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FELV e FIV
Acomete gatos de todas as idades e de todos os sexos.
Retrovírus: RNA simples; sofre ação da Transcriptase Reversa = RNA – DNA (PROVÍRUS) – resto da vida.
FELV: vírus da leucemia felina
· Fêmeas e filhotes, jovens de 1 a 6 anos.
· Desordem na origem das células sanguíneas – Medula óssea.
· Transmissão por saliva de lambedura, transplacentária (os filhotes morrem), pela amamentação (os filhotes morrem).
· Sintomas inespecíficos, apatia, febre, mudança de comportamento, aumento nos linfonodos, anemia crônica e hemoparasitas (micolasma), leucopenia e linfoma (LT, LB), pode estar dispneico (drenagem de líquido no tórax – linfonodo no mediastino), convulsões se houver alterações neurológicas.
· Há infecções secundárias devido a imunidade baixa.
· Alterações neurológicas pela localização do vírus que pode atingir o SNC.
· Diagnóstico pelo teste sorológico – ELISA, teste de SNAP (teste rápido) procurando o antígeno p27.
· Tratamento dos sintomas. Uso de imunomoduladores para tentar estabilizar a imunossupressão.
· Prognóstico reservado a ruim.
Testes: Dúvida? Repete após 60 dias.
Infecção abortiva: Não faz replicação. É negativo. Resposta humoral, tem anticorpos.
Infecção regressiva: Fazem a primeira viremia.
Infecção progressiva: Gatos que são positivos e doentes. Fazem a segunda viremia.
Subgrupos virais:
1. Tipo A: Está presente em todos os gatos acometidos e os outros grupos estão associados a este. Causa linfoma e leucemia em todos os gatos.
2. Tipo B: Ocorre com o tipo A em 50% dos casos, quando o FELV-A se combina com sequencias retrovirais endógenas.
3. Subtipo C: Anemia crônica. Surge a partir de uma mutação no gene do envelope do FELV-A.
4. Subtipo T: Imunossupressão.
Alguns gatos podem perder a viremia e ficar com infecção latente, nesses casos, o vírus persiste na medula, mas não no sangue devido aos anticorpos neutralizantes, mas o estresse causa a recidiva doo vírus em até 10% dos gatos. Anticorpo + Vírus = imunocomplexos e glomerulonefrite membranoproliferativa.
O vírus acomete inicialmente os tecidos linfoides e depois se espalha por todo o corpo. Cerca de 40% dos gatos infectados por FELV não apresentam resposta imunológica adequada e adquirem infecção persistente. Já 60% desenvolvem anticorpos neutralizantes e tornam-se imunes.
Durante uma infecção natural por FELV, pode-se desenvolver uma forma muito mais imunossupressora – FELV-AIDS. Causado por uma mutação no gp70 viral (proteína de membrana do retrovírus), provoca queda de LT CD4+ e insuficiente resposta humoral pelo acúmulo do DNA viral não integrado na medula óssea. A síndrome é caracterizada pela perda de peso progressiva e hiperplasia linfoide, seguida de grave depleção linfoide, diarreia e infecções oportunistas.
- Testar gatos antes da vacinação, que foram expostos, com sinais clínicos da doença e os adquiridos (antes de adoções ou vendas).
- É importante domiciliá-los pois são imunocomprometidos e para não passar pra outros gatos.
Suspeita:
· Anemia grave e icterícia em animais jovens;
· Linfonedopatia (linfonodos inchados) e doença oral;
· Efusão pleural (tumor mediatianal) e citopenias.
FIV: Vírus da imunodeficiência felina
· Gatos machos inteiros (não castrados) apresentam maiores chances de desenvolver FIV devido ao comportamento na rua, uma vez que a FIV é transmitida por mordeduras e arranhaduras onde podem ter contato com o vírus. Por isso também, pensamos em gatos jovens e adultos, em média entre 2 anos a 7 anos, visto que também pode acontecer em gatos mais jovens ou mais velhos.
· Imunidade comprometida – processo crônico 
· Transmissão por contato direto, arranhadura, mordedura, cópula, saliva (não tão comum), gestação, amamentação.
· Sintomas inespecíficos (hiporexia, anorexia) complexo respiratório, gengivite linfocítica plasmocitária.
· Diagnóstico por sorologia – anticorpos.
· Tratar o que o gato apresentar – Analgesia.
· Prognóstico reservado (pode apresentar sintomas ou não) a ruim.
A infecção é caracterizada por 4 estágios.
Testes
Positivo: É possível que ele viva, mesmo que não tenha vacina, dependendo no manejo.
Negativo: Esse animal está na zona de risco? Está na dúvida? Repete com 60 dias.
· Teste de SNAP – FIL e FELV
· Teste de Elisa, busca o antígeno p27 (demora 30 dias para aparecer).
· Teste de Imunoflorescencia: Tardio, segunda viremia, procura o antígeno p27, leucócitos e plaquetas.
· Teste de PCR.

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