ensino. A função supletiva é aquela que estabelece que a União irá suprir com seus recursos quando sua distribuição não for suficiente para atender às demandas educacionais de algum dos entes que operam dentro da lógica do regime de colaboração. Vamos conhecer agora as incumbências da União, conforme art. 9º da LDB: Art. 9º [...] I — Elaborar o Plano Nacional de Educação. II — Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e dos territórios. III — Prestar assistência técnica e financeira aos Estados, Distrito Federal e municípios. IV — Estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes que nortearão os currículos. V — Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação. VI — Assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar da educação básica. VII — Baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação. VIII — Assegurar processo nacional de avaliação das instituições de edu- cação superior. IX — Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos e instituições de educação superior (BRASIL, 1996, documento on-line). Analisando as atribuições da União propostas pela LDB de 1996 (atual), podemos destacar alguns aspectos essenciais para que a organização da educação nacional se efetive com êxito, como o estabelecimento do regime de colaboração e da integração dos sistemas, “[...] o que é indiscutivelmente Organização da educação nacional e sistemas de ensino2 importante para dar dinamismo e sinergia à organização da educação na- cional” (CARNEIRO, 2006, p. 61). Ou seja, os sistemas federais, estaduais e municipais precisam estar em harmonia, por meio dos seus conselhos de educação, para poderem assegurar que se cumpram as normativas estabe- lecidas para a educação. Outro aspecto que merece destaque diz respeito ao processo de avaliação dos níveis da educação, uma vez que, tanto na educação básica quanto na educação superior, é necessária a criação de avaliações de larga escala, com o objetivo de medir o desempenho das instituições de ensino junto aos estudantes, visando promover ações de melhoria da qualidade quando necessárias. Para atingir esse objetivo, temos experienciado, no interior das instituições de ensino: Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) — realizada ao final do ciclo de alfabetização, no 3º ano do ensino fundamental. Prova Brasil — realizada ao final do ensino fundamental, no 9º ano do ensino fundamental. Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — realizado ao final do ensino médio e também como processo seletivo para algumas univer- sidades públicas. Exame Nacional de Avaliação do Estudante (ENADE) — realizado por estudantes de cursos de graduação ciclicamente. Os referenciais curriculares nacionais que orientam redes de ensino e escolas, na atualidade, são: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) — construídos nos anos 1990 e de caráter não obrigatório. Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) — construídas nos anos 2000 e de caráter não obrigatório. Base Nacional Comum Curricular — sancionada em 2017 e de caráter obrigatório. Vamos conhecer agora as incumbências dos estados e do Distrito Federal, de acordo com a Lei nº. 9.394/1996 (art. 10): Art. 10 Os Estados incumbir-se-ão de: I — organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; II — definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensi- no fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das 3Organização da educação nacional e sistemas de ensino responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público; III — elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios; IV — autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectiva- mente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V — baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI — assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; VI — assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; VII — assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Município (BRASIL, 1996, documento on-line). Como podemos perceber, aos estados, cabem as ações de planejamento e condução das atividades educacionais dos seus municípios, devendo assegurar que as escolas ofertem o ensino fundamental, tendo como a sua principal responsabilidade a oferta do ensino médio, o que podemos perceber ao ma- pearmos a oferta da educação nas escolas estaduais e municipais. Destacamos que os estados e municípios se articularão para a oferta do ensino fundamental a partir dos recursos disponíveis nas esferas municipais e estaduais e da população a ser atendida, ou seja, aqueles que se encontram em idade escolar obrigatória. Ressaltamos que o ensino fundamental é uma responsabilidade secundária para os estados, uma vez que sua prioridade, como vimos, é a oferta do ensino médio. Os municípios também possuem atribuições específicas, que se encontram na LDB: Art. 11 Os Municípios incumbir-se-ão de: I — organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; II — exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; III — baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV — autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sis- tema de ensino; V — oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com priorida- de, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. VI — assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal (BRASIL, 1996, documento on-line). Organização da educação nacional e sistemas de ensino4 Os municípios têm a responsabilidade de exercer a ação redistributiva de recursos em suas escolas, procurando equilibrá-los com equidade entre todas as instituições. Para que possam baixar normas complementares, em sintonia com as normas estaduais e federais, os municípios devem criar seus Conselhos Municipais de Educação. Estes, quando existentes, vão se encarregar das ações de autorização, credenciamento e recredenciamento das escolas municipais, sobretudo, de educação infantil e ensino fundamental, o que é feito por meio de visitas in loco, do acompanhamento e da análise de documentações específicas. Como podemos perceber, na organização da educação nacional, a partir da LDB de 1996 (atual), estão muito bem articuladas as atribuições e competências de cada um dos entes federativos, que passam a funcionar de forma sistêmica e interdependente para que se alcancem os objetivos maiores da educação nacional. A legislação educacional acaba impactando a vida social. Podemos citar o que ocorreu a partir da Lei nº. 12.796, de 4 de abril de 2013, que alterou o texto da LDB atual e oficializou a mudança feita na Constituição com a Emenda Constitucional nº. 59, de 11 de novembro de 2009, que tornou obrigatória a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade. Nesse caso, os pais não podem mais optar por colocar ou não os seus filhos na escola com essa idade, pois é direito da criança — caso os pais não cumpram a Lei, podem, inclusive, ser multados. Plano Nacional de Educação Como vimos, a LDB de 1996 (atual) traz como incumbência da União a elaboração do PNE. Este foi criado para cumprir com a determinação cons- titucional acrescida pela Emenda Constitucional nº. 59/2009, que estabeleceu a sua obrigatoriedade, reforçando o que trazia o texto da LDB (BRASIL, 2006). O PNE é decenal e está em vigência desde 2014, tendo validade para o período de 2014–2024. Segundo o Portal do Ministério da Educação (MEC) (BRASIL, [2018a], documento on-line): A Emenda Constitucional nº 59/2009 mudou a condição do Plano Nacional de Educação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) para uma exi- gência constitucional com periodicidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo como referência. O plano também passou a ser 5Organização da educação nacional e sistemas de ensino considerado o articulador do Sistema Nacional de Educação, com previsão do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para o seu financiamento. Os planos estaduais, distrital e municipais devem ser construídos e aprovados em consonância com o PNE. Ressaltamos que o PNE serve de referência para que os entes da federação (estados, Distrito Federal e municípios) também construam os seus próprios planos, entendendo que as ações de planejamento são imprescindíveis para o alcance dos objetivos educacionais. O PNE 2014–2024 apresenta um rol de diretrizes divididas em metas, que visam operacionalizar as ações em busca de seus resultados. As diretrizes presentes no PNE 2014–2024 são: Art. 2º [...] I — erradicação do analfabetismo; II — universalização do atendimento escolar; III — superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV — melhoria da qualidade da educação; V — formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI — promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII — promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII — estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto — PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX — valorização dos (as) profissionais da educação; X — promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental (BRASIL, 2014, documento on-line). Para que se execute o PNE e sejam cumpridas as suas metas, são necessários o monitoramento contínuo e as avaliações periódicas, propostas no art. 5º, realizadas pelas seguintes instâncias (BRASIL, 2014): Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; Comissão de Educação da Câmara dos Deputados; MEC; Organização da educação nacional e sistemas de ensino6 CNE; Fórum Nacional de Educação. Como podemos perceber, são vários os órgãos responsáveis por monitorar, avaliar e dispor as informações para o conhecimento público a partir dos seus relatórios institucionais. Também cabem a eles a análise e a proposição de políticas públicas que venham a garantir as estratégias para que se atinjam as metas propostas pelo PNE, bem como os valores percentuais do investimento público a ser alocado na educação. Um aspecto importante do PNE é o estabelecimento dos recursos ne- cessários para que a educação persiga as metas propostas pelo PNE, o que está em consonância com o inciso VI do art. 14 da Constituição Federal, que determina o “[...] estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto” (BRASIL, 2014, documento on-line). Da mesma forma, a meta 20 do PNE propõe: [...] ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto — PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio (BRASIL, 2014, documento on-line). Além disso, a Constituição Federal de 1988 prevê que União, estados e municípios invistam um mínimo de seus recursos em educação (BRASIL, 1988): União — 18%; municípios — 25%; estados e Distrito Federal — 25%. Destacamos que os recursos citados se referem aos impostos cobrados pelos diferentes entes federativos e que não são consideradas para compor o cálculo as transferências de recursos da arrecadação de impostos de outros entes. Ou seja, os recursos transferidos pela União aos estados e municí- pios, por exemplo, não são considerados no percentual mínimo obrigatório que estados e municípios devem investir em educação. Para que possa ser operacionalizada essa arrecadação de impostos e o repasse para as escolas, 7Organização da educação nacional e sistemas de ensino foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundeb ordena as origens e os percentuais dos impostos, como: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços; Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA); Imposto de Renda; Imposto sobre Propriedade Rural. Esses e outros impostos são distribuídos “[...] proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação básica presencial, matriculados nas respectivas redes” (art. 2º) (BRASIL, 2006, documento on- -line). Em relação ao repasse de recursos, não devemos esquecer que a ação redistributiva e a supletiva continuam prevalecendo de “[...] modo a corrigir, progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino” (art. 75) (BRASIL, 2014, documento on-line). O que existe de inovador no PNE 2014–2024 diz respeito à estrutura do seu planejamento, uma vez que propõe as metas, traça as estratégias a serem colocadas em prática para que se persigam os resultados e, ainda, propõe claramente os recursos que deverão ser utilizados para tal empreendimento (BRASIL, 2014). Além da Meta 20, que trata da distribuição dos recursos, agora vamos conhecer as outras 19 metas que o PNE 2014–2014 estabelece (Quadro 1). Meta 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, a 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência desse PNE. Meta 2 Universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a popu- lação de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência desse PNE. Meta 3 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a popu- lação de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%. Quadro 1. Metas do PNE (2014–2024) (Continua) Organização da educação nacional e sistemas de ensino8 Meta 4 Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especiali- zados, públicos ou conveniados. Meta 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3ºano do ensino fundamental. Meta 6 Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da educação básica. Meta 7 Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: Ideb 2017 2019 2021 Anos iniciais do ensino fundamental 5,5 5,7 6,0 Anos finais do ensino fundamental 5,0 5,2 5,5 Ensino médio 4,7 5,0 5,2 Meta 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fun- dação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE. Meta 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional. Meta 10 Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. Quadro 1. Metas do PNE (2014–2024) (Continuação) (Continua) 9Organização da educação nacional e sistemas de ensino Meta 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Meta 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público. Meta 13 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores. Meta 14 Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mes- tres e 25 mil doutores. Meta 15 Garantir, em regime de colaboração entre a União, os esta- dos, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de 1 ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da edu- cação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Meta 16 Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. Meta 17 Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE. Quadro 1. Metas do PNE (2014–2024) (Continuação) (Continua) Organização da educação nacional e sistemas de ensino10 Como podemosperceber, o PNE é abrangente e estabelece metas para a educação básica e para o ensino superior, preocupando-se com todas as modalidades de ensino existentes e propondo ações para sua melhoria. Essas ações são elencadas a partir das estratégias a serem perseguidas para atingir cada uma das metas propostas, que podem ser conhecidas a partir da leitura desse documento, que norteia em médio e longo prazos a educação brasileira. Para conseguir alcançaras metas estabelecidas para os dez anos do PNE (2014–2024), são previstas atividades de monitoramento bianuais. Dessa forma, o período de 2014 a 2016 já possui o seu Relatório do 1º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE: Biênio: 2014–2016, disponível para o acesso público no Portal do MEC. Esse monitoramento se faz necessário para verificar se as metas são alcançadas e propor correções nas estratégias utilizadas. Fonte: Adaptado de Brasil (2014). Meta 18 Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de Carreira para os(as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal. Meta 19 Assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade esco- lar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. Quadro 1. Metas do PNE (2014–2024) (Continuação) 11Organização da educação nacional e sistemas de ensino Sistema Nacional de Educação e Conselho Nacional de Educação Para entender como se organiza a educação nacional, devemos partir do conceito de sistema, que, segundo Bertalanff y (1968), refere-se a um conjunto de elemen- tos que interagem e trocam entre si de forma interdependente para o alcance de seus resultados. Uma boa maneira de entender esse conceito é observar o corpo humano e como ele apresenta uma relação de interdependência entre os vários sistemas que o compõem. Dessa forma, quando um dos sistemas não está bem, acaba afetando o funcionamento de todo o corpo, causando prejuízos. Para que a educação brasileira atinja os seus objetivos, propostos no Texto Constitucional, na LDB e nas metas do PNE, é necessário, obrigatoriamente, constituir um Sistema Nacional de Educação. Este, por sua vez, será composto pelos sistemas de ensino federal, estaduais (e do Distrito Federal) e munici- pais. Em cada esfera, compreende-se a existência das instituições de ensino existentes e os órgãos responsáveis pelo seu gerenciamento em cada nível. Referindo-se ao conceito de sistema educacional, Saviani (1996, p. 80) argumenta que “[...] sistema é a unidade de vários elementos intencionalmente reunidos, de modo a formar um conjunto coerente e operante”. Dessa forma, para que torne operacional o sistema educacional brasileiro, é necessário que se constituam planos para sua implementação e existam órgãos que se responsabilizem pela sua execução. O Sistema Federal de Ensino compreende “[...] as instituições de ensino mantidas pela União; as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada e os órgãos federais de educação” (art. 16) (BRASIL, 1996, documento on-line). Os sistemas de ensino dos estados e do Distrito Federal, por sua vez, compreendem: [...] as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal; as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal; as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada; os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente (BRASIL, 1996, documento on-line). Os sistemas de ensino municipais, conforme propõe o art. 18 da LDB atual, compreendem “[...] as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal; as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; os órgãos municipais de educação” (BRASIL, 1996, documento on-line). Organização da educação nacional e sistemas de ensino12 Como podemos perceber, existem alguns elementos importantes para que o Sistema Educacional Brasileiro funcione e persiga os seus objetivos, como a abrangência das instituições escolares que dele fazem parte, destacando que, tanto as escolas públicas quanto as privadas, constituem esse sistema. Outro aspecto de significativa importância é a existência de órgãos de educação em cada ente da federação que se responsabilizem por conduzir as ações educacionais em sua esfera. Outros pontos a serem destacados na organização educacional nacional, propostos pela LDB atual ao constituir os sistemas de ensino, são a busca e o reforço da gestão democrática no interior das escolas. Dessa forma, abrem- -se espaços para que a comunidade escolar participe da vida escolar, seja na elaboração dos projetos políticos pedagógicos ou ainda em conselhos escolares ou associações de pais e mestres, por exemplo. Cury (2007, p. 489) enfatiza a importância da gestão democrática ao afirmar que essa “[...] é a forma dialogal, participativa com que a comunidade educacional se capacita para levar a termo um projeto pedagógico de qualidade e da qual nasçam ‘cidadãos ativos’ parti- cipantes da sociedade como profissionais compromissados”. Vamos conhecer alguns dos órgãos principais, que compõem o sistema educacional brasileiro: MEC — CNE; Secretarias Estaduais de Educação — Conselhos Estaduais de Educação; Secretarias Municipais de Educação — Conselhos Municipais de Educação. Da mesma forma que o PNE fornece as condições para que os planos estaduais e municipais de educação sejam elaborados, também a estrutura de governança das ações na educação parte das regulamentações e normatizações propostas pelo MEC, passando pelas Secretarias Estaduais de Educação e Secretarias Municipais de Educação, o que assegura o aspecto sistêmico e interdependente e o próprio regime de colaboração entre os entes da federação. Ao lado do MEC, temos o CNE, que consiste em um órgão de Estado composto pelas Câmaras da Educação Superior (CESs) e pela Câmara da Educação Básica (CEB). Esse órgão foi criado pela Lei nº. 9.131, de 24 de novembro de 1995, com a finalidade inicial de colaborar na construção do PNE da época. Segundo o site do MEC, “[...] o CNE tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade” (BRASIL, [2018b], documento on-line). 13Organização da educação nacional e sistemas de ensino São três as principais esferas de responsabilidade do CNE: normativas; deliberativas; assessoramento ao Ministro da Educação. Dessa forma, as CESs e da Educação Básica são responsáveis por es- tabelecer as normas e deliberar sobre possíveis demandas e interpretações necessárias no teor das leis e diretrizes educacionais para cada um desses níveis educacionais. Para aprofundar os seus conhecimentos sobre a relação entre o sistema de educação nacional e o PNE, leia o artigo do professor Demerval Saviani intitulado “Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municípios”, presente no link a seguir. https://goo.gl/yZbmeE BERTALANFFY, L. V. General system theory. New York: George Brazilier, 1968. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consti- tuicao/constituicao.htm>. Acesso em: 22 out. 2018. BRASIL. Emenda Constitucional nº. 53, de 19 de dezembro de 2006. Dá nova redação aos arts. 7º, 23,30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 2006. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/emecon/2006/ emendaconstitucional-53-19-dezembro-2006-548446-publicacaooriginal-63582-pl. html>. Acesso em: 22 out. 2018. BRASIL. Lei n°. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996); LDB (1996). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996- -362578-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 22 out. 2018. Organização da educação nacional e sistemas de ensino14 BRASIL. Lei nº. 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>. Acesso em: 22 out. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação — CNE. Brasília, DF, [2018b]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/ apresentacaohttp://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/apresentacao>. Acesso em: 22 out. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Planos de Educação. Brasília, DF, [2018a]. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/planos-de-educacaohttp://pne.mec.gov.br/planos-de- -educacao>. Acesso em: 22 out.2018. CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 12. ed. Petró- polis: Vozes, 2006. CURY, C. R. J. A gestão democrática na escola e o direito à educação. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, v. 23, nº. 3, p. 483-495, set./dez. 2007. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/rbpae/article/view/19144>. Acesso em: 22 out. 2018. SAVIANI, D. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municípios. Edu- cação & Sociedade, ano XX, nº. 69, p. 119-136, dez. 1999. Disponível em: <http://www. scielo.br/pdf/es/v20n69/a06v2069>. Acesso em: 22 out. 2018. 15Organização da educação nacional e sistemas de ensino Conteúdo: DICA DO PROFESSOR A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atual propõe que a gestão democrática deva ser implementada no interior da escola, abrindo espaços para que tanto a equipe da escola (gestores, professores e funcionários) quanto os demais membros da comunidade escolar (alunos, responsáveis, comunidade do entorno, etc.) possam participar ativamente dos processos de condução da instituição. Nesta Dica do Professor, você verá os aspectos relacionados à gestão democrática que devem se fazer presentes no sistema de ensino nacional no que diz respeito à educação básica nas escolas públicas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Cabe à União coordenar a organização da educação nacional a partir de três funções. Assinale a alternativa que apresenta cada uma delas. A) Normativa, redistributiva e supletiva. B) De base, de ordem, de estrutura. C) Operacionais, táticas e estratégicas. D) Docente, discente e de planejamento. E) Legislativa, executiva e judiciária. 2) Em relação às incumbências dos entes federativos dentro do sistema de educação nacional, assinale a alternativa correta. A) A União tem como competência prioritária a educação infantil na organização do sistema educacional. B) Os estados e o distrito Federal têm como competência principal ofertar o Ensino Médio. C) Aos municípios, cabe como prioridade a oferta da educação superior em seu território. D) A União, os estados e o Distrito Federal têm como prioridade a educação básica, sobretudo o Ensino Fundamental. E) Os municípios devem assegurar o Ensino Fundamental como prioridade. 3) Em relação às principais características do Plano Nacional de Educação, assinale a alternativa correta. A) O Plano Nacional de Educação tem duração de dois anos e deve ser monitorado anualmente. B) O Plano Nacional de Educação propõe as metas a serem perseguidas, deixando ao encargo dos estados e municípios a criação de estratégias. C) O Plano Nacional de Educação aponta as estratégias a serem colocadas em prática, uma vez que as metas são regionais. D) O Plano Nacional de Educação estabelece metas para a educação básica em território nacional, prioritariamente. E) O Plano Nacional de Educação tem caráter decenal e atende a preceitos constitucionais. “Sistema educacional é a unidade de vários elementos intencionalmente reunidos, de 4) modo a formar um conjunto coerente e operante" (SAVIANI, 1996, p. 80). Analise a citação do autor e assinale a alternativa correta. A) O sistema educacional brasileiro envolve todos os entes federativos e propõe que estes atuem a partir de seus órgãos correspondentes. B) O sistema educacional brasileiro funciona de forma centralizada e linear, garantindo sua operacionalidade. C) O sistema educacional brasileiro é o somatório de todas as unidades educacionais geridas, de forma restrita, pelo Ministério da Educação. D) O caráter de operante do sistema educacional diz respeito à possibilidade de agir de forma autônoma em quaisquer situações educacionais necessárias. E) O sistema educacional apresenta poucos elementos em sua constituição para que funcione de forma rápida e eficaz. 5) Em relação ao Conselho Nacional de Educação, assinale a alternativa correta. A) O Conselho Nacional de Educação é um órgão de staff do Ministro da Educação que tem como principal atribuição prestar assessoria ao chefe de estado. B) O Conselho Nacional de Educação organiza-se a partir de suas duas câmaras: a de Educação Superior e a do Ensino Fundamental. C) O Conselho Nacional de Educação tem como uma de suas responsabilidades assegurar que a sociedade participe do desenvolvimento, do aprimoramento e da consolidação da educação nacional. O Conselho Nacional de Educação apresenta duas esferas de responsabilidade: a D) normativa e a deliberativa, procurando tratar das questões que envolvem a educação brasileira. E) O Conselho Nacional de Educação atual foi criado em 1995 justamente para a construção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em vigor desde 1996. NA PRÁTICA Para cumprir com suas finalidades, o Sistema Nacional de Educação vale-se do caráter normativo e deliberativo, bem como das relações de interdependência e interação entre os órgãos que o compõe nas esferas federais, estaduais e municipais. Dessa forma, o Conselho Municipal de Educação também poderá valer-se de incumbências normativas, de deliberação, fiscalização e promoção das atividades educacionais municipais, o que faz em consonância com as determinações estaduais e federais. Acompanhe, Na Prática, um exemplo do sistema educacional em funcionamento. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Sistema Nacional de Educação Entrevista com o Binho Marques, Secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, acerca do processo de construção do sistema educacional brasileiro. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! A gestão democrática no plano nacional de educação de 2014 e no plano estadual de educação do MS Neste artigo, é feita uma análise de como o Estado do Mato Grosso do Sul realiza a elaboração de seu plano estadual de educação, partindo do PNE para estipular suas estratégias. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Considerações sobre o atual sistema de Ensino Superior no Brasil Neste artigo, são apresentadas considerações sobre os principais desafios para este nível da educação e seu modelo, que conjuga ensino e pesquisa a partir da análise de dados do Fies, do Prouni e do Enem. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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