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Parafimose

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Universidade Federal de Rondonópolis
Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Curso de Medicina
Centro Acadêmico de Medicina Dr. Mário Perrone
Diretoria de Extensão, Pesquisa e Inovação
Liga Acadêmica Médica de Urologia
PARAFIMOSE
Discente: William R. B. de Moraes
O que é parafimose?
A parafimose resulta do garroteamento da glande pelo anel estenótico da borda prepucial que ocorre após a sua retração. É uma complicação da fimose.
Isso vai impedir o retorno venoso e linfático, instalando-se um quadro de edema progressivo e doloroso. 
Diagnóstico
O diagnóstico se dá pelo exame físico do paciente. 
A abordagem precoce consegue, por manobras não-invasivas, a resolução e redução manual da parafimose.
Se falhar === procedimentos cirúrgicos
Tratamento
A incisão do anel estenótico, na região dorsal do pênis após infiltração anestésica local, irá permitir a resolução imediata do quadro.
A redução da parafimose resultará em alívio quase imediato dos sintomas dolorosos e, após a sua resolução, a postectomia deverá ser indicada eletivamente.
Tratamento
Artigo
INTRODUÇÃO
As crianças são recebidas com relativa frequência nos serviços médicos de emergência, com diagnóstico de parafimose, causado na maioria dos casos pela manipulação forçada do prepúcio: seja pela mãe, pelo próprio paciente, entre outros.
INTRODUÇÃO
Quando chegam imediatamente para atendimento médico, a redução manual do prepúcio para sua posição normal, sem anestesia, geralmente é realizada sem nenhuma dificuldade
Se comparecerem muito tarde, isso constitui um problema porque a constrição do anel prepucial por trás da glande, condiciona o edema progressivo, que resulta em dificuldade.
INTRODUÇÃO
No estudo eles recomendam o bloqueio da inervação pudenda do pênis nos pacientes com parafimose a algum tempo. 
Esse procedimento facilita a redução sem dor, com boa aceitação pelo paciente, é seguro, sem risco de danificar as estruturas vasculares e garante analgesia adequada durante e após as manobras de redução.
MÉTODO
Um estudo longitudinal dos pacientes tratados, com diagnóstico de parafimose de longa data, no período de janeiro de 2009 a julho de 2011, no Hospital Pediátrico San Miguel del Padrón.
MÉTODO
Um método baseado no bloqueio anestésico da inervação pudenda foi aplicado a esses pacientes, próximo à base do pênis, exigindo injeção subcutânea na haste do pênis.
MÉTODO
Os critérios de inclusão para a amostra do estudo foram todos aqueles n = 25 pacientes, com diagnóstico de parafimose, com tempo de evolução de 12 horas ou mais.
DESCRIÇÃO DO MÉTODO
É realizado a assepsia e antissepsia da região genital. Depois, toda a circunferência do pênis é bloqueada.
Usa-se lidocaína diluída 1% injetada em torno do eixo do pênis (próximo à base) com agulha 26 g (sem adrenalina e após aspiração) na dose de 0,1 mL × kg de peso (dose total), é feita uma pápula no tecido celular subcutâneo em 2 pontos equidistantes, na circunferência do pênis.
DESCRIÇÃO DO MÉTODO
São feitas punções com uma agulha de 26 ou 27 g no anel prepucial edematoso e este é pressionado, verificando a clara saída do líquido linfático até o desaparecimento do edema. 
A gaze é colocada em toda a circunferência posterior ao prepúcio estrangulado e o prepúcio é puxado para a frente, usando uma manobra digital com as duas mãos, tentando trazer o anel fimótico à frente do sulco coronal, cobrindo toda a glande.
RESULTADOS
Todos os pacientes aceitaram satisfatoriamente esse procedimento sem rejeição. Durante as manobras de redução, não foram relatadas manifestações de dor ou complicações.
Não foram relatadas complicações relacionadas ao bloqueio anestésico.
RESULTADOS
Calado A. A., Cavalcanti G. A., Foinquinos R. A. C. Urologia geral para o estudante de medicina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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