Buscar

Revisão exame físico abdominal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Vict�ria Kar�line L. Card�so
Revisão exame físico abd�minal
Aspectos físicos
● Abdômen: região entre a linha mamilar e
o púbis.
● Quadrantes: superiores direito e
esquerdo, inferiores direito e esquerdo.
● Regiões:
○ superior: hipocôndrio direito,
epigástrio e hipocôndrio esquerdo.
○ médio: flanco direito, mesogástrio
e flanco esquerdo.
○ inferior: fossa ilíaca direita,
hipogástrio e fossa ilíaca esquerda.
Quadrante superior direito em ordem
craniocaudal:
● o lobo direito do fígado
● a vesícula biliar
● o piloro
● todo o duodeno
● a cabeça do pâncreas
● o rim direito e a glândula adrenal direita
● a porção distal do cólon ascendente
● a flexura hepática do cólon
● a metade direita do cólon transverso
Quadrante inferior direito:
● a maior parte do íleo
● o ceco (cego) e o apêndice cecal
(vermiforme)
● a parte proximal do cólon ascendente
● a parte proximal do ureter direito
Quadrante superior esquerdo:
● o lobo esquerdo do fígado
● o baço
● o estômago
● o jejuno
● a parte proximal do íleo
● o corpo e a cauda do pâncreas
● o rim esquerdo e a glândula adrenal
esquerda
● a metade esquerda do cólon transverso
● a flexura esplênica do cólon
● a parte superior do cólon descendente
Quadrante inferior esquerdo:
● a parte distal do cólon descendente
● o cólon sigmóide (parte do intestino
grosso)
● o ureter esquerdo
Dependendo do sexo do indivíduo, os
quadrantes inferiores direito e esquerdo podem
conter:
● um ovário
● uma tuba uterina (trompa de Falópio)
● um ducto deferente
● o útero
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero
Vict�ria Kar�line L. Card�so
● a bexiga ● cicatrizes/incisões abdominais:
● patologias:
○ inflamatórias
○ perfurativas
○ infecciosas
○ hemorrágicas
○ isquêmicas
○ neoplásicas
Orientações ao paciente
● Deitar em posição relaxada e confortável
● Decúbito dorsal com braços ao lado do
corpo
2
Vict�ria Kar�line L. Card�so
● Exposição total do abdome (genitália
coberta)
● Esvaziar bexiga
Obs: deve-se fazer o exame físico pelo lado
direito do paciente e deixar o exame de áreas
dolorosas para o final
Inspeção
● Cicatrizes: formato e localização.
● Estrias: saltadas ou não, formato e
localização.
● Circulação colateral: verificar a presença
de veias dilatadas e a localização.
○ Veias que podem estar dilatadas:
■ Veia cava superior: pode causar
obstrução, fluxo descendente e
aneurisma de AO.
■ Veia porta e seus ramos
intra-hepáticos: pode causar
obstrução e a chamada “cabeça de
medusa” - sinal de hepatopatia
crônica/sinal de hipertensão
portal.
● Erupções, lesões e fístulas: sempre
indicar a localização
● Cicatriz umbilical: verificar simetria do
abdome
● Hérnias: podem ser umbilicais,
epigástricas ou incisionais.
● Diástase de reto abdominal: relacionar
com eventos que geraram aumento do
volume abdominal.
● Contorno do abdome: Plano; Escavado;
Avental; Ascítico (líquido peritoneal em
excesso - extremamente globoso e
“duro”); Globoso e de Batráquio.
● Se há visualização de:
○ Visceromegalias
○ Massas abdominais (pulsatilidade)
○ Peristalse
○ Pulsação de aorta
Ausculta
● Auscultar o abdome antes da percussão e
palpação, em um ambiente tranquilo
● Permanência da ausculta: 2 a 5 minutos -
5 a 10 ruídos por quadrante.
● Verificar a presença de ruídos
intestinais/hidro-aéreos (peristalse) e o
tipo de ausculta:
○ Ruídos normais.
○ Ruídos diminuídos: pode significar
inflamação, infecção ou
metabolismo inadequado - menos
de 5 ruídos por minuto.
○ Ruídos aumentados - mais de 30
por minuto e por quadrante.
○ Ruídos metálicos: pode significar
obstrução grave e prolongada
○ Ruídos ausentes -
PREOCUPANTE/ALARME
3
Vict�ria Kar�line L. Card�so
● Presença/ausência de sopros vasculares
Palpação
● Usa-se uma ou duas mãos espalmadas
● Primeiro: palpação superficial
● Segundo: palpação profunda
● Procura-se: dor, visceromegalias ou
tumorações
● Palpa-se: fígado, baço e artérias
abdominais
○ Órgãos palpados apenas em
condições patológicas: bexiga
(desde que vazia), apêndice,
vesícula biliar e flexuras do cólon.
● Palpação do fígado:
○ Iniciar palpação na FID
○ Manobra bimanual (Chauffard):
■ Técnica de Lemos-Torres:
palpação bimanual onde a
mão esquerda é utilizada na
tração anterior enquanto a
direita palpa buscando a
borda hepática.
○ Manobra em garra (Mathieu):
■ As mãos ficam paralelas no
abdome, dispostas com os
dedos “em garra”,
pesquisando desde a fossa
ilíaca direita, a borda
inferior do fígado durante
as inspirações.
○ características a serem descritas:
■ Tamanho (hepatimetria)
■ Borda (fina, romba,
cortante)
■ Superfície (lisa x irregular)
■ Consistência (mole x
endurecida)
■ Sensibilidade (doloroso ou
não)
● Palpação do baço:
○ Em decúbito dorsal palpa-se o
paciente na inspiração (manobra
bimanual).
○ Posição de Schuster (decúbito
lateral D com MIE flexionado)
○ Manobra bimanual ou em garra
(Mathieu-Cardarelli)
● Exame da vesícula biliar:
○ Normalmente não é acessível à
palpação
○ Ponto cístico (ângulo entre o RCD
e a borda externa do reto
abdominal) - comprimir com
polegar e pedir para inspirar
profundamente
○ Sinal de Murphy: dor ao
inspiração na compressão do
ponto cístico (colecistite).
○ Sinal de Courvoisier-Terrier:
vesícula palpável distendida,
4
Vict�ria Kar�line L. Card�so
indolor e com presença de
icterícia.
● Palpação da aorta:
○ Normalmente não é acessível
○ Palpação na região superior do
abdome (pinçar com as duas mãos)
○ Verificar pulsações presentes ou
não
○ Largura da Aorta (Normal= 2,5 cm
de largura)
○ Procurar aneurismas (massa
pulsátil e indolor).
○ Pontos de ausculta vascular:
● Palpação do sistema urinário:
○ Rim D pode ser palpável, pois é
mais abaixo que o E
○ Método de Guyon (bimanual em
decúbito dorsal)
○ Método de Israel (bimanual em
DLE)
○ Método de Goelet
● Manobras e sinais especiais:
○ Sinal de Murphy: dor no ponto
cístico na inspiração (colecistite)
○ Sinal de Blumberg: defesa
abdominal involuntária e
descompressão súbita dolorosa no
ponto apendicular (irritação
peritoneal)
○ Sinal de Rovsing: dor no
quadrante inferior direito quando
se realiza a palpação do quadrante
inferior esquerdo. A palpação no
cólon descendente desloca os
gases para o cólon ascendente,
atingindo o apêndice inflamado
hipersensível, provocando dor.
○ Jobert: Timpanismo na percussão
da loja hepática (ruptura de víscera
oca)
■ diferenciar de Chilaiditi:
interposição de alça
intestinal (s/ sinais de
irritação peritoneal)
○ Giordano: punho percussão
lombar positiva (Pielonefrite)
○ Sinal de Torres - Homem: dor
aguda na região de projeção
hepática durante a percussão
dígito-digital ou punho percussão
leves (abscesso hepático)
Percussão
● É em todo o abdômen
5
Vict�ria Kar�line L. Card�so
● Pode ser: normal, timpânica ou maciça
● Realiza-se o exame com o paciente em
decúbito dorsal, assim o líquido ocupa os
flancos e a parte dorsal.
● Macicez em flancos é sinal útil para
ascites de pequeno volume
● Macicez móvel:
1. Percute-se o flanco até atingir a
macicez
2. Fixa-se esse ponto e solicita-se
que o paciente fique em decúbito
lateral oposto
3. Nesse momento,o som passa a ser
timpânico
4. Assim, o indicativo é de ascite.
5. O som é ausente caso haja
encistamento (raro)
● Delimitação da macicez hepática:
○ Percutir de cima para baixo na
LHCD
○ Borda superior: som submaciço a
partir do 5º EID
○ Borda inferior: normal < 12 cm
(lobo direito)
○ Superestimada: macicez em base
pulmonar direita
Obs: hipertimpanismo no espaço pré-hepático
significa que há ar na frente do fígado, ou seja, há
perfuração de vísceras ocas.
● Exame do baço:
○ Espaço de Traube
○ Limite superior no 6° EICE
○ Limite inferior no rebordo costal
○ Limite lateral na linha axilar
anterior
○ Limite medial no apêndice xifóide
○ O som deve ser timpânico
○ Caso haja macicez é provável que o
paciente tenha uma
esplenomegalia.
6

Outros materiais