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Objetivos 
1. Conhecer o programa médico sem fronteiras 
2. Discorrer o histórico e princípios do SUS 
3. Entender as diretrizes (Leis, gerenciamento e financiamento do SUS) 
4. Citar outros modelos e comparar o dos EUA com o SUS. 
 
 
Conhecer o programa médico sem fronteiras 
http://www.msf.org.br/ 
Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de 
saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão de MSF chamar a 
atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos. 
A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como 
voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma 
guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ​ajuda humanitária internacional​: a 
dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se 
calassem, ainda que diante de situações gritantes. MSF surge, então, como uma organização 
humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus 
pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, 
MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz. 
Em situações em que a atuação médica não é suficiente para garantir a sobrevivência de 
determinada população – como ocorre em casos de extrema urgência –, a organização pode 
fornecer água, alimentos, saneamento e abrigos. Esse tipo de ação se dá prioritariamente em 
períodos de crise, quando o equilíbrio anterior de uma situação é rompido e a vida das pessoas é 
ameaçada. 
 
Principios: 
Independência 
Médicos Sem Fronteiras é independente: não está atrelada a poderes políticos, militares, econômicos 
ou religiosos e tem liberdade de ação, decidindo onde, como e quando atuar com base em sua 
própria avaliação do contexto e das necessidades. Essa independência de ação é garantida por sua 
independência financeira, já que, de todo o financiamento de MSF, cerca de 90% é proveniente de 
doações de indivíduos e da iniciativa privada. 
Imparcialidade 
Médicos Sem Fronteiras oferece ​ajuda humanitária e cuidados de saúde​ àqueles que mais precisam, 
sem discriminação de raça, religião, nacionalidade ou convicção política. A organização define o 
público que será priorizado com base, exclusivamente, na avaliação das necessidades de saúde 
identificadas. A possibilidade de aliviar o sofrimento de indivíduos por meio da ação médica é o que 
determina a norteia as atividades de Médicos Sem Fronteiras. 
Neutralidade 
Em situações de conflito, MSF não toma partido. A neutralidade é crucial para as equipes 
conseguirem chegar a qualquer pessoa afetada, independentemente do lado do conflito em que 
esteja. A neutralidade de MSF é possibilitada pela sua total independência financeira de governos ou 
partes envolvidas em conflitos. 
Transparência 
MSF avalia constantemente os projetos que implementa e presta contas à sociedade e aos doadores 
sobre a gestão dos recursos captados e resultados de suas ações. A origem e utilização dos 
recursos são apresentadas de forma clara e acessível. Para reforçar esse compromisso, os relatórios 
nanceiros são auditados por empresas independentes e redigidos em conformidade com os padrões 
da International Financial Reporting Standards (IFRS). São também publicados relatórios anuais, que 
http://www.msf.org.br/
http://www.msf.org.br/
http://www.msf.org.br/
trazem o resumo das atividades desenvolvidas em campo e análise crítica dos progressos, 
obstáculos e aprendizados. MSF também preza pela transparência na relação com seus pacientes e, 
coerente com essa transparência, informa-os sobre as escolhas que faz e sobre as decisões que 
toma no que se refere à sua atuação médica. 
Ética médica 
As ações de MSF são, acima de tudo, médicas. O trabalho da organização é norteado pelas regras 
da ética médica universal. Em primeiro lugar, vem o dever de prestar assistência a quem precisa, 
sem prejudicar indivíduos ou grupos. A ética médica fala de respeito à autonomia e à 
condencialidade dos pacientes, e também de seu direito a acessar todas as informações 
necessárias para que possam consentir procedimentos e tomar decisões com respaldo. Cada 
indivíduo é tratado com dignidade e respeito e recebe cuidados médicos de qualidade. 
Financeiro 
tem o compromisso de destinar 80% de todos os recursos arrecadados às atividades de ajuda 
humanitária que realiza em campo. Os demais 20% são utilizados para despesas 
administrativas e reinvestidos em ações para captação de recursos. 
 
No brasil 
MSF chegou ao Brasil em 1991, para combater uma epidemia de cólera na Amazônia. Após o 
controle do surto, a organização permaneceu na região até 2002, promovendo um trabalho de 
medicina preventiva com tribos indígenas. O projeto na Amazônia foi encerrado após 
organizações não-governamentais e Distritos Especiais Sanitários Indígenas assumirem o 
trabalho. Entretanto, foi em 2006 que MSF deu início a atividades que envolviam o recrutamento 
de profissionais e a captação de recursos financeiros brasileiros para apoiar os projetos da 
organização pelo mundo. Além disso, as ações de comunicação no Brasil ganharam força, com 
o objetivo de sensibilizar a população brasileira sobre as crises humanitárias internacionais. No 
ano seguinte, foi criada a Unidade Médica do Brasil (Bramu, Brazilian Medical Unit), cujo 
objetivo é prestar suporte técnico em saúde e antropologia aos projetos de MSF no mundo, 
principalmente àqueles voltados para doenças tropicais negligenciadas e para as consequências 
da violência urbana para as populações. 
O escritório de Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Brasil integra a rede de 28 sedes da organização 
por todo o mundo, que prestam suporte aos projetos de campo por meio da captação de recursos, 
comunicação, suporte médico e recrutamento de profissionais. Além disso, há uma equipe de 
Administração e Finanças. 
As pessoas que trabalham no escritório de Médicos Sem Fronteiras no Brasil não são voluntárias, 
mas, sim, contratadas da organização. Para trabalhar conosco, eles passam por um processo de 
seleção, têm carteira profissional assinada e todos os direitos trabalhistas garantidos. 
 
 
A quem ajuda 
No local, profissionais de MSF analisam, de acordo com o contexto, o número de pessoas 
afetadas, as necessidades de saúde, as condições de vida, água e saneamento, o ambiente 
político e a capacidade local de responder ao problema. Assim, a organização toma a decisão 
de atuar ou não naquele país, determinando as prioridades e compondo a equipe que entrará 
em ação e os recursos necessários para iniciar o projeto. Quando a atuação se dá em resposta 
a uma emergência repentina, como uma catástrofe natural, ela pode ser viabilizada entre 48 e 
72 horas. Em 1980, a organização passou a utilizar kits personalizados e adaptados para cada 
contexto, que são pré-embalados e prontos para viagem e são constantemente aprimorados. Os 
kits contêm medicamentos, suprimentos e equipamentos básicos e atendem desde campanhas 
de vacinação até a montagem de um hospital inflável. 
Desastres naturais, epidemias, refugiados e deslocados, exclusão do acesso a cuidados de 
saúde, conflitos armados. 
 
Discorrer o histórico e princípios do SUS 
http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/​ pag 25, 28 
O sus surgiu num contexto de redemocratização do pais e com 
participação inerente da população 
Antes do advento do Sistema Único de Saúde (SUS), a atuação do Ministério da Saúde se resumia 
às atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças (por exemplo, vacinação), realizadas 
em caráter universal, e à assistência médico-hospitalar para poucas doenças; servia aos ​indigentes​, 
ou seja, a quem não tinha acesso ao atendimento pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social. O INAMPS foi criado pelo regime militar em 1974 pelo desmembramento do 
Instituto Nacional de Previdência Social(INPS), que hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social 
(INSS); era uma autarquia filiada ao Ministério da Previdência e Assistência Social (hoje Ministério da 
Previdência Social), e tinha a finalidade de prestar atendimento médico aos que contribuíam com a 
previdência social, ou seja, aos empregados de carteira assinada. O INAMPS dispunha de 
estabelecimentos próprios, mas a maior parte do atendimento era realizado pela iniciativa privada; os 
convênios estabeleciam a remuneração por procedimento, consolidando a lógica de cuidar da 
doença e não da saúde.O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no início da 
década de 70 como forma de oposição técnica e política ao regime militar, sendo abraçado por 
outros setores da sociedade e pelo partido de oposição da época — o Movimento Democrático 
Brasileiro (MDB), atual Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em meados da década 
de 70, com o fim do milagre econômico, ocorreu uma crise do financiamento da previdência social, 
com repercussões no INAMPS. Em 1979 o generalJoão Baptista Figueiredo assumiu a presidência 
com a promessa de abertura política, e de fato a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados 
promoveu, no período de 9 a11 de outubro de 1979, o I Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, 
que contou com participação de muitos dos integrantes do movimento e chegou a conclusões 
altamente favoráveis ao mesmo; ao longo da década de 80 o INAMPS passaria por sucessivas 
mudanças com universalização progressiva do atendimento, já numa transição com o SUS.A 8ª 
http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/
Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi aberta em 
17 de março de 1986 por José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira 
CNS a ser aberta à sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma 
Sanitária. A 8ª CNS resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde 
(SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter 
formado as bases para a seção "Da Saúde" da Constituição brasileira de 5 de outubro de 1988. A 
Constituição de 1988 foi um marco na história da saúde pública brasileira, ao definir a saúde como 
"direito de todos e dever do Estado". A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro 
veio o SUDS; depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de 7 de 
março de 1990); e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) 
fundou o SUS. Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que 
imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos 
usuários (população) na gestão do serviço. O INAMPS só foi extinto em 27 de julho de 1993 pela Lei 
nº 8.689. 
 
Enquanto a legislação era feita, foram criados [programas para facilitar a integração e unificação dos 
serviços de saúde como as AIS Ações integradas de Saúde e o SUDS, reconhecidos como 
estratégias-ponte para o SUS. 
A assitencia a saude é livre a iniciativa privada 
 
 
http://www.saude.ba.gov.br/pdf/OS_PRINCIPIOS_DO_SUS.pdf​ PRINCIPIOS 
https://sejarealista.files.wordpress.com/2009/12/4-principios-do-sus-06.pdf​ aqui tem 
Nesse sentido, o SUS é um projeto que assume e consagra os princípios da​ Universalidade, 
Equidade e Integralidade​ da atenção à saúde da população brasileira, o que implica conceber como 
“imagem-objetivo” de um processo de reforma do sistema de saúde “herdado” do período anterior, 
um “sistema de saúde”​, capaz de garantir o acesso universal da população a bens e serviços 
que garantam sua saúde e bem-estar, de forma equitativa e integral​. Ademais, se acrescenta 
aos chamados “princípios finalísticos”, que dizem respeito à natureza do sistema que se pretende 
conformar, os chamados “princípios estratégicos”, que dizem respeito à diretrizes políticas, 
organizativas e operacionais, que apontam “como” deve vir a ser construído o “sistema” que se quer 
conformar, institucionalizar.Tais princípios, são,como vocês sabem, a​ Descentralização, a 
Regionalização, a Hierarquização e a Participação social. 
 
e. Este​ “conceito ampliado de saúde”​, resultado de um processo de embates teóricos e políticos, 
como foi visto anteriormente, traz com ele um diagnóstico das dificuldades que o setor saúde 
enfrentou historicamente, e a certeza de que a reversão deste quadro extrapolava os limites 
restritivos da noção vigente. ​Encarar saúde apenas como ausência de doenças, nos legou um 
quadro repleto não só das próprias doenças​, como de desigualdades, insatisfação dos usuários, 
exclusão, baixa qualidade e falta de comprometimento profissional. Para enfrentar esta situação era 
necessário transformar concepção de saúde, de serviços de saúde e, até mesmo, de sociedade. 
Uma coisa era se deparar com a necessidade de abrir unidades, contratar profissionais, comprar 
medicamentos. Outra tarefa é ​conceber a atenção à saúde com um projeto que iguala saúde 
com condições de vida​. O direito à saúde, nesta visão, se confunde com o direito à vida. Este 
conceito ampliado, ao definir os elementos condicionantes da saúde, incorpora: 
 • meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação, etc); 
 • meio sócio-econômico e cultural (emprego, renda, educação, hábitos, etc); 
 • a garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis pela promoção, proteção e recuperação 
da saude 
Ou seja, para se ter saúde é preciso possuir um conjunto de fatores, como alimentação, moradia, 
emprego, lazer, educação etc. A saúde se expressa como um retrato das condições de vida. Por 
http://www.saude.ba.gov.br/pdf/OS_PRINCIPIOS_DO_SUS.pdf
https://sejarealista.files.wordpress.com/2009/12/4-principios-do-sus-06.pdf
outro lado, a ausência de saúde não se relaciona apenas com a inexistência ou a baixa qualidade 
dos serviços de saúde, mas com todo este conjunto de determinantes. 
 
 
 
 
Entender as diretrizes (Leis, gerenciamento e financiamento do 
SUS) 
● https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10653794/artigo-198-da-constituicao-federal-de-1988 
artigo 198 diretrizes 
‘’​As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 
sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:’’ 
aí vem as diretrizes ……….. 
 
● O sistema unico de saúde será financiado com recursos do orçamento da seguridade social, 
da uniao, dos estados, do distrito federal, e dos municipios, alem de outras fontes. 
Financiamento solidário 
União - n pode ser inferior a 15% 
Estados e distrito federal- 
 
 
● Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação. PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E 
RECUPERAÇÃO PAG 29 EBOOK 
 
● Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo 
ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou 
através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito 
privado. 
 
LEI 8142 ESQUEMATIZADA 
https://pt.slideshare.net/FurtadoRogerio/material-esquematizado-n-1-lei-8080-e-814
2-esquematizadas-200-questes 
 
 
FINANCIAMENTO 
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo 
com a receita estimada, os recursos necessários à realizaição de suas finaldades, previstos em 
proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e 
da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: 
I - (Vetado) 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10653794/artigo-198-da-constituicao-federal-de-1988https://pt.slideshare.net/FurtadoRogerio/material-esquematizado-n-1-lei-8080-e-8142-esquematizadas-200-questes
https://pt.slideshare.net/FurtadoRogerio/material-esquematizado-n-1-lei-8080-e-8142-esquematizadas-200-questes
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; 
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; 
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; 
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS); e 
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. 
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste 
artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. 
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas 
diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem 
arrecadadas. 
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema 
Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, 
Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão 
co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, 
além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria 
das instituições executoras. 
§ 6º (Vetado). 
 
GESTÃO FINANCEIRA 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em 
conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos 
Conselhos de Saúde. 
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade 
Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo 
Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. 
§ 2º (Vetado). 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade 
à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada 
a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as 
medidas previstas em lei. 
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada 
transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo 
único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento 
da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada 
a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social. 
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e 
Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de 
programas e projetos: 
I - perfil demográfico da região; 
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; 
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; 
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; 
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; 
VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede; 
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo. 
§ 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o 
quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento 
prévio. ​(Revogado pela Lei Complementar nº 141, de 2012)​ ​(Vide Lei nº 8.142, de 1990) 
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios 
demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento 
populacional, em especial o número de eleitores registrados. 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º (Vetado). 
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e 
externo e nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na 
gestão dos recursos transferidos. 
 
 
LEI 8142 ​http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm 
 
 
 
Citar outros modelos e comparar o dos EUA com o SUS. 
http://mercadopopular.org/2015/07/entenda-o-sistema-de-saude-publica-dos-eua-sim-ele-exi
ste/​ Modelo dos EUA 
 
Os sistemas públicos são, em ordem decrescente de quantidade de pessoas atendidas, o 
Medicaid​, o ​Medicare​ e o ​Veterans Affairs​ (VA). À exceção deste, que volta sua atuação 
para militares aposentados — os veterans –, os outros dois foram criados na década de 
1960 a fim de amparar os idosos (Medicare) e a população de baixa renda (Medicaid), após 
o fracasso dos planos para a implementação de um “SUS norte-americano”. Juntos, os três 
atendem quase ​100 milhões de habitantes​, cerca de um a cada três americanos, e, se 
adicionarmos as ​clínicas populares​ e de caridade — ​que funcionam com repasses públicos​, 
além de algumas doações — e os atendimentos emergenciais subsidiados, chegaremos a 
uma estimativa de cobertura próxima a 120 milhões de pessoas. 
 
Tanto o Medicare quanto o Medicaid apresentam todas as características do 
sistema de pagador único canadense​: os serviços são fornecidos por empresas 
privadas, mas os custos são pagos pelo governo; uma imensa regulamentação dita 
o que pode ser ofertado e os preços dos planos de saúde e dos tratamentos 
médicos são controlados diretamente pelo CMS — ​Centers for Medicare and 
Medicaid Services​. Financiados por impostos, seus beneficiários quase sempre 
usufruem de cuidados médicos sem precisar arcar financeiramente nem mesmo 
parte do tratamento. Em alguns casos, entretanto, há a necessidade de pagamento 
de apólices de seguro de saúde, algo mais comum no Medicare do que no 
Medicaid. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm#art47
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm#art3%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm
http://mercadopopular.org/2015/07/entenda-o-sistema-de-saude-publica-dos-eua-sim-ele-existe/
http://mercadopopular.org/2015/07/entenda-o-sistema-de-saude-publica-dos-eua-sim-ele-existe/
https://en.wikipedia.org/wiki/Medicaid
https://en.wikipedia.org/wiki/Medicare_(United_States)
http://www.va.gov/health/
http://kff.org/tag/dual-eligible/
http://bphc.hrsa.gov/ftca/freeclinics/?IsPopUp=true
http://www.forbes.com/sites/johngoodman/2013/11/12/president-obamas-health-reform-will-shred-the-safety-net/
http://mercadopopular.org/2015/02/como-ter-um-sus-sem-fila-de-espera-um-breve-manual-sobre-os-sistemas-de-saude/
http://www.cms.gov/
http://www.cms.gov/
Vale ressaltar que o atendimento em casos emergenciais é obrigatório por ​lei em 
todos os hospitais americanos que aceitam Medicare​, independentemente do 
convênio médico do paciente — o que significa uma quase universalidade desse 
tipo de atendimento. Ou seja, se uma pessoa que não tem plano de saúde sofrer um 
acidente de carro, praticamente nenhum hospital pode recusar-se a atendê-la — 
contrariamente ao que muitos repórteres e blogueiros divulgam no Brasil. Se o 
paciente não tiver dinheiro para bancar o tratamento, ou pelo menos parte dele, o 
hospital arcará com os custos que são normalmente repassados na forma de custos 
maiselevados para as seguradoras de saúde e para os outros pacientes — 
havendo, portanto, uma socialização de perdas semelhante a que ocorre no Brasil. 
 
Além disso, convém salientar que nenhum sistema de saúde em nenhum lugar do 
mundo é gratuito. Todos os sistemas de saúde ao redor do mundo possuem custos 
— e muito altos — que são pagos, geralmente, por meio de, pelo menos, uma 
destas três formas: planos de saúde; impostos, ou pagamentos diretos. As três 
formas de financiamento não são mutuamente excludentes, podendo um plano de 
saúde exigir co-pagamentos de consultas e, concomitantemente, receber subsídios 
através de dinheiro derivado de impostos, como Obamacare norte-americano. 
Alternativamente, como ocorre no sistema de saúde francês, o pagamento direto 
pode ser subsidiado. 
 
O que acontece, normalmente, nos países que contam com um sistema de saúde 
estatal, é que as pessoas não percebem o dinheiro saindo dos seus próprios bolsos 
para pagar seus próprios tratamentos médicos e caem no conto do vigário de que 
eles são “gratuitos”. No Brasil, ​os R$ 106 bilhões de reais destinados à saúde em 
2014​ saíram do bolso de pagadores de impostos a partir de descontos salariais 
(Imposto de Renda), de “aluguéis” de suas propriedades pagos para o governo 
(IPTU e ITR), ou, ainda, de impostos embutidos no consumo (ISS, CSLL, ICMS, 
etc.), mas as pessoas não viram esse dinheiro ser confiscado abertamente. ​Como 
bem lembrou-nos Margaret Thatcher​: “​o Estado não tem outra fonte de dinheiro 
senão aquele ganho pelas pessoas. Não existe algo como dinheiro público, apenas 
dinheiro dos pagadores de impostos 
https://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_Medical_Treatment_and_Active_Labor_Act
https://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_Medical_Treatment_and_Active_Labor_Act
http://www.brasil.gov.br/saude/2014/01/saude-tera-orcamento-de-r-106-bilhoes-em-2014
http://www.brasil.gov.br/saude/2014/01/saude-tera-orcamento-de-r-106-bilhoes-em-2014
https://www.youtube.com/watch?v=xvz8tg4MVpA
https://www.youtube.com/watch?v=xvz8tg4MVpA